Bianca Amaro representará o Ibict na 2ª Conferência sobre Ciência Aberta da ONU
Estão abertas as últimas inscrições para a 2ª Conferência sobre Ciência Aberta – Do enfrentamento à pandemia à mudança climática (2nd Open Science Conference – From Tackling the Pandemic to Addressing Climate Change), que será realizada pela Organização das Nações Unidas entre os dias 21 e 23 de julho. Entre os conferencistas previstos na programação do evento está Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
Bianca Amaro, que também é presidente da Rede Federada Latino-Americana de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas (Rede LA Referencia), participará do painel "Academia and Open Science Infrastructure" (em português Academia e Infraestrutura de Ciência Aberta), no dia 23 de julho. Também integrarão o painel Frank Miedema, professor da Universidade de Utrecht; Dominique Babini e Laura Rovelli, do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO); e Omo Oaiya, diretor de estratégia da Rede de Pesquisa e Educação da África Ocidental e Central (WACREN). O painel será moderado por Juan Pablo Alperin, da Universidade de Simon Fraser.
Na 2ª Conferência sobre Ciência Aberta, legisladores, membros de organizações intergovernamentais, bibliotecários, editores e pesquisadores estarão envolvidos em um diálogo público voltado para o que a Ciência Aberta aprendeu com a COVID-19 e como isso pode ser aplicado em ações que abordem a crise climática global, na interface entre ciência, tecnologia, política e pesquisa.
A conferência de três dias é organizada pelas seguintes áreas/departamentos da Organização das Nações Unidas: Departamento de Comunicação Global, Biblioteca Dag Hammarskjöld, Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais e Divisão de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Em cooperação com a comunidade global de Open Science and Open Scholarship, a Conferência também possibilitará as discussões com os líderes e formuladores de políticas nesta área que é fundamental para o alcance da Agenda 2030.
Para conhecer a programação completa (em inglês), clique aqui.
As inscrições estão disponíveis clicando aqui.
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Conheça o site especial sobre a Década da Ciência Oceânica no Brasil
A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em 2017, a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), a fim de cumprir um dos compromissos firmados na Agenda 2030, com foco no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14.
O ODS 14, que trata da “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável” tem como premissas prevenir e reduzir a poluição marinha e assegurar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos pela implementação do direito internacional, entre outras.
Neste sentido, como parte das atividades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), no âmbito do Programa Ciência no Mar, foi lançado, em junho deste ano, o site Década da Ciência Oceânica no Brasil, que conta com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
Tiago Braga, coordenador-geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict (CGTI) explica que o instituto foi responsável pelo desenvolvimento e pela arquitetura da informação do site, que apresenta e divulga as ações preparativas para a Década, além de conter documentos relacionados à iniciativa e uma agenda de eventos.
O site serve ainda como plataforma participativa e incentiva a colaboração da sociedade na construção coletiva do Plano Nacional para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, alinhado ao Planejamento Global da Década do Oceano realizado pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI), da UNESCO, órgão que coordena a Década, na qual o MCTI possui representação científica.
De acordo com Karen de Oliveira Silverwood-Cope, coordenadora-geral de Oceanos, Antártica e Geociências (CGOA/MCTI), as atividades econômicas ligadas ao mar movimentam no Brasil 2 trilhões de reais por ano. “O oceano provê serviços ecossistêmicos essenciais para a sobrevivência e regula o clima do planeta”, informa.
O projeto também prevê a promoção de encontros online abertos à sociedade para promover o diálogo entre cientistas, formuladores de políticas, tomadores de decisão, organizações da sociedade civil e empresas oceânicas para a identificação e o desenvolvimento de abordagens científicas orientadas a soluções para a sustentabilidade do oceano.
Para conhecer mais sobre o projeto, saber quais são os próximos eventos e entender como participar ativamente da Década, acesse o site do projeto e veja o vídeo abaixo:
Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
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