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A preservação da informação digital é um campo de estudo consolidado na Ciência da Informação. As publicações sobre essa temática tiveram início na década de 1990, mas foi somente a partir do ano 2000 que os estudos ganharam mais força. Mas como a preservação digital vem se desenvolvendo no Brasil e quais são as redes de colaboração científica relacionadas ao tema?

O assunto é abordado no artigo “Preservação digital: estudo exploratório sobre a literatura científica e as redes sociais colaborativas no Brasil”, publicado no dossiê Preservação Digital da revista científica Reciis (Revista Eletrônica de Comunicação Informação e Inovação em Saúde, v. 14, n. 3, 2020). O artigo foi realizado por Aureliana Tavares, doutoranda em Ciência da Informação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Isa Maria Freire, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPB.

A pesquisa realizou a revisão de literatura e utilizou a metodologia de Análise de Redes Sociais para identificar a colaboração entre pesquisadores nos processos de produção e comunicação científica na temática da preservação digital.  “A relevância de um trabalho como este, que mapeia a produção em uma dada área do conhecimento científico, está tanto no processo quanto no produto: por um lado, conhecer a literatura da área de estudo é fundamental para a pesquisa; por outro lado, conhecer os pesquisadores, os pares, de uma área em que você atua ou irá atuar, sua produção e relações sociais, é relevante para se situar no campo científico”, explica a autora Isa Maria Freire.

A ideia do artigo surgiu a partir da tese de doutorado de Aureliana Tavares, que realizou uma revisão de literatura como parte da pesquisa. Ela apresentou um mapeamento realizado na Base de Dados em Ciência da Informação (BRAPCI), com o objetivo de identificar autores, instituições e periódicos científicos que disseminaram a preservação digital no Brasil entre 2000 e 2019.

Ao analisar a base da BRAPCI, que possui mais de 20 mil itens, Tavares identificou 61 artigos sobre o tema na Ciência da Informação. O estudo destaca ainda 24 periódicos científicos que divulgaram essas pesquisas e 25 instituições onde se concentram os pesquisadores da área.

O levantamento indica que os três periódicos que mais publicaram artigos sobre preservação digital no Brasil são a revista Ciência da Informação, publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, vinculada à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e a Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação, publicada pela Universidade de Brasília (Unb).

O Ibict também se destaca como a instituição brasileira com mais artigos publicados. Em relação ao número de autores filiados, o Ibict e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aparecem no topo. Cada instituição tem 12 pesquisadores filiados que desenvolveram estudos sobre preservação digital.

Para a professora Isa, a revisão de literatura indica que existe um interesse crescente pela preservação digital na Ciência da Informação. No entanto, o tema ainda é pouco estudado. “Me chamou atenção a pequena quantidade de artigos publicados. Afinal, a preservação digital é extremamente importante na sociedade em rede, pois representa o caminho possível de guardar, organizar e recuperar informações que, de outro modo, se perderiam. Essa temática precisa se tornar mais relevante e presente no universo de estudo dos pesquisadores da área. É aí que entra o papel do Ibict”.

Na análise sobre autorias, a pesquisa identificou 110 autores que estudaram a preservação digital.  Ao analisar a rede de colaboração científica, o indicador utilizado foi o de coautoria dos artigos levantados na busca. Quatro atores da rede se destacaram em número de ligações: Daniel Flores (UFSM), Virgínia Pinto (UFC), Miguel Márdero Arellano (Ibict) e Caterina Pavão (UFRGS) – esses atores também foram os que mais colaboraram nos artigos analisados.

Para Miguel Márdero Arellano, coordenador da Rede Cariniana do Ibict, o estudo é pioneiro ao revelar os grupos de pesquisa em formação no Brasil com interesse no tema. “A análise de Redes Sociais conseguiu traçar as conexões entre grupos de pesquisadores e sua frequência de publicação. Com o mapeamento, as autoras conseguiram destacar a produção científica em preservação digital no Brasil nas últimas duas décadas, apontando o papel das redes de colaboração entre pesquisadores da área”, avalia.

