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Quarta, 08 Novembro 2006 15:38

Deputada defende gratuidade da internet de banda larga

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) apresentou há pouco as propostas previstas em seu substitutivo ao Projeto de Lei 3839/00, que trata da inclusão digital. Segundo ela, o substitutivo cria mecanismos para permitir que a internet "chegue à casa da pessoas, até mesmo daquelas que não podem pagar pelo serviço". Erundina participa do seminário "Internet para Todos: uma estratégia focada nos municípios".
 
(E/D) Rogério Santanna (Min. do Planej.), Dep. Luiza Erundina (PSB-SP), Presidente Aldo Rebelo(PCdoB-SP), Emir José Suaiden (Instituto de Ciência e Tec.) e Marcelo Hobaika (Min. Comunicações)
 
(E/D) Rogério Santanna (Min. do Planej.), Dep. Luiza Erundina (PSB-SP), Presidente Aldo Rebelo(PCdoB-SP), Emir José Suaiden (Instituto de Ciência e Tec.) e Marcelo Hobaika (Min. Comunicações).

O texto apresentado pela parlamentar exige que os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (*Fust* ) sejam empregados prioritariamente no acesso à internet de banda larga por meio dos municípios. Erundina citou como modelo a iniciativa da prefeitura de Sud Mennucci (SP), onde qualquer cidadão que possua placa /wi-fi/ obtém acesso à internet de banda larga sem fio gratuitamente, no prazo máximo de 24 horas após solicitar o serviço.

No seminário, o vice-presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, deputado Jorge Bittar (PT-RJ), disse que o Estado precisa elaborar e implementar uma política estruturada para promover a inclusão digital. Para ele, a universalização da internet jamais será alcançada por meio do mercado.

*Estratégias de inclusão*

O representante do Ministério da Ciência e Tecnologia no evento, Emir José Suaiden, afirmou que a universalização da internet, por si só, não vai promover a inclusão digital. Para ele, o governo precisa investir em políticas que capacitem a população a acessar informações, e não apenas disponibilizar os recursos técnicos necessários à navegação na internet. Segundo ele, deve-se buscar "a sociedade da informação e não a informatização da sociedade".

Suaiden lembrou, ainda, que a inclusão digital não leva à inclusão social. Como exemplo, ele citou um estudo da Universidade de Brasília (UnB) que aponta o uso de celular e /palm top/ por mendigos na Escócia.

O seminário prossegue no auditório Nereu Ramos, na Câmara. O evento é promovido pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

Fonte: Agência Câmara

Assessoria de Comunicação Social

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Data da Notícia: 08/11/2006 11:32

Última modificação em Quarta, 11 Dezembro 2019 15:21
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