O desenvolvimento de pesquisas em Ciência da Informação é uma das principais funções do IBICT. Com reconhecimento nacional e internacional, as pesquisas analisam os fenômenos informacionais em todos os campos do conhecimento. Nesse contexto, são privilegiadas as relações entre informação, ciência, tecnologia, inovação, cultura e sociedade, nas dimensões tecnológica e social, com o objetivo de ampliar a inclusão digital, informacional e social.
A atividade de pesquisa orienta e conduz os programas de Pós-Graduação, de Pós-Doutorado e de Iniciação Científica. Além disso, contribui para o desenvolvimento de produtos e serviços em Ciência da Informação, num processo de retroalimentação entre a investigação científica e a atividade técnica.
A equipe de pesquisa do IBICT é composta por pesquisadores do quadro permanente, associados, alunos de Pós-Graduação, pós-doutorandos, visitantes e bolsistas de Iniciação Científica.
Arthur Coelho BezerraInstituição: IBICT Clovis Ricardo Montenegro de LimaInstituição: IBICT Eula Dantas Taveira CabralInstituição: IBICT Gilda Olinto de OliveiraInstituição: IBICT Jorge Calmon de Almeida BiolchiniInstituição: IBICT Liz Rejane IssbernerInstituição: IBICT Ricardo Medeiros PimentaInstituição: IBICT Sarita AlbagliInstituição: IBICT |
Cecília Leite OliveiraInstituição: IBICT Eloísa da Conceição Príncipe de OliveiraInstituição: IBICT Geraldo Moreira PradoInstituição: IBICT / OSCIP / CNPq Gustavo Silva SaldanhaInstituição: IBICT Lena Vania Ribeiro PinheiroInstituição: IBICT Marco André Feldman SchneiderInstituição: IBICT Rosali Fernandez de SouzaInstituição: IBICT |
Nadja Mara Amilibia Hermann
Instituição: PUCRS
Titulação/Ano: Doutorado Ano: 1995
Instituição da Titulação: UFRGS
Área de Titulação: Educação
País: Brasil
Currículo Lattes: Visualizar Currículo
Grupos de Pesquisa que integram o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq:
Estuda o conceito de dado de pesquisa e os processos que envolvem sua transformação em informação e conhecimento científico. Estuda os cenários que dão origem à geração, uso e compartilhamento intensivos de dados: eScience, Ciência Aberta, simulação, big data científico versus cauda longa da ciência e que possibilitam o seu reuso para fins de geração de novos conhecimentos, Estuda ainda tecnologias e ferramentas que possibilitam a gestão, a organização, a recuperação e a disseminação de informações técnicos-científicas.
Líderes: Luana Farias Sales Marques e Luis Fernando Sayão
O Grupo desenvolve estudos sobre comunicação científica, sob a abordagem da Ciência da Informação e com fundamentação na história e sociologia da ciência; comunidades estrangeiras e brasileiras de C&T, abrangendo canais de comunicação e informação, inclusive eletrônicos; o periódico científico, no seu formato impresso e eletrônico, e nas suas qualidades intrínsecas e extrínsecas; Sociedade da Informação, globalização, tecnologias de informação e comunicação - TICs e transformações da comunicação científica sob os impactos das tecnologias de rede na produção de pesquisa e geração de conhecimento, especialmente nas universidades, institutos e centros de pesquisa, na articulação de ensino e pesquisa; acesso livre à informação científica; metrias da comunicação científica: bibliometria / informetria, cientometria, webmetria; produtividade científica, análise de citação, obsolescência e vida média da literatura; processos de comunicação e informação em museus: informação em museus e exposições; divulgação científica, popularização da ciência ou vulgarização científica e sua função política, social, educacional e cultural; a passagem do discurso da comunicação científica para a divulgação científica, seu papel na socialização do conhecimento, acesso à informação e inclusão social.