O papel do Ibict e da Rede Cariniana

A pesquisa desenvolvida pelas professoras Aureliana Tavares e Isa Maria Freire aponta que o protagonismo do Ibict na produção científica sobre preservação digital é fruto de pesquisas desenvolvidas no âmbito da Rede Cariniana, criada pelo Ibict em 2013. A rede tem como finalidade desenvolver a cooperação entre instituições visando compartilhar projetos de preservação digital e contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços de preservação de acervos digitais.

“A Rede Cariniana, tem se mostrado altamente atuante e lidera, sem dúvida, o movimento para preservação de documentos digitais no Brasil. A adesão do Ibict ao Programa LOCKSS, da Stanford University, representa uma contribuição significativa para a informação científica no Brasil, e o programa de capacitação tecnológica, em parceria com instituições relevantes no campo científico, no Brasil, vem obtendo sucesso. A revista Ciência da Informação, do Ibict, é a que mais publicou sobre a temática Preservação Digital no período abordado pela pesquisa, e a instituição, ciente do valor e da necessidade de preservação documental, vem colhendo resultados que merecem nossa gratidão”, afirma Isa Maria Freire.

Miguel Márdero Arellano avalia que a pesquisa da UFPB mostrou a importância do trabalho realizado na Rede Cariniana. “A rede possibilita o repasse de informações relevantes sobre pesquisas internacionais, as quais apontam para a preservação distribuída de acervos digitais de instituições nacionais”.

Outro fator apontado por Márdero Arellano para a produção científica do Ibict é a criação, em 2013, do grupo de pesquisa “Estudos e Práticas de Preservação Digital”, ligado à instituição. “O Ibict começou a monitorar projetos dentro de linhas de pesquisa orientadas a serviços e soluções tecnológicas. O resultado desse trabalho é a produção de insumos que vêm definindo os critérios para o uso em instituições no país de ferramentas voltadas para a preservação em rede, seguindo as modernas políticas de gestão de sistemas de informação, de análise de risco e segurança da informação”, explica.  

 

Carolina Cunha

 

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Foram apresentados oficialmente ontem (3/9) os resultados do projeto de integração do Diário de Justiça Eletrônico - DJe com o RDC-Arq, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

A apresentação aconteceu no webinar “Preservação digital: o case do TJDFT na implementação do RDC-Arq”, que teve, em sua abertura, a participação da desembargadora e 1ª Vice-Presidente do TJDFT, Ana Maria Duarte Amarante Brito; da diretora do Ibict, Cecília Leite; da conselheira Ivana Farina (Conselho Nacional de Justiça – CNJ); e do desembargador e do presidente do TJDFT, Romeu Gonzaga Neiva.

Em seguida, aconteceram as palestras do professor de Arquivologia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Daniel Flores; do coordenador-geral de Tecnologia da Informação do TJDFT, Luiz Fernando Sirotheau Serique Junior; do coordenador-geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict (CGTI), Tiago Braga, com participação da pesquisadora Tatiana Pignataro (Ibict); e do supervisor substituto do Núcleo de Gestão de Sistemas Administrativos do TJDFT, Daniel Monteiro.

Os resultados apresentados são fruto de um trabalho que começou há mais de dois anos e teve como marco o compromisso relativo ao Termo de Execução Descentralizada firmado entre as partes, em 2018, que previa o repasse de conhecimento e tecnologia para viabilizar a implantação de um Repositório Arquivístico Digital Confiável – RDC-Arq no Judiciário local.

A proposta era a criação de uma camada de barramento tecnológico interoperável para garantir a segurança e o acesso aos documentos digitais do TJDFT, minimizando vulnerabilidades e possibilidades de eventuais ataques cibernéticos, que poderiam colocar em risco a integridade de seus dados.

A desembargadora Ana Maria Duarte Amarante Brito, atual responsável pela implementação do projeto falou sobre importância de tecnologias inovadoras na preservação de documentos jurídicos e destacou a parceria com o Ibict. “A meritória equipe de pesquisadores e colaboradores desta instituição foi fundamental para o desenvolvimento da ferramenta”.

