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A pesquisadora Maria de Fátima Duarte Tavares acaba de lançar o artigo "A documentação de saberes aplicados à biodiversidade e a Biblioteca Digital do Cerrado (BDC): a visibilidade e a visualidade em registros digitais".

Publicado pela revista científica Heringeriana (volume 15), o artigo apresenta um estudo de caso da Biblioteca Digital do Cerrado (BDC), uma ação do Projeto Saberes do Cerrado do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), em parceria com o Jardim Botânico de Brasília.

Maria de Fátima Duarte Tavares é Analista em Ciência e Tecnologia no Ibict e Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj).

Este estudo de caso trata da análise da visibilidade e visualidade do bioma Cerrado no universo digital, estruturado e interconectado a grandes serviços globais, e da criação da Biblioteca Digital do Cerrado, como serviço de gestão de informações ambientais voltado para a disponibilização pública de material documental textual, imagético, cartográfico e sonoro, sendo o Cerrado o seu campo de referência.

A BDC, como instrumento local de gestão da informação ambiental, visa a valorização, sistematização e acesso facilitado a conteúdos documentais digitais. Esse serviço prioriza o desenvolvimento de coleções de registros visuais, decorrentes das atividades de pesquisa e monitoramento de áreas protegidas. A relação entre a visibilidade do Cerrado e a visualidade em infraestruturas de informação voltadas para o conteúdo científico é historicamente considerada nos quadros temporais que determinam a ocupação do bioma.

 

Para ler o artigo, acesse o link: 

http://revistas.jardimbotanico.ibict.br/index.php/heringeriana/article/view/917950

 

Núcleo de Comunicação Social do Ibict 

Publicado em Notícias

A Biblioteca Digital do Cerrado (BDC) foi criada a partir de uma parceria entre o Jardim Botânico de Brasília (JBB) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) para guardar, preservar e garantir acesso à produção científica e a objetos digitais multimídias produzidos no Cerrado.

Constituída como repositório digital de livre acesso, a BDC é estruturada no padrão de metadados Dublin Core, que utiliza o software livre DSpace e permite o gerenciamento da produção científica em qualquer tipo de material digital.

Como uma das ações preparatórias para o lançamento oficial da BDC, previsto para abril de 2020, o Ibict e o JBB promoveram, no dia 14 de fevereiro, um workshop com instituições parceiras a fim de discutir e aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo, além de apresentar os avanços conquistados até agora.

Após uma breve introdução da diretora do Ibict, Cecília Leite, e do superintendente do Centro de Excelência do Cerrado, Marco Antônio Veronese (representando a diretora executiva do JBB, Aline De Pieri), a gestora do projeto Saberes do Cerrado (Ibict), Fátima Tavares, fez uma exposição detalhada da BDC e apresentou suas principais funcionalidades.

Em seguida, Miguel Ángel Arellano, coordenador da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital Cariniana (Ibict) falou da importância da preservação digital e da memória. Yuri Barquette, gerente do acervo técnico da biblioteca do Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), abordou sua experiência na instituição e, por fim, os participantes se reuniram para debater as perspectivas e a importância da BDC para difusão das pesquisas no Cerrado.

Para Fátima Tavares, o workshop alcançou os objetivos de traçar o histórico da implementação da BDC, reafirmando seu papel na disseminação de saberes sobre o Cerrado em uma visão multidisciplinar e de destacar a missão de sistematizar e disseminar a documentação imagética produzida pelo JBB. Essa produção é valorizada pela descrição dos itens depositados, que contempla informação científica associada ao objeto digital. “O Workshop abriu também espaço para entrosar as equipes do JBB e do Ibict, além de representantes da biblioteca do IBRAM, tendo em vista o desenvolvimento de coleções e utilização dos conteúdos digitais”, explica a gestora.

Saberes do Cerrado

A BDC é um dos produtos do projeto Saberes do Cerrado, coordenado pelo Ibict em parceria com o JBB, que visa à valorização social da biodiversidade do Cerrado e ao reconhecimento atual do papel atribuído às áreas protegidas, considerando a diversidade de saberes associados à transformação e à preservação das paisagens do Distrito Federal. Atualmente faz parte da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos do Ibict (COTEA), sob responsabilidade de Marcel Garcia de Souza.

Para saber mais sobre o projeto, clique aqui.

Lucas Guedes

Foto: Daniela Cunha

Núcleo de Comunicação Social - NCS

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