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Quarta, 03 Junho 2015 12:22

Ibict lança, no Dia Mundial do Meio Ambiente, livro infantil sobre espécies ameaçadas de extinção

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) lança o Livro Vermelho das Crianças. A obra de Otávio Maia e Tino Freitas, publicação do Canal Ciência - portal de divulgação científica do Ibict, possui a chancela da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A publicação terá sua versão eletrônica disponível gratuitamente no Portal Canal Ciência www.canalciencia.ibict.br).

Usando linguagem simples e desenhos feitos por 76 crianças de diversas regiões do Brasil, a maioria delas participantes do Concurso de Desenhos Infantojuvenis Animais em Perigo, o Livro Vermelho das Crianças apresenta a fauna brasileira como protagonista de histórias capazes de despertar a afetividade no leitor e reforçar a relação de equilíbrio entre a fauna e o meio ambiente. Para o jornalista André Trigueiro, que resenhou a obra, “os autores são movidos pelo mais nobre dos esforços na área da comunicação: levar às crianças a informação capaz de inspirar uma nova atitude em favor da vida”.

Segundo a diretora do Ibict, Cecília Leite, o Livro Vermelho das Crianças é valioso parceiro da divulgação científica, pois oferece informação e conhecimento capazes de influenciar o leitor sobre questões de relevante interesse da sociedade. “Provavelmente, seja a primeira publicação decorrente da nova lista de espécies ameaçadas de extinção divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente, no final de 2014. Mais uma vez, o Ibict se compromete em ser vanguarda na produção, socialização e integração do conhecimento científico e tecnológico no país”.

Os leitores vão se divertir com histórias de 50 bichos ameaçados de extinção no Brasil. Tem o bate-papo entre Messi e Neymar no ninho da ararajuba, as reflexões filosóficas da aranha-chicote, do peixe-boi-da-amazônia e do cágado Mesoclemmys, o discurso preocupado do rato Juscelinomys, a indignação de Justino, o tubarão-baleia, e os planos de Clodoaldo, a perereca-pintada, para conquistar uma namorada. O leitor também vai se solidarizar com o tamanduá-bandeira vítima de bullying por ser banguelo, entender por que o tatu-canastra é considerado o grande engenheiro da mata e os araçaris e sauins-de-coleira importantes dispersores de sementes. E, claro, não podia faltar a esperança das ararinhas-azuis de que o céu da Caatinga volte a ficar ainda mais azulado com o voo delas.

Com o objetivo de familiarizar as crianças com a temática que envolve a proteção da fauna brasileira ameaçada de extinção e popularizar a ciência como ferramenta para a conservação da natureza, a publicação traz ainda curiosidades, citações de obras dos autores Guimarães Rosa, Helmunt Sick, João Simões Lopes Neto, Marcelo Carneiro da Cunha, Manoel de Barros, Monteiro Lobato, Orlando e Cláudio Villas Bôas e Patativa do Assaré, e desenho feito por um dos filhos de Charles Darwin, provavelmente Francis, no verso de uma das folhas do manuscrito original A origem das espécies (1859).

Para Otávio Maia, autor e coordenador editorial, “produzir o livro foi tão desafiador e exaustivo quanto escrever ou adequar os textos lúdicos à luz da zoologia, da biologia da conservação e da divulgação científica". Otávio destacou o papel motivador do concurso de desenhos promovido pelo Canal Ciência em 2014, que mobilizou professores, estudantes e escolas – algumas delas ligadas à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) – e revelou talentos promissores, como Pedro, 10 anos, de Niterói, autor de cinco ilustrações. “Estou muito contente com o resultado. O livro é ousado, colorido. Nele, há ciência com a alegria sem perder a precisão”, disse Otávio. Tino Freitas observou que um dos cuidados na concepção do livro foi escrever histórias com um tanto de humor e afeto: “assim, aproximamos os jovens leitores das espécies citadas, semeando conhecimento e aguçando a curiosidade, reforçando o instinto de preservação da fauna brasileira sem apelar para o óbvio, que seria dizer que por culpa nossa chegamos a essa situação extrema. Quem sabe, mudando o discurso, mudamos as atitudes.”

Núcleo de Comunicação Social do IBICT

03/06/2015

 

Data da Notícia: 03/06/2015 15:55

 
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