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A QuartaàsQuatro da última quarta-feira (10) reuniu representantes de algumas das instituições envolvidas no cumprimento do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto para uma discussão sobre ciência cooperativa e colaborativa por meio do compartilhamento de informações e dados. A QuartaàsQuatro é uma live promovida sempre às quartas-feiras, às 16h, pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

A live contou com a abertura da diretora do Ibict, Cecilia Leite, e de Zaira Turchi, diretora de cooperação institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Como explicou Cecília Leite, “a questão do compartilhamento de informação e de dados é fundamental para o avanço da ciência. É um tema de extrema importância para a pesquisa brasileira e o desenvolvimento do Brasil”.

Cecilia Leite e Zaira Turchi destacaram a importância da parceria entre CNPq e Ibict para a criação de uma plataforma de armazenamento de dados científicos, o Lattes Data. Com o Lattes Data, as equipes estão promovendo uma expansão da Plataforma Lattes com o objetivo de armazenar e permitir acesso aos dados oriundos dos projetos fomentados pelo CNPq, permitindo compartilhamento e reuso pela comunidade científica e acompanhamento pela sociedade, além de múltiplas oportunidades de inovação (saiba mais aqui). Durante a fala de abertura, Zaira Turchi disse que “o Ibict é uma liderança na área e tem uma experiência muito grande em repositórios, informações e dados”, o que traz benefícios à parceria para o Lattes Data.

Ainda na abertura, Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, chamou a atenção para a importância da ciência colaborativa e cooperativa em 2020 com a pandemia de COVID-19. “Estamos vendo neste período de pandemia o quão importante é o intercâmbio científico. Quanto mais abertos os dados, mais a ciência avançará. Este é um movimento mundial, não é um movimento brasileiro e nós estamos sempre buscando nos alinhar às iniciativas internacionais. O mundo está se organizando para a abertura dos seus dados”, afirmou Bianca Amaro.

Ciência Aberta e compartilhamento de dados de pesquisa: Durante a live, os participantes discutiram sobre assuntos relacionados à Ciência Aberta, à cultura e às políticas de compartilhamento de dados de pesquisa. A live foi mediada por Washington Segundo, Coordenador de Análise, Tratamento e Disseminação da Informação Científica do Ibict. Participaram como palestrantes do evento Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo; Paulo Henrique Santana, do CNPq; Vanessa Jorge, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e Patrícia Bertin, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Em sua fala, o professor Paulo Artaxo citou os benefícios do compartilhamento de dados e da ciência colaborativa, como o aumento da produtividade científica e de citações. Além disso, o pesquisador trouxe exemplos institucionais de experiências bem-sucedidas com o compartilhamento de dados.

“A ciência colaborativa com compartilhamento público de dados aumenta muito a sua produtividade. Infelizmente, a gente observa que mais de 80% dos dados gerados com financiamento de recursos públicos não são publicados. São dados que acabam ficando no computador do pesquisador. Além de ser um enorme desperdício dos recursos públicos, esses dados são uma preciosidade muito grande que pode trazer benefícios enormes para nossa sociedade e para o próprio pesquisador”, explicou Paulo Artaxo.

Também reforçando a importância do compartilhamento de dados e da ciência colaborativa, Paulo Santana, do CNPq, trouxe detalhes sobre a criação do Lattes Data e o estímulo, em parceria com o Ibict, à criação da rede nacional de repositórios de dados de pesquisa. Além disso, Paulo Santana também contou sobre a garantia de atribuição do Digital Object Identifier System (DOI) aos conjuntos de dados depositados por meio de acordo consorciado com a DataCite.

As pesquisadoras Patrícia Bertin, representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e Vanessa Jorge, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trouxeram em suas apresentações as ações das suas instituições em Ciência Aberta e, também, detalhes sobre as iniciativas e contribuições dos parceiros envolvidos na Parceria para Governo Aberto (do inglês, Open Government Partnership - OGP).

