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A partir do tema “Ciência Cidadã na Escola”, os pesquisadores Sarita Albagli, Luana Rocha, Rachel Trajber e Rodrigo Arantes Reis discutiram a importância da Ciência Cidadã nas escolas para a construção de um país mais cidadão, colaborativo e humano.

O debate foi conduzido no último dia 28 durante a QuartaàsQuatro, live promovida semanalmente pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Durante a live, os pesquisadores apresentaram e debateram experiências de Ciência Cidadã em instituições escolares, no Brasil e no exterior, destacando os diferentes objetivos, metodologias e tipos de usos dessa abordagem, seus requisitos, dificuldades e potencialidades. O movimento da Ciência Cidadã é pautado pelo acesso democratizado às produções da ciência, bem como a participação dos cidadãos nos processos de pesquisa (clique aqui para ler mais sobre o assunto).

A mediação do evento foi conduzida pela pesquisadora Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ibict. “A Ciência Cidadã tem sido um instrumento importante a partir de uma perspectiva mais ‘paulofreiriana’, na qual a educação não é simplesmente uma relação na qual os alunos são tratados como uma tábula rasa. É, na verdade, uma relação que é dialógica. Nesse sentido, a Ciência Cidadã tem um papel importante em contribuir para que a instituição escolar traga para dentro da escola a realidade da sua comunidade e dos seus alunos", explicou Sarita Albagli.

A live contou com a presença de Luana Rocha, assistente de pesquisa no Ibict. Como explicou Luana Rocha, a Ciência Cidadã na escola pode trazer alguns benefícios, como um maior engajamento e motivação de alunos, novas abordagens de ensino, transdisciplinaridade, aproximação entre escola e comunidade científica, alfabetização científica e valorização da ciência e a promoção de carreiras científicas. Ao longo da apresentação, Luana Rocha também destacou experiências positivas de Ciência Cidadã em escolas no mundo e explicou alguns dos desafios e obstáculos a serem enfrentados.

Rachel Trajber, coordenadora do programa Cemaden Educação: Rede de Escolas e Comunidades na Prevenção de Desastres, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, explicou sobre a relação entre Ciência Cidadã, educação ambiental, pandemia, mudanças climáticas e a intensificação dos desastres e vulnerabilidades. Como pontuou a pesquisadora, há um desafio constante no país de políticas públicas para a gestão de riscos e vulnerabilidades em cada comunidade, bem como a demanda de gerar uma ciência integrada e a serviço da sociedade. Como explicou Rachel Trajber, as escolas devem ser percebidas enquanto lugares de aprendizagem intergeracional de valores e conhecimentos.

Também presente na live, Rodrigo Arantes Reis, pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná (UFPR), apresentou o programa PICCE, o Programa Interinstitucional de Ciência na Escola. Rodrigo Reis contou a respeito de ações ligadas à Ciência Cidadã nas escolas e produção regional de conhecimento. A partir do contexto do programa, o professor apresentou ações de feiras regionais de ciência, de projetos científicos educacionais e de pesquisas em divulgação científica.

A live pode ser encontrada integralmente no canal do Ibict no Youtube clicando aqui ou abaixo.


Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Na próxima QuartaàsQuatro (28), os pesquisadores Sarita Albagli, Luana Rocha, Rachel Trajber e Rodrigo Arantes Reis discutirão o tema “Ciência Cidadã na Escola”. A QuartaàsQuatro é uma live promovida semanalmente pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Será emitido certificado para aqueles que acompanharem a live ao vivo, às 16h.

A proposta da live é apresentar e debater experiências de Ciência Cidadã em instituições escolares, no Brasil e no exterior, destacando os diferentes objetivos, metodologias e tipos de usos dessa abordagem, seus requisitos, dificuldades e potencialidades. O movimento da Ciência Cidadã é pautado pelo acesso democratizado às produções da ciência, bem como a participação dos cidadãos nos processos de pesquisa (clique aqui para ler mais sobre o assunto).

