É possível identificar casos suspeitos de COVID-19 pela análise do som da tosse a partir da Inteligência Artificial? Como verificar sinais e biomarcadores da gravidade dos casos de COVID-19 para auxiliar os médicos e os profissionais de saúde? Como analisar e prever a evolução das doenças nos pacientes? Essas foram algumas das questões debatidas durante a QuartaàsQuatro do dia 04, sob o título “Inteligência Artificial na COVID-19”.
Ao longo da live, os palestrantes discutiram como a Inteligência Artificial tem proporcionado soluções rápidas para o enfrentamento e o tratamento da COVID-19. A live reuniu os pesquisadores Jorge Biolchini, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, o PPGCI (convênio entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e a Universidade Federal do Rio de Janeiro), e Marcelo Fiszman, Marcos Kalinowski e Sérgio Colcher, todos representando a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Foram discutidas várias questões relacionadas à Inteligência Artificial e à COVID-19, como a descoberta de medicamentos potenciais utilizando Inteligência Artificial e o Processamento de Linguagem Natural nas bases de dados da literatura científica biomédica, a descoberta de medicamentos potenciais para a COVID-19 e as aplicações da descoberta de medicamentos potenciais para outras doenças.
Uma das ações apresentadas pelos pesquisadores foi a Rede Temática de Combate aos Efeitos da COVID-19 do Centro de Excelência em Transformação Digital e Inteligência Artificial do Estado do Rio de Janeiro, que reúne a academia, o setor privado e o governo para juntos atuarem no enfrentamento à pandemia.
Além disso, também foram debatidos os efeitos negativos desproporcionais no bem-estar e na produtividade de populações mais vulneráveis e a identificação de propaganda danosa à saúde em perfis de redes sociais. Sobre o assunto, os pesquisadores explicaram questões relacionadas ao uso da tecnologia para a detecção de ações e conteúdos impróprios e/ou falsos em meio às informações produzidas e disponíveis nas redes sociais.
É possível ter acesso à live integralmente abaixo (via Youtube).
Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Redes Sociais