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Cerca de 30 pesquisadores de todo o país estão atuando no desenvolvimento e manutenção da CoronaWiki, uma iniciativa colaborativa de produção do conhecimento sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). São profissionais de vários perfis, desde os atuantes nas áreas da Ciência e Tecnologia da Informação até aqueles que trabalham nas Ciências da Saúde, como médicos e enfermeiros.

Juntos, esses profissionais, de diversas instituições brasileiras, têm atuado na construção de um espaço on-line de registro, compartilhamento e discussão das iniciativas para controle da pandemia da COVID-19. O trabalho de construção do site conta com a coordenação de Clovis Ricardo Montenegro de Lima e Jorge Calmon de Almeida Biolchini, pesquisadores da Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Informação do Ibict.

O site CoronaWiki está focado especialmente em estratégias de saúde da família e em ações comunitárias. O objetivo do espaço é identificar e catalogar iniciativas eficazes nas equipes de saúde da família para controle da doença. Além disso, o site busca ratificar e fortalecer a capacidade assistencial das equipes de saúde da família no cuidado de casos de infecções por coronavírus e, ainda, pretende ser um catálogo de ações locais eficazes das equipes de saúde da família para controle da doença.

Também é objetivo da iniciativa coletar registros de experiências comunitárias de enfrentamento da pandemia, particularmente no isolamento social e em medidas de prevenção. A ideia é que a CoronaWiki utilize a discussão aberta e colaborativa como modo de validação e disseminação dos procedimentos compartilhados.

Como explica o médico e pesquisador Clóvis Lima, um dos diferenciais da CoronaWiki é o destaque para as ações comunitárias de medidas de prevenção e de enfrentamento à pandemia. “Existe um trabalho de vigilância e cuidados primários extremamente importante que é realizado pelos agentes comunitários. A medicina não age apenas quando o paciente precisa, por exemplo, de UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Há médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, entre outros, atuando na difusão de informações e na contenção da transmissão do vírus”, explica Clóvis Lima.

A CoronaWiki está dividida nas seguintes categorias: Ações Comunitárias; Coronavírus; Diagnóstico; Promoção da Saúde; Proteção Específica; Recuperação; Saúde da família; Tratamento; e Vigilância Epidemiológica.

Clique aqui para visitar a CoronaWiki e aqui para conhecer a equipe que atua no projeto.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias
Terça, 09 Junho 2020 12:37

GCV2020 altera calendário de atividades

A comissão organizadora da sétima edição do Congresso Brasileiro sobre Gestão do Ciclo de Vida (GCV2020), marcada para acontecer entre os dias 19 e 22 de outubro deste ano, informa que não será mais possível a realização do evento conforme previsto.

Seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e decretos de ordem estadual e municipal sobre a pandemia do coronavírus, a equipe de organização decidiu refazer o calendário e a previsão é de que o evento aconteça em 2021.

O GCV2020 seria realizado em Gramado (RS), dois anos após a última edição, que aconteceu em Brasília em 2018, organizada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e promovida pela Associação Brasileira de Ciclo de Vida (ABCV).

Considerado um dos mais importantes eventos sobre Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) no Brasil, o GCV reúne estudantes, pesquisadores e profissionais que atuam ou estejam interessados em discussões sobre avaliação e gestão do ciclo de vida no Brasil e no mundo a partir de temas como, por exemplo, inventário e avaliação de impactos, ecodesign, economia circular, dentre outros.

Com o tema “Contribuições para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, a sétima edição do GCV tratará também da utilização empresarial da ACV e pretende conectar diferentes setores produtivos como energia, transporte, indústria, cidades e alimentação.

A comissão orienta os participantes a ficarem atentos às redes sociais e ao site oficial do evento para obterem informações relacionadas a publicações e ao novo calendário. Veja abaixo os endereços e, caso haja alguma dúvida, acesse o formulário de contato disponível aqui.

Site: ufrgs.br/gcv2020

Instagram: instagram.com/gcv2020

Facebook: facebook.com/gcv2020

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

Com o objetivo de fornecer dados oficiais relacionados à pandemia, o governo federal lançou em março, por meio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), o Infográfico Interativo sobre o coronavírus, que apresenta dados atualizados e uma linha do tempo com notícias em ordem cronológica de diversas fontes relacionadas à COVID-19.