A mediação será realizada pela pesquisadora Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ibict. Participarão da live Luana Rocha, assistente de pesquisa no Ibict; Rachel Trajber, coordenadora do programa Cemaden Educação: Rede de Escolas e Comunidades na Prevenção de Desastres, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais; e Rodrigo Arantes Reis, pró-reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Confira o currículo resumido dos participantes da live:

Sarita Albagli (Coordenadora do Painel)
Pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Professora do PPGCI/Ibict/UFRJ desde 1995. Pesquisadora 1B do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Coordenadora do Laboratório e Pesquisa em Ciência Aberta e Inovação Cidadã (CindaLab). Atua na área da Ciência da Informação nos temas Ciência Aberta e inovação cidadã; Ciência Cidadã, justiça cognitiva e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável; informação, conhecimento e desenvolvimento local.

Luana Rocha
Jornalista, pesquisadora e divulgadora científica. É mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI/Ibict/UFRJ, e especialista em divulgação da Ciência, da Tecnologia e da Saúde pela Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. Atualmente é assistente de pesquisa no Ibict, onde integra um projeto de pesquisa em Ciência Cidadã. É também integrante do Laboratório e Pesquisa em Ciência Aberta e Inovação Cidadã (CindaLab).

Rachel Trajber 
Doutora em Antropologia e Linguística. Coordena o programa Cemaden Educação: Rede de Escolas e Comunidades na Prevenção de Desastres, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais. Em 2012 atuou no Instituto Marina Silva (IMAS). Entre 2004 e 2011 foi Coordenadora-Geral de Educação Ambiental/SECADI/MEC. Membro do Instituto Ecoar, FunBEA – Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global. Áreas de atuação: educação ambiental, ERRD, mudanças climáticas, sustentabilidade e resiliência.

Rodrigo Arantes Reis
Pró-Reitor de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná e professor associado da mesma universidade. Professor permanente dos Programas de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável (PPGDTS) e Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PPGECM) da UFPR. Líder de Grupo de Pesquisa e Coordenador do Programa Laboratório Móvel de Educação Científica da UFPR Litoral. Membro do Comitê Assessor de Divulgação Científica do CNPq e coordenador do Programa Interinstitucional de Ciência Cidadã na Escola (PICCE).

Clique aqui para acessar a transmissão no canal do Ibict no Youtube.


Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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No próximo dia 23, às 14h, será realizada a Mesa “Ciência Aberta: a construção do conhecimento participativa e transparente”, com a participação de Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

A mesa será coordenada pelo presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), Sigmar de Mello Rode, que também representa a Universidade Estadual Paulista. Além da participação da professora Sarita Albagli, com o tema “Ciência Cidadã”, a mesa contará com os seguintes temas e especialistas: “Preprints”, por Piotr Trzesniak (Universidade Federal de Pernambuco e ABEC); “Revisão por pares aberta”, por Lilian Nassi-Calló (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde); e “Coautoria aberta”, por Matheus Pereira Lobo (Universidade Federal do Tocantins).

A mesa é organizada pela ABEC como parte da programação da 73ª Reunião Anual da SBPC, que vem sendo realizada desde o dia 18 pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e segue até o dia 24 de julho. A reunião está ocorrendo inteiramente de forma virtual, devido à pandemia do coronavírus.

O evento será aberto ao público e contará com transmissão pelo canal da ABEC no Youtube. Para acessar o evento e ativar o lembrete da live clique aqui (redirecionamento para o Youtube).


Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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As pesquisadoras Sarita Albagli e Luana Rocha acabam de lançar o artigo "Ciência cidadã em tempos de emergências: iniciativas brasileiras ante a pandemia da COVID-19". Publicado pela revista ARBOR Ciencia, Pensamiento y Cultura (volume 197-799, janeiro-março, 2021), o artigo apresenta resultados de uma pesquisa voltada para o entendimento do papel da Ciência Cidadã, uma das vertentes da Ciência Aberta, em relação às várias questões que ganharam destaque com a pandemia.

Sarita Albagli é membro do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Luana Rocha também é pesquisadora do Ibict e mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI/Ibict/UFRJ.

