Os emissários moçambicanos buscam obter um referencial que desenvolva de forma efetiva e maciça a divulgação da produção científica em seu país. Segundo relato dos próprios jornalistas, a divulgação científica em Moçambique, país situado na costa sul-oriental da África, é quase inexistente. São raras as iniciativas que se preocupam em levar, ao conhecimento da população de Moçambique (estimada em 18 milhões de habitantes), a produção dos pesquisadores nacionais.
Em reunião técnica de mais de duas horas, os representantes do Ibict apresentaram aos moçambicanos um panorama sobre as atividades do Instituto, sua origem, a vinculação com o governo, a missão e os vários produtos e serviços oferecidos à população brasileira. Em especial, Paulo Siqueira e Regina Coelli fizeram uma exposição sobre o Sistema Brasileiro de Editoração de Revistas Eletrônicas (SEER) e o processo de produção da revista da Ciência da Informação, além apresentar dados gerais sobre o Diálogo Científico, a Biblioteca Digital Brasileira, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e o Sistema Brasileiro de Respostas Técnicas.
“Nos colocamos à disposição dos representantes do governo de Moçambique para negociação de um futuro programa de cooperação entre os dois países”, disse Paulo Siqueira. Também ficou acertado, segundo ele, que os jornalistas irão gestionar, junto ao Governo de Moçambique, a formalização do pedido de cooperação, devendo, a partir daí, ser definido um processo de transferência do know-how brasileiro, inclusive com o eventual envio de técnicos do Ibict para orientação e acompanhamento da implantação do serviço de editoração eletrônica de revistas no país africano, bem como para quaisquer outras ações de interesse do governo moçambicano.
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Data da Notícia: 22/07/2005 17:10
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