O site agora faz parte do portal #CiênciaMCTICnoCombate #COVID19, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) que agrupa as ações que o Ibict e outras instituições ligadas ao Ministério têm desenvolvido na área de pesquisa científica sobre a pandemia.

Trata-se de um mapa interativo com base no Sistema Aberto de Observatório para Visualização de Informações (Visão), criado pelo Ibict, em que é possível acessar e cruzar dados atualizados sobre o coronavírus como, por exemplo, o número de casos informados pelos órgãos oficiais.

O sistema permite a verificação de vários tipos de dados que podem ser facilmente acessados por meio de três elementos principais: indicadores (população por faixa etária, situação de trabalho e quantidade de profissionais de saúde, entre outros); filtros (como região, tipo de transmissão, número de casos confirmados, óbitos e pacientes recuperados); ou camadas (como hospitais de referência).

Há também uma linha do tempo em que são organizadas informações em ordem cronológica com a trajetória da COVID-19 desde o dia 26 de fevereiro, quando foi confirmado o primeiro caso de coronavírus no Brasil. A linha mostra notícias publicadas nos principais meios de comunicação do Brasil e permite a navegação de forma linear ou por data de publicação dos textos.

O portal #CiênciaMCTICnoCombate #COVID19 apresenta mais três áreas: a Rede Vírus MCTIC, com atividades promovidas pelo ministério; o Universo Científico, com ações de disseminação de informações científicas para pesquisadores e o Ciência em Casa MCTIC, com atividades científicas, jogos e informações destinadas a levar à população o conhecimento científico de forma lúdica.

Para ter acesso às informações do Infográfico, clique aqui.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O ministro Marcos Pontes anunciou, em cerimônia realizada na noite de 20 de maio, o lançamento do portal #CiênciaMCTICnoCombate #COVID19, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que conta com atuação direta do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

O evento aconteceu no auditório do MCTIC e contou com a participação da diretora do Ibict, Cecília Leite, do secretário executivo do MCTIC Julio Semeghini, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela e do deputado federal Cezinha de Madureira. Participaram ainda, por videoconferência, a diretora e representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, Marlova Noleto e do presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), Sigmar Rode.

Com o objetivo de sistematizar e disponibilizar informações científicas sobre a COVID-19, o portal servirá como um agregador de ações do Ibict, bem como de outros órgãos de apoio ou unidades vinculadas ao MCTIC, que estejam lidando com o tema e que possam auxiliar a sociedade a ter acesso oficial e de qualidade a dados sobre a pandemia.

Para Marcos Pontes, a única arma para combater a pandemia é a ciência. “Tenho certeza que este portal vai ser extremamente importante para alavancar as pesquisas e para trazer informações rápidas. Um portal como este tem uma capacidade gigantesca de ajudar nossos cientistas e nossa sociedade a conhecerem melhor este problema e encontrar soluções”, relata o ministro.

Cecília Leite, diretora do Ibict, afirma que a parceria com o MCTIC para o desenvolvimento do portal “é uma grande oportunidade de poder reunir as informações existentes sobre o coronavírus e facilitar o trabalho de pesquisa, mas também de deixar muito clara a importância da ciência da informação neste momento”.

A estrutura do portal

O portal é dividido em quatro áreas: Rede Vírus MCTIC, com atividades promovidas pelo ministério; Infográfico Interativo, que permite a visualização de dados relacionados à COVID-19; Universo Científico, com ações de disseminação de informações científicas para pesquisadores e Ciência em Casa MCTIC, com atividades científicas, jogos e informações destinadas a levar à população o conhecimento científico de forma lúdica.

Rede Vírus MCTIC é um comitê de assessoramento estratégico que reúne especialistas, representantes de governo, agências de fomento do ministério, centros de pesquisa e universidades cujo objetivo é integrar iniciativas em combate a viroses emergentes. Criada pelo MCTIC, a rede atua na articulação de laboratórios de pesquisa, com foco na eficiência econômica e na otimização e complementaridade da infraestrutura e de atividades de pesquisa, em especial com o coronavírus.

