Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Reunião preparatório para a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Sala de Imprensa > Notícias > Nuevo software para revistas electrónica
Início do conteúdo da página
Sexta, 07 Mai 2010 10:36

Reunião preparatório para a 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, abriu os trabalhos, nesta quinta-feira (06/05), da reunião dos diretores das Unidades de Pesquisa* do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), no auditório do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). O encontro teve por objetivo dar continuidade à preparação para a participação dos institutos na 4ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNTCI), que acontece de 26 a 28 de maio de 2010, em Brasília. O ministro Sérgio Rezende, o secretário executivo do MCT, Luiz Antônio Rodrigues Elias, e o subsecretário de coordenação das Unidades de Pesquisa do MCT, José Edil Benedito, assim como as demais personalidades presentes ao encontro foram recebidas pelo diretor do IBICT, Emir Suaiden.

Ao abrir a reunião, o ministro Sérgio Rezende disse que “é uma grande satisfação estar em uma reunião com todos os dirigentes das unidades de pesquisa do MCT”. Ele destacou a necessidade de se discutir a mobilização, o papel dos institutos na 4ª CNCTI. “A conferência já tem produzido uma grande mobilização no Brasil. Ela foi precedida por cinco reuniões regionais e outras estaduais. É importante discutir que formas os institutos do MCT podem ter um papel cada vez mais abrangente na ciência e tecnologia brasileiras”, salientou.

Reunião com os diretores dos institutos de pesquisa do MCT
 

Segundo o ministro, a 4ª CNCTI pretende deixar propostas para um eventual plano de ação em ciência e tecnologia para os próximos 4, 10 ou 12 anos. O ministro afirmou que o tamanho da comunidade científica brasileira hoje é 20 vezes maior do que quando foi realizada a 1ª CNCTI, em 1985, ano em que, conforme o ministro, o Brasil formava na ordem de 5 mil mestres e doutores (4 mil mestres e mil doutores). Atualmente, o país forma cerca de 50 mil.

O ministro lembrou que a década de 90 foi difícil para a área de ciência e tecnologia, com falta de recursos e prioridades. “Ficamos um período longo sem ter uma conferência nacional. A 2ª CNCTI ocorreu em 2001, um ano antes da mudança de governo e um ano depois da implantação dos fundos setoriais, que abriram outra perspectiva no Brasil, pois definiam fontes legais de recursos para o sistema de C&T. A 2ª CNCTI possibilitou que fosse feito um diagnóstico do sistema de C&T”, observou.

Conforme o ministro, a 4ª CNCTI vem em um momento muito importante. “Passamos de uma fase de não ter recursos, para ter recursos substanciais. Os recursos não são suficientes, mas são substanciais. O orçamento do MCT de 2002, até este ano, multiplicou-se quase cinco vezes”, disse.

O ministro explicou que a conferência tem o papel importante de fazer uma reflexão sobre "os altos e baixos" destes 25 anos, desde a 1ª CNCTI. “A minha esperança e expectativa é de que esta nova fase seja muito mais alvissareira para a C, T&I no país. E vou dizer por que, na época de crise nós pensávamos pequeno, pensando em um projetinho, vendo uma maneira de encaixar o projetinho em um edital. A situação mudou, todos os institutos que estão aqui representados têm novos programas e instalações que são invejáveis para o sistema público brasileiro. Nós temos projetos de grande vulto e, gradualmente, nos últimos anos, com a ampliação de recursos, as pessoas ficaram mais animadas e encorajadas e pensando mais alto. E é preciso pensar mais alto para a próxima década. Espero que esta conferência estimule isso. Vamos pensar alto para os próximos 10 anos, mas sendo realistas. Alto significa fazermos projeções pensando em ciência da melhor qualidade, em ciência de fronteira, utilizando a capacidade instalada, articulada, sem disputas entre grupos, institutos, trabalhando juntos”, afirmou.

Sérgio Machado Rezende lembrou que os institutos estão operando como âncoras de redes, como mobilizadores, animadores de redes, utilizando a competência que está distribuída no Brasil, e que o campo para os institutos avançarem nessa forma de trabalhar é muito extenso. “Não vai dar para fazer muito mais neste governo, mas podemos fazer um pouco mais”, disse.

Núcleo de Comunicação Social do IBICT
06/05/2010

* As unidades de pesquisa do MCT são: CBPF - Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas; CETENE - Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste; IDSM - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá; INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; LNA - Laboratório Nacional de Astrofísica ; MAST - Museu de Astronomia e Ciências Afins; RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa; CEITEC S.A. - Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada; CTI - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer; IMPA - Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada; INSA - Instituto Nacional do Semi-Árido; LNCC - Laboratório Nacional de Computação Científica; MPEG - Museu Paraense Emílio Goeldi; CETEM - Centro de Tecnologia Mineral; IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia; INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia; INT - Instituto Nacional de Tecnologia; LNLS - Laboratório Nacional de Luz Síncrotron; e ON - Observatório Nacional.

 

Data da Notícia: 07/05/2010 13:23

Fim do conteúdo da página