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O público já pode ter acesso integral ao webinar Ciência Aberta e a Descolonização do Conhecimento, realizado em língua portuguesa em dezembro de 2020. O evento integrou uma série de webinars internacionais sobre Ciência Aberta e a Descolonização do Conhecimento conduzidos em outras regiões do mundo, que também estão disponíveis para acesso público em outros idiomas.

A versão em língua portuguesa do webinar Ciência Aberta e a Descolonização do Conhecimento foi moderada pela pesquisadora e professora Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Também participaram do evento em língua portuguesa a pesquisadora Luana Rocha, do Ibict, e os professores Jutta Gutberlet, da University of Victoria (Canadá), Ladislau Dowbor, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Julio Cesar Tavares, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A série de webinars foi baseada em um resumo preparado por Florence Piron (Universidade Laval), Leslie Chan (Universidade de Toronto), Lorna Williams (Universidade de Victoria, Lil'wat First Nation), Rajesh Tandon (PRIA Índia) e Budd Hall (Universidade de Victoria). O título do resumo é "Ciência Aberta além do Acesso Aberto: para e com comunidades, um passo em direção à descolonização do conhecimento", disponível aqui.

A Comissão Canadense para a UNESCO e a Cátedra UNESCO em Pesquisa Baseada na Comunidade e Responsabilidade Social no Ensino Superior colaboraram na série de webinars internacionais em apoio às consultas da UNESCO sobre a criação de uma Recomendação sobre Ciência Aberta, um documento normativo internacional a ser adotado pela Conferência Geral da UNESCO em novembro de 2021.

Os demais webinars sobre esse mesmo tema realizados em outras regiões do mundo e em outras idiomas também podem ser encontrados na página da Comissão Canadense para a UNESCO no Youtube, clicando aqui. Para acessar a versão em língua portuguesa clique aqui.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações da Comissão Canadense para a UNESCO

Publicado em Notícias

Pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) estiveram presentes entre os representantes brasileiros da Consulta Regional da UNESCO sobre Ciência Aberta para a América Latina e Caribe, no dia 23 de setembro. O evento foi coorganizado pelo Escritório Regional de Ciências da UNESCO para América Latina e Caribe e pelo Fórum de Ciência Aberta para América Latina e Caribe.

Representaram o Ibict a coordenadora geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict e presidente da Rede Federada Latino-Americana de Repositórios Institucionais de Documentação Científica (LA Referencia), Bianca Amaro, a professora Sarita Albagli, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (convênio Ibict/UFRJ), e Washington Segundo, coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Instituto.

O encontro online fez parte de uma série de consultas regionais que visam criar um consenso global sobre ciência aberta. O objetivo do evento foi proporcionar uma plataforma para a troca de contribuições entre cientistas, fundos de financiamento da ciência, formuladores de políticas, inovadores, editores, organizações da sociedade civil e outras partes interessadas nas recomendações da UNESCO sobre ciência aberta.

Durante o evento, os participantes compartilharam lições e experiências na formulação e implementação de estratégias, políticas e outras iniciativas de ciência aberta, a partir dos principais desafios e as infraestruturas necessárias para avançar no assunto, incluindo sugestões de como superar os desafios, bem como a identificação de áreas comuns de colaboração e a formação de uma rede internacional para promover a ciência aberta globalmente.

O evento foi moderado por Lidia Brito, diretora do Escritório Regional de Ciências da UNESCO para América Latina e Caribe, e contou com a participação especial de Shamila Nair-Bedouelle, diretora geral assistente do setor de Ciências Naturais da UNESCO.

A defesa da Ciência Aberta no Brasil: Entre as instituições representadas no evento, os pesquisadores do Ibict alertaram para a importância da Ciência Aberta para o Brasil e o mundo. Nos painéis sobre acesso aberto e dados abertos, Bianca Amaro apresentou as ações da La Referencia e ressaltou que é fundamental que seja realizado um trabalho junto aos órgãos de avaliação dos pesquisadores, tanto de valorização da Ciência Aberta quanto de diálogo com os pesquisadores em relação aos dados produzidos nas pesquisas. Para Bianca Amaro, é importante que as regras da ciência passem por uma grande mudança, de modo que a Ciência Aberta seja uma realidade em todo o mundo. Na apresentação, Bianca Amaro também contextualizou algumas das ações de repositórios científicos no Brasil.

Também sobre o assunto, Washington Segundo explicou sobre a infraestrutura para repositórios de dados de pesquisa. Entre os repositórios de pesquisa disponíveis na América Latina, Washington Segundo apresentou brevemente aos participantes o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr), formado por uma rede de mais de 500 instituições, as quais agregam mais de 1250 fontes e aproximadamente 2,6 milhões de documentos, reunindo repositórios institucionais, bibliotecas locais de teses e dissertações e revistas eletrônicas de acesso aberto. Atualmente, o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto já está disponibilizando dados de pesquisa agregados (veja aqui).

A professora Sarita Albagli representou o Ibict no painel sobre ciência e cidadania. Ao longo da apresentação, Sarita Albagli discutiu sobre Ciência Aberta e Ciência Cidadã e assuntos relacionados, como o crescente papel dos meios de informação e comunicação, a democracia e o direito à pesquisa, a noção de abertura e participação cidadã, a produção de dados e os grupos socialmente vulneráveis, a ciência cidadã frente ao desenvolvimento sustentável, as relações desiguais poder e os regimes de controle e vigilância sobre os dados de pesquisa.

O evento está disponível integralmente pelo Youtube da Unesco em inglês ou espanhol.

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em 2017, a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), a fim de cumprir um dos compromissos firmados na Agenda 2030, com foco no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14.

O ODS 14, que trata da “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável” tem como premissas prevenir e reduzir a poluição marinha e assegurar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos pela implementação do direito internacional, entre outras.

Neste sentido, como parte das atividades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), no âmbito do Programa Ciência no Mar, foi lançado, em junho deste ano, o site Década da Ciência Oceânica no Brasil, que conta com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Tiago Braga, coordenador-geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict (CGTI) explica que o instituto foi responsável pelo desenvolvimento e pela arquitetura da informação do site, que apresenta e divulga as ações preparativas para a Década, além de conter documentos relacionados à iniciativa e uma agenda de eventos.

O site serve ainda como plataforma participativa e incentiva a colaboração da sociedade na construção coletiva do Plano Nacional para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, alinhado ao Planejamento Global da Década do Oceano realizado pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI), da UNESCO, órgão que coordena a Década, na qual o MCTI possui representação científica.

De acordo com Karen de Oliveira Silverwood-Cope, coordenadora-geral de Oceanos, Antártica e Geociências (CGOA/MCTI), as atividades econômicas ligadas ao mar movimentam no Brasil 2 trilhões de reais por ano. “O oceano provê serviços ecossistêmicos essenciais para a sobrevivência e regula o clima do planeta”,  informa.

O projeto também prevê a promoção de encontros online abertos à sociedade para promover o diálogo entre cientistas, formuladores de políticas, tomadores de decisão, organizações da sociedade civil e empresas oceânicas para a identificação e o desenvolvimento de abordagens científicas orientadas a soluções para a sustentabilidade do oceano.

Para conhecer mais sobre o projeto, saber quais são os próximos eventos e entender como participar ativamente da Década, acesse o site do projeto e veja o vídeo abaixo:

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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