Líderes: Lena Vania Ribeiro Pinheiro e Eloísa da Conceição Príncipe de Oliveira
O Grupo desenvolve estudos sobre os processos infocomunicacionais nos ambientes locais da cultura e sua relação com as experiências interculturais, na perspectiva do uso e da apropriação social de conhecimentos no campo da saúde e áreas afins. A partir de uma abordagem relacional das questões infocomunicacionais, passou a estudar as correlações entre as redes sociais e as redes textuais, resultando na produção de dispositivos de informação e comunicação em saúde como o Almanaque da Dengue, o Zine Violento, o Almanaque do Agente Comunitário de Saúde. Ao longo do tempo o grupo, constituído no início dos anos de 1990 no Ibict/UFRJ com a denominação Antropologia da informação (Antropoinfo), estabeleceu e ampliou parcerias interinstitucionais e interdisciplinares com pesquisadores, grupos e universidades, no Brasil e no exterior. Está integrado à Rede MUSSI, que reúne pesquisadores das Ciências da Informação e da Comunicação do Brasil e da França.
Líder: Regina Maria Marteleto
Pesquisadores: Gustavo Silva Saldanha e outros.
Desenvolvimento de estudos organizacionais, gênero e ciência da informação sob uma nova perspectiva de gestão.
A proposta do grupo é desenvolver os estudos bibliológicos a partir da Filosofia do Livro e dos saberes afins, constituindo um espaço crítico-epistemológico de reflexão sobre o conceito de livro e suas manifestações físico-simbólicas. O grupo tem como linhas gerais de argumentação os estudos epistemológicos e históricos da Biblioteconomia & Ciência da Informação. Seu nascimento está ligado à questão da "finalidade do livro", ou seja, o conjunto de questionamentos sobre as relações entre conhecimento e registro do conhecimento, hoje expressas centralmente sob o conceito de informação. Sua formalização se dá em uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado do Rio Janeiro. Ela é resultado das reuniões ocorridas entre 2011 e 2012 no Rio de Janeiro, entre pesquisadores, estudantes e profissionais interessados nas temáticas indicadas.
O Brasil está emergindo como um dos países líderes em relação às práticas de economias colaborativas. No entanto, é uma área pouco estudada. É também uma área pouco descrita de desenvolvimento, tanto no interior do país, mas também fora. Acredita-se que há espaço para a iniciativa de criação de um Centro de Investigação sobre Economias Colaborativas e Públicos Produtivos. Este centro quer acompanhar e promover a investigação sobre a emergência do p2p e a dinâmica do comum na sociedade civil, acompanhando modelos e práticas económicas (economia colaborativa) e instituições. Este grupo quer fazer pesquisas sobre habilitação e condições de capacitação, inclusive em termos de novas políticas públicas ou instituições, em nível nacional e internacional. Este grupo soma-se a outras iniciativas articuladas com a P2P Foundation. O grupo quer também comunicar do Brasil para o mundo sobre o surgimento das economias colaborativas... Revista vinculada a este grupo: http://revista.ibict.br/p2p
O Grupo de Pesquisa surgiu da necessidade de se promover estudos e soluções tecnológicas para a rede de serviços de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiro. Desde 2013 a Rede Cariniana participa da iniciativa internacional LOCKSS da Stanford University, uma contribuição significativa para a informação científica no Brasil, que, por conseguinte irá habilitar a preservação do conteúdo de publicações em redes internacionais de instituições participantes da Iniciativa LOCKSS. Inicialmente as atividades foram desenvolvidas em parceria com seis universidades brasileiras com o apoio de seus respectivos centros de informação e de informática. O Grupo de pesquisa promove o compartilhamento de estudos e práticas, além da integração de conteúdos da memória institucional digital de forma consorciada e federada. O Grupo de pesquisa consta com 10 linhas e cerca de 50participantes.
O Grupo tem por objetivo promover estudos sobre as ferramentas para gestão da informação científica, principalmente, no âmbito das universidades e institutos de pesquisa. Para tanto, foca nas questões tecnológicas, com estudos tanto sobre as teorias que embasam o desenvolvimento das ferramentas, quanto as próprias ferramentas, com suas facilidades e possibilidades.
Líderes: Ronnie Fagundes de Brito e Milton Shintaku
O Grupo atua nas pesquisas aplicadas voltadas as ferramentas destinadas a gerir participações sociais por meio de redes sociais.
