NDLTD lança o Journal of Electronic Theses and Dissertations
A Networked Digital Library of Theses and Dissertations (em português Biblioteca Digital em Rede de Teses e Dissertações, a NDLTD) lançou o Journal of Electronic Theses and Dissertations (J-ETD), um novo periódico eletrônico dedicado a uma parte importante do ciclo de criação de conhecimento em todo o mundo, que são as teses e as dissertações eletrônicas.
O J-ETD é um periódico revisado por pares, de acesso aberto, patrocinado pela NDLTD e hospedado no repositório da Universidade dos Emirados Árabes Unidos (University of the United Arab Emirates - UAEU) Scholarworks@UAEU. Anualmente, milhares de alunos preparam teses e dissertações eletrônicas mundialmente, o que lhes permite compartilhar conhecimentos e dominar as ferramentas para compartilhar resultados de pesquisas. Nesse sentido, a equipe do J-ETD convida a comunidade de pesquisa a conhecer o periódico e a colaborar com artigos relacionados a todos os aspectos da criação, publicação, distribuição, catalogação e indexação de teses e dissertações eletrônicas.
Acesse o Journal of Electronic Theses and Dissertations nos seguintes endereços: https://scholarworks.uaeu.ac.ae/j-etd/ ou https://www.j-etd.org.
Conheça a NDLTD:
A NDLTD, que lançou o Journal of Electronic Theses and Dissertations, é a responsável pelo Global ETD Search, um serviço gratuito para a pesquisa de teses e dissertações em todo o mundo (clique aqui para acessar). Em relação ao Brasil, vale destacar que a NDLTD, por meio do Global ETD Search, coleta as dissertações e teses de um serviço desenvolvido e coordenado no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict): a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).
A BDTD integra os sistemas de informação de teses e dissertações existentes nas instituições de ensino e pesquisa do Brasil e também estimula o registro e a publicação delas em meio eletrônico. A BDTD, em parceria com as instituições brasileiras de ensino e pesquisa, possibilita que a comunidade brasileira de Ciência & Tecnologia publique e difunda suas teses e dissertações produzidas no país e no exterior, trazendo maior visibilidade à produção científica nacional.
Além da atuação brasileira com a BDTD, o Ibict também está presente na iniciativa do J-ETD da NDLTD a partir da participação de Tainá Batista de Assis, pesquisadora do Instituto, como membro integrante da equipe técnica do periódico.
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações da NDLTD
Ibict realiza oficina sobre a “Curadoria de metadados em repositórios de publicações e bibliotecas digitais de teses e dissertações”
A equipe da Coordenação Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), realizou uma oficina com o tema “Curadoria de metadados em repositórios de publicações e bibliotecas digitais de teses e dissertações”. O evento, ocorrido no dia 25, fez parte das comemorações do mês do bibliotecário e da programação do Biblioteconomia para todas as Pessoas.
Durante a oficina on-line, Washington Segundo, Coordenador de Análise, Tratamento e Disseminação da Informação Científica do Ibict, e os pesquisadores Flávio Jesus, Juliana Sousa e Leonard Campello discutiram sobre curadoria de metadados, padrões de interoperabilidade e problemas relacionados à coleta de dados.
Como explicaram os pesquisadores ao longo da live, essas questões têm influência direta no funcionamento de dois serviços oferecidos pelo Ibict: a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto - OasisBr.
A BDTD integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O OasisBr, por sua vez, é um mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Por meio do OasisBr é possível também realizar buscas em fontes de informação portuguesas.
Conforme ressaltou Washington Segundo durante a live, uma instituição de ensino e pesquisa tem ganhos em divulgação e disseminação do trabalho científico ao fazer parte da BDTD e do OasisBr. Isso porque o OasisBr coleta dados de repositórios de dados de pesquisa, de repositórios instituições de publicações científicas, de revistas científicas e de bibliotecas digitais de teses e dissertações (que também são coletadas pela BDTD). Depois que o conteúdo é agregado, ele passa a ser coletado pela Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD), pelo Portal dos Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) e pelo portal da Rede LA Referencia. Este, por sua por sua vez, é ainda recoletado pelo portal de buscas da Open Access Infrastructure for Research in Europe (OpenAIRE).
