Com o objetivo de retomar as discussões sobre o projeto Corredor Digital Rural, realizou-se nesta quinta-feira (16), uma reunião do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) com representantes de escolas rurais do Distrito Federal, no auditório do instituto.
Segundo a diretora do Ibict, Cecília Leite, o evento foi para analisar a retomada do projeto, após mudanças no governo do Distrito Federal. Ela explicou que, na semana passada, em um encontro com o subsecretário de Modernização e Tecnologia da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF), Victor Bandeira Macêdo, foi dado aval para que o Ibict continuasse com o programa.
“Não tínhamos como seguir sem a aquiescência da subsecretaria. Assim, voltamos às discussões sobre o projeto nessa reunião com os diretores das escolas para atualizá-los sobre o que estamos fazendo. A ideia é compartilhar sugestões para levar o projeto Canal Ciência, do Ibict, de uma maneira mais efetiva a todos eles. Também temos o objetivo de difundir o pensamento do Ciclo de Vida para o ensino básico, além de todos os outros serviços do instituto que podem se integrar a esse trabalho”, ressaltou a diretora.
Orlando Leite Filho, representante da Secretaria de Educação do DF no Corredor Digital Rural, lembrou que o projeto funciona desde 2009 e que seu início foi bastante intenso, repleto de atividades e ações voltadas à tecnologia, ao empreendedorismo, meio ambiente, entre outros aspectos.
“Na ocasião, tivemos a oportunidade de trabalhar a plataforma Moodle, software livre de apoio à aprendizagem, com as escolas participantes. De lá pra cá, houve alguns contratempos, que não impediram a realização das nossas ações. Como observou a diretora, acertamos junto à SEDF a continuação do projeto Corredor Digital Rural. Estamos aqui reunidos com os representantes das escolas para discutir as futuras ações do projeto”, explicou Leite Filho.
Para Fernando Nogueira Rodrigues, instrutor de informática do Corredor Digital Rural nas escolas, o conhecimento que está sendo repassado tem como objetivo permitir que as escolas rurais tenham a condição necessária de solucionar problemas e obstáculos que surgem dentro dos laboratórios. “Estou no projeto desde o ano passado, e a ideia do Corredor Digital, de dar subsídio para que os alunos desenvolvam conhecimento, despertou-me o interesse de fazer parte dessa ação”.
A supervisora pedagógica do Centro de Ensino Fundamental Doutora Zilda Arns, do Itapoã, Helena Barbosa Silva, disse que o projeto trouxe vários benefícios para a escola onde trabalha, como a formação e a aprendizagem digital de alunos do ensino integral e dos estudantes do período noturno. “Lá temos um público com mais de dois mil alunos, ou seja, uma escola grande e que atende muitas pessoas”.
Edilene Ferreira de Oliveira, diretora da Escola Classe Cariru, do Paranoá, relatou que a implantação do laboratório na escola foi um ótimo acontecimento, mas que infelizmente surgiram alguns entraves, como a falta de revisão das máquinas. “Sabemos que o Ibict e a Secretaria de Educação trabalham para suprir essas necessidades. Nós, representantes das escolas, atendemos ao chamado do instituto, pois sabemos do seu desempenho em relação ao prosseguimento do projeto, e acreditamos no esforço conjunto entre as escolas rurais, o Ibict e a Secretaria de Educação para o desenvolvimento do projeto Corredor Digital Rural”, ressaltou Edilene Oliveira.
Daniela Cunha e Victor Almeida
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Créditos da imagem: Victor Almeida
Data da Notícia: 16/04/2015 17:15
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