Para Cecília Leite, o trabalho em conjunto com o TJDFT foi positivo, efetivo e prazeroso, à medida que as instituições sabiam que estavam construindo um caminho novo: “Ficamos muitos felizes em fazer parte deste processo e entregar o produto que nos foi encomendado. É por meio da pesquisa que conseguimos encontrar soluções inovadoras que possam ser aplicadas e sentidas pelo cidadão, o que nos dá muita alegria em contribuir”.

Tiago Braga falou sobre como a pesquisa científica pode ser aplicada e levar à soluções que, de fato, impactam a sociedade de maneira ativa. Para o coordenador, há basicamente dois caminhos para solucionar problemas: “Podemos optar por uma solução existente, que nem sempre promove o entendimento de todo o processo de forma sistêmica ou investir em pesquisa, que foi o caso deste projeto do TJDFT em parceria com o Ibict”.            

Em seguida, a arquivista e pesquisadora Tatiana Pignataro apresentou os sucessos e desafios na realização de projetos como este. “O primeiro desafio é a existência de um apoio institucional que corrobore com os recursos necessários para que essa implementação ocorra, o que felizmente aconteceu no TJDFT”.

O evento teve ainda a fala de encerramento realizada pelo juiz assistente da 1ª Vice-Presidência do TJDFT, Francisco Antônio Alves de Oliveira.

Para saber todos os detalhes do projeto, assista ao vídeo completo do webinar abaixo:

 

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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No dia 18 de agosto, foi realizado o III Simpósio de Curadoria Digital e Políticas de Digitalização, evento online promovido pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) no âmbito do VI Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação - TOI 2020.

No Simpósio, especialistas compartilharam práticas associadas à Curadoria Digital e os desafios em lidar com volumes significativos de informação e conhecimento e avaliar sistemas de gestão da informação no âmbito do ciclo de Curadoria Digital na era da Ciência de Dados.

Participaram do evento Miguel Arellano (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia-Ibict), Luciana Barbosa Lima (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação- Cetic.br), Juliana Monteiro (Creative Commons Brasil) Rodrigo Garcia (Biblioteca Brasiliana Mindlin – USP) e Francisco Carlos Paletta (ECA-USP).

“Este evento traz especialistas que possam compartilhar conosco a sua visão e sua área de atuação no campo da Curadoria Digital em um momento em que a digitalização se torna extremamente relevante e significativa na realidade contemporânea e deve ser uma tendência fortíssima de atuação dos profissionais da informação”, diz Francisco Carlos Paletta, professor da USP.

No início do encontro, Miguel Arellano, pesquisador do Ibict e coordenador da Rede Brasileira Cariniana, apresentou a palestra “A Teoria da Preservação Digital: digitalização, curadoria e redes”, que aborda os fundamentos e conceitos da preservação digital e suas aplicações. “A preservação digital se refere a todas as coisas que uma organização faz para garantir o acesso contínuo ao conteúdo digital para garantir que à medida que hardware, software e formatos de objetos digitais vêm e vão e todas as interdependências complexas que isso incorpora, as informações que são críticas para nossas comunidades permanecem interpretáveis ou humanamente legíveis”, explica Arellano.

Luciana Barbosa Lima, coordenadora da pesquisa TIC Cultura no Cetic.br, discutiu a digitalização de acervos do Brasil e os resultados de pesquisas sobre tecnologias de informação nas práticas culturais da população. Em sua apresentação sobre a TIC Cultura 2018, Luciana focou nos dados de digitalização sobre bibliotecas, arquivos e museus. “A gente tem um cenário de muitos desafios, mas ao mesmo tempo de muita potência no uso dessas ferramentas”, conclui.

O Creative Commons e seu uso na disponibilização de acervos culturais foi o tema da palestra da Juliana Monteiro, coordenadora de Open GLAM da Creative Commons Brasil. A museóloga abordou os direitos autorais e o acesso aberto a partir da perspectiva de uma profissional de documentação de acervos museológicos. 

Clique aqui para assistir ao evento completo.

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O VI Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação - TOI 2020 Online tem como foco reunir pesquisadores, estudantes e profissionais da área da Ciência da Informação em torno de temas relevantes para a sociedade da informação. O evento é uma iniciativa do Grupo de Pesquisa "Observatório do Mercado de Trabalho em Informação e Documentação (OMTID) – CNPq, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP).  

