Com o objetivo de retomar as discussões sobre o projeto Corredor Digital Rural, finalizado em 2013, a diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Cecília Leite, reuniu-se, nesta quinta-feira (23), com representantes de escolas rurais do Distrito Federal, no auditório do instituto.
Segundo Cecília Leite, o projeto Corredor Digital Rural, criado em 2009, foi um desdobramento do Corredor Digital, e iniciou-se com o treinamento e a capacitação de dez escolas do meio rural, sendo que depois passou para 18 e posteriormente para 28 escolas.
“Não podemos trabalhar desvinculados da Secretaria de Educação do GDF. Marcamos essa reunião com os diretores para encontrar juntos uma solução, uma vez que as escolas continuam com os laboratórios de informática e com os equipamentos cedidos. Algumas já concordaram em retirar os equipamentos, pois não possuem mais espaço na escola devido à chegada do segundo grau. Mas a maioria tem interesse em continuar com os equipamentos e vai se organizar para saber de que forma a secretaria vai conseguir resolver essa questão, pois eles precisam de manutenção, e nós do aval e sustentação formal da secretaria em apoio a isso. Da nossa parte nós fizemos tudo, tentamos um acordo de cooperação renovável há três anos, porém não temos mais o amparo legal para fazer doação, nem nada. A nossa única opção é encerrar, por enquanto”, salientou.
Rejane Valéria Silva Yamada, diretora do Centro de Ensino Fundamental Tamanduá (CEF Tamanduá) do Recanto das Emas, Distrito Federal, relatou que desde a implantação do laboratório de informática pelo projeto Corredor Digital Rural, o local tem funcionado plenamente, sendo o espaço mais visitado pelos alunos. “Temos interesse em manter o laboratório. Inclusive, já passamos para os professores a possibilidade da retirada dos equipamentos e todo grupo não concorda com isso. Nós achamos uma perda para a escola e para os alunos que precisam do funcionamento do laboratório. Vai ser uma lacuna muito grande para o Centro de Ensino”, ressaltou.
De acordo com o professor do Centro de Ensino Fundamental Tamanduá Oswaldo Freitas, o laboratório é imprescindível para a escola. “Não consigo pensar na possibilidade de não termos mais o laboratório de informática. Para a comunidade seria um prejuízo inacreditável, resumiu.
Daniela Cunha
Núcleo de Comunicação Social do IBICT
Data da Notícia: 24/02/2017 11:55
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