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Terça, 20 Março 2007 10:59

Projeto Janelas da Cultura Local, em Quissamã, RJ

O projeto Janelas da Cultura Local, em Quissamã, no Rio de Janeiro, está sendo desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Informação e Inclusão Social, certificado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Quissamã, RJ.
Grupo de professores e pesquisadoras

Segundo Isa Freire, coordenadora do projeto, doutora em ciência da informação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pesquisadora do IBICT e professora do curso de pós-graduação em ciência da informação (convênio entre o Ibict e a Universidade Federal Fluminense), a expectativa é que o projeto fique pronto em março de 2008. Segundo a coordenadora, o projeto visa a alcançar os setores de educação e cultura. Com a realização da pesquisa junto à comunidade, objetiva também a valorização da cultura local e da cidadania em Quissamã.

A doutora Isa Freire explica que o registro dos aspectos da cultura local foi objeto de estudo da dissertação de mestrado de Carmelita Espírito Santo, pesquisadora do projeto Janelas da Cultura Local. O objetivo da dissertação, defendida em 2003 no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação – IBICT/UFRJ, foi desenvolver um hipertexto digital sobre a cultura de Quissamã. Um dos resultados da pesquisa foi a indicação de metodologias a serem aplicadas na produção de conteúdos digitais por professores e alunos de escolas públicas.

Conforme a coordenadora, a meta é disponibilizar, até dezembro, um site da cultura do bairro de Santa Catarina, em Quissamã, produzido por professores e alunos da Escola Municipal Maria Ilka, a partir do conteúdo programático das diversas séries do ensino básico. As atividades para os participantes incluem oficinas de competências, abordando o uso e a aplicação de tecnologias intelectuais e digitais, como buscas na Internet, técnicas de produção de textos e de organização de documentos, entre outros. Essas oficinas objetivam habilitar os participantes para a busca e recuperação de informação relevante para apoio às atividades de ensino. Ao longo do ano, atividades específicas para produção de informação sobre a cultura, topografia e história local serão realizadas por professores e alunos. “São duas ações importantes: treinar os professores para buscar e produzir informação na Internet e despertar nos alunos o interesse pela cultura e meio ambiente em que vivem”, enfatiza.

Em uma visita ao site da Prefeitura Municipal de Quissamã: www.quissama.rj.gov.br, percebe-se a preocupação do município com a inclusão digital da população. Todas as escolas têm um laboratório de informática com acesso à internet com banda larga, além de todos os bairros terem um Quissanet, quiosque com acesso livre à internet. A escola é outro equipamento social muito valorizado: há uma lei municipal que destina os ganhos com os royalties do petróleo aos gastos com a educação. O município garante a educação da população local desde a pré-escola até a universidade. Como Quissamã não tem universidade, a Prefeitura é a responsável pelo pagamento de mensalidades dos quissamanenses que passam no vestibular em universidades privadas localizadas em Campos ou Macaé, cidades mais próximas e com infra-estrutura de ensino superior. Também são disponibilizados diariamente seis ônibus com ar-condicionado, que saem pela manhã e à noite e levam os estudantes (incluindo os da Universidade Federal Fluminense) para as diversas faculdades. Isa Freire informou que o projeto Janelas da Cultura Local vai oferecer cursos de extensão a esses universitários: “Vamos começar com jornalismo na web, pois há muitos alunos estudando comunicação social”.

O município de Quissamã foi criado no dia 4 de junho de 1989. Sua maior arrecadação vem das atividades petrolíferas desenvolvidas na Bacia de Campos, pois boa parte dos maiores campos de petróleo estão no litoral quissamaense. Com a criação da Agência Nacional do Petróleo, os municípios produtores estão recebendo maior cota de royalties do petróleo. As plataformas da Bacia de Campos são responsáveis pela produção de 70% do petróleo nacional.

Assessoria de Comunicação Social
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)

 

Data da Notícia: 20/03/2007 11:36

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