Líder: Milton Shintaku
Desenvolver agenda de pesquisa de Filosofia da Informação, especialmente questões de filosofia prática como Ética e Política de Informação. Fortalecer os estudos da Filosofia da Informação na Ciência da Informação. Investigar no cenário contemporâneo os usos sociais da linguagem, especialmente suas mediações pelas tecnologias digitais de informação e comunicação. Abordar de modo crítico demandas contemporâneas, tais como a teoria da informação, o trabalho com informação, a ética nas organizações, a propriedade intelectual, as políticas de informação e comunicação, etc. Promover e participar de diferentes fóruns que focalizem as questões abordadas. Desenvolver meios de valorização e divulgação dos estudos do campo em investigação. Revista vinculada ao grupo: http://revista.ibict.br/index.php/fiinf/index
O grupo se organiza em torno do tema da inovação e sustentabilidade ambiental e seus atravessamentos com as dinâmicas da informação, conhecimento e aprendizado. O seu território é o da confluência entre as chamadas sociedade do conhecimento e economia de baixo carbono. Esse tema central oferece as coordenadas para estudos e pesquisas na área de inovação e sustentabilidade socioambiental; ecoinovações; participação social nas política socioambientais; redes de informação e aprendizado; adoção e difusão de inovações nas organizações e territórios produtivos; de indicadores e políticas de ciência, tecnologia e inovação
Líder: Liz-Rejane Issberner e Philippe Marie Léna
O grupo estuda, em perspectiva ampla, as relações plurais existentes entre o processo de produção, circulação e controle da informação na sociedade contemporânea e aquele da memória em sua dimensão cultural, sociotécnica e política. Destacam-se a questão do acesso, do reconhecimento e do uso da informação e da memória enquanto elementos "estruturados e estruturantes" do conhecimento e dos saberes por vezes mediados pelos suportes informacionais e/ou digitais. Se configuram como campos possíveis de investigação os arquivos, bibliotecas, museus e centros culturais, assim como os portais e sítios eletrônicos, públicos ou privados, além de blogs e redes sociais. O grupo realizou mesas-redondas no IBICT e produziu artigos e capítulos de livros, cuja temática da memória foi central, durante os anos de 2013 e 2016. Atualmente com a criação de uma linha e laboratório em humanidades digitais (Larhud), têm produzido estudos, ferramentas e questionamentos sobre esta temática e suas metodologias.
Líderes: Ricardo Medeiros Pimenta
O grupo trabalha com pesquisas aplicadas nas temáticas de informação científica e tecnológica. Os avanços obtidos a partir das pesquisas promovidas pelo grupo são incorporados nos produtos e serviços oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Informação Científica e Tecnológica (IBICT) principalmente nas áreas de: - informação para sustentabilidade; - informação para o setor produtivo; e - informação para a sociedade. Como resultado das pesquisas são oferecidos subsídios para construção de políticas públicas que se baseiem em informações qualificadas. O grupo também possui presença internacional através da participação em eventos e redes de informação.
Líderes: Tiago Emmanuel Nunes Braga e Thiago Oliveira Rodrigues
O Grupo de Pesquisa dirige-se para a compreensão do papel da informação e do conhecimento nos atuais processos de mudança sociotécnica, em suas dimensões político-institucional, produtiva e cultural. Situa as dinâmicas de cooperação e conflito em torno da produção, circulação e apropriação da informação e do conhecimento no cerne das formas de poder contemporâneas. Compreende as transformações científico-tecnológicas em curso - particularmente as novas tecnologias de informação e comunicação - como parte de um processo social mais amplo, em que informação, conhecimento e inovação assumem nova centralidade. Focaliza, nesse contexto, as novas dinâmicas territoriais e seus entrecruzamentos com as das redes sociotécnicas. O Grupo integra o Laboratório Interdisciplinar sobre Informação e Conhecimento - Liinc, uma iniciativa interinstitucional coordenada pelo IBICT e a UFRJ, que conta também com o periódico científico eletrônico Liinc em Revista www.ibict.br/liinc.
Líder: Sarita Albagli
As repercussões das atividades deste grupo se darão principalmente nas áreas de Gestão e Representação da Informação, Organização do Conhecimento e no Ensino e Pesquisa em Ciência da Informação e em áreas afins como Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia.