No Infográfico Interativo, baseado no Sistema Aberto de Observatório para Visualização de Informações (Visão), será possível obter dados e informações oficiais e atualizadas por estado relacionadas à pandemia e permite a interação com outros tipos de dados oficiais, como população por faixa etária, lista de hospitais de referência, além de ser possível a aplicação de filtros geográficos. Há também uma linha do tempo em que são organizadas informações cronológicas de diversas fontes relacionadas à COVID-19.

Em Universo Científico são apresentadas ações relacionadas à pesquisa na temática do coronavírus, que podem ser acessadas a partir de nove categorias: Diretório de fontes de informação científica de livre acesso sobre o coronavírus, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da UNESCO; Rede de especialistas e pesquisas; Repositório de pré-prints EmeRI, com apoio da ABEC; Observatório de evidências científicas sobre a COVID-19; lista de fontes de fomento; perfil bio-bibliográfico de especialistas brasileiros que estudam a doença; lista de portais sobre a COVID-19 pelo mundo; Acessibilidade – COVID-19, com informações sobre a doença para comunidades de cegos e de surdos; e o Boletim Temático do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já o Ciência em Casa MCTIC traz grande parte do conteúdo do Canal Ciência do Ibict, com atividades científicas, jogos e informações apresentadas de forma lúdica e divertida para alunos e professores de ensino fundamental e médio que estão em casa no período de isolamento.

O portal também está formando um banco de voluntários com pessoas que já contraíram o vírus COVID-19 e estão recuperadas, não apresentando carga viral.

O projeto foi liderado pela equipe do Gabinete do MCTIC com atuação direta da Secretaria de Políticas para Formação e Ações Estratégicas (SEFAE) e pela diretoria do Ibict, por meio da Coordenação-geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (CGNP), pela Coordenação-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) e pela Coordenação-geral de Tecnologias da Informação e Informática (CGTI).

Clique aqui para acessar ao portal.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O setor produtivo brasileiro tem enfrentado uma série de consequências com a pandemia do novo coronavírus e vivenciado grandes impactos econômicos na indústria, no comércio e nos serviços de pequeno, médio e grande porte.

Com as restrições de circulação da população e a paralização temporária de alguns serviços, como forma de prevenção e combate ao vírus, os microempreendedores tendem a ser bastante afetados em decorrência da diminuição das vendas.

Desde 2004, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), mantém o Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas, o SBRT, um sistema gratuito de informação tecnológica que tem a missão de orientar na solução de problemas em produtos, sobretudo de pequenos negócios. O serviço conta ainda com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Em novembro de 2019, na comemoração dos 15 anos do SBRT, o ministro Marcos Pontes destacou a importância do serviço. “A real finalidade de um ministério como o MCTIC é reduzir o gap entre produção de conhecimento e produção de inovação”, disse no evento, que contou com a presença de representantes das instituições parceiras e de empresários beneficiados pelo programa.

Durante a pandemia, o serviço tem sido uma fonte essencial de pesquisa para microempreendedores que querem começar um novo negócio, que precisam melhorar seus processos de produção ou desenvolver novos produtos. Por meio do serviço, podem contar com soluções personalizadas para resolver problemas de tecnologia de baixa complexidade em diversas áreas de atuação.

Para Marcel Garcia de Souza, coordenador de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos do Ibict (COTEA), o SBRT vai ajudar pessoas que necessitam se reinventar e buscar novas fontes de renda em meio à crise. “O SBRT é uma ferramenta poderosa no período da pandemia e vai ajudar pessoas que ficaram desempregadas, que queiram se aprofundar mais em seus negócios ou até mesmo iniciar um novo projeto”, explica.

Segundo o coordenador, houve um aumento significativo das pesquisas no site em relação ao mesmo período do ano passado e já há, inclusive, questões relacionadas diretamente à pandemia. Como exemplo, há uma resposta técnica publicada recentemente, que apresenta informações sobre os materiais de fabricação de máscaras de proteção ao COVID-19 por meio de impressoras 3D. Com uma introdução ao tema, seguida de recomendações, o documento apresenta dados científicos e referenciados, que proporcionam ao usuário toda a base necessária para a realização do procedimento requisitado.

Há ainda soluções para questões relacionadas à fabricação de álcool gel 70%, de respiradores mecânicos e ventiladores pulmonares até melhores formas de higienização de roupas em durante a pandemia. As respostas são personalizadas na forma de documentos técnicos que ficam armazenados na base de conteúdos hospedada pelo Ibict.

