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No último dia 23, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e convidados apresentaram para a comunidade acadêmica e bibliotecária como vem sendo criado e implementado o Projeto Pinakes, que atuará como uma única plataforma agregadora de conteúdos dos serviços bibliográficos tradicionais do Ibict: o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Rede Bibliodata.

Na abertura da live, a diretora do Ibict, Cecilia Leite, explicou a importância do evento sobre o Projeto Pinakes no mês de celebrações do dia internacional da mulher e do dia do bibliotecário, com especial destaque o recém-comemorado aniversário do Ibict, em fevereiro. “O Pinakes é uma grande plataforma integradora que está colocando os serviços tradicionais do Ibict em um novo tempo”, disse a diretora.

O evento, que foi exibido online e ao vivo na página do Ibict no Youtube, integrou a programação das atividades do Biblioteconomia para todas as Pessoas. A live contou com a participação de Tainá Batista de Assis, pesquisadora do Ibict, Gustavo Saldanha, pesquisador titular do Ibict e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do convênio entre o Ibict e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Bruno Carlos da Cunha Costa, professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), Danyelle Mayara Silva, servidora pública federal no cargo de bibliotecária-documentalista do Instituto Federal de Brasília (IFB), e Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict.

Ao longo da live, os palestrantes detalharam a estrutura filosófica e técnica do Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos (Pinakes), que possibilitará, por meio de uma plataforma única de busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O nome do projeto é uma alusão à obra de Calímaco (310 a.C. — 240 a.C.), considerada um dos primeiros catálogos de livros da história.

O Projeto Pinakes está em desenvolvimento na Coordenação de Atendimento à Comunidade (COBIB) do Ibict, sob a Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC). Os três serviços juntos – CCN, Comut e Rede Bibliodata – movimentam uma grande quantidade de registros bibliográficos e usuários. No CCN, por exemplo, estão cadastrados cerca de 63 mil registros bibliográficos e 600 bibliotecas. Já na Rede Bibliodata são cerca de 200 bibliotecas cadastradas com 3.8 milhões de registros bibliográficos; e no Comut mais de 80 mil usuários.

Entre outros aspectos discutidos na live, os pesquisadores do Ibict ressaltaram a importância das contribuições em relação ao Projeto Pinakes por parte dos profissionais dos campos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação, bem como de outras áreas e suas instituições. Os interessados poderão encaminhar as solicitações para o e-mail: pinakes@ibict.br.

Acesse a live em versão integral no canal do Ibict no Youtube (clique aqui ou acompanhe abaixo).

 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

Em 2020, diversos lançamentos, serviços e desenvolvimento de projetos marcaram a atuação da Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Estão entre os principais destaques da CGPC o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus; o Repositório de Preprints Emerging Researcher Information (EmeRI); as entregas no âmbito do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto; o aniversário da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD); e a atuação da equipe com o projeto Pinakes e o projeto BrCRIS.

Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, explica que 2020 “foi um ano bastante intenso e produtivo para a CGPC, que teve uma atuação muito forte em várias ações, como a revisão dos produtos consolidados – o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Rede Bibliodata–, todos conduzidos no âmbito do projeto Pinakes”.  

A coordenadora também ressalta as ações da CGPC em relação à Ciência Aberta e ao desenvolvimento de sistemas contextuais para atender às necessidades de informação sobre a COVID-19, bem como as ações da Parceria para Governo Aberto. “Em 2020, conduzimos uma revisão dos nossos sistemas para o aumento da qualidade dos serviços prestados. Além disso, destaco os 18 anos completados da BDTD, que congrega as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa”, acrescenta Bianca.

Confira em detalhes todas as ações realizadas pela CGPC em 2020:

Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus – O diretório tem o objetivo de reunir as fontes de informações científicas em acesso aberto, tanto nacionais como internacionais, que disponibilizam conteúdos sobre o coronavírus e a COVID-19. O serviço está inserido dentro dos princípios do Ibict de uma atuação comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil.