Um dos eixos temáticos do evento é o III Simpósio de Curadoria Digital, que acontece no dia 18 de agosto. O Simpósio busca promover o debater no uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Equipamentos Culturais Brasileiros, as Políticas de Digitalização e os Fundamentos de Curadoria Digital. Nas palestras, especialistas vão compartilhar as melhores práticas associadas à Curadoria Digital e os desafios em lidar com volumes significativos de informação e conhecimento bem como avaliar sistemas de gestão da informação no âmbito do ciclo de Curadoria Digital na era da Ciência de Dados.

A Curadoria Digital é um campo emergente que engloba o planejamento e gerenciamento de ativos digitais ao longo de sua vida útil, desde a conceituação e apresentação até a preservação de longo prazo em um repositório para reutilização futura. Está associada com a preservação da informação e com a memória científica.

No dia 18 de agosto, Miguel Arellano, pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e coordenador da Rede Brasileira Cariniana, vai realizar a a palestra “A Teoria da Preservação Digital: digitalização, curadoria e redes”, que aborda os fundamentos e conceitos da preservação digital e suas aplicações.

Durante a palestra, Arellano também vai abordar a experiência da Rede Cariniana (Ibict), que tem como finalidade desenvolver a cooperação entre instituições públicas e privadas visando compartilhar projetos de preservação de objetos digitais e contribuir para o aperfeiçoamento dos serviços de preservação de acervos digitais oferecidos pela Rede às instituições participantes.

Mais informações:

O III Simpósio de Curadoria Digital acontece no dia 18 de agosto, das 9h às 12h, com transmissão ao vivo pela internet.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia 18 de agosto pelo link do evento

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O grupo de pesquisa Estudos e Práticas de Preservação Digital, ligado ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), vai realizar o webinar “The Dataverse Project and Research Data Management”.

O webinar acontece nos dias 4, 5 e 6 de agosto, com transmissão ao vivo, sempre no horário das 12 às 13h30.

O evento terá como palestrantes Ceilyn Boyd, Manager of the Harvard Library Research Data Management Program, e Sonia Barbosa, Manager of the Data Curation for the Harvard Dataverse and of The Murray Research Archive.

O Dataverse é um repositório de dados científicos desenvolvido pelo Instituto de Ciências Sociais Quantitativas da Universidade de Harvard. “O webinar vai tratar de diversas dimensões do Dataverse. É importante que as pessoas conheçam como se aplica esse software para compartilhamento, descoberta e preservação de dados”, conta Miguel Arellano, líder do grupo de pesquisa e coordenador da Rede Cariniana, rede de serviços de preservação digital do Ibict.

Segundo Arellano, o participante vai ter contato com conceitos sobre como gerenciar esse repositório, com dicas práticas como a gestão segura dos dados, a organização dos estudos, a catalogação de informações, o arquivamento de dados e a visibilidade das pesquisas.

Confira a programação:

Dia 04 - Research Data Management Basics

Dia 05 - Introduction to the Dataverse Project: Installations, dataverses, metadata and more

Dia 06 - Creating “datasets” and uploading “data files” in the Dataverse.

As atividades são gratuitas e realizadas em inglês. Haverá emissão de certificado para o participante.

Os interessados em participar podem enviar um e-mail com seu nome e nome da instituição para cariniana@ibict.br. Os links de transmissão serão divulgados após a inscrição.

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) será sede amanhã (07) das celebrações do Dia Mundial da Preservação Digital. Entre os palestrantes está Miguel Ángel Márdero Arellano, coordenador da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Rede Cariniana) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), que conduzirá uma apresentação especial sobre a comemoração da data. Miguel Arellano é mestre e doutor em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) e acumula várias experiências na área.

O Dia Mundial da Preservação Digital foi reconhecido pela Coalizão de Preservação Digital (DPC) (saiba mais sobre o assunto: http://www.dpconline.org/events/international-digital-preservation-day). O objetivo do Dia Mundial da Preservação Digital é criar uma maior conscientização sobre a preservação digital, podendo trazer um entendimento mais amplo que possa permear todos os aspectos da sociedade.

