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Tiago Braga, coordenador-geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict (CGTI), participou na última sexta-feira (21/08) da live “Mineração de dados educacionais no Moodle: como o professor pode acompanhar os seus estudantes no Ambiente de Aprendizagem (AVA)”.

O evento faz parte do projeto Rotas de Inovação Universitária (RIU) do Centro de Educação a Distância da Universidade de Brasília (Cead/UnB), que atua para estimular a formação docente e de demais membros da comunidade acadêmica para o desenvolvimento de diferentes desenhos pedagógicos, considerando o uso de tecnologias educacionais, mediação pedagógica e a integração de espaços presenciais e a distância.

Na live, Tiago mostrou como os professores podem aproveitar melhor o AVA, mais precisamente a plataforma Aprender 3 do Moodle, a partir do bom uso dos dados. “Podemos usar dados como data de último acesso e entrega de atividades para interagir com o aluno e acompanhar sua rota de aprendizagem”, explica.

O coordenador apresentou itens que devem ser observados na plataforma, como atividades do curso, conclusão de atividades, acessos aos recursos e atividades, participação no curso e gráfico de notas. Além disso, orientou os professores sobre como analisar os dados ali apresentados para identificar possíveis ruídos na aprendizagem e tentar minimizá-los.

A Aprender 3, implantada pelo Cead, é uma nova versão da plataforma Aprender, concebida para apoiar os professores e alunos nas atividades de ensino e aprendizagem das disciplinas da UnB. O recurso disponibiliza conteúdos e ferramentas que permitem o acesso a um curso ou disciplina, facilitando a interação entre alunos, professores e monitores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

Para mais informações sobre as lives do Cead, clique aqui.

Lucas Guedes

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

Para debater o tema “A visualização de dados e a construção de narrativas”, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) promoveu, no dia (17/06), mais uma live QuartaàsQuatro.

O evento contou com a participação do coordenador-geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict (CGTI), Tiago Braga, e Hesley Py, coordenador de Projetos da Superintendência de TI da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Hesley iniciou a discussão comentando a importância que os dados abertos têm neste contexto de pandemia. “É um momento muito propício para falarmos sobre visualização de dados. Antigamente tínhamos mais dificuldade de abordar o tema de forma que todos entendessem, mas com a pandemia, a população em geral quer saber, todos os dias, quantas pessoas estão sendo afetadas, curadas e se estão perto, por exemplo”, disse.

A visualização de dados consiste na representação visual de um conjunto de dados coletados, processados e confirmados, que permite a melhor compreensão das informações ali apresentadas (em forma de mapas, painéis, infográficos), bem como a comparação com dados de outras fontes oficiais, a leitura de outras perspectivas, o estabelecimento de relações entre elas e a tomada de decisão.

Hesley Py acredita que, com o progresso tecnológico, a forma com que os dados são visualizados foi se aprimorando e atualmente dispõe das mais variadas ferramentas que auxiliam pesquisadores e cidadãos em geral a obterem dados confiáveis, como o Sistema Aberto de Observatório para Visualização de Informações (Visão) desenvolvido em código aberto pelo Ibict.

Outra questão abordada por ele diz respeito ao aumento do interesse da sociedade na busca e análise de informações. “Nesse sentido, os dados abertos surgem como forma de questionamento e possibilidade de criar outras narrativas a partir de diferentes pontos de vista e que sejam menos influenciadas por uma única pessoa ou canal”, ressaltou.

Para Tiago Braga, a visualização de dados está associada ao empoderamento da sociedade e do cidadão como construtor de narrativas. “Temos, por exemplo, o processo da ciência cidadã, que é relativamente recente, mas já tem gerado avanços a partir do movimento da própria população para gerar e contribuir com a ciência”, afirmou.

Os participantes falaram ainda sobre acesso aberto, democratização de dados, fake news e excesso de informação, entre outros assuntos relacionados ao tema.

Para saber mais, assista ao vídeo completo abaixo:

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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