Para acessar as respostas mais recentes, clique aqui.

Como funciona o SBRT

No intuito de atender as demandas de empreendedores que necessitam de informações técnicas para a melhoria de seus produtos e processos, o SBRT possui um banco de dados com quase 34 mil respostas e dossiês técnicos, resultado de cerca de 66 mil perguntas realizadas pelos usuários da plataforma com mais de um milhão de acessos diretos aos seus conteúdos desde a sua criação.

Para elaborar as repostas técnicas, fazem parte da rede: Agência USP de Inovação – Universidade de São Paulo (AUSPIN), Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), Instituto Euvaldo Lodi da Bahia (IEL/BA), Instituto Euvaldo Lodi de Minas Gerais (IEL/MG), Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Redetec), Sistema Integrado de Respostas Técnicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (SIRT/UNESP), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Departamento Regional do Amazonas (Senai/AM) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Departamento Regional do Rio Grande do Sul (SENAI-RS).

Quem se interessar em enviar uma questão, basta realizar um cadastro no site do SBRT e preencher os campos solicitados. Antes de realizar a solicitação, recomenda-se fazer uma busca para consultar o banco de Informação e verificar se já não existe uma resposta. Caso não encontre, deve-se escolher a opção “Fazer Nova Solicitação”, que será encaminhada automaticamente à instituição integrante da rede mais próxima de você e respondida por especialistas.

O sistema envia, então, um link da resposta para o endereço de e-mail informado no cadastro com a solução personalizada, que será publicada na base de dados do sistema de informação SBRT (sem identificação do autor da pergunta) para divulgação e livre utilização por outros empreendedores ou microempresários que estejam passando pela mesma necessidade tecnológica. O prazo para a resposta é de 8 dias.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A revista JTO Clinical and Research Reports acaba de publicar um artigo (em versão preliminar) com detalhes sobre o caso de um homem de 86 anos com 13 doenças crônicas que conseguiu se recuperar da COVID-19. O artigo está disponível no Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus*, que reúne fontes variadas de informações científicas em acesso aberto.

A publicação, que é assinada por cinco médicos de Guangzhou e Wuhan, local de registro de início da pandemia em dezembro de 2020, na China, traz detalhes sobre a recuperação de um homem de 86 anos, que chegou ao hospital no dia 22 de janeiro com temperatura corporal de 38,8°C e histórico de tosse.

Várias doenças crônicas foram verificadas no paciente, como hipertensão, diabetes, arteriosclerose cerebral, insuficiência renal crônica, pancreatite, entre outras. Como já amplamente noticiado pela comunidade científica, tais doenças debilitam o organismo na luta contra bactérias e vírus.

Conforme detalha o artigo, foi conduzido um tratamento associado contra a infecção e contra o vírus, com administração de metilprednisolona e de imunoglobulina humana para melhorar a imunidade do corpo. Após o tratamento, o paciente relatado no artigo apresentou testes negativos nos dias 15 e 19 de fevereiro de 2020.

O homem agora é um dos quase 700 mil casos recuperados de COVID-19 pelo mundo, doença que ocasionou a morte de cerca de 180 mil pessoas. O artigo reforça o quanto pacientes idosos precisam de atenção especial nos cuidados com a COVID-19.

O artigo está disponível na base da empresa Elsevier, uma das principais empresas de publicações científicas mundiais, que, por sua vez, está disponível no Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus.

Clique aqui para ler o artigo (acesso pela Elsevier, em inglês). 

* O Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus

O Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus foi lançado em abril de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). O diretório tem o objetivo de reunir as fontes de informações científicas em acesso aberto, tanto nacionais como internacionais, que disponibilizam conteúdos sobre o coronavírus e a COVID-19. O serviço está inserido dentro dos princípios do Ibict de uma atuação comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil.

O diretório disponibiliza artigos científicos já publicados e também preprints (em português pré-publicações), ou seja, um manuscrito de um artigo científico que ainda não foi publicado em uma revista científica. Além disso, o diretório reúne dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações, relatórios e evidências e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores de todo o mundo. A navegação no diretório é feita a partir dos diferentes tipos de fontes levantadas.

