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Segunda, 17 Outubro 2016 10:56

“Sextas da Inovação” reúne especialistas e investidores em start-ups

Start-up foi o tema da segunda edição do ciclo de palestras “Sextas da Inovação” realizada, na última sexta-feira (14), na sede do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). O evento, que é organizado pelo Núcleo de Inteligência em Informação para a Inovação (Núcleo N3i) do IBICT, tem por objetivo discutir assuntos da área de Ciência, Tecnologia e Inovação brasileiro.

Para a palestra o instituto convidou três especialistas e investidores em start-up, termo utilizado para definir um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, que mesmo atuando em condições de extrema incerteza, se articulam para validar um novo empreendimento.

Os convidados foram Fernanda Teles, diretora executiva da E-sporte SE, empresa que faz parte do programa de incubadoras de empresas do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB); Tony Ventura, fundador da Associação de Startups e Empreendedores Digitais do Brasil; e Diônes Lima, vice-presidente de Inovação e Empreendedorismo da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex).

Durante a sua apresentação, Fernanda Teles falou da importância em discutir a start-up no atual momento econômico do Brasil. Segundo ela, cada vez mais, o tema vem sendo abordado em feiras e eventos de negócios, mas ainda existem muitas dúvidas em relação ao seu funcionamento e a sua validação. “Mesmo com a economia instável, as pessoas que pensam em montar um negócio devem se inteirar sobre o tema start-up. O atual cenário do país é instável e ainda possuímos uma legislação não tão inovadora quanto as ideias, mas ainda assim existem oportunidades nas instituições públicas e privadas, a minha empresa por exemplo está no CDT/UnB, uma incrível iniciativa para quem está iniciando um negócio”, disse a diretora executiva da E-sporte SE.

Tony Ventura fez uma retrospectiva sobre o histórico das start-ups. Segundo ele, o termo começou a ser usado no Brasil em meados do ano de 2010 e nos EUA já é utilizado há décadas. “A start-up é uma tendência mundial. Para o crescimento da indústria e o surgimento de novos negócios, a start-up é uma ótima oportunidade, afinal qual empresa não quer diminuir os custos quando vai criar uma inovação? Start-up é a criação de algo com potencial de escalabilidade, rápido e com baixo custo, onde são feitos testes e experimentos até encontrar o caminho de sucesso do seu negócio”, esclareceu Ventura.

O representante da Softex, Diônes Lima, observou que por volta de 2011 o Brasil tinha uma deficiência gigantesca e um ecossistema robusto para ser desenvolvido e para isso implementou um programa chamado Start-up Brasil que desde então vem trabalhando e que no momento está colhendo os primeiros frutos. "O atual desafio do governo no âmbito das start-ups é trabalhar de forma temática dentro das estratégias do país em termos econômicos. As start-ups são o futuro de uma economia que está em crise e que precisa alavancar rapidamente”.

Victor Almeida

Núcleo de Comunicação Social do IBICT

 

Créditos da imagem: Daniela Cunha

Data da Notícia: 17/10/2016 15:00

 
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