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Quinta, 27 Julho 2006 12:43

Lauro Morhy visita o Ibict

Morhy no momento em que apresentou para Suaiden sua proposta de parceria. Morhy no momento em que apresentou para Suaiden sua proposta de parceria.
Cadê o ex-bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)? Essa foi a pergunta feita pelo vice-presidente do CNPq, professor Lauro Morhy, ao visitar o diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Emir Suaiden.

Ex-reitor da Universidade de Brasília por 8 anos consecutivos e doutor em biologia molecular pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp), Morhy, em resposta à sua própria pergunta, disse que a curiosidade de como estão indo os pesquisadores e bolsistas do CNPq, principalmente aqueles que já terminaram as suas teses e dissertações, é uma indagação que permeia o círculo de discussões da vice-presidência do órgão.

“Queremos elaborar um estudo que identifique qual está sendo o aproveitamento dos bolsistas, onde que eles estão trabalhando, se estão nas universidades, na indústria, ou em outros lugares. É uma pesquisa que necessita de um esquema especial de divulgação por meio eletrônico. A atuação do Ibict é fundamental, como parceiro na montagem de uma publicação na internet voltada para as questões da ciência e da tecnologia, focalizando o papel do CNPq , aspectos da política e da ciência relacionados com a formação de novos pesquisadores, entre outros pontos. Além de mostrar os resultados do investimento que o governo faz por meio do CNPq e de outras instituições nos pesquisadores”, enfatizou Morhy.

Lauro Morhy explicou que a intenção é divulgar teses de mestrado e doutorado e pesquisas, acrescentando que “ vamos desengavetar os resultados e colocá-los para o grande público”. Ele disse

Morhy autografa para o diretor do Ibict uma dos livros de sua autoria que a idéia não é nova, porém caracteriza um novo esforço em torno da divulgação científica no país com uma participação maior dos pós-graduados.

Durante o encontro, Lauro Morhy expôs também a questão do Laboratório de Estudos do Futuro – Centro de Pensamento Estratégico, que foi inaugurado na época em que era reitor da UnB. “Apesar de já não ser mais o reitor, o grupo do Laboratório de Estudos do Futuro continua estudando os problemas nacionais, como infra-estrutura, educação, saúde, transporte, reformas previdenciária, tributária, universitária e o Brasil na globalização”, explicou, ao presentear o diretor do Ibict com o volume Universidade no Mundo, Universidade em Questão, que expõe questões discutidas pelo grupo de estudo do Laboratório. O livro foi lançado pela editora da UnB.

Outro livro presenteado ao diretor do Ibict foi a História do Futuro de José Carlos Brandi Aleixo, que, segundo Morhy, fechou com “chave de ouro a sua gestão como reitor e apreciador de livros”.

Na ocasião, o coordenador de Projetos Especiais do Ibict, Hélio Kuramoto, explicou ao ex-reitor que o Instituto lançou um Manifesto Brasileiro de apoio ao Acesso Livre à Informação Científica, uma iniciativa pioneira no Brasil que busca mobilizar a comunidade científica e a sociedade para a necessidade da universalização e democratização da informação em ciência e tecnologia no país. A questão interessou muito o ex-reitor, assim como o serviço do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (Seer), também exposto por Kuramoto ao vice-presidente do CNPq.

Participaram do encontro Cecília Leite, coordenadora de Gestão da Informação do Ibict, e Dalton Rosa, coordenador-geral de Administração do Ibict.

Assessoria de Comunicação Social

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)

 

Data da Notícia: 28/07/2006 15:30

Última modificação em Quarta, 11 Dezembro 2019 15:51
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