Para a construção do artigo, as autoras realizaram a revisão da literatura e a identificação e a categorização de iniciativas cidadãs no Brasil em relação à COVID-19. Como pontuado pelas autoras do artigo, com a pesquisa foi possível observar a existência de aprendizado mútuo entre as abordagens da Ciência Cidadã e as ações participativas voltadas para a redução de riscos de desastres. Para as autoras, isso “de um lado, fortalece o papel da produção cidadã de dados, informações e conhecimentos relevantes à prevenção, resiliência e gestão desses riscos; e, de outro, alarga o escopo da ciência cidadã para o enfrentamento de situações de emergência e desastre, ao mesmo tempo em que reforça o caráter situado dessa abordagem”.  

É possível ler e realizar o download integral do artigo no site da revista ARBOR Ciencia, Pensamiento y Cultura, clicando aqui.



Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social, com informações do artigo "Ciência cidadã em tempos de emergências: iniciativas brasileiras ante a pandemia da COVID-19"

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Estão abertas as inscrições para o I Workshop da Rede Brasileira de Ciência Cidadã. O evento ocorrerá nos dias 24 e 25 de março de 2021 e tem como objetivo discutir os limites e as possibilidades da Ciência Cidadã no Brasil e subsidiar a formação da Rede Brasileira de Ciência Cidadã (RBCC), com base na experiência e exemplos de boas práticas e de sucesso de outras iniciativas ao redor do mundo.

A professora Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), participará como palestrante da mesa redonda "Tecnologia e dados em ciência cidadã", no dia 24 de março, a partir das 13h40. Também estarão presentes como palestrantes da mesa redonda Cait Bailey (Anecdata), Carrie Seltzer (iNaturalist) e Reinaldo Guedes (WikiAves), com mediação de Angelo Loula (Universidade Estadual de Feira de Santana) e relatoria de Eduardo Alexandrino (RBCC).

O evento, que tem um caráter interdisciplinar e integrador, discutirá os seguintes temas: sustentabilidade financeira, uso de tecnologias, engajamento público com a ciência cidadã, boas práticas e infraestrutura para atividades inter e transdisciplinares. O workshop contará com quatro mesas redondas no total, uma por turno (manhã e tarde). Com o intuito de documentar as discussões, as mesas também irão contar com relatores que produzirão um documento com os principais pontos discutidos/acordados, os quais irão subsidiar a produção de uma declaração/carta de intenções única do workshop. O documento será divulgado posteriormente para o público-geral e, em especial, para tomadores de decisão.

Para conhecer a programação completa do workshop e saber mais acesse o link:
http://www.iea.usp.br/eventos/i-workshop-ciencia-cidada.

Inscrições poderão ser realizadas no seguinte link: https://forms.gle/N78UqU8rk3izQk6W7.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações do I Workshop da Rede Brasileira de Ciência Cidadã

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Está disponível para download e leitura o livro "Sob a lente da Ciência Aberta: olhares de Portugal, Espanha e Brasil". A publicação foi realizada com a coordenação de Maria Manuel Borges e Eilas Sanz Casado e publicada pela Imprensa da Universidade de Coimbra. Um dos capítulos do livro, intitulado “Ciência Cidadã no Brasil: um estudo exploratório”, é de autoria da professora e pesquisadora Sarita Albagli, membro do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Informação Ciência (PPGCI), desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e de Luana Rocha, também pesquisadora do Ibict e mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI/Ibict/UFRJ.

O capítulo escrito por Sarita Albagli e Luana Rocha inicia com uma síntese dos antecedentes da difusão da ciência cidadã e de suas principais vertentes, no âmbito do movimento mais geral pela Ciência Aberta. Posteriormente, o capítulo traz um panorama das agendas de pesquisa e ações em ciência cidadã no Brasil, de modo a caracterizar os principais eixos temáticos e estratégias de iniciativas práticas e projetos de pesquisa com essa abordagem no país.

Para a construção do artigo as autoras conduziram estudo exploratório com pesquisa bibliográfica e levantamento de dados. Por fim, o texto apresenta conclusões sobre as questões emergentes que se colocam nesse campo e suas especificidades no Brasil.

