O portal CanalCiência, serviço do IBICT focalizado na democratização da informação e do conhecimento, representará, junto ao ACV (Programa de Avaliação do Ciclo da Vida), a Instituição no Pop Ciência na Rio +20, no Armazém 4 da Zona Portuária do Rio de Janeiro. Esse evento, entre outros na cidade, ocorrerá paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, quando se comemora o “Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos”.
A participação do CanalCiência no estande do IBICT
Para aproximar a sociedade das discussões em torno da ciência, o CanalCiência oferecerá, ao público do Pop-Ciência Rio + 20, suas oficinas pedagógicas, que têm unido a divulgação científica à competência em informação. Elas costumam ter em média duas horas e serão adaptadas de acordo com o tempo que cada transeunte dispõe nesse ambiente de educação não formal, preparado para receber, na sua maioria, o público jovem.
Nesse evento, as oficinas abordarão os temas da educação ambiental, mudanças climáticas, lixo e reciclagem, floresta e biodiversidade, assuntos pautados na Rio +20, presentes nas diversas fontes e formatos à disposição no mundo virtual, como jogos, multimídia, vídeo, imagem de satélite, dentre outros. O trabalho educativo e interativo será voltado à orientação do uso crítico-reflexivo da informação em C&T, e do combate ao plágio, um problema cada vez mais universal na base escolar.
Projeto desenvolvido para a Rio+20
O CanalCiência tem orientado, em oficinas, o uso correto e ético da informação científica que está na Internet, e valorizado também o uso de livros, revistas e publicações disponíveis nas bibliotecas, entendendo que essa é uma missão do IBICT. Durante as oficinas realizadas pelo Brasil é feita a distribuição, aos participantes, de marcadores de livros que trazem o endereço eletrônico do Portal, incentivando não só a leitura no meio virtual, mas também no formato impresso.
“Para a Rio + 20, o CanalCiência desenvolveu um novo marcador de livros. A equipe partiu de uma reflexão proposta por Rodrigo Moreira, designer do IBICT, sobre como poderíamos entender a palavra “sustentabilidade”, uma vez que o termo, no momento, deve ser dos mais falados no planeta e que, para o mesmo, cabem diversos conceitos, a exemplo da palavra ‘cultura’ e ‘ciência’”, conta Márcia Rocha, divulgadora científica do CanalCiência.
Segundo ela, a ideia do CanalCiência foi chegar a um conceito de sustentabilidade sem usar expressamente o termo, mas que levasse as pessoas à reflexão. “Pensamos na distribuição de um objeto atrativo, para que as pessoas que o recebessem não sentissem vontade de jogá-lo fora, gerando acúmulo de lixo. Então, procurou-se unir mais um atributo ao marcador, que é o da régua - instrumento utilizado no meio escolar e que estudantes, habitualmente, carregam em estojos, bolsas e mochilas. Nesse contexto, foi sugerido pelo designer que o marcador fosse impresso em serigrafia sobre PVC, pela qualidade e resistência do material, e por oferecer longo ciclo de vida”, ressaltou.
Complementando a argumentação, Márcia Rocha explicou que, como a régua mede distâncias, foi atrelada a ideia de mensuração à “pegada ecológica”, definida pelo WWF-Brasil como as marcas que o homem deixa no meio ambiente. Ela observou que essa é uma ação que depende de cada cidadão: se maior ou menor seu “rastro” na caminhada pelo planeta.
“O desenho dos pés representa a necessidade de medir itens de consumo, como “transporte”, “energia”, “água” e “alimentação”. Pensou-se ainda numa frase que pudesse ter algum efeito como mensagem. A equipe CanalCiência retomou o início da discussão proposta pelo designer, sobre pensar a sustentabilidade. Afinal, como surgiu essa palavra, senão justamente das consequências de ações irresponsáveis do homem? Então, “ciência, tecnologia e inovação para uma relação mais responsável com o planeta!”, esclareceu a divulgadora.
Núcleo de Comunicação Social do IBICT
Data da Notícia: 12/06/2012 11:35
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