Acesse a live em versão integral abaixo: 

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

 

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Em 2020, diversos lançamentos, serviços e desenvolvimento de projetos marcaram a atuação da Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Estão entre os principais destaques da CGPC o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus; o Repositório de Preprints Emerging Researcher Information (EmeRI); as entregas no âmbito do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto; o aniversário da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD); e a atuação da equipe com o projeto Pinakes e o projeto BrCRIS.

Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, explica que 2020 “foi um ano bastante intenso e produtivo para a CGPC, que teve uma atuação muito forte em várias ações, como a revisão dos produtos consolidados – o Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o Programa de Comutação Bibliográfica (Comut) e a Rede Bibliodata–, todos conduzidos no âmbito do projeto Pinakes”.  

A coordenadora também ressalta as ações da CGPC em relação à Ciência Aberta e ao desenvolvimento de sistemas contextuais para atender às necessidades de informação sobre a COVID-19, bem como as ações da Parceria para Governo Aberto. “Em 2020, conduzimos uma revisão dos nossos sistemas para o aumento da qualidade dos serviços prestados. Além disso, destaco os 18 anos completados da BDTD, que congrega as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa”, acrescenta Bianca.

Confira em detalhes todas as ações realizadas pela CGPC em 2020:

Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus – O diretório tem o objetivo de reunir as fontes de informações científicas em acesso aberto, tanto nacionais como internacionais, que disponibilizam conteúdos sobre o coronavírus e a COVID-19. O serviço está inserido dentro dos princípios do Ibict de uma atuação comprometida e disseminadora da Ciência Aberta no Brasil.

O diretório disponibiliza artigos científicos já publicados e também preprints (em português pré-publicações), ou seja, um manuscrito de um artigo científico que ainda não foi publicado em uma revista científica. Além disso, o diretório reúne dados de pesquisa, ensaios clínicos, teses, dissertações, relatórios e evidências e outros materiais referentes à produção dos pesquisadores de todo o mundo. Conheça o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus: http://diretoriodefontes.ibict.br/coronavirus/.

Repositório de Preprints Emerging Researcher Information – O EmeRI tem o objetivo de prestar serviços às revistas e editores, de modo a agilizar a difusão de resultados de pesquisas científicas emergentes a partir da disponibilização de arquivos de preprints.

A proposta do EmeRI surgiu conforme demandas espontâneas de alguns editores científicos brasileiros que viram a necessidade de acelerar a disponibilização dos artigos submetidos a suas revistas, especialmente frente à pandemia do coronavírus.

O EmeRI insere-se nos movimentos mundiais de Acesso Aberto e Ciência Aberta, que pressupõem, respectivamente, o acesso à informação científica livre de barreiras e a abertura e a celeridade do processo científico. O repositório está organizado a partir da estrutura do Dspace em uma comunidade que abarca coleções e coleções que englobam itens.

O acesso ao EmeRI e aos preprints depositados é livre e irrestrito a todos os interessados. Conheça o EmeRI e colabore com a iniciativa: https://preprints.ibict.br/.

Rede de Especialistas e Pesquisas sobre Coronavírus e Síndrome Respiratória Aguda Grave – O objetivo da Rede de Especialistas e Pesquisas é apresentar a rede de colaboração existente entre pesquisadores e sua respectiva produção científica sobre os temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19.

Os resultados apresentados foram obtidos por meio do mapeamento na plataforma Lattes das pesquisas científicas que continham termos específicos relacionados aos temas coronavírus, síndrome aguda respiratória e COVID-19, identificando-se seus respectivos autores/pesquisadores.

A plataforma Rede de Especialistas e Pesquisas sobre os temas Coronavírus, Síndrome Aguda Respiratória e COVID-19, desenvolvida pelo Ibict e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com a curadoria do pesquisador Fábio Gouveia, foi gerada a partir do uso da ferramenta ScriptLattes, desenvolvida pelos professores Jesús P. Mena-Chalco e Roberto M. Cesar-Jr, da Universidade Federal do ABC e da Universidade de São Paulo, respectivamente. Acesse: http://especialistasepesquisas.ibict.br/wordpress/.