Como explica Miguel Arellano, a celebração da data e as ações relacionadas são fundamentais para a preservação digital no mundo. “O Ibict vem atuando fortemente em várias atividades relacionadas à preservação digital há vários anos. A Rede Cariana está incentivando seu grupo de pesquisa, que conta com mais de 100 pesquisadores, para que eles produzam conteúdos sobre o assunto para a preservação dos materiais digitais”, explica Miguel Arellano.

A programação do evento na Unifesp contará também com palestras de pesquisadores e professores da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e Terra Verde. O destaque do encontro será o momento de encerramento, quando os presentes apresentarão uma proposta de carta aberta sobre a preservação digital no Brasil.

“Vamos propor algumas ações às instituições brasileiras para que evitem a perda de material por causa da obsolescência dos formatos, dos arquivos ou dos softwares”, detalha Miguel Arellano.

Sobre a Rede Cariniana

A Rede Cariniana surgiu no Ibict da necessidade de se criar um serviço de preservação digital de documentos eletrônicos com o objetivo de garantir o acesso continuado a longo prazo dos conteúdos científicos armazenados digitalmente no Brasil. A implantação da Rede está fundamentada em uma infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída.

A atividades são desenvolvidas em parceria com instituições brasileiras de ensino e pesquisa e com a colaboração da Stanford University, University of Edinburgh e Harvard University. A Rede disponibiliza serviços de preservação digital de periódicos, teses e dissertações eletrônicas, repositórios de dados de pesquisa para instituições com publicações de acesso livre, além de fontes de informação e mecanismos que facilitem a automatização dos processos de identificação, armazenamento, validação e conversão para novos formatos digitais. A Cariniana promove o compartilhamento de estudos e práticas de preservação digital no Grupo de Pesquisa Dríade, registrado no Diretório do CNPq.

As inscrições para o evento estão disponíveis por meio do seguinte endereço: http://bit.ly/36FQOsm

Texto: Patrícia Osandón

Núcleo de Comunicação Social

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 A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) será sede amanhã (07) das celebrações do Dia Mundial da Preservação Digital. Entre os palestrantes está Miguel Ángel Márdero Arellano, coordenador da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Rede Cariniana) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), que conduzirá uma apresentação especial sobre a comemoração da data. Miguel Arellano é mestre e doutor em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) e acumula várias experiências na área.

O Dia Mundial da Preservação Digital foi reconhecido pela Coalizão de Preservação Digital (DPC) (saiba mais sobre o assunto: http://www.dpconline.org/events/international-digital-preservation-day). O objetivo do Dia Mundial da Preservação Digital é criar uma maior conscientização sobre a preservação digital, podendo trazer um entendimento mais amplo que possa permear todos os aspectos da sociedade.

Como explica Miguel Arellano, a celebração da data e as ações relacionadas são fundamentais para a preservação digital no mundo. “O Ibict vem atuando fortemente em várias atividades relacionadas à preservação digital há vários anos. A Rede Cariana está incentivando seu grupo de pesquisa, que conta com mais de 100 pesquisadores, para que eles produzam conteúdos sobre o assunto para a preservação dos materiais digitais”, explica Miguel Arellano.

A programação do evento na Unifesp contará também com palestras de pesquisadores e professores da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e Terra Verde. O destaque do encontro será o momento de encerramento, quando os presentes apresentarão uma proposta de carta aberta sobre a preservação digital no Brasil.

“Vamos propor algumas ações às instituições brasileiras para que evitem a perda de material por causa da obsolescência dos formatos, dos arquivos ou dos softwares”, detalha Miguel Arellano.

Sobre a Rede Cariniana

A Rede Cariniana surgiu no Ibict da necessidade de se criar um serviço de preservação digital de documentos eletrônicos com o objetivo de garantir o acesso continuado a longo prazo dos conteúdos científicos armazenados digitalmente no Brasil. A implantação da Rede está fundamentada em uma infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída.