O diretório disponibiliza artigos científicos já publicados e também preprints (em português pré-publicações), ou seja, um manuscrito de um artigo científico que ainda não foi publicado em uma revista científica. Além disso, o diretório reúne dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações, relatórios e evidências e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores de todo o mundo. Conheça o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus: http://diretoriodefontes.ibict.br/coronavirus/.

Repositório de Preprints Emerging Researcher Information – O EmeRI tem o objetivo de prestar serviços às revistas e editores, de modo a agilizar a difusão de resultados de pesquisas científicas emergentes a partir da disponibilização de arquivos de preprints.

A proposta do EmeRI surgiu conforme demandas espontâneas de alguns editores científicos brasileiros que viram a necessidade de acelerar a disponibilização dos artigos submetidos a suas revistas, especialmente frente à pandemia do coronavírus.

O EmeRI insere-se nos movimentos mundiais de Acesso Aberto e Ciência Aberta, que pressupõem, respectivamente, o acesso à informação científica livre de barreiras e a abertura e a celeridade do processo científico. O repositório está organizado a partir da estrutura do Dspace em uma comunidade que abarca coleções e coleções que englobam itens.

O acesso ao EmeRI e aos preprints depositados é livre e irrestrito a todos os interessados. Conheça o EmeRI e colabore com a iniciativa: https://preprints.ibict.br/.

Rede de Especialistas e Pesquisas sobre Coronavírus e Síndrome Respiratória Aguda Grave – O objetivo da Rede de Especialistas e Pesquisas é apresentar a rede de colaboração existente entre pesquisadores e sua respectiva produção científica sobre os temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19.

Os resultados apresentados foram obtidos por meio do mapeamento na plataforma Lattes das pesquisas científicas que continham termos específicos relacionados aos temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19, identificando-se seus respectivos autores/pesquisadores.

A plataforma Rede de Especialistas e Pesquisas sobre os temas Coronavírus, Síndrome Aguda Respiratória e COVID-19, desenvolvida pelo Ibict e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a curadoria do pesquisador Fábio Gouveia, foi gerada a partir do uso da ferramenta ScriptLattes, desenvolvida pelos professores Jesús P. Mena-Chalco e Roberto M. Cesar-Jr, da Universidade Federal do ABC e da Universidade de São Paulo, respectivamente. Acesse: http://especialistasepesquisas.ibict.br/wordpress/.

4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto – O Brasil publicou, em 29 de outubro de 2018, o seu 4º Plano de Ação Nacional composto por 11 compromissos, os quais foram cocriados com o envolvimento de 105 pessoas, representantes de 88 instituições, sendo 39 organizações da sociedade civil, 39 órgãos da Administração Pública Federal e 10 órgãos das Administrações Públicas Estaduais e Municipais.

O plano integra a Parceria para Governo Aberto (do inglês, Open Government Partnership - OGP). O Ibict foi uma das instituições participantes do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto. Saiba mais clicando aqui.

Entre os marcos sob responsabilidade direta ou indireta do Ibict, estiveram a definição de diretrizes e princípios para políticas institucionais de apoio à Ciência Aberta; a promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta; a implantação de uma infraestrutura federada piloto de repositórios de dados de pesquisa; e a proposição de padrões de interoperabilidade para repositórios de dados de pesquisa.

A criação da infraestrutura federada envolveu três grandes questões: a existência de um portal agregador dos dados, a disponibilidade dos próprios repositórios e protocolos de interoperabilidade entre o portal agregador e os repositórios. O Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr) foi escolhido como o mecanismo agregador dos dados e já está disponibilizando os primeiros dados de pesquisa agregados (veja aqui).

“A disponibilização dos dados de pesquisa agregados no oasisbr traz uma complexidade muito maior para o sistema, mas já estamos prontos para atuar nessa frente, inclusive por causa de todo o trabalho que foi desenvolvido em parceria com as instituições da OGP Brasil. Além de atuar no fortalecimento e crescimento do oasisbr, vamos ajudar a fomentar a criação de repositórios em instituições brasileiras de ensino e pesquisa de todo o país”, explica Washington Segundo, coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict.