É possível conferir integralmente a oficina online no canal do Ibict no Youtube (clique aqui para acessar ou veja abaixo).
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Participe da live sobre “Curadoria de metadados em repositórios de publicações e bibliotecas digitais de teses e dissertações”
No próximo dia 25, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), realizará uma live com o tema “Curadoria de metadados em repositórios de publicações e bibliotecas digitais de teses e dissertações”. O evento, que integra as comemorações do mês do bibliotecário e da programação das atividades do Biblioteconomia para todas as Pessoas, contará com transmissão on-line ao vivo pela página do Ibict no Youtube, no dia 25/03, às 16h (horário de Brasília).
A live terá a participação dos seguintes integrantes do Ibict: Washington Segundo, coordenador de Análise, Tratamento e Disseminação da Informação Científica, e os pesquisadores Flávio Jesus, Juliana Sousa e Leonard Campello. Durante o evento serão discutidas questões relacionadas ao tema principal, envolvendo metadados, repositórios de publicações e bibliotecas digitais de teses e dissertações. Em relação ao assunto, o Ibict é referência nacional em serviços na área, como a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto - oasisbr.
A live será exibida ao vivo no canal do Ibict no Youtube (clique aqui para acessar).
Confira o currículo dos participantes:
Juliana Sousa
Tem bacharelado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília. Possui experiência na área de Ciência da Informação; comunicação científica; implementação de repositórios institucionais; definição da arquitetura da informação; políticas e padrões de metadados; descrição e representação de recursos informacionais digitais. Atualmente, é bolsista de pesquisa no Ibict e desenvolve atividades relacionadas à Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e à elaboração e treinamento do software de gerenciamento de repositórios digitais DSpace.
Leonard Campello
Possui graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Instituto Superior de Educação Franciscano Nossa Senhora de Fátima. Atualmente, é pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Sistemas de Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação científica e implementação de repositórios institucionais com o software DSpace e sistemas agregadores com foco em ciência aberta.
Flávio Jesus
Possui graduação em Sistemas de Informação pela Faculdade Projeção em Brasília. Tem experiência de mais de cinco anos atuando em projetos voltados para a área de gestão e de suporte técnico para apoio aos usuários de sistemas de informação e equipamentos, com atuação também como consultor por produto em tecnologia da informação e participação em projetos visando a organização, documentação, geração de relatórios e diagnósticos, como também a construção de painéis de monitoramento e indicadores de programas.
Washington Segundo
É doutor e mestre em Informática pela Universidade de Brasília, com estágio de Doutorado Sanduíche no King's College London. Possui graduação em Matemática (Bacharelado e Licenciatura) também pela Universidade de Brasília. Atualmente, é coordenador de Análise, Tratamento e Disseminação da Informação Científica no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Confira a retrospectiva de 2020 da Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados
Em 2020, diversos lançamentos, serviços e desenvolvimento de projetos marcaram a atuação da Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
Estão entre os principais destaques da CGPC o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus; o Repositório de Preprints Emerging Researcher Information (EmeRI); as entregas no âmbito do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto; o aniversário da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD); e a atuação da equipe com o projeto Pinakes e o projeto BrCRIS.
Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, explica que 2020 “foi um ano bastante intenso e produtivo para a CGPC, que teve uma atuação muito forte em várias ações, como a revisão dos produtos consolidados – o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Rede Bibliodata–, todos conduzidos no âmbito do projeto Pinakes”.
A coordenadora também ressalta as ações da CGPC em relação à Ciência Aberta e ao desenvolvimento de sistemas contextuais para atender às necessidades de informação sobre a COVID-19, bem como as ações da Parceria para Governo Aberto. “Em 2020, conduzimos uma revisão dos nossos sistemas para o aumento da qualidade dos serviços prestados. Além disso, destaco os 18 anos completados da BDTD, que congrega as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa”, acrescenta Bianca.