4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto – O Brasil publicou, em 29 de outubro de 2018, o seu 4º Plano de Ação Nacional composto por 11 compromissos, os quais foram cocriados com o envolvimento de 105 pessoas, representantes de 88 instituições, sendo 39 organizações da sociedade civil, 39 órgãos da Administração Pública Federal e 10 órgãos das Administrações Públicas Estaduais e Municipais.

O plano integra a Parceria para Governo Aberto (do inglês, Open Government Partnership - OGP). O Ibict foi uma das instituições participantes do 3º compromisso do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto. Saiba mais clicando aqui.

Entre os marcos sob responsabilidade direta ou indireta do Ibict, estiveram a definição de diretrizes e princípios para políticas institucionais de apoio à Ciência Aberta; a promoção de ações de sensibilização, participação e capacitação em Ciência Aberta; a implantação de uma infraestrutura federada piloto de repositórios de dados de pesquisa; e a proposição de padrões de interoperabilidade para repositórios de dados de pesquisa.

A criação da infraestrutura federada envolveu três grandes questões: a existência de um portal agregador dos dados, a disponibilidade dos próprios repositórios e protocolos de interoperabilidade entre o portal agregador e os repositórios. O Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr) foi escolhido como o mecanismo agregador dos dados e já está disponibilizando os primeiros dados de pesquisa agregados (veja aqui).

“A disponibilização dos dados de pesquisa agregados no oasisbr traz uma complexidade muito maior para o sistema, mas já estamos prontos para atuar nessa frente, inclusive por causa de todo o trabalho que foi desenvolvido em parceria com as instituições da OGP Brasil. Além de atuar no fortalecimento e crescimento do oasisbr, vamos ajudar a fomentar a criação de repositórios em instituições brasileiras de ensino e pesquisa de todo o país”, explica Washington Segundo, coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict.

Aniversário da BDTD – Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, que reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil. A BDTD completou 18 anos em 2020. Conheça a BDTD clicando aqui.

Projeto Pinakes – Considerados serviços tradicionais do Ibict, o CCN, o Comut e a Rede Bibliodata poderão também ser acessados por meio de uma única plataforma agregadora de conteúdo, no âmbito do Projeto Pinakes. O Catálogo Integrado Brasileiro de Registros Bibliográficos (Pinakes) possibilitará, por meio de uma plataforma única de busca, recuperar os registros bibliográficos técnico-científicos presentes nos acervos das instituições brasileiras de ensino e pesquisa. Conheça o projeto Pinakes clicando aqui.

BrCRIS –
 Durante o ano 2020, a CGPC também atuou no fortalecimento do projeto BrCris. CRIS é um acrônimo para Current Research Information System. Desde 2015 o Ibict vem desenvolvendo ações para a construção de um CRIS nacional, que foi denominado BrCris.

O BrCris tem por objetivo estabelecer um modelo único de organização da informação científica de todo o ecossistema da pesquisa brasileira. Entre os agentes desse ecossistema estão pesquisadores, projetos, infraestruturas, laboratórios e instituições de pesquisa e financiadores, além dos resultados da pesquisa expressos principalmente por publicações científicas, teses, dissertações, conjuntos de dados científicos, software e patentes.



Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A Biblioteca Nacional do Qatar foi selecionada para sediar a 17ª Interlending and Document Supply Conference (ILDS, 17ª Conferência de Empréstimo entre Bibliotecas e Fornecimento de Documentos) da International Federation of Library Associations and Institutions (Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias - IFLA), de 4 a 7 de outubro de 2021.

