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Segunda, 09 Fevereiro 2009 15:31

Ibict promove implantação de Repositórios Institucionais

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) lançou no dia 12 de dezembro de 2008 um edital para distribuição de servidores (hardware) às universidades e institutos de pesquisa públicos, com o objetivo de promover a construção e implantação de repositórios institucionais (RI). Esses servidores serão distribuídos já com o sistema operacional e os pacotes de software para construção de RI instalados. Portanto, as universidades ou institutos de pesquisa que receberem tais equipamentos terão o trabalho apenas de customizar essas instalações, colocando as suas logos e definindo os metadados de seu Repositório, de acordo com as suas necessidades.

Em princípio, todas as instituições públicas de ensino e pesquisa poderão submeter os seus projetos de implantação de Repositório Institucional. O único pré-requisito é que essas instituições estabeleçam as suas políticas institucionais de informação de forma a garantir o autodepósito, por parte dos seus pesquisadores, de uma cópia de seus trabalhos publicados em revistas com revisão por pares.

Esta ação do IBICT é aderente ao que determina o PL 1120/2007, em tramitação na Câmara dos Deputados, que determina as ações de adoção da política e dos repositórios institucionais, e que se tornarão obrigatórias na medida em que esse projeto de lei venha a ser aprovado.

Os grandes benefícios que as instituições de ensino e pesquisa terão a partir do momento em que estas implantem os seus RI serão, em primeiro lugar, o fato de que o servidor (hardware) poderá abrigar além do RI, as revistas mantidas pela respectiva instituição, assim como a sua biblioteca digital de teses e dissertações; além disso, a instituição e os seus pesquisadores poderão maximizar a sua visibilidade e a de suas pesquisas, aumentando a sua competitividade, não apenas em nível nacional como internacional; junto a isto, a comunidade científica e tecnológica terá maior acesso à informação científica produzida no Brasil e também no mundo, uma vez que o Ibict integrará os RI nacionais com os correspondentes internacionais; complementarmente, haverá maior celeridade no desenvolvimento da pesquisa e maior integração com a comunidade científica internacional, além de maior intercâmbio com grupos de pesquisa nacionais e internacionais; por fim, abre-se a possibilidade da geração de indicadores de produção científica institucional, os quais poderão subisidiar o planejamento institucional e mesmo em nível nacional.

“É importante ressaltar que, hoje, 63% das revistas científicas já permitem o depósito de artigos publicados em suas revistas e, apenas 9% dos editores não permitem o depósito, nem dos artigos (pós-prints) publicados em suas revistas e nem os pre-prints. Dessa forma, os argumentos de que os pesquisadores possam ficar pressionados contra a parede cai por terra. Instituições de ensino e pesquisa públicas de várias parte do mundo já aderiram a essas ações e vêm implantando os seus repositórios institucionais”, observa Hélio Kuramoto, Coordenador-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do IBICT.

Prova disso é o ranking ROAR, que mostrava há 2 meses atrás, o Brasil em quarto lugar em termos de quantidade de repositórios. Hoje, o Brasil ocupa o quinto lugar, tendo sido ultrapassado pelo Japão. A situação atual é a seguinte: os EUA estão em primeiro, com 263 repositórios, o Reino Unido em segundo, com 130 repositórios, a Alemanha vem em seguida, em terceiro lugar, com 97 repositórios, o Japão aparece em quarto lugar, com 64 repositórios, o Brasil está em quinto lugar, com 63 repositórios, e o Canadá aparece em sexto lugar, com 48 repositórios.

“Esse ranking mostra que as instituições de ensino e pesquisa estão construindo os seus repositórios e disponibilizando para acesso livre os resultados das pesquisas desenvolvidas pelos seus pesquisadores. Em outras palavras, um maior acervo de informação está sendo disponbilizado para todo o mundo científico. Assim, é meu entendimento, que o Brasil, como país emergente e que vem incrementando a sua produção científica, deveria em contrapartida às iniciativas de outros países, também promover o registro e a disseminação de sua produção científica. Essa é uma troca salutar e integradora, uma vez que dando maior visibilidade às nossas pesquisas, conquistamos maior integração e intercâmbio com outros grupos de pesquisa estrangeiros”, conclui Kuramoto.

Assessoria de Comunicação Social do IBICT (61) 3217-6369 - 6491 09.02.09

 

Data da Notícia: 09/02/2009 18:09

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