Aniversário da BDTD – Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil. A BDTD completou 18 anos em 2020. Conheça a BDTD clicando aqui.

Projeto Pinakes – Considerados serviços tradicionais do Ibict, o CCN, o Comut e a Rede Bibliodata poderão também ser acessados por meio de uma única plataforma agregadora de conteúdo, no âmbito do Projeto Pinakes. O Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos (Pinakes) possibilitará, por meio de uma plataforma única de busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Conheça o projeto Pinakes clicando aqui.

BrCRIS –
 Durante o ano 2020, a CGPC também atuou no fortalecimento do projeto BrCris. CRIS é um acrônimo para Current Research Information System. Desde 2015 o Ibict vem desenvolvendo ações para a construção de um CRIS nacional, que foi denominado BrCris.

O BrCris tem por objetivo estabelecer um modelo único de organização da informação científica de todo o ecossistema da pesquisa brasileira. Entre os agentes desse ecossistema estão pesquisadores, projetos, infraestruturas, laboratórios e instituições de pesquisa e financiadores, além dos resultados da pesquisa expressos principalmente por publicações científicas, teses, dissertações, conjuntos de dados científicos, software e patentes.



Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias
Terça, 26 Janeiro 2021 10:05

Saiba mais sobre o Projeto Pinakes

Considerados serviços tradicionais do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Rede Bibliodata poderão também ser acessados por meio de uma única plataforma agregadora de conteúdos, no âmbito do Projeto Pinakes. O Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos (Pinakes) possibilitará, por meio de uma plataforma única de busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O nome do projeto é uma alusão à obra de Calímaco (310 a.C. — 240 a.C.), considerada um dos primeiros catálogos de livros da história.

O Projeto Pinakes está em desenvolvimento na Coordenação de Atendimento à Comunidade (COBIB) do Ibict, sob a Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC). Os três serviços juntos – CCN, Comut e Rede Bibliodata – movimentam uma grande quantidade de registros bibliográficos e usuários. No CCN, por exemplo, estão cadastrados cerca de 63 mil registros bibliográficos e 600 bibliotecas. Já na Rede Bibliodata são cerca de 200 bibliotecas cadastradas com 3.8 milhões de registros bibliográficos; e no Comut mais de 80 mil usuários. Como explica a pesquisadora Tainá Batista de Assis, que atua na equipe do projeto, o CCN, o Comut e a Rede Bibliodata são serviços tradicionais do Ibict e que, por terem tantos anos de existência e de prestação de serviços essenciais à comunidade, precisam passar por atualizações.

“A equipe de trabalho está bastante envolvida com o projeto. É algo que demanda muito estudo, conhecimento das ações a serem realizadas, observância aos sistemas semelhantes de outros países, aprofundamento na literatura científica, além da própria interação com os usuários. Estamos buscando soluções para a modernização dos três serviços, tanto nos aspectos conceituais quanto nos tecnológicos. Ainda, estamos concentrados no desenvolvimento da nova plataforma agregadora, o Pinakes, dentro de padrões de interoperabilidade”, explica Tainá Batista de Assis.

A expectativa é que ainda em 2021 o primeiro protótipo do projeto Pinakes esteja disponível. “Nós sabemos o grande potencial que esses serviços têm e toda a sua importância para a comunidade. Com a modernização proporcionada pelo projeto Pinakes, haverá ganhos para toda a sociedade. Esperamos que os serviços se tornem mais interoperáveis, interativos e que proporcionem aos seus usuários novas formas de consulta e recuperação das informações desejadas”, acrescenta Tainá Batista de Assis.

A pesquisadora explica que os profissionais dos campos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação, bem como de outras áreas e suas instituições, estão convidados a conhecer e participar do Projeto Pinakes. Os interessados poderão encaminhar as solicitações para o e-mail: pinakes@ibict.br.

Conheça os serviços citados no texto:

CCN: ccn.ibict.br
Comut: comut.ibict.br
Bibliodata: bibliodata.ibict.br (temporariamente em manutenção).

 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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