Confira em detalhes todas as ações realizadas pela CGPC em 2020:
Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus – O diretório tem o objetivo de reunir as fontes de informações científicas em acesso aberto, tanto nacionais como internacionais, que disponibilizam conteúdos sobre o coronavírus e a COVID-19. O serviço está inserido dentro dos princípios do Ibict de uma atuação comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil.
O diretório disponibiliza artigos científicos já publicados e também preprints (em português pré-publicações), ou seja, um manuscrito de um artigo científico que ainda não foi publicado em uma revista científica. Além disso, o diretório reúne dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações, relatórios e evidências e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores de todo o mundo. Conheça o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus: http://diretoriodefontes.ibict.br/coronavirus/.
Repositório de Preprints Emerging Researcher Information – O EmeRI tem o objetivo de prestar serviços às revistas e editores, de modo a agilizar a difusão de resultados de pesquisas científicas emergentes a partir da disponibilização de arquivos de preprints.
A proposta do EmeRI surgiu conforme demandas espontâneas de alguns editores científicos brasileiros que viram a necessidade de acelerar a disponibilização dos artigos submetidos a suas revistas, especialmente frente à pandemia do coronavírus.
O EmeRI insere-se nos movimentos mundiais de Acesso Aberto e Ciência Aberta, que pressupõem, respectivamente, o acesso à informação científica livre de barreiras e a abertura e a celeridade do processo científico. O repositório está organizado a partir da estrutura do Dspace em uma comunidade que abarca coleções e coleções que englobam itens.
O acesso ao EmeRI e aos preprints depositados é livre e irrestrito a todos os interessados. Conheça o EmeRI e colabore com a iniciativa: https://preprints.ibict.br/.
Rede de Especialistas e Pesquisas sobre Coronavírus e Síndrome Respiratória Aguda Grave – O objetivo da Rede de Especialistas e Pesquisas é apresentar a rede de colaboração existente entre pesquisadores e sua respectiva produção científica sobre os temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19.
Os resultados apresentados foram obtidos por meio do mapeamento na plataforma Lattes das pesquisas científicas que continham termos específicos relacionados aos temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19, identificando-se seus respectivos autores/pesquisadores.
A plataforma Rede de Especialistas e Pesquisas sobre os temas Coronavírus, Síndrome Aguda Respiratória e COVID-19, desenvolvida pelo Ibict e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a curadoria do pesquisador Fábio Gouveia, foi gerada a partir do uso da ferramenta ScriptLattes, desenvolvida pelos professores Jesús P. Mena-Chalco e Roberto M. Cesar-Jr, da Universidade Federal do ABC e da Universidade de São Paulo, respectivamente. Acesse: http://especialistasepesquisas.ibict.br/wordpress/.
4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto – O Brasil publicou, em 29 de outubro de 2018, o seu 4º Plano de Ação Nacional composto por 11 compromissos, os quais foram cocriados com o envolvimento de 105 pessoas, representantes de 88 instituições, sendo 39 organizações da sociedade civil, 39 órgãos da Administração Pública Federal e 10 órgãos das Administrações Públicas Estaduais e Municipais.
O plano integra a Parceria para Governo Aberto (do inglês, Open Government Partnership - OGP). O Ibict foi uma das instituições participantes do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto. Saiba mais clicando aqui.
Entre os marcos sob responsabilidade direta ou indireta do Ibict, estiveram a definição de diretrizes e princípios para políticas institucionais de apoio à Ciência Aberta; a promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta; a implantação de uma infraestrutura federada piloto de repositórios de dados de pesquisa; e a proposição de padrões de interoperabilidade para repositórios de dados de pesquisa.