Conheça o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus clicando aqui.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social

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Cientistas brasileiros e de todo o mundo têm trabalhado intensamente desde que a COVID-19 atingiu a humanidade. Entre as evidências da dedicação dos cientistas está o aumento no número de publicações voltadas especificamente para a COVID-19 em vários portais de periódicos, muitos dos quais tornaram-se abertos para a disseminação do conhecimento durante a pandemia.

Uma dessas iniciativas de disseminação do conhecimento é o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto, o oasisbr, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). No oasisbr, que é pautado pelos princípios da Ciência Aberta, é possível pesquisar sobre tudo.

Na busca geral sobre o termo "coronavírus", por exemplo, o usuário pode encontrar quase 300 resultados. O usuário que realizar uma busca específica pelo termo COVID-19 obterá resultados de publicações totalmente voltadas para o assunto. Entre os subtemas da COVID-19 discutidos pelas publicações estão questões relacionadas à doença, à saúde pública, às estratégias para a educação a distância durante a pandemia, entre outros (clique aqui para ler a busca específica).

O Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto é um mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa brasileiros. Por meio do oasisbr é possível também realizar buscas em fontes de informação portuguesas.

Clique aqui para conhecer o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto.

Ibict na liderança da Ciência Aberta contra a COVID-19

Além do portal oasisbr, o Ibict possibilita à comunidade científica várias formas de acesso ao conhecimento sobre a COVID-19. Em março, o Ibict lançou o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus, que reúne as fontes de informações científicas em acesso aberto. Também foi lançado um mapa interativo com os dados da Covid-19 no Brasil, na plataforma Visão, desenvolvida pelo Ibict. Além disso, o Ibict deve lançar uma plataforma em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) e um repositório em colaboração com a Associação Brasileira de Editores Científicos (Abec).

Parte dessas ações são realizadas dentro do comprometimento do Ibict com a disseminação da Ciência Aberta no Brasil. A Ciência Aberta é uma prática científica que visa uma transformação no modus operandi da pesquisa científica. Ela pressupõe a abertura de todo o processo científico, que deve ser feito de modo transparente e colaborativo. A Ciência Aberta inclui o compartilhamento dos dados de pesquisa, das publicações, metodologias, ferramentas e softwares utilizados, possibilitando sua reutilização e replicabilidade por outros pesquisadores. Além disso, também inclui o conceito de Ciência Cidadã, em que o engajamento da sociedade no processo científico é valorizado.


Texto: Patrícia Osandón
Arte: Andréa Fleury

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Sob o lema "Ciência Aberta é Vida", o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) acaba de lançar o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus. O diretório tem o objetivo de reunir as fontes de informações científicas em acesso aberto, tanto nacionais como internacionais, que disponibilizam conteúdos sobre o coronavírus e a COVID-19. O serviço está inserido dentro dos princípios do Ibict de uma atuação comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil.

O diretório disponibiliza artigos científicos já publicados e também preprints (em português pré-publicações), ou seja, um manuscrito de um artigo científico que ainda não foi publicado em uma revista científica. Além disso, o diretório reúne dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações, relatórios e evidências e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores de todo o mundo. A navegação no diretório é feita a partir dos diferentes tipos de fontes levantadas.

Como explica Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict (CGPC), “as ciências nacionais e internacionais têm se unido na disseminação de informações relacionadas à COVID-19, e muitos periódicos, antes com acesso fechado, têm aberto seus sistemas para a troca de informações a respeito. Muitas dessas bases de dados, notadamente em sua grande maioria internacionais, são de propriedade de grandes editoras comerciais, que cobram altos valores pelo seu acesso”.

“O mundo científico está se unindo para encontrar uma solução para a pandemia e, por isso, o acesso e a troca de informações científicas são cruciais. Ao estar em constante prospecção e identificação de fontes científicas em acesso aberto e reuni-las em um diretório, o Ibict facilita aos pesquisadores a busca e ao acesso do que os pesquisadores de todo o mundo estão descobrindo em relação ao tema”, afirma Bianca Amaro.

A coordenadora acrescenta que os pesquisadores geralmente precisam procurar em vários locais as informações que precisam e que, nesse sentido, o diretório concentrará tudo em apenas um local e com acesso aberto. “Ganha-se tempo e vale considerar que tempo é algo precioso para salvar vidas. Além disso, dessa forma, o Ibict demonstra que continua sendo uma instituição promotora do acesso aberto à informação científica no Brasil”, pontua Bianca Amaro.

