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No dia 18 de agosto, foi realizado o III Simpósio de Curadoria Digital e Políticas de Digitalização, evento online promovido pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) no âmbito do VI Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação - TOI 2020.

No Simpósio, especialistas compartilharam práticas associadas à Curadoria Digital e os desafios em lidar com volumes significativos de informação e conhecimento e avaliar sistemas de gestão da informação no âmbito do ciclo de Curadoria Digital na era da Ciência de Dados.

Participaram do evento Miguel Arellano (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia-Ibict), Luciana Barbosa Lima (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação- Cetic.br), Juliana Monteiro (Creative Commons Brasil) Rodrigo Garcia (Biblioteca Brasiliana Mindlin – USP) e Francisco Carlos Paletta (ECA-USP).

“Este evento traz especialistas que possam compartilhar conosco a sua visão e sua área de atuação no campo da Curadoria Digital em um momento em que a digitalização se torna extremamente relevante e significativa na realidade contemporânea e deve ser uma tendência fortíssima de atuação dos profissionais da informação”, diz Francisco Carlos Paletta, professor da USP.

No início do encontro, Miguel Arellano, pesquisador do Ibict e coordenador da Rede Brasileira Cariniana, apresentou a palestra “A Teoria da Preservação Digital: digitalização, curadoria e redes”, que aborda os fundamentos e conceitos da preservação digital e suas aplicações. “A preservação digital se refere a todas as coisas que uma organização faz para garantir o acesso contínuo ao conteúdo digital para garantir que à medida que hardware, software e formatos de objetos digitais vêm e vão e todas as interdependências complexas que isso incorpora, as informações que são críticas para nossas comunidades permanecem interpretáveis ou humanamente legíveis”, explica Arellano.

Luciana Barbosa Lima, coordenadora da pesquisa TIC Cultura no Cetic.br, discutiu a digitalização de acervos do Brasil e os resultados de pesquisas sobre tecnologias de informação nas práticas culturais da população. Em sua apresentação sobre a TIC Cultura 2018, Luciana focou nos dados de digitalização sobre bibliotecas, arquivos e museus. “A gente tem um cenário de muitos desafios, mas ao mesmo tempo de muita potência no uso dessas ferramentas”, conclui.

O Creative Commons e seu uso na disponibilização de acervos culturais foi o tema da palestra da Juliana Monteiro, coordenadora de Open GLAM da Creative Commons Brasil. A museóloga abordou os direitos autorais e o acesso aberto a partir da perspectiva de uma profissional de documentação de acervos museológicos. 

Clique aqui para assistir ao evento completo.

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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