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Está disponível para download e leitura o artigo “Análise dos critérios formais de qualidade editorial: a política de classificação de periódicos científicos a partir do Qualis Periódicos”. O artigo, publicado pela revista Informação & Informação (volume 26, número 1, 2021), é de autoria de membros da equipe da Coordenação Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict): os pesquisadores Raphael Faria Vilas Boas e Fhillipe de Freitas Campos e a coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Instituto, Bianca Amaro.

A pesquisa realizada pelos autores tem o objetivo de analisar os critérios de avaliação qualitativos mais recorrentes cobrados pelo Qualis Periódicos no evento de classificação correspondente ao Quadriênio 2013-2016 em todas as áreas do conhecimento vinculadas ao Colégio de Humanidades. O Qualis Periódicos é um sistema nacional utilizado para classificar a produção intelectual dos pesquisadores brasileiros vinculados aos Programas de Pós-Graduação.

Para a realização do estudo, de natureza qualitativa e quantitativa, os autores conduziram um levantamento documental. A partir disso, os critérios de avaliação das áreas foram compilados, tabulados e analisados. Como mencionado no artigo, a pesquisa realizada pelos autores conclui que o cumprimento dos critérios qualitativos colabora para “garantir a cientificidade dos conteúdos publicados, o que torna imprescindível questionar se é possível avaliar a produção científica brasileira sendo que parte dessa produção pode não estar passando pelos processos que garantem sua cientificidade. Diante da questão se propõe à construção de um núcleo básico de critérios de avaliação qualitativos comuns para todas as áreas”.

É possível acesso à versão integral do texto na página da revista Informação & Informação clicando aqui.



Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações do artigo “Análise dos critérios formais de qualidade editorial: a política de classificação de periódicos científicos a partir do Qualis Periódicos”

Publicado em Notícias

Em 2020, diversos lançamentos, serviços e desenvolvimento de projetos marcaram a atuação da Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Estão entre os principais destaques da CGPC o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus; o Repositório de Preprints Emerging Researcher Information (EmeRI); as entregas no âmbito do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto; o aniversário da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD); e a atuação da equipe com o projeto Pinakes e o projeto BrCRIS.

Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, explica que 2020 “foi um ano bastante intenso e produtivo para a CGPC, que teve uma atuação muito forte em várias ações, como a revisão dos produtos consolidados – o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Rede Bibliodata–, todos conduzidos no âmbito do projeto Pinakes”.  

A coordenadora também ressalta as ações da CGPC em relação à Ciência Aberta e ao desenvolvimento de sistemas contextuais para atender às necessidades de informação sobre a COVID-19, bem como as ações da Parceria para Governo Aberto. “Em 2020, conduzimos uma revisão dos nossos sistemas para o aumento da qualidade dos serviços prestados. Além disso, destaco os 18 anos completados da BDTD, que congrega as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa”, acrescenta Bianca.

Confira em detalhes todas as ações realizadas pela CGPC em 2020:

Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus – O diretório tem o objetivo de reunir as fontes de informações científicas em acesso aberto, tanto nacionais como internacionais, que disponibilizam conteúdos sobre o coronavírus e a COVID-19. O serviço está inserido dentro dos princípios do Ibict de uma atuação comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil.

O diretório disponibiliza artigos científicos já publicados e também preprints (em português pré-publicações), ou seja, um manuscrito de um artigo científico que ainda não foi publicado em uma revista científica. Além disso, o diretório reúne dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações, relatórios e evidências e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores de todo o mundo. Conheça o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus: http://diretoriodefontes.ibict.br/coronavirus/.

Repositório de Preprints Emerging Researcher Information – O EmeRI tem o objetivo de prestar serviços às revistas e editores, de modo a agilizar a difusão de resultados de pesquisas científicas emergentes a partir da disponibilização de arquivos de preprints.

A proposta do EmeRI surgiu conforme demandas espontâneas de alguns editores científicos brasileiros que viram a necessidade de acelerar a disponibilização dos artigos submetidos a suas revistas, especialmente frente à pandemia do coronavírus.

O EmeRI insere-se nos movimentos mundiais de Acesso Aberto e Ciência Aberta, que pressupõem, respectivamente, o acesso à informação científica livre de barreiras e a abertura e a celeridade do processo científico. O repositório está organizado a partir da estrutura do Dspace em uma comunidade que abarca coleções e coleções que englobam itens.