Bianca Amaro reforça também que a Ciência Aberta evidencia a sua importância em contextos como a pandemia da COVID-19. “Essa crise é a prova de que o conhecimento científico tem que ser, sempre, amplamente disseminado. Esperamos que a pandemia faça o mundo compreender que a ciência é um bem comum, que não pode ter barreiras comerciais de acesso. Os cientistas devem ter ao seu dispor toda informação, fruto de pesquisas já realizadas pelos seus pares”, finaliza.

A partir do princípio de que o diretório é um trabalho colaborativo de identificação e acesso a fontes de informação, o Ibict convida a todos para participarem indicando fontes que, por ventura, ainda não estejam listadas. A indicação de novas fontes pode ser feita por meio do e-mail: diretoriodefontes@ibict.br.

Acesse o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus: http://diretoriodefontes.ibict.br/coronavirus.

Sobre Ciência Aberta

A Ciência Aberta é uma prática científica que visa uma transformação no modus operandi da pesquisa científica. Ela pressupõe a abertura de todo o processo científico, que deve ser feito de modo transparente e colaborativo. A Ciência Aberta inclui o compartilhamento dos dados de pesquisa, das publicações, metodologias, ferramentas e softwares utilizados, possibilitando sua reutilização e replicabilidade por outros pesquisadores. Além disso, também inclui o conceito de Ciência Cidadã, em que o engajamento da sociedade no processo científico é valorizado. Assim, pressupõe uma série de mudanças de paradigmas que buscam fazer com que a ciência seja um bem comum à sociedade.

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia é uma instituição de pesquisa comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil. Neste sentido, ao longo dos anos tem desenvolvido ações, serviços e ferramentas para a organização e compartilhamento dos resultados de pesquisa e, mais recentemente, dos dados científicos.

Texto e arte: Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A Liinc em Revista está com a submissão aberta de artigos para o dossiê temático “Perspectivas e desafios informacionais em tempos da pandemia da Covid-19”. Além de artigos, o dossiê temático incluirá uma seção com relatos de experiências inovadoras nos temas propostos. O prazo de submissão é até 15 de agosto de 2020 (sem prorrogação).

A Liinc em Revista é um periódico científico de acesso aberto de âmbito internacional e avaliação por pares, para a reflexão crítica sobre os processos de produção, circulação e apropriação da informação e do conhecimento, ante as transformações no mundo contemporâneo. A revista é indexada por Doaj, Latindex e Harvester e avaliada no Qualis da Capes.

O dossiê é organizado pelas pesquisadoras Sarita Albagli (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Ibict) e Vanessa de Arruda Jorge (Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz). A Liinc em Revista tem adotado a publicação em fluxo contínuo, de modo que os textos são publicados à medida que sejam aprovados e formatados para publicação.

Confira a seguir a ementa e as regras de submissão:

Ementa do dossiê temático “Perspectivas e desafios informacionais em tempos da pandemia da Covid-19”

A situação de emergência e crise ante os riscos e repercussões de várias ordens associados à eclosão da pandemia da Covid-19 tem motivado ações e questões relativas a produção, análise, compartilhamento, abertura, divulgação e disseminação de diferentes tipos de informação: científica, sanitária, comunitária, cívica, entre outras. Suas implicações fazem-se sentir em vários níveis e dimensões: social, política, cultural, ética, tecnológica, econômica e científica.

O dossiê irá abranger diferentes aspectos, inovações e desafios colocados à informação, suas formas de organização, recuperação, representação e acesso, ante esse quadro, incluindo, mas não se limitando a:

- suas possibilidades como ferramenta de fortalecimento de redes de solidariedade e colaboração;
- seu papel como forma de registro e circulação de pontos de vista e debate público;
- os riscos advindos de movimentos de desinformação e manipulação da opinião;
-  seus usos como dispositivo de controle, vigilância e fortalecimento de modelos e práticas autoritários de governo;
- sua relevância e potencial para promover a adoção da ciência aberta e cidadã, tais como fast track nas publicações científicas e seu acesso aberto, incentivo ao compartilhamento e abertura de dados e protagonismo cidadão na pesquisa;
- seus usos atuais e potenciais como embasamento para decisões sanitárias, políticas, culturais e econômicas;
- seus desafios ante desiguais condições e posições sociais, geopolíticas e geoeconômicos.