O Comitê Permanente DDRS da IFLA (Document Delivery and Resource Sharing Standing Committee) trabalhará em estreita colaboração com o anfitrião local para organizar a conferência. O Comitê Permanente DDRS conta com uma representante brasileira: Tainá Batista Assis, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

A 17ª conferência ILDS reunirá delegados internacionais de todo o mundo na Biblioteca Nacional do Qatar para discutir práticas, estratégias e experiências inovadoras no campo do empréstimo entre bibliotecas e fornecimento de documentos. O serviço de empréstimo entre bibliotecas e fornecimento de documentos permite que usuários tenham acesso a coleções impressas e digitais em diversos idiomas e formatos de todo o mundo. Os tópicos a serem discutidos durante a conferência incluem, por exemplo, o compartilhamento de recursos, os direitos autorais, a ciência aberta, os efeitos da pandemia nos serviços de empréstimo, a importância da digitalização no compartilhamento de coleções e maneiras de aprimorar a cooperação entre instituições.

“O empréstimo entre bibliotecas e o fornecimento de documentos são pilares das operações de qualquer biblioteca, e a cooperação contínua entre instituições é fundamental para nossa capacidade de servir nossos usuários. Ao sediar a 17ª Interlending and Document Supply Conference, a Biblioteca Nacional do Qatar está reafirmando nosso apoio a esse importante campo e esperamos receber delegados de todo o mundo para participar dessas importantes discussões”, disse Hamad Bin Abdulaziz Al-Kawari, ministro de estado e presidente da Biblioteca Nacional do Qatar.

Peter Collins, diretor de Compartilhamento de Recursos da Online Computer Library Center (OCLC) e presidente do Comitê Permanente DDRS da IFLA, acrescentou que “o Comitê Permanente DDRS da IFLA está entusiasmado com a parceria com a Biblioteca Nacional do Qatar para a realização da 17ª Interlending and Document Supply Conference. A ILDS é a principal conferência global sobre compartilhamento de recursos. Na era digital, a informação e a pesquisa não conhecem fronteiras, e o compartilhamento de recursos fornece a base para as bibliotecas apoiarem a educação, a pesquisa e o avanço científico. Acreditamos que a Biblioteca Nacional do Qatar será o local perfeito para as apresentações, artigos e inovações de ponta por líderes da área de todo o mundo”.

Conheça mais sobre as edições anteriores da conferência clicando aqui.

Fonte da notícia e da foto de capa: Qatar National Library, com tradução e adaptações de Patrícia Osandón, do Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Letícia Guarany Bonetti espera que a repercussão do prêmio colabore para a expansão das reflexões sobre a Ciência Aberta nas bibliotecas universitárias brasileiras

A pesquisadora Letícia Guarany Bonetti foi a 1ª colocada do Centro-Oeste no Concurso de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) de 2020 da Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (ABECIN), na área de Biblioteconomia. Letícia Bonetti é bolsista no Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação (COLAB) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), onde atua na pesquisa acerca da Ciência Aberta no contexto das revistas científicas.

Letícia Bonetti foi premiada com a monografia "Serviços de gestão de dados de pesquisa em bibliotecas universitárias brasileiras" (2019). O estudo foi defendido na Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB), sob orientação da professora Fernanda Passini Moreno. O concurso promovido pela ABECIN outorga prêmios de melhor TCC para as categorias escola/curso, docente-orientador e discente das áreas de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Gestão da Informação e Museologia.

No trabalho de conclusão de curso, Letícia Bonetti discute sobre o papel desempenhado pelas bibliotecas universitárias no apoio à ciência e, consequentemente, no suporte aos pesquisadores da universidade, principalmente no contexto da Ciência Aberta. Para o estudo, Letícia Bonetti levantou uma amostra de bibliotecas universitárias brasileiras, com objetivo de identificar se já ofereciam serviços de gestão de dados de pesquisa.

