Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Sérgio Rezende esteve acompanhado do subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa, Avílio Antônio Franco, e do secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCT, Aniceto Weber. Antes da apresentação de um vídeo institucional sobre o Ibict, no auditório do instituto, o ministro Sérgio Rezende disse ser uma satisfação grande estar visitando as instalações de instituições do MCT.

“Eu já devia ter feito isso há mais tempo. Fui aos institutos das unidades do MCT mais distantes possíveis, como na Amazônia, no Rio Grande do Sul e muitos no Rio de Janeiro e em Campinas. Porém, às instituições que estão aqui vizinhas eu não tinha vindo até hoje. Com o dia-a-dia do trabalho, muitas viagens, isso acaba dificultando. Mas tem uma vantagem para eu não ter vindo antes, que é exatamente estar vindo em uma época na qual o Ibict tem muito mais para mostrar, assim como a própria RNP”, salientou.

O ministro lembrou que o Ibict já é uma instituição cinqüentenária e que conheceu o Ibict ainda no Rio de Janeiro, na década de 60. “Eu fui assessor do CNPq, e no final dos anos 60, começo dos anos 70, o Ibict funcionava no Rio. Só depois que ele veio para Brasília. O instituto teve épocas muito importantes e outras de dificuldades. Infelizmente, uma época difícil foi no nosso governo, em 2003, por conta de razões diversas. Mas, como o próprio Avílio, estou muito feliz de ver que a crise acabou. Com a nova diretoria e a vontade de todos vocês, o Ibict conseguiu não só recuperar o tempo perdido, mas também ter muitas novas iniciativas vinculadas à capacidade das novas tecnologias de informação”, frisou.

Sérgio Rezende destacou a modernização e o papel bem mais abrangente do Ibict. O ministro reiterou que o fato de ter deixado para vir um pouco mais tarde visitar o instituto “teve a vantagem de conhecer programas que antes não conhecia”.

“Estou pedindo ao Emir que envie resultados, mesmo ainda preliminares de alguns dos programas. Estou curioso para conhecer, pois sei que são importantes e também para divulgar em outros setores do governo. Os governos federais e estaduais são uma coisa muito complexa. Muitas vezes os governantes não sabem o que têm nas suas próprias estruturas em termos de realizações. De modo que, algumas iniciativas que eu vi, tanto aqui como na RNP, na Secis e no Ibict, não são conhecidas por boa parte do governo. Quero dizer que foi uma satisfação grande ter vindo aqui hoje e congratular a todos pelo trabalho que vocês têm realizado”, ressaltou.

“Na nossa gestão e do ex-ministro Eduardo Campos, não extinguimos nenhum programa que havia anteriormente. E os programas, como do CNPq, do Instituto do Milênio, entre outros, não só não foram extintos, mas, sim, continuados, com o mesmo nome e com um impulso maior. Procuramos agregar mais recursos a todos os programas que funcionavam e que tinham alguma tradição. Também aumentamos a quantidade de recursos disponíveis para o sistema de ciência e tecnologia como um todo”, disse.

O ministro acrescentou que “os fundos setoriais de ciência e tecnologia constituiram-se em um grande avanço, tanto é que passamos de orçamento executado da ordem de 350 milhões de reais em 2002 para 800 milhões de reais executados em 2005. Temos um orçamento para este ano de 1, 2 bilhão de reais. E já temos no projeto de lei que foi enviado ao congresso um orçamento para 2007 de 1,4 bilhão de reais. A proposta deve ser aceita pela área econômica do governo”.

Por fim, o ministro disse que o sistema de ciência e tecnologia é mais novo que o Ibict, tendo a pós-graduação institucionalizada no Brasil em 1963, sendo a construção do sistema com um todo recente. “Não podemos mexer em time que está ganhando, e sim melhorar com ações diversas. O que depender de mim, continuarei apoiando até o final deste ano as iniciativas”, frisou.

O diretor do Ibict, Emir Suaiden, finalizou a solenidade, dizendo que o instituto tem trabalhado e lutado para melhorar os programas. “Ministro tenha certeza de que continuaremos buscando e facilitando o acesso à ciência e tecnologia”, disse.

Assessoria de Comunicação Social

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