O livro "Sob a lente da Ciência Aberta: olhares de Portugal, Espanha e Brasil" está disponível para download livre e integral clicando aqui. O capítulo de autoria de Sarita Albagli e Luana Rocha pode ser encontrado a partir da página 489 do livro.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações do livro "Sob a lente da Ciência Aberta: olhares de Portugal, Espanha e Brasil"

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Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) estiveram presentes entre os representantes brasileiros da Consulta Regional da UNESCO sobre Ciência Aberta para a América Latina e Caribe, no dia 23 de setembro. O evento foi coorganizado pelo Escritório Regional de Ciências da UNESCO para América Latina e Caribe e pelo Fórum de Ciência Aberta para América Latina e Caribe.

Representaram o Ibict a coordenadora geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict e presidente da Rede Federada Latino-Americana de Repositórios Institucionais de Documentação Científica (LA Referencia), Bianca Amaro, a professora Sarita Albagli, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (convênio Ibict/UFRJ), e Washington Segundo, coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Instituto.

O encontro online fez parte de uma série de consultas regionais que visam criar um consenso global sobre ciência aberta. O objetivo do evento foi proporcionar uma plataforma para a troca de contribuições entre cientistas, fundos de financiamento da ciência, formuladores de políticas, inovadores, editores, organizações da sociedade civil e outras partes interessadas nas recomendações da UNESCO sobre ciência aberta.

Durante o evento, os participantes compartilharam lições e experiências na formulação e implementação de estratégias, políticas e outras iniciativas de ciência aberta, a partir dos principais desafios e as infraestruturas necessárias para avançar no assunto, incluindo sugestões de como superar os desafios, bem como a identificação de áreas comuns de colaboração e a formação de uma rede internacional para promover a ciência aberta globalmente.

O evento foi moderado por Lidia Brito, diretora do Escritório Regional de Ciências da UNESCO para América Latina e Caribe, e contou com a participação especial de Shamila Nair-Bedouelle, diretora geral assistente do setor de Ciências Naturais da UNESCO.

A defesa da Ciência Aberta no Brasil: Entre as instituições representadas no evento, os pesquisadores do Ibict alertaram para a importância da Ciência Aberta para o Brasil e o mundo. Nos painéis sobre acesso aberto e dados abertos, Bianca Amaro apresentou as ações da La Referencia e ressaltou que é fundamental que seja realizado um trabalho junto aos órgãos de avaliação dos pesquisadores, tanto de valorização da Ciência Aberta quanto de diálogo com os pesquisadores em relação aos dados produzidos nas pesquisas. Para Bianca Amaro, é importante que as regras da ciência passem por uma grande mudança, de modo que a Ciência Aberta seja uma realidade em todo o mundo. Na apresentação, Bianca Amaro também contextualizou algumas das ações de repositórios científicos no Brasil.

Também sobre o assunto, Washington Segundo explicou sobre a infraestrutura para repositórios de dados de pesquisa. Entre os repositórios de pesquisa disponíveis na América Latina, Washington Segundo apresentou brevemente aos participantes o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr), formado por uma rede de mais de 500 instituições, as quais agregam mais de 1250 fontes e aproximadamente 2,6 milhões de documentos, reunindo repositórios institucionais, bibliotecas locais de teses e dissertações e revistas eletrônicas de acesso aberto. Atualmente, o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto já está disponibilizando dados de pesquisa agregados (veja aqui).

A professora Sarita Albagli representou o Ibict no painel sobre ciência e cidadania. Ao longo da apresentação, Sarita Albagli discutiu sobre Ciência Aberta e Ciência Cidadã e assuntos relacionados, como o crescente papel dos meios de informação e comunicação, a democracia e o direito à pesquisa, a noção de abertura e participação cidadã, a produção de dados e os grupos socialmente vulneráveis, a ciência cidadã frente ao desenvolvimento sustentável, as relações desiguais poder e os regimes de controle e vigilância sobre os dados de pesquisa.