“Ser premiada no Concurso TCC ABECIN 2020 foi uma grande honra como pesquisadora. A pesquisa começou muito antes do TCC, quando eu ainda estava fazendo iniciação científica na UnB. Eu me envolvi muito com a iniciação científica e precisei continuar pesquisando no TCC também, então esse prêmio foi um reconhecimento de anos de pesquisa e dedicação a um tema que eu acho de extrema importância para a comunidade científica”, conta Letícia Bonetti.

Letícia Bonetti acrescenta que espera que a repercussão do prêmio colabore para expansão das reflexões sobre a Ciência Aberta nas bibliotecas universitárias brasileiras. “As bibliotecas universitárias brasileiras têm um papel pioneiro e central oferecendo serviços para auxiliar o pesquisador a se adequar ao novo paradigma da Ciência Aberta. Oferecer serviços voltados para esse contexto, como o caso da gestão de dados de pesquisa que eu me aprofundei no meu TCC, já é um movimento mundial. É muito importante que o Brasil também acompanhe essas tendências por meio das bibliotecas universitárias, de modo que nossos pesquisadores possam ter apoio e conseguir financiamentos nacionais e internacionais de grandes agências de fomento”, explica Letícia Bonetti.

O TCC de Letícia Bonetti ainda se encontra em processo de lançamento no Repositório da UnB. Por enquanto, é possível conhecer um pouco do trabalho da pesquisadora nos anais do 25º Congresso de Iniciação Científica da UnB e 16º do DF, clicando aqui.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O público já pode ter acesso integral ao webinar Ciência Aberta e a Descolonização do Conhecimento, realizado em língua portuguesa em dezembro de 2020. O evento integrou uma série de webinars internacionais sobre Ciência Aberta e a Descolonização do Conhecimento conduzidos em outras regiões do mundo, que também estão disponíveis para acesso público em outros idiomas.

A versão em língua portuguesa do webinar Ciência Aberta e a Descolonização do Conhecimento foi moderada pela pesquisadora e professora Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Também participaram do evento em língua portuguesa a pesquisadora Luana Rocha, do Ibict, e os professores Jutta Gutberlet, da University of Victoria (Canadá), Ladislau Dowbor, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Julio Cesar Tavares, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

A série de webinars foi baseada em um resumo preparado por Florence Piron (Universidade Laval), Leslie Chan (Universidade de Toronto), Lorna Williams (Universidade de Victoria, Lil'wat First Nation), Rajesh Tandon (PRIA Índia) e Budd Hall (Universidade de Victoria). O título do resumo é "Ciência Aberta além do Acesso Aberto: para e com comunidades, um passo em direção à descolonização do conhecimento", disponível aqui.

A Comissão Canadense para a UNESCO e a Cátedra UNESCO em Pesquisa Baseada na Comunidade e Responsabilidade Social no Ensino Superior colaboraram na série de webinars internacionais em apoio às consultas da UNESCO sobre a criação de uma Recomendação sobre Ciência Aberta, um documento normativo internacional a ser adotado pela Conferência Geral da UNESCO em novembro de 2021.

Os demais webinars sobre esse mesmo tema realizados em outras regiões do mundo e em outras idiomas também podem ser encontrados na página da Comissão Canadense para a UNESCO no Youtube, clicando aqui. Para acessar a versão em língua portuguesa clique aqui.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações da Comissão Canadense para a UNESCO

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A 12ª Conferência-Luso Brasileira de Ciência Aberta (ConfOA) será realizada na Universidade do Minho, em Braga (Portugal), nos dias 13, 14 e 15 de outubro de 2021. O evento é organizado pelos Serviço de Documentação e Bibliotecas da Universidade do Minho (USDB), pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) de Portugal e pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Com o tema “Ciência Aberta: Diversidade, Inclusão e Sustentabilidade”, a 12ª ConfOA busca abranger as diversas dimensões da Ciência Aberta. O tema deste ano pretende também sublinhar alguns dos valores que devem estar associados à Ciência Aberta: a diversidade (reconhecendo e acolhendo vários modelos, soluções e experiências), a inclusão (garantindo que Ciência Aberta é de todos e para todos, e evitando a exclusão de áreas científicas ou regiões) e a sustentabilidade (procurando soluções e modelos eficientes, orientados a minimizar os custos e a maximizar os benefícios para toda a comunidade). 