A atividades são desenvolvidas em parceria com instituições brasileiras de ensino e pesquisa e com a colaboração da Stanford University, University of Edinburgh e Harvard University. A Rede disponibiliza serviços de preservação digital de periódicos, teses e dissertações eletrônicas, repositórios de dados de pesquisa para instituições com publicações de acesso livre, além de fontes de informação e mecanismos que facilitem a automatização dos processos de identificação, armazenamento, validação e conversão para novos formatos digitais. A Cariniana promove o compartilhamento de estudos e práticas de preservação digital no Grupo de Pesquisa Dríade, registrado no Diretório do CNPq.

As inscrições para o evento estão disponíveis por meio do seguinte endereço: http://bit.ly/36FQOsm

Texto: Patrícia Osandón

Núcleo de Comunicação Social

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Terça, 05 Novembro 2019 14:04

Clipping: terça-feira 05/11/2019

Clipping: terça-feira 05/11/2019

 

05/11 – Dia Nacional da Língua Portuguesa

Sem Censura – 05/11/2019: lembra o Dia Nacional da Língua Portuguesa - A escolha desta data comemorativa é uma homenagem ao escritor e político brasileiro Ruy Barbosa, que nasceu em 5 de novembro de 1849 e é considerado um grande estudioso da língua portuguesa.

https://oportaln10.com.br/entretenimento/sem-censura-05-11-2019-lembra-o-dia-nacional-da-lingua-portuguesa-94682/

 

Língua portuguesa é falada por cerca de 250 milhões de pessoas

https://www.diariodolitoral.com.br/brasil/lingua-portuguesa-e-falada-por-cerca-de-250-milhoes-de-pessoas/130048/

 

No Dia Nacional da Língua Portuguesa, conheça as bibliotecas públicas de SP - Estado possui sistema que integra mais de 700 unidades na capital e no interior

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/no-dia-nacional-da-lingua-portuguesa-conheca-as-bibliotecas-publicas-de-sp/

 

IBICT - ACONTECE

Dia mundial da preservação digital - palestras abertas – Evento com presença do Ibict, por meio da Rede Cariniana –

07 Novembro 2019 | 09:00 - 12:50 - Rua Sena Madureira 1500, São Paulo - Anfiteatro UNIFESP  

https://dpconline.org/events/wdpd-event/wdpd2019-palestras-abertas

 

DIVERSAS

Requerimento de Apoio Institucional a Fundos Patrimoniais/Endowments - Os fundos patrimoniais permitirão que as instituições de CT&I brasileiras realizem pesquisas sem correr o risco de serem surpreendidas negativamente por possíveis diminuições na arrecadação fiscal do governo.

http://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/textogeral/requerimento-apoio-institucional.html

 

A importância da C&T para o desenvolvimento e sua estrutura de financiamento - O Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade do Ipea será lançado no dia 7 de novembro, no Rio de Janeiro, durante um painel de discussão sobre a importância do conhecimento científico e tecnológico para o desenvolvimento do Brasil e sua estrutura de financiamento.

http://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/agendas/agenda/63-a-importancia-da-c-t-para-o-desenvolvimento-e-sua-estrutura-de-financiamento

 

Vencedores do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018 são premiados em Brasília - Premiação tem o objetivo de reconhecer trabalhos de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países do bloco

http://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/salaImprensa/noticias/arquivos/2019/11/Vencedores_do_Premio_Mercosul_de_Ciencia_e_Tecnologia_2018_sao_premiados_em_Brasilia.html

 

Microsoft grava filme em lâmina de vidro que dura 1.000 anos - Projeto Silica usa lasers para gravar dados dentro de lâminas de vidro com 2mm de espessura, que são resistentes a umidade, abrasão, calor, magnetismo e mais

https://olhardigital.com.br/cinema-e-streaming/noticia/microsoft-grava-filme-em-lamina-de-vidro-que-dura-1-000-anos/92504

 

DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO NORDESTE:

Não há como saber se "pior" do óleo ainda está por vir, dizem especialistas...

https://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2019/11/04/nao-ha-como-saber-se-pior-do-oleo-ainda-esta-por-vir-dizem-especialistas.htm

 

Dona de navio suspeito diz ter provas de que não derramou óleo, alega que não foi acionada e critica Brasil

https://g1.globo.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/11/04/dona-de-navio-suspeito-diz-ter-provas-de-que-nao-derramou-oleo-alega-que-nao-foi-acionada-e-critica-brasil.ghtml

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