REGRAS DE SUBMISSÃO

- Aceitam-se artigos originais em português, espanhol e inglês. Autores não nativos na língua escolhida para o artigo deverão comprovar revisão por tradutor/a profissional.
- A revisão ortográfica e padronização na ABNT é de responsabilidade dos/as autores/as. 
- Nos artigos, o/a primeiro/a autor/a deverá ter preferencialmente titulação acadêmica de Doutor/a e não poderá ter titulação inferior à de Mestre.
- Nos relatos de experiências inovadoras não há titulação mínima.
- Não serão aceitas submissões fora do escopo do dossiê e fora das normas da Liinc em Revista.
- As demais regras e as informações sobre o processo de submissão podem ser encontradas no seguinte endereço: http://revista.ibict.br/liinc.

Texto e arte: Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações da Liinc em Revista

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Paulo Brandão, professor associado da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), é o estudioso brasileiro com maior destaque no número de publicações sobre o coronavírus da plataforma online sobre Especialistas e Pesquisas sobre o Coronavírus do Ibict (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tencologia).

Doutor em Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses pela USP (2004), Paulo Brandão também é pesquisador associado ao Coronavirus Research Group, e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, nível 1B. Autor e orientador de vários textos sobre o coronavírus, o professor estuda o assunto desde o ano 2000.

Em entrevista exclusiva para o site do Ibict, Paulo Brandão explica sobre a importância da ciência brasileira e internacional em relação à COVID-19, destaca positivamente o trabalho que tem sido realizado pela rede de pesquisadores, e reforça o perigo das fake news em um momento tão delicado quanto o que o mundo todo vem enfrentando.

Confira a seguir:

Ibict: Qual o papel e a importância da ciência brasileira e mundial neste momento de combate à COVID-19?

Paulo Brandão: Vou responder com um exemplo maravilhoso, que revela a necessidade de colaboração entre cientistas num momento desses. Existe uma instituição chamada INOVAUSP - Centro de Inovação da USP, uma iniciativa conjunta entre várias instituições. Eles têm instalações e laboratórios prontos para atuar em termos de doenças emergentes e vão começar a fazer diagnósticos de COVID-19 em colaboração ao sistema de saúde. O problema é que eles vêm enfrentando falta de materiais para trabalhar. Foi, então, que eles mandaram um e-mail para todos os pesquisadores da USP pedindo alguns materiais para o andamento do trabalho com a COVID-19. E todo mundo colaborou da melhor maneira possível. Foi uma campanha excelente, e proporcionada graças à rede de cientistas que já colaboravam na área.

Outra iniciativa que mostra essa eficiência da colaboração da ciência em momentos importantes é o Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que também está envolvido com diagnóstico e pesquisa do coronavírus. Um limitante é a falta de equipamentos de laboratório, são necessárias certas máquinas, certos equipamentos para fazer diagnósticos. Eles lançaram um pedido de ajuda aos pesquisadores. O número de respostas foi impressionante: todo mundo colocou tudo o que tinha à disposição, e houve colaboração da rede de cientistas e instituições. É um modo de ultrapassar uma barreira importante, que é o tempo de chegada desses materiais ao Brasil. Demoraria muito tempo além do tempo que a população poderia esperar. Então, todo mundo se juntou e mandou os recursos para quem está fazendo pesquisas voltadas à COVID-19. Além disso, muitas outras iniciativas de colaboração entre cientistas têm acontecido no Brasil e no mundo.

Ibict: Os cientistas estão efetivamente colaborando para a prevenção, tratamento e cura da COVID-19?

Paulo Brandão: Sim. Muito rapidamente, todos os laboratórios sérios do mundo têm compartilhado informação sobre a COVID-19. Uma informação muito importante era ter o sequenciamento do genoma da COVID-19, para saber, por exemplo, se ele está tendo ou não mutação. Todo mundo que tem feito alguma coisa a respeito tem inserido as informações nos bancos de dados públicos e os demais conseguem acessar e fazer a análise em cima do que já foi feito. Isso tem acontecido em tempo real, antes mesmo de a publicação ser realizada. Autores estão compartilhando dados de virologia, de epidemiologia, de clínica dos pacientes, por exemplo.

