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Segunda, 30 Novembro 2020 10:03

Preservação digital: como uma instituição pode fazer parte da Rede Cariniana

Preservação digital: como uma instituição pode fazer parte da Rede Cariniana Divulgaçao

Criada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Rede Cariniana) tem o objetivo de garantir o acesso contínuo em longo prazo aos documentos eletrônicos nacionais.

Atualmente a Rede Cariniana possui mais de 15 instituições nacionais e quatro instituições internacionais entre seus membros. Já a rede de pesquisa possui cerca de 100 pesquisadores - especialistas em preservação digital associados a diversas instituições.

A rede atua no modelo de preservação em rede colaborativa com uma infraestrutura descentralizada. Esse modelo propõe que diferentes instituições armazenem, ofereçam acesso e criem cópias digitais atualizadas, fazendo uso da Aliança Internacional LOCKSS, da Universidade de Stanford. O material preservado está armazenado em caixas (instalação do software LOCKSS) sediadas em cada instituição parceira.

A Rede Cariniana oferece diversas alternativas para que as entidades brasileiras possam colecionar, armazenar e promover o acesso ao conteúdo selecionado por meio de cópias autorizadas.

“Qualquer instituição que deseja preservar seus acervos digitais pode participar da rede. O que elas devem ter são acervos, que podem ser em acesso aberto ou restrito para a instituição. A Cariniana promove as ferramentas digitais de distribuição em software livre e por isso elas também devem participar das reuniões técnicas”, diz Miguel Márdero Arellano, coordenador da Rede Cariniana. 

Inicialmente a rede priorizou a preservação digital de periódicos científicos de instituições brasileiras, com parcerias com diversas instituições de ensino e pesquisa. Mas é possível preservar qualquer tipo de acervo digital. “O que importa é que esses acervos sejam preserváveis e que tenham passado por algum tipo de política para o seu arquivamento seguro”, ressalta o coordenador.

Segundo Márdero Arellano, as instituições interessadas podem fazer parte da Cariniana de duas formas: como Parceiros Integrais, que atuam no compartilhamento da infraestrutura integrada para a salvaguarda dos materiais preservados na rede, ou como Parceiros Institucionais, que trabalham em conjunto com os técnicos da Cariniana em um determinado projeto de preservação local.

A estrutura da Rede Cariniana é baseada na cooperação e na construção de uma comunidade de preservação digital. Cada instituição colaboradora se compromete a manter sua infraestrutura de informação, em um ambiente padronizado e de segurança. “Os parceiros integrais devem monitorar continuamente o funcionamento desse sistema e atualizar o armazenamento de conteúdo local”, diz Márdero Arellano.

Os técnicos das instituições participantes (que podem ser da área de informática, biblioteconomia, arquivistas, entre outros) devem participar das reuniões de projetos e dos testes-piloto de ferramentas de preservação digital. Além disso, podem participar de grupos de pesquisa da rede. O Ibict oferece suporte a todas as organizações.

Para mais informações sobre a Rede Cariniana, acesse:

https://cariniana.ibict.br/

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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