Investigação de questões relacionadas à organização e representação do conhecimento e o uso de tecnologias digitais com foco especial na área cultural. Concepção e desenvolvimento de bibliotecas, arquivos e museus digitais estão entre os principais objetos de estudo, envolvendo questões como: organização e representação da informação e do conhecimento; normas e padrões de digitalização; armazenamento e preservação de objetos digitais; distribuição e divulgação da informação digital. O grupo é interdisciplinar envolvendo os campos de Musicologia, Organização do Conhecimento, Museologia e Sistemas de Informação. Reúne as instituições: UFRJ, IBICT e UNIRIO. Como aplicação prática foi desenvolvido o Museu Virtual de Instrumentos Musicais, aprovado no Edital da FAPERJ (2011) lançado na web (http://mvim.ibict.br), em 2014. Em 2016 um novo projeto aprovado pela FAPERJ busca ampliar e consolidar o MVIM como um espaço inovador, educativo e agregador de acervos e conhecimento.
Líder: Adriana Olinto Balleste
O grupo estuda clássicos da filosofia e das ciências humanas e sociais, junto a autores da Ciência da Informação, explorando sua contribuição para o debate atual sobre questões relacionadas à informação, com ênfase nos seus fundamentos, imbricações e implicações de natureza ética, política e epistemológica. A investigação envolve o desenvolvimento de projetos de pesquisa, ciclos de leitura e debates, que resultam em cursos e orientações de mestrado e doutorado, seminários, publicações e registros audiovisuais, voltados à formação, à comunicação e à divulgação científica. Um projeto, com apoio de bolsistas PIBIC, listou em ordem alfabética, os autores referenciados nos anais dos GTs 1, 2, 5 e 6 do Enancib, desde 2004, indicando os 10 mais. Um segundo projeto, denominado Farmi, cruza dados, os analisa e produz visualizações de relações entre economia, política e informação, em ambiente digital de acesso livre, visando o fortalecimento da cidadania e da competência crítica em informação.
Líderes: Marco André Feldman Schneider e Marco Antonio de Carvalho Bonetti
Uma razão significativamente objetiva pode ser apontada para explicar a posição dos tomadores de decisão do MCTI e do MEC com relação a não priorização das atividades de cooperação internacional: a falta de indicadores quantitativos e qualitativos que indiquem as vantagens e os progressos obtidos com estas atividades. Em nível internacional, estudos em nível tanto teórico como empíricos sobre os resultados das atividades de cooperação internacional são mais frequentes quando as avaliações relacionam-se com atividades de formação e capacitação e de pesquisa básica. Contudo, quando se avança para as atividades de pesquisa aplicada e de inovação, a frequência dos estudos de avaliação se torna menor. Na prática este é um domínio aonde são necessários avanços e maiores investimentos em estudos teóricos e empíricos. Em nível nacional, entretanto, a escassez de estudos sobre os resultados das atividades de cooperação internacional são praticamente inexistentes. Existem, sim, trabalhos que fazem descrições sobre como alguns programas de cooperação internacional são implementados. Contudo, poucos destes trabalhos se preocuparam em analisar/avaliar quais os resultados que estas atividades têm em relação ao avanço tecnológico nacional. Face a este quadro e tendo em consideração que as opiniões dos tomadores de decisão são balizadas por informações, é compreensível que devido a ausência de estudos que tragam indicadores sobre os resultados das atividades de cooperação internacional para o avanço da tecnologia e das inovações em nível nacional estas atividades vão continuar a receber pouca atenção e, de uma forma mais pragmática, menos recursos para sua realização.
Líder: Paulo César Gonçalves Egler
O grupo trabalha com pesquisas aplicadas nas temáticas de acesso aberto a dados de pesquisa e governamentais. O objetivo é, a partir das pesquisas desenvolvidas pelo grupo, promover estudos no tema em questão que possam subsidiar a construção de políticas públicas na área. As atividades do grupo de pesquisa são desenvolvidas no âmbito dos produtos e serviços oferecidos pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, atuando, especificamente nos campos: - comunicação científica; - informação governamental; e informação para a sociedade.
Líder: Marcel Garcia de Souza
Estudos interdisciplinares, mas com foco em tecnologia para criação de sistemas de informação com características de observatórios.