Diante disso, pode-se questionar: como é que se forma essa rede de colaboração? E eu respondo que é estimulando ao longo do tempo com o envio de pesquisadores para treinamento fora do país, buscando o intercâmbio com pesquisadores de outros países e a participação em congressos, questões que são fundamentais para que os cientistas construam suas redes de trabalho. Tanto os pesquisadores de longa carreira quanto estudantes em início de jornada precisam participar de eventos fora do país e criar redes de colaboração. É algo que vai muito além de contarem para a comunidade científica a respeito das suas pesquisas. É exatamente em situações como a que estamos vivendo que os cientistas podem mobilizar a sua rede de contatos.

Ibict: É possível avaliar o impacto futuro para a ciência aberta e a valorização da ciência brasileira e mundial após a pandemia?

Paulo Brandão: Muitas revistas passaram a deixar os artigos relacionados ao coronavírus com acesso aberto. Estávamos vivendo, antes da pandemia, no mundo todo, um movimento anticiência, basicamente. Existia um agudo desprezo pela ciência, pelo conhecimento científico e pelas universidades no Brasil e no mundo todo. Agora, todo o mundo está se voltando para os cientistas, querendo saber sobre a cura e a vacina para a COVID-19. Quem está sendo pressionado agora não é quem negava a ciência, quem está sendo procurado são os cientistas. E todos esperam respostas sobre quanto tempo vai durar e se vai haver vacina e remédios.

Disso tudo podemos ter uma previsão para o futuro, que é a possibilidade de as pessoas perceberem que, em todos os problemas que a humanidade conseguiu de fato sair, em todas as civilizações, desde a antiguidade, até os dias atuais, foi por causa da ciência. É fundamental alertar também que cientista não é só quem está, por exemplo, no laboratório trabalhando com um vírus. Um sociólogo, um historiador, um linguista também são cientistas. Todas as ciências precisam ser valorizadas igualmente.

Ibict: Como alertar a população sobre o perigo na disseminação das fake news nesse cenário tão complexo?

Paulo Brandão: Temos que pensar como é que vamos instrumentar as pessoas a entenderem e detectarem as fake news em planos de longo prazo. Todo mundo tem que ser cientista? Não... mas todo mundo tem que ter algum conhecimento em ciência que só pode vir da educação. Isso é algo que deveria acontecer em longo prazo. Devemos estimular a educação em ciência, o pensamento e o método científico nas crianças. Isso trará instrumentos para a pessoa, de modo autônomo, ter o conhecimento inicial para separar o que é fake e o que é ciência.  

Qual a consequência das fake news nessa pandemia? Um resultado possível é que acabam sendo desviados recursos para ações relacionadas às fake news que acabam por diminuir os recursos para onde realmente seria importante. Uma consequência é o mal-uso de recursos baseados em fake news e as más decisões em todos os níveis baseadas nelas. Um exemplo importante agora que está acontecendo é a falsa notícia sobre utilizar a vacina de coronavírus para cachorro para proteger as pessoas, que tem gerado problemas gravíssimos. Ou as fake news sobre os medicamentos que curam a COVID-19. Com isso, além dos riscos envolvidos para quem toma remédios indevidamente, as pessoas que realmente precisam do medicamento não terão para seu tratamento. E o que é que vai acontecer? Por exemplo, doenças como a malária, que é gravíssima, vão ficar sem tratamento.

Ibict: Considerando sua experiência com o estudo do coronavírus, quais medidas que têm sido tomadas pelo mundo que são eficientes especificamente em relação à propagação da COVID-19?

Paulo Brandão: Esse vírus sobrevive por até três horas em aerossóis. O que são aerossóis? Por exemplo, se eu espirrar ou tossir, isso vai fazer uma espécie de spray e o vírus vai ficar no ar por este período. O que quer dizer que é justificada a quarentena e o isolamento social como medidas eficientes de controle de pessoas atingidas pelo vírus. Outro ponto é que esse vírus pode sobreviver de horas até dias em superfícies, tais como plásticos e metais. Ou seja, as medidas higiênicas que têm sido faladas insistentemente nos últimos dias por vários meios, como a higiene das mãos, dos alimentos e das superfícies são fundamentais. Lavar as mãos, aliás, é uma medida de higiene básica que deveria ser realizada como um hábito cotidiano por todos.

Texto e arte: Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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