O acesso ao EmeRI e aos preprints depositados é livre e irrestrito a todos os interessados. Conheça o EmeRI e colabore com a iniciativa: https://preprints.ibict.br/.

Rede de Especialistas e Pesquisas sobre Coronavírus e Síndrome Respiratória Aguda Grave – O objetivo da Rede de Especialistas e Pesquisas é apresentar a rede de colaboração existente entre pesquisadores e sua respectiva produção científica sobre os temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19.

Os resultados apresentados foram obtidos por meio do mapeamento na plataforma Lattes das pesquisas científicas que continham termos específicos relacionados aos temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19, identificando-se seus respectivos autores/pesquisadores.

A plataforma Rede de Especialistas e Pesquisas sobre os temas Coronavírus, Síndrome Aguda Respiratória e COVID-19, desenvolvida pelo Ibict e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a curadoria do pesquisador Fábio Gouveia, foi gerada a partir do uso da ferramenta ScriptLattes, desenvolvida pelos professores Jesús P. Mena-Chalco e Roberto M. Cesar-Jr, da Universidade Federal do ABC e da Universidade de São Paulo, respectivamente. Acesse: http://especialistasepesquisas.ibict.br/wordpress/.

4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto – O Brasil publicou, em 29 de outubro de 2018, o seu 4º Plano de Ação Nacional composto por 11 compromissos, os quais foram cocriados com o envolvimento de 105 pessoas, representantes de 88 instituições, sendo 39 organizações da sociedade civil, 39 órgãos da Administração Pública Federal e 10 órgãos das Administrações Públicas Estaduais e Municipais.

O plano integra a Parceria para Governo Aberto (do inglês, Open Government Partnership - OGP). O Ibict foi uma das instituições participantes do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto. Saiba mais clicando aqui.

Entre os marcos sob responsabilidade direta ou indireta do Ibict, estiveram a definição de diretrizes e princípios para políticas institucionais de apoio à Ciência Aberta; a promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta; a implantação de uma infraestrutura federada piloto de repositórios de dados de pesquisa; e a proposição de padrões de interoperabilidade para repositórios de dados de pesquisa.

A criação da infraestrutura federada envolveu três grandes questões: a existência de um portal agregador dos dados, a disponibilidade dos próprios repositórios e protocolos de interoperabilidade entre o portal agregador e os repositórios. O Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr) foi escolhido como o mecanismo agregador dos dados e já está disponibilizando os primeiros dados de pesquisa agregados (veja aqui).

“A disponibilização dos dados de pesquisa agregados no oasisbr traz uma complexidade muito maior para o sistema, mas já estamos prontos para atuar nessa frente, inclusive por causa de todo o trabalho que foi desenvolvido em parceria com as instituições da OGP Brasil. Além de atuar no fortalecimento e crescimento do oasisbr, vamos ajudar a fomentar a criação de repositórios em instituições brasileiras de ensino e pesquisa de todo o país”, explica Washington Segundo, coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict.

Aniversário da BDTD – Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil. A BDTD completou 18 anos em 2020. Conheça a BDTD clicando aqui.

Projeto Pinakes – Considerados serviços tradicionais do Ibict, o CCN, o Comut e a Rede Bibliodata poderão também ser acessados por meio de uma única plataforma agregadora de conteúdo, no âmbito do Projeto Pinakes. O Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos (Pinakes) possibilitará, por meio de uma plataforma única de busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Conheça o projeto Pinakes clicando aqui.

BrCRIS –
 Durante o ano 2020, a CGPC também atuou no fortalecimento do projeto BrCris. CRIS é um acrônimo para Current Research Information System. Desde 2015 o Ibict vem desenvolvendo ações para a construção de um CRIS nacional, que foi denominado BrCris.

O BrCris tem por objetivo estabelecer um modelo único de organização da informação científica de todo o ecossistema da pesquisa brasileira. Entre os agentes desse ecossistema estão pesquisadores, projetos, infraestruturas, laboratórios e instituições de pesquisa e financiadores, além dos resultados da pesquisa expressos principalmente por publicações científicas, teses, dissertações, conjuntos de dados científicos, software e patentes.



Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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