Aconteceu ontem (29/4) a terceira edição do ‘Projeto Diálogos Ambientais’, uma iniciativa da Comissão do Meio Ambiente do Conselho Nacional do Ministério Público (CMA/CNMP) que contou com a participação de pesquisadores da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos (COTEA) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
Thiago Rodrigues, Luane Souza, Juliana Gerhardt e Adriana Oliveira apresentaram os resultados do Projeto Amazônia Legal sem Resíduo (ALsR), executado pelo Ibict e financiado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde (MS).
Adriana Oliveira explicou que o projeto incluiu os nove estados da Amazônia Legal e foi dividido em três eixos: diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos da Amazônia Legal; identificação de métodos e procedimentos para minimização da geração de resíduos sólidos; e levantamento de tecnologias de destinação dos resíduos sólidos ambientalmente adequada.
Foram realizadas ainda três oficinas, que aconteceram em Rio Branco (AC), Palmas (TO) e São Luiz (MA) em 2019, com o propósito de promover a discussão sobre a minimização e propiciar interação entre sociedade, governo, instituições e academia a respeito dos temas referentes ao projeto.
Outro resultado do projeto foi a publicação do guia “Minimizar a geração de resíduos sólidos: um guia conceitual”, elaborado para auxiliar a sociedade brasileira a perceber a importância do ciclo de vida dos produtos e serviços que consomem e como atuar para minimizar a geração de resíduos sólidos inerente a eles.
De acordo com Thiago Rodrigues, trata-se de um guia de leitura bastante simples que orienta o entendimento da população em geral sobre quais ações efetivas podem ser realizadas nas diferentes esferas da sociedade e, assim, buscar alternativas para reduzir a geração de resíduos sólidos.
Luane Souza apresentou detalhadamente os resultados a partir das dimensões técnica, tecnológica, de governança e social e Juliana Gerhardt citou as conclusões do projeto e ressaltou a importância da responsabilidade compartilhada e de informações estruturadas para facilitar a organização e a gestão de tomadores de decisão.
Houve ainda uma palestra com o ecologista e cofundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM Amazônia), Paulo Moutinho, que falou sobre “Políticas Públicas de Regularização Ambiental e Fundiária na Amazônia Legal”.
Para assistir ao vídeo completo, clique aqui. Caso queira conhecer resultados do projeto com os documentos gerados ao longo da pesquisa, acesse o site oficial.
Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
Redes Sociais