Com uma nostálgica sessão de fotografias de toda a história do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), os funcionários, pesquisadores e terceirizados da instituição celebraram o aniversário de 66 anos do instituto. A comemoração foi realizada no dia 27 de fevereiro, em Brasília, com direito a bolo, palmas e resgates históricos.
Como explica Cecília Leite, diretora do Ibict, o aniversário do instituto marca a história de uma instituição que é referência nacional e internacional nas áreas da ciência, tecnologia e informação. ”O nosso trabalho gera conhecimento e desenvolvimento para o país. É fundamental celebrar uma data tão importante para todos nós”, disse Cecília Leite.
A funcionária Hélia Chaves, que está no Ibict desde 1981, lembra com carinho de quando entrou na função de secretária e, hoje, após formações acadêmicas e experiências em várias áreas no instituto, é responsável pela Coordenação de Redes e Serviços de Informação de Novos Produtos (Cores).
“Vivenciamos vários governos e diretorias desde a criação do Ibict. É uma conquista fazer 66 anos depois de tantos desafios e percebermos que aperfeiçoamos nosso trabalho ao longo dos anos e passamos a ser valorizados pela nossa atuação”, conta Hélia, destacando a importância da interação entre os colaboradores mais antigos e mais novos da instituição.
A professora Lillian Alvares, da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB), esteve presente na comemoração e destacou a importância do aniversário da instituição. “São seis décadas de atuação na Ciência da Informação no Brasil, sendo referência não apenas no país, mas na América Latina e no mundo. Se observarmos vários países, veremos que poucos deles se dedicaram a ter instituições de pesquisa voltadas especificamente para o desenvolvimento da informação científica e tecnológica. A atuação e a história do Ibict mostram a vanguarda do instituto desde a sua criação”, afirma a professora.
O Ibict: conheça nossa história
A origem do Ibict remonta ao início da década de 50, quando a Unesco sugeriu à Fundação Getúlio Vargas (FGV) que promovesse a criação, no Brasil, de um centro nacional de bibliografia. A ação da Unesco, à época, foi decisiva para o surgimento de instituições do gênero em diferentes países. A escolha inicial da FGV deveu-se ao fato de aquela instituição estar realizando importantes atividades na área de bibliografia e documentação.
Na ocasião, estava sendo criado também o Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq), que tinha, entre suas atribuições, "manter relação com instituições nacionais e estrangeiras para intercâmbio de documentação técnico-científica". Por meio de proposta conjunta CNPq/FGV, foi criado, em 27 de fevereiro de 1954, pelo Decreto presidencial n° 35.124, o Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), que passou a integrar a estrutura organizacional do CNPq.
Os anos 70 são marcados por uma reorganização das atividades de ciência e tecnologia no país. Registra-se a transformação do Conselho Nacional de Pesquisas em Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, ampliando o seu poder, transformando-o em fundação, ligando-o à Secretaria do Planejamento e à Presidência da República. Da mesma maneira que o CNPq, o IBBD passa por uma transformação, inclusive com a mudança de nome para Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), com a publicação da Resolução Executiva n° 20/76 do CNPq. O Ibict consolidava-se, então, como órgão que coordenaria, no Brasil, as atividades de informação em C&T.
Para conhecer a história completa do Ibict, acesse nosso site: http://www.ibict.br/sobre-o-ibict-1.
Texto e foto: Núcleo de Comunicação Social do Ibict
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