Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Por meio da aplicação de métodos de infometria na Web, denominada webometria, o CSIC analisou mais de 7.500 centros de pesquisa em todo o mundo, dentre eles 97 instituições brasileiras. Nesse cenário, o IBICT foi classificado em 110º lugar no ranking mundial e em 5º no nacional.

Em 2010, o IBICT ocupava a 219ª posição no mundo e a 7ª no Brasil. Esta expressiva ascensão em apenas dois anos se deve a dois fatores: a quantidade de publicações eletrônicas de acesso livre na Web e o número de referências a links do IBICT em sites externos, ou seja, visibilidade institucional.

E é justamente nesse quesito que o IBICT se destaca e ocupa o primeiro lugar em visibilidade entre as instituições brasileiras, conforme demonstra a figura abaixo. Tal fato é resultado do forte e incontestável compromisso do IBICT com o movimento mundial de acesso livre à informação científica.

No que diz respeito a esses indicadores, vale aqui fazer um paralelismo entre os modelos da Bibliometria e da Webometria. Enquanto o bibliométrico enfoca o número de publicações e de citações bibliográficas, o modelo webométrico enfoca o número de páginas Web e o número de referências aos links da instituição em páginas externas (inlinks).

Publicado duas vezes por ano, desde 2004, o ranking busca motivar e reforçar o papel das universidades e dos institutos de pesquisa como produtores e fornecedores de conteúdo de qualidade disponível gratuitamente na Web. O grande objetivo do CSIC é, portanto, alavancar as iniciativas de acesso livre a publicações científicas, entre outros materiais acadêmicos, e não simplesmente classificar instituições.

Em outras palavras, a intenção é motivar centros de pesquisa e universidades a terem uma presença na Web que reflita suas atividades com precisão. Se a posição de uma determinada instituição no ranking se encontra abaixo do esperado, isto é, incompatível com seu real desempenho, os gestores dessa instituição deverão rever sua política de disseminação da informação na Web, com vistas a promover um aumento substancial do volume e da qualidade de suas publicações eletrônicas.

Critérios do ranking

A elaboração do ranking tem como base o Fator de Impacto Web (WIF, sigla em inglês) que combina o número de citações, em sites externos, de links de um domínio (por exemplo: ibict.br) com o número de suas páginas Web, seguindo uma relação de 1:1 entre visibilidade e tamanho. Essa relação é utilizada para gerar o ranking acrescentando-se dois novos indicadores: o número de documentos, medido pela quantidade de arquivos significativos contidos em um domínio Web, e o número de publicações coletadas pela base de dados do Google Acadêmico.

Assim, para balizar o ranking, foram definidos quatro indicadores:

Tamanho: número de páginas recuperadas nos motores de busca Google, Yahoo Search, Live Search e Exalead;

Visibilidade: o número de referências, em sites externos, de links de uma instituição (inlinks) só pode ser obtido de forma confiável por meio dos motores de busca citados. Para cada um desses motores, os resultados são normalizados logaritimamente a 1 para o valor mais alto e são, então, combinados para gerar a classificação;

Arquivos Significativos: após avaliação da relevância para atividades acadêmicas e editoriais, e levando-se em consideração o seu volume, os seguintes formatos de arquivos foram considerados significativos: Adobe Acrobat (.pdf), Adobe PostScript (.ps), Microsoft Word (.doc) e Microsoft Powerpoint (.ppt). Estes dados são extraídos utilizando-se o Google e mesclando-se os resultados para cada tipo de arquivo, para, em seguida, serem ordenados da mesma forma descrita acima;

Acadêmico: número de artigos e citações para cada domínio acadêmico. Esses resultados representam artigos, relatórios e outros tipos de documentos acadêmicos.

Para visualizar o ranking geral, acesse:
www.research.webometrics.info/top4000_r&d.asp?offset=100

Para visualizar o ranking das instituições brasileiras, acesse:
www.research.webometrics.info/rank_by_country.asp?country=br