Em continuação às comemorações dos 18 anos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), foi realizada na tarde de ontem (10) uma oficina sobre o funcionamento do sistema. Para saber como foi a primeira parte do evento, clique aqui.
A BDTD foi criada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e possibilita, em parceria com outras instituições de ensino e pesquisa, que a comunidade brasileira de C&T publique e difunda suas teses e dissertações produzidas no País e no exterior, dando maior visibilidade à produção científica nacional.
O tema da oficina foi “A BDTD faz 18 anos… E agora? O que vem por aí?” e contou com a participação dos pesquisadores Washington Luís Ribeiro de Carvalho Segundo, Ana Márcia Nascimento Juliano, Juliana Araújo Gomes de Sousa e Leonard Richard Rodrigues Rufino Campelo, todos do Ibict.
Na abertura, Washington Segundo falou sobre a atuação da BDTD, que está inserida no contexto do Portal brasileiro de publicações científicas em acesso aberto (oasisbr). “A BDTD é o mais valioso pilar que temos porque é por onde o oásis começou, de fato”, disse o pesquisador que é coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict.
Ana Juliano explicou que a BDTD segue os preceitos de iniciativas dos arquivos abertos e adota um modelo baseado em padrões de interoperabilidade. “Os provedores de dados, que são as instituições, gerenciam os metadados e o Ibict atua como provedor de serviço na coleta automática, garantindo a visibilidade da produção científica que estão armazenadas nas instituições”.
A pesquisadora Juliana Sousa respondeu as principais dúvidas frequentes a respeito do uso do sistema, como processo de atualização de dados, boas práticas para que a integração entre bibliotecas locais e a BDTD nacional, softwares recomendados pelo Ibict para gerenciamento do conteúdo e melhores maneiras de descrever teses e dissertações.
Leonard Campelo abordou as principais questões que afetem negativamente a coleta das teses e dissertações dos repositórios digitais. Como exemplos, ele apresentou de forma mais técnica a questão de urls quebradas para acessar textos completos dos registros e o preenchimento incorreto de metadados.
Houve ainda a exibição de um vídeo com depoimentos de representantes de instituições beneficiadas com o uso da BDTD e o encerramento ficou a cargo de Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict.
Bianca agradeceu o comprometimento e o envolvimento da equipe que trabalha diretamente com a BDTD e destacou a importância da qualidade de metadados para uma melhor difusão da produção científica do Brasil.
Assista abaixo a íntegra da segunda parte do evento:
Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
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