A criação da infraestrutura federada envolveu três grandes questões: a existência de um portal agregador dos dados, a disponibilidade dos próprios repositórios e protocolos de interoperabilidade entre o portal agregador e os repositórios. O Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr) foi escolhido como o mecanismo agregador dos dados e já está disponibilizando os primeiros dados de pesquisa agregados (veja aqui).
“A disponibilização dos dados de pesquisa agregados no oasisbr traz uma complexidade muito maior para o sistema, mas já estamos prontos para atuar nessa frente, inclusive por causa de todo o trabalho que foi desenvolvido em parceria com as instituições da OGP Brasil. Além de atuar no fortalecimento e crescimento do oasisbr, vamos ajudar a fomentar a criação de repositórios em instituições brasileiras de ensino e pesquisa de todo o país”, explica Washington Segundo, coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict.
Aniversário da BDTD – Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil. A BDTD completou 18 anos em 2020. Conheça a BDTD clicando aqui.
Projeto Pinakes – Considerados serviços tradicionais do Ibict, o CCN, o Comut e a Rede Bibliodata poderão também ser acessados por meio de uma única plataforma agregadora de conteúdo, no âmbito do Projeto Pinakes. O Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos (Pinakes) possibilitará, por meio de uma plataforma única de busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Conheça o projeto Pinakes clicando aqui.
BrCRIS – Durante o ano 2020, a CGPC também atuou no fortalecimento do projeto BrCris. CRIS é um acrônimo para Current Research Information System. Desde 2015 o Ibict vem desenvolvendo ações para a construção de um CRIS nacional, que foi denominado BrCris.
O BrCris tem por objetivo estabelecer um modelo único de organização da informação científica de todo o ecossistema da pesquisa brasileira. Entre os agentes desse ecossistema estão pesquisadores, projetos, infraestruturas, laboratórios e instituições de pesquisa e financiadores, além dos resultados da pesquisa expressos principalmente por publicações científicas, teses, dissertações, conjuntos de dados científicos, software e patentes.
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Primeiro IBICTCAST celebra os 18 anos da BDTD
O primeiro podcast “IBICTCAST” do Núcleo de Comunicação Social do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) é dedicado à Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) que, em 2020, completa 18 anos. A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) foi concebida e é mantida pelo Ibict desde 2002.
Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na BDTD, que reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil.
Confira no IBICTCAST a entrevista realizada com a diretora do Ibict, Cecilia Leite Oliveira, e Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, sobre a BDTD e a integração que já está sendo realizada com o currículo Lattes.
O IBICTCAST está disponível nas seguintes plataformas: Youtube (clique aqui) ou Spotify (clique aqui).
Para conhecer a BDTD, acesse: https://bdtd.ibict.br.
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Saiba como foi a manhã de celebrações do aniversário da BDTD
Os 18 anos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) foram comemorados em um evento especial sobre a história, a estrutura e as perspectivas futuras do portal. A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.
Na abertura do evento, realizado no dia 10 pela manhã, a diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (BDTD), Cecilia Leite, explicou a importância da BDTD para o desenvolvimento da ciência brasileira e ressaltou as contribuições da biblioteca para o cumprimento da missão do Instituto.
“A BDTD é um marco na ciência brasileira na medida em que ela possibilita a organização e a visibilidade de teses e dissertações de instituições de todo o país, colaborando para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Com isso, o Ibict vem cumprindo a sua missão, que é colaborar para a infraestrutura informacional do país e possibilitar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia a partir da pesquisa e da informação cientifica e tecnológica”, disse Cecilia Leite.
Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, ressaltou as contribuições da BDTD para o movimento de Ciência Aberta e Dados Abertos, o que proporciona a democratização e a visibilização da ciência regional e nacional. Além disso, Bianca Amaro agradeceu a participação das instituições parceiras e de três pessoas que foram fundamentais para a histórica construção da BDTD: Hélio Kuramoto, Sílvia Barcellos e Sueli Maffia.
