Pedro Bório explicou que a visita tem uma carga simbólica muito forte, pois representa a primeira ida dos parceiros ao local dos prédios do Complexo Cultural. Parceiros que, conforme Bório, “já confirmaram o desejo de integrarem-se ao projeto da Biblioteca Nacional”. O secretário de Cultura ressaltou que tanto a Biblioteca quanto o Museu Nacional irão “mudar completamente a face de Brasília”.
“A Biblioteca e o Museu Nacional são um equipamento cultural que a cidade está esperando desde a sua concepção, e os parceiros para o projeto não poderiam ser melhores. Já tivemos manifestações de diversos órgãos, como, por exemplo, da Biblioteca Nacional de Lisboa, da Fundação Ruben de Portugal e até com a Bienal de Veneza, que gerou a semana de cinema italiano. O nosso intuito é que o melhor do melhor esteja aqui”, salientou Bório.
Com relação a pareceria com o Ibict, o secretário de Cultura disse que o instituto tem papel importante na questão das tecnologias contemporâneas e modernas, assim como a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), outro parceiro do projeto.
“Tanto a RNP quanto o Ibict têm funções centrais, no meu entender, com relação ao projeto da Biblioteca Nacional. Os dois institutos podem apoiar as questões da informatização, da tecnologia e da inclusão digital, que abrem perspectivas muito além da presença física no prédio. Ainda será possível gerar daqui, da Biblioteca e do Museu Nacional, um evento que poderá ser colocado em rede para todo o país, por meio de recursos disponibilizados pelo Ibict e pela RNP. Ou seja, vamos ter uma exposição realizada aqui em Brasília, com outras pessoas assistindo em um micro em um lugar qualquer do país”, frisou. “Com os recursos da tecnologia será possível emitir comentários e acompanhar as palestras, representando um momento importante no caminhar e no processo de articulação dos parceiros”, disse Bório.
Em se tratando do prazo de entrega dos prédios, ele afirmou que a previsão é que, ainda em setembro deste ano, a Biblioteca e o Museu estejam abertos ao público. “A questão do fortalecimento e do abastecimento de energia para garantir, sobretudo para o Museu Nacional, o ar-condicionado e a humidificação constante e controlada – um pré-requisito internacional – sofreu um atraso muito grande em razão das chuvas fortes e longas deste ano. As obras, portanto, atrasaram por mais de 100 dias. Mas, isso já que foi recuperado, e esperamos ter os equipamentos abertos no 2º semestre deste ano, uma vez que a questão da energia esteja totalmente resolvida. A chuva comprometeu, inclusive, as vias de acesso e a vinda do mobiliário e dos equipamentos para serem instalados nos prédios”, explicou.
Já a coordenadora de Gestão da Informação do Ibict, Cecília Leite, disse, por sua vez, que a idéia é trazer para a Biblioteca Nacional alguns produtos e serviços do Instituto, como o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Biblioteca Digital Brasileira, além de um centro de inclusão dentro do programa de inclusão social do instituto. “O Ibict e a RNP podem disponibilizar algumas tecnologias e serviços inéditos, desde visitas virtuais e guiadas a outros museus e estabelecimentos do país. Isso, entre outros projetos, permitirá que a população tenha acesso aos programas, ferramentas e produtos”, informou.
Também estiveram visitando as instalações do prédio Iza Antunes Araújo e Maria Izabel Pimentel Araújo, da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal, Maria das Graças Pimentel, da Diretoria de Bibliotecas da Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal, Sueli Caldeira Melo, da Biblioteca da Câmara dos Deputados e Centro de Documentação e Informação, e Nelson Simões da RNP.
Assessoria de Comunicação Social
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)
Data da Notícia: 21/07/2006 11:32
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