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A partir do tema “Pandemia de controvérsias e validação da informação”, a última QuartaàsQuatro (23) reuniu os pesquisadores Clóvis Lima, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Nancy Tarragó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Mariangela Maia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Luciana Gracioso, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A QuartaàsQuatro é uma live promovida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O evento foi mediado pelo médico e pesquisador Clóvis Lima, que debateu sobre as controvérsias informacionais e também a respeito da validação informacional nesse contexto. Para o pesquisador, o isolamento social impactou a sociedade de forma desigual, devido às condições sociais, culturais e econômicas da população e à vulnerabilidade de determinados grupos sociais.

As professoras convidadas Luciana Gracioso, Mariangela Maia e Nancy Tarragó alertaram ao longo da live para questões envolvendo as fake news e os perigos da desinformação, a importância da disseminação de boas práticas de pesquisa e a validação e o contexto de produção das informações. Outro aspecto ressaltado foi a produção midiática no contexto da pandemia e as relações e tensões entre os meios de regulação social.

Parte da discussão desenvolvida ao longo da live também está presente no artigo "Emergência de saúde pública global por pandemia de Covid-19: desinformação, assimetria de informações e validação discursiva", publicado na Folha de Rosto - Revista de Biblioteconomia e Ciência da Informação (v. 6, n. 2, 2020), que pode ser lido clicando aqui.

A live está disponível em versão integral no canal do Ibict no Youtube (veja abaixo).

 

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

O setor produtivo brasileiro tem enfrentado uma série de consequências com a pandemia do novo coronavírus e vivenciado grandes impactos econômicos na indústria, no comércio e nos serviços de pequeno, médio e grande porte.

Com as restrições de circulação da população e a paralização temporária de alguns serviços, como forma de prevenção e combate ao vírus, os microempreendedores tendem a ser bastante afetados em decorrência da diminuição das vendas.

Desde 2004, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), mantém o Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas, o SBRT, um sistema gratuito de informação tecnológica que tem a missão de orientar na solução de problemas em produtos, sobretudo de pequenos negócios. O serviço conta ainda com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Em novembro de 2019, na comemoração dos 15 anos do SBRT, o ministro Marcos Pontes destacou a importância do serviço. “A real finalidade de um ministério como o MCTIC é reduzir o gap entre produção de conhecimento e produção de inovação”, disse no evento, que contou com a presença de representantes das instituições parceiras e de empresários beneficiados pelo programa.

Durante a pandemia, o serviço tem sido uma fonte essencial de pesquisa para microempreendedores que querem começar um novo negócio, que precisam melhorar seus processos de produção ou desenvolver novos produtos. Por meio do serviço, podem contar com soluções personalizadas para resolver problemas de tecnologia de baixa complexidade em diversas áreas de atuação.

Para Marcel Garcia de Souza, coordenador de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos do Ibict (COTEA), o SBRT vai ajudar pessoas que necessitam se reinventar e buscar novas fontes de renda em meio à crise. “O SBRT é uma ferramenta poderosa no período da pandemia e vai ajudar pessoas que ficaram desempregadas, que queiram se aprofundar mais em seus negócios ou até mesmo iniciar um novo projeto”, explica.

Segundo o coordenador, houve um aumento significativo das pesquisas no site em relação ao mesmo período do ano passado e já há, inclusive, questões relacionadas diretamente à pandemia. Como exemplo, há uma resposta técnica publicada recentemente, que apresenta informações sobre os materiais de fabricação de máscaras de proteção ao COVID-19 por meio de impressoras 3D. Com uma introdução ao tema, seguida de recomendações, o documento apresenta dados científicos e referenciados, que proporcionam ao usuário toda a base necessária para a realização do procedimento requisitado.

Há ainda soluções para questões relacionadas à fabricação de álcool gel 70%, de respiradores mecânicos e ventiladores pulmonares até melhores formas de higienização de roupas em durante a pandemia. As respostas são personalizadas na forma de documentos técnicos que ficam armazenados na base de conteúdos hospedada pelo Ibict.

Para acessar as respostas mais recentes, clique aqui.

Como funciona o SBRT

No intuito de atender as demandas de empreendedores que necessitam de informações técnicas para a melhoria de seus produtos e processos, o SBRT possui um banco de dados com quase 34 mil respostas e dossiês técnicos, resultado de cerca de 66 mil perguntas realizadas pelos usuários da plataforma com mais de um milhão de acessos diretos aos seus conteúdos desde a sua criação.

Para elaborar as repostas técnicas, fazem parte da rede: Agência USP de Inovação – Universidade de São Paulo (AUSPIN), Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), Instituto Euvaldo Lodi da Bahia (IEL/BA), Instituto Euvaldo Lodi de Minas Gerais (IEL/MG), Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Rede de Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro (Redetec), Sistema Integrado de Respostas Técnicas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (SIRT/UNESP), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Departamento Regional do Amazonas (Senai/AM) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Departamento Regional do Rio Grande do Sul (SENAI-RS).

Quem se interessar em enviar uma questão, basta realizar um cadastro no site do SBRT e preencher os campos solicitados. Antes de realizar a solicitação, recomenda-se fazer uma busca para consultar o banco de Informação e verificar se já não existe uma resposta. Caso não encontre, deve-se escolher a opção “Fazer Nova Solicitação”, que será encaminhada automaticamente à instituição integrante da rede mais próxima de você e respondida por especialistas.

O sistema envia, então, um link da resposta para o endereço de e-mail informado no cadastro com a solução personalizada, que será publicada na base de dados do sistema de informação SBRT (sem identificação do autor da pergunta) para divulgação e livre utilização por outros empreendedores ou microempresários que estejam passando pela mesma necessidade tecnológica. O prazo para a resposta é de 8 dias.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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