Também presente na abertura do evento, a pesquisadora Tainá Batista realizou um panorama histórico da organização de teses e dissertações no Brasil e o surgimento da BDTD. Tainá Batista destacou a importância do compartilhamento da produção intelectual para que os resultados dos programas de pós-graduação se tornem conhecidos nacionalmente e internacionalmente. Outro aspecto ressaltado pela pesquisadora foi sobre o fato de a BDTD ser coletada pela Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD) – a rede internacional que reúne teses e dissertações de todo o mundo.
Palestrantes da mesa redonda destacam a vanguarda da BDTD: A mesa de abertura do aniversário de 18 anos da BDTD contou com a presença de referências no meio acadêmico e científico: Ana Pavani (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), David Reymond (Universidade de Toulon), Lillian Alvares (Universidade de Brasília) e Luc Quoniam (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de São Carlos).
Responsável pela mediação da mesa redonda, Lillian Alvares contou sobre o papel da BDTD na história da Ciência da Informação. “A trajetória da BDTD traz marcos significativos para as bibliotecas digitais e para os repositórios científicos tanto no que se refere às tecnologias envolvidas como em relação às políticas e às diretrizes gerais”, explicou a professora.
Durante a mesa de abertura, David Reymond conduziu uma apresentação sobre a Classificação Internacional de Patentes (IPC) e os testes em resumos de teses francesas. O professor Luc Quoniam, por sua vez, debateu a respeito da necessidade de disponibilizar teses e dissertações ainda não digitalizadas, o aumento da visibilidade da produção científica e o fortalecimento e crescimento do trabalho realizado pela equipe da BDTD.
Ana Pavani realizou um panorama histórico de 2001 até os dias atuais das ETDs (Electronic Theses and Dissertations – Teses e Dissertações em Formato Digital) no Brasil. Ana Pavani também destacou a importância das instituições participantes da rede para a BDTD ter atingido bons resultados. Entre os assuntos debatidos, a professora detalhou o funcionamento do Sistema Maxwell, existente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
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Para conhecer a BDTD, acesse: https://bdtd.ibict.br.
O vídeo do período matutino de celebração do aniversário da BDTD está disponível no canal do Ibict no Youtube (veja abaixo).
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
BDTD celebra 18 anos: confira a programação especial
Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) que, em 2020, completará 18 anos. A BDTD reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil.
Para celebrar o aniversário da BDTD, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), realizará um webinar especial para os gestores das instituições de ensino e pesquisa participantes da BDTD, no dia 10 de dezembro. Entre os nomes confirmados para o evento estão referências no meio acadêmico e científico, como o Dr. Luc Quoniam, o Dr. David Reymond, a Dra. Lillian Alvares e a Dra. Ana Pavani.
A abertura do evento será conduzida por membros do Ibict: Dra. Cecilia Leite Oliveira, diretora, Dra. Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados, Dr. Washington Segundo, coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica, e Ma. Tainá Batista de Assis, pesquisadora.
Para Cecília Leite, a BDTD “é um marco no desenvolvimento da ciência brasileira. As teses e dissertações disponíveis gratuitamente na BDTD possibilitam a realização de muitos outros estudos para o desenvolvimento da pesquisa científica brasileira”.
Bianca Amaro ressalta o pioneirismo das ações do Ibict em Ciência Aberta e Acesso Aberto desde o lançamento da BDTD no ano 2002, quando o assunto ainda era pouco debatido. “Os 18 anos da BDTD representam a comprovação de um projeto que é fundamental para o Brasil, para a ciência brasileira e para todo o movimento de acesso aberto”, afirma Bianca Amaro.
SOBRE A BDTD:
A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.
A BDTD contribui para o aumento de conteúdos de teses e dissertações brasileiras na internet, o que significa a maior visibilidade da produção científica nacional e a difusão de informações de interesse científico e tecnológico para a sociedade em geral. Além disso, a BDTD também proporciona maior visibilidade e governança do investimento realizado em programas de pós-graduação.