Líderes: Milton Shintaku e Ramon Martins Sodoma da Fonseca
São objetivos do Grupo: 1. Contribuir para a consolidação do campo científico da ciência da informação; 2. Favorecer e aprofundar as relações interdisciplinares, sobretudo com as áreas de comunicação, ciências da computação, epistemologia, ciências do conhecimento, biblioteconomia, museologia, arquivologia, entre outras, ao mesmo tempo que mantendo relações permanentes com todos os outros campos do conhecimento que formam de uma ou outra maneira, seu domínio de referencia ou aplicação; 3. Reconstruir modelar, avaliar as novas configurações epistêmicas contemporâneas interdisciplinares, transdisciplinares, no contexto heterogêneo das redes e de alianças interorganizacionais, oferecendo subsídios para: a) desenvolvimento de conhecimentos, metodologias e técnicas em áreas como organização do conhecimento, representação da informação e recuperação da informação; b ) desenvolvimento e avaliação de sistemas e serviços de informação; c) descrição e entendimento de redes de conhecimentos.
Líderes : Lena Vânia Ribeiro Pinheiro e Gustavo Silva Saldanha
Este grupo de pesquisa visa o estudo das múltiplas relações entre acesso à informação e a apropriação social do espaço público, tendo em conta processos, métodos e práticas na produção e disseminação de saberes aplicados à paisagem do DF. A estruturação de áreas protegidas em Brasília /DF, de 1960 à atualidade, direciona o recorte espacial e temporal das atividades de pesquisa, que deverão reconhecer contextos e redes de relações para a institucionalização e aplicação prática de saberes, além das implicações sociais e culturais associadas. O Jardim Botânico de Brasília será o espaço privilegiado para caracterizar a apropriação pública em relação à gestão da informação mediada por tecnologias de informação, considerando a conservação de sua estação ecológica e a diversidade de públicos e saberes. Pretende-se nessa abordagem mapear leituras espaço-temporais sobre a ocupação do DF, além de analisar e estruturar proposições de gestão da informação de áreas protegidas no longo prazo.
Outros grupos:
O Grupo tem por objetivos desenvolver uma agenda de pesquisa de filosofia da informação, especialmente com questões de filosofia prática como ética e política de informação; fortalecer os estudos da filosofia da informação na ciência da informação; investigar no cenário contemporâneo os usos sociais da linguagem, especialmente suas mediações pelas tecnologias digitais de informação e comunicação; abordar de modo crítico demandas contemporâneas, tais como a teoria da informação, o trabalho com informação, a ética nas organizações, a propriedade intelectual, as políticas de informação e comunicação etc.; promover e participar de diferentes fóruns que focalizem as questões abordadas; desenvolver meios de valorização e divulgação dos estudos do campo em investigação.
O Grupo aborda questões teóricas e produz análises empíricas relacionadas ao papel, acesso e contribuição das mulheres no setor de ciência e tecnologia no Brasil. Também se debruça sobre o acesso e uso das tecnologias de informação e de comunicação por mulheres em diferentes setores, idades e perfis sociais. Para isso, são utilizadas diferentes fontes e bases informacionais, organizadas não apenas por agências e institutos nacionais (como IBGE, CNPq, CAPES e SCIELO), mas também instituições internacionais (como UNESCO, Thomson/ISI, Elsevier/Scopus e US National Library of Medicine). Recursos analíticos da cientometria e recursos de análise estatística assim como análises qualitativas para o tratamento de entrevistas e documentos textuais são utilizados pelo grupo. Espera-se que as informações e reflexões resultantes desses estudos fortaleçam as ações e iniciativas formais voltadas para a redução da diferenças de gênero no país, em especial na universidade, a principal instituição da ciência brasileira.
Líderes do grupo: Gilda Olinto de Oliveira e Jacqueline Leta
O Grupo de Pesquisa se dirige para a compreensão do papel da informação e do conhecimento nos atuais processos de mudança sociotécnica, em suas dimensões político-institucional, produtiva e cultura; situa as dinâmicas de cooperação e conflito em torno da produção, circulação e apropriação da informação e do conhecimento no cerne das formas de poder contemporâneas; compreende as transformações científico-tecnológicas em curso, particularmente as novas tecnologias de informação e comunicação, como parte de um processo social mais amplo, em que informação, conhecimento e inovação assumem nova centralidade; focaliza, nesse contexto, as novas dinâmicas territoriais e seus entrecruzamentos com as das redes sociotécnicas. O Grupo integra o Laboratório Interdisciplinar sobre Informação e Conhecimento - Liinc, uma iniciativa interinstitucional coordenada pelo IBICT e pela UFRJ, que conta também com o periódico científico eletrônico Liinc em Revista.