O evento está disponível integralmente pelo Youtube da Unesco em inglês ou espanhol.

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O artigo “Data Geovisualization and Open and Citizen Science - the LindaGeo Platform Prototype” (em português "Geovisualização de dados e ciência aberta e cidadã - a experiência da Plataforma LindaGeo") acaba de ser disponibilizado pelo periódico DHQ: Digital Humanities Quarterly.

São autores do artigo a pesquisadora Sarita Albagli, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - desenvolvido em parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Hesley Py, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e Allan Yu Iwama, da Universidad de Los Lagos - Centro de Estudios del Desarrollo Regional y Políticas Públicas (CEDER).

O artigo propõe uma discussão sobre as possibilidades e os limites das novas infraestruturas de geovisualização de dados e informações como plataformas de ciência cidadã e cartografia social para o compartilhamento e a coprodução de conhecimentos. O trabalho discute particularmente o uso dessas infraestruturas e metodologias participativas para instrumentação da intervenção social sobre o ordenamento e o desenvolvimento territorial.

Ao longo do texto, os autores conduzem uma resenha crítica das principais definições, conceitos-chave e questões em debate sobre o tema, e apresentam reflexões derivadas dos resultados do desenvolvimento de um protótipo de plataforma de dados abertos geoespaciais, envolvendo a participação de diferentes grupos sociais locais, como parte de uma pesquisa-ação de ciência aberta realizada no município de Ubatuba, no litoral norte do estado de São Paulo.

O artigo está disponível em português e em inglês, no seguinte link: http://digitalhumanities.org/dhq/vol/14/2/000452/000452.html


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Com informações do artigo “Data Geovisualization and Open and Citizen Science - the LindaGeo Platform Prototype”

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No programa “Bate-papo Ciência e Tecnologia do Dia a Dia” de 16 de junho, o ministro Marcos Pontes anunciou a atividade Caça Asteroide, promovida numa parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), por meio do Canal Ciência.  

O objetivo da atividade, divulgada no portal Ciência em Casa MCTI, era selecionar equipes para a missão de encontrar asteroides a partir de imagens captadas por telescópios que seriam distribuídas aos participantes por meio do software Astrometrica, do IASC.

A iniciativa obteve tanto sucesso, que recebeu 477 equipes inscritas. Desse total, 20 foram selecionadas, incluindo uma dos Estados Unidos, para o treinamento realizado na última sexta-feira, dia 26, pela professora e coordenadora-geral de Popularização da Ciência no MCTI, Silvana Copceski Stoinski.

De acordo com Silvana, o processo tem sido exitoso. “As equipes estão se saindo muito bem e todos estão ativos, compartilhando cada experiência e cada asteroide encontrado”, comemora a coordenadora.

Silvana participa das campanhas de pesquisa de asteroides do IASC com seus alunos, no município de Tangara da Serra (MT), desde 2017. No treinamento, ela explicou todo o processo da atividade, incluindo um passo-a-passo de como utilizar o Astrometrica, que serve como base para a busca de imagens captadas por telescópios e é essencial na descoberta dos asteroides.

O evento teve ainda a participação do astrônomo Patrick Miller, coordenador do IASC, que falou sobre a importância da descoberta de asteroides, sobretudo os mais próximos da Terra, entre Marte e Júpiter. “O IASC é um projeto que procura por estes asteroides que podem atingir o planeta, como aconteceu há 65 milhões de anos, destruindo os dinossauros”.

Reconhecido como um programa internacional de Ciência Cidadã, o IASC existe desde outubro de 2006. Foi fundado na Hardin-Simmons University (Texas/EUA) com apenas cinco escolas participantes e, atualmente, agrega mais de 2.200 escolas espalhadas por 80 países, reunindo pesquisadores e estudantes interessados em astronomia, desde o ensino médio até a universidade.

As turmas têm até o dia 10 de julho para concluírem a primeira fase de análise das imagens e envio ao IASC. Devido ao alto índice de inscrições, Silvana comenta a possibilidade de abrir um novo processo seletivo. “Faremos o possível para atender a todas as equipes”, finaliza.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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