A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações segue os preceitos da Iniciativa de Arquivos Abertos (OAI), adotando assim, o modelo baseado em padrões de interoperabilidade. Assim, as instituições de ensino e pesquisa atuam como provedoras de dados e o Ibict opera como agregador: coleta os metadados das teses e dissertações dos provedores (instituições), fornece serviços de informação sobre esses metadados e os expõem para coleta para outros provedores de serviços. Importante destacar que a BDTD é também coletada pela Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD), que é a rede internacional que reúne teses e dissertações de todo o mundo.
Para conhecer a BDTD, acesse: https://bdtd.ibict.br.
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O evento em comemoração aos 18 anos da BDTD será exibido ao vivo no dia 10 de dezembro, a partir das 9h30, no canal do Ibict no Youtube (clique aqui para definir o lembrete do evento na parte matutina e aqui para a parte vespertina).
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Confira artigo de pesquisadores do Ibict sobre uma interface de análise de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações
A partir da proposta de um estudo de caso sobre a construção de uma interface de visualização de dados para repositórios de acesso aberto, Washington R. de Carvalho Segundo e Lucca de Farias Ramalho, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), escreveram o artigo “R-Shiny as an Interface for Data Visualization and Data Analysis on the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD)” (em português “R-Shiny como Interface para Visualização e Análise de Dados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD)”.
Os pesquisadores foram convidados a escrever o artigo quando apresentaram os resultados do trabalho durante o evento Open Repositories, realizado em junho de 2019, na Alemanha. O artigo está disponível no volume 8, número 2, da revista Publications, e traz o estudo de caso da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), desenvolvida e coordenada pelo Ibict. A BDTD é uma rede de repositórios e bibliotecas digitais de teses e dissertações, que agrega registros de mais de 110 instituições brasileiras que contribuem com uma quantidade de quase 670.000 documentos.
O artigo dos pesquisadores do Ibict traz detalhes sobre os métodos estatísticos utilizando a linguagem R e um de seus pacotes de visualização, que é chamado Shiny. Sobre o R, Lucca Ramalho explica que é uma linguagem de programação “que foi desenvolvida com contribuições da comunidade acadêmica, com o benefício de ser um software livre com ampla comunidade de usuários”. Por meio do aplicativo, um usuário pode visualizar dados de uma maneira rápida e personalizável, de modo que seria possível ajudar no acompanhamento de metadados e estatísticas de uso nos repositórios.
Como detalha Washington Segundo, que, além de pesquisador, também é coordenador do Laboratório de Metodologia de Tratamento e Disseminação da Informação do Ibict, a ideia é que, a partir do estudo de caso da BDTD, outras instituições possam criar repositórios abertos e ingressar em redes de repositórios nacionais, regionais ou internacionais. Washington explica que um dos propósitos da BDTD é disseminar a Ciência Aberta e a relevância dos repositórios e das bibliotecas digitais como meio de disseminação da informação científica produzida pelo país.
“A BDTD é uma rede de repositórios, os quais nem sempre têm a visibilidade que eles merecem. As instituições mantêm esses repositórios e têm um trabalho grande para atualizar a parte tecnológica e de organização da informação. Assim, a BDTD tem esse papel de congregar a informação em um só local e, ao mesmo tempo, oferecer visibilidade a esses repositórios. Sendo que o acesso ao recurso da tese ou dissertação é feito no repositório da própria instituição”, detalha Washington Segundo.
Washington Segundo destaca, ainda, que existe um trabalho cotidiano de manutenção e expansão da BDTD, de modo a incentivar a criação de novos repositórios e bibliotecas digitais em outras instituições. “A partir do momento em que é criada uma rede, como a BDTD, os membros participantes podem visualizar quem participa da rede, e as informações disseminadas por cada instituição, o que é um estímulo para outras instituições fazerem parte dessa rede, criando, desta forma, seus respectivos repositórios e bibliotecas digitais”.
Para ler o artigo completo dos pesquisadores acesse (em inglês): https://doi.org/10.3390/publications8020024 (link direto da revista) ou http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1073 (Repositório Institucional do Ibict).
Para conhecer a BDTD, clique aqui.
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
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