O grupo de pesquisa “Estudos e Práticas de Preservação Digital” da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – Rede Cariniana, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), acaba de ser certificado no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Esse grupo de pesquisa, o 15º do IBICT no DGP, surgiu com o intuito de promover estudos e soluções tecnológicas para a preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros.
Desde 2013, a Rede Cariniana participa da iniciativa internacional LOCKSS da Stanford University (EUA), criado para habilitar a preservação do conteúdo de publicações em redes internacionais. No Brasil, as atividades foram desenvolvidas em parceria com os centros de informação das universidades federais.
O grupo de pesquisa promove o compartilhamento de estudos e práticas, além da integração de conteúdos da memória institucional digital de forma consorciada e federada. É composto por 40 participantes – entre doutores, mestres, especialistas e graduados – e atua em dez linhas de pesquisa: Institucionalização da Memória Digital, Competências em Preservação Digital, Curadoria Digital, Patrimônio Artístico, Audiovisual e Sonoro, Periódicos Eletrônicos, Políticas de Preservação Digital, Preservação de BIGDATA, Soluções Tecnológicas, Teoria e Pesquisa em Preservação Digital e Digitalização e GED.
O DGP (sistema que possui uma base de dados alimentada por grupos de pesquisadores, estudantes e dirigentes de universidades e centros de pesquisa) é um eficiente instrumento para o intercâmbio e a troca de informações. Suas bases de dados representam um importante papel na preservação da memória da atividade científico-tecnológica no Brasil.
O coordenador da Rede Cariniana, Miguel Ángel Arellano, afirma que a certificação do grupo de pesquisa no DGP representa a confirmação da importância das linhas de pesquisa propostas pelo grupo. “A entrada da rede no diretório atesta a relevância do trabalho do grupo tanto para a sociedade científica e tecnológica quanto para a preservação da informação no Brasil”, ressalta ele.
Victor Almeida
Núcleo de Comunicação Social do IBICT
07/11/2014
Data da Notícia: 07/11/2014 11:00
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