Líder: Sarita Albagli
Todos os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores do IBICT são ligados às áreas de atuação e de investigação do Instituto.
Pesquisador responsável
Eula Dantas Taveira Cabral
Currículo Lattes
Período
2014 - 2016
Órgão Financiador
IBICT
Objetivos
- Analisar a concentração da mídia no Brasil a partir de um estudo aprofundado sobre a distinção criada no Brasil e feita por dois blocos que se “distinguem”, por um lado, dominando as comunicações e, por outro, as telecomunicações.
- Verificar como vem se dando o processo regulatório e em que isso implica diante da realidade criada no país.
- Verificar quais são as vantagens e desvantagens da concentração e em que isso implica para o país e para os brasileiros.
- Analisar as estratégias dos grupos para manter seu poderio.
- Verificar a influência direta do avanço das novas tecnologias e da convergência das mídias e como vêm sendo retratadas neste novo cenário.
Metodologias
Trabalha-se em três etapas. Na primeira delas, serão realizadas pesquisas bibliográfica e documental com a abordagem dos temas Economia Política da Comunicação, Geografias da Comunicação, novas tecnologias e regulamentação das comunicações e das telecomunicações. Serão feitas em obras de referências das áreas, periódicos científicos, documentos oficiais e informações disponibilizadas em sites, jornais e revistas especializadas.
Na segunda etapa de ações deste projeto de pesquisa, será organizado um panorama nacional da realidade que vem sendo construída no país, separando-se a área de comunicações da de telecomunicações. Serão feitas entrevistas com legisladores; diretores e profissionais dos grupos; representantes da ANATEL e do Ministério das Comunicações; e especialistas das áreas.
Na terceira etapa serão analisados os dados e verificada a construção desse novo mapa das comunicações e telecomunicações no Brasil, quais são suas implicações legais e sua influência e/ou interferência na vida dos brasileiros.
Resultados esperados
Avalia-se que, com a realização dos procedimentos nessas três etapas da pesquisa, ter-se-á um panorama analítico sobre a concentração das comunicações e das telecomunicações no Brasil, considerando-se as políticas governamentais, regulamentações, estratégias de poderio dos grupos e o avanço das novas tecnologias. Tal quadro pode contribuir para a reflexão sobre como a área de Comunicação Social vem sendo retratada no Brasil e que parâmetros os setores públicos e privado constroem a partir dos quadros regulatórios, econômicos, políticos e tecnológicos. A hipótese da investigação é que as concentrações das comunicações e das telecomunicações no Brasil se dão de forma desordenada e ilegal, ignorando legislação, governos e a sociedade brasileira.
Contatos
Email: eula@ibict.br
Fone: (21) 3873-9461.
Discurso, Melhoria de Processos e Inovação em Organizações Complexas da Sociedade da Informação
Pesquisador responsável
Clovis Ricardo Montenegro de Lima
Currículo Lattes
Período
2012 -
Órgão Financiador
IBICT
Objetivos
O objetivo geral nesta proposta é desenvolver uma teorização critica da informação, a partir da Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas, investigando e discutindo suas aplicações, principalmente na administração de organizações complexas como institutos de pesquisa, universidades, hospitais e arranjos produtivos. Espera-se contribuir para a administração das organizações da sociedade da informação, particularmente no que se refere à melhoria de processos e a inovação.
Metodologias
Pesquisas bibliográfica e documental.
Resultados esperados
Contatos
Email: clovismlima@gmail.com
Fone: (21) 3873-9462.
IBICT – Sede
SAS Q. 5 lote 6 bloco H – 1.andar
70070- 090 - Brasília – DF
Tel.: +55 (61) 3217-6145 / 6144 / 6238
E-mail: biblioteca@ibict.br
Atendimento ao público:
Segunda a sexta, das 9 às 12h e das 14 às 18h
IBICT – Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Informação
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
Rua Lauro Muller, 455/5.andar
22290-160 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: +55 (21) 2275-0792 r. 219
Atendimento ao público:
Segunda a sexta, das 13 às 17h.
Contato
Equipe BDTD
Coordenação do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação
Telefone: (61) 3217-6449
E-mail: equipebdtd@ibict.br
Formulário para solicitação de apoio
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