A ConfOA pretende reunir as comunidades portuguesa, brasileira, bem como dos restantes países lusófonos, que desenvolvem atividades de investigação, desenvolvimento, gestão de serviços e definição de políticas relacionadas com a Ciência Aberta em todas as suas vertentes, nomeadamente o Acesso Aberto à Informação Científica e os Dados de Investigação.

A chamada para a apresentação de propostas de trabalhos está aberta até o dia 31 de março e abrange os seguintes temas:

Acesso Aberto e Dados de Investigação Abertos: sistemas, políticas e práticas

  • Repositórios digitais – institucionais, temáticos, de dados de investigação ou de património cultural
  • Revistas científicas de Acesso Aberto
  • Inovação na comunicação científica para a Ciência Aberta
  • Publicação institucional em Acesso Aberto
  • Gestão de Dados de Investigação e dados FAIR
  • Definição, análise e avaliação de políticas institucionais e de financiadores
  • Modelos e padrões de metadados
  • Preservação Digital
  • Direitos de autor e Acesso Aberto

Ciência Aberta e outras expressões de conhecimento aberto

  • Ética, Integridade da Investigação e RRI (Responsible Research and Innovation /Investigação e Inovação Responsáveis)
  • A avaliação da investigação e dos investigadores na transição para Ciência Aberta
  • Ciência Cidadã
  • Dados governamentais abertos
  • Desenvolvimento e comunidades de software livre para a promoção do Acesso Aberto e da Ciência Aberta
  • Outras práticas de conhecimento aberto (hardware e software livre, educação aberta)

Gestão de informação de Ciência e Tecnologia

  • CRIS – Sistemas de Gestão de informação de Ciência e Tecnologia
  • Interoperabilidade entre sistemas de informação de apoio à atividade científica e académica
  • Normas e diretrizes
  • Identificadores persistentes

Serão acolhidas propostas sobre estes temas, bem como outros temas relacionados com os aspectos políticos, sociais, organizativos ou técnicos concomitantes com a Ciência Aberta.

Para mais informações sobre a ConfOA 2021 e como submeter os trabalhos, acesse:

http://confoa.rcaap.pt/2021/

 

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações da ConfOA

 

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A pandemia da Covid-19 causou uma crise mundial e trouxe a urgência das áreas da saúde em publicar e ter acesso aos resultados de pesquisas científicas sobre o novo coronavírus, bem como a necessidade de transparência dos métodos utilizados para se chegar àquele resultado.

Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) realizou uma série de ações com o objetivo de facilitar a visibilidade e encontrabilidade de informações científicas que dizem respeito ao assunto.

Essas iniciativas estão no relato de experiência "Iniciativas informacionais do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) em tempos da pandemia" publicado pela Liinc em Revista, v.16, n.2, e5400, dezembro 2020.

O relato aborda os processos de planejamento, implementação e lançamento de três sistemas que visam prover e agregar informações científicas e tecnológicas, nacionais e internacionais, que dizem respeito ao novo coronavírus. Foram desenvolvidos o Diretório de fontes de informação científica de livre acesso sobre o Coronavírus, o Repositório de preprints Emerging Research Information (EmeRI) e a Rede de Especialistas e Pesquisas.

A elaboração dos sistemas envolveu o trabalho de uma equipe multidisciplinar das áreas de Ciência da Informação e Tecnologia da Informação. Assinam o trabalho a equipe da Coordenação de Análise, Tratamento e Disseminação da Informação Científica (CODIC), formada por Bianca Amaro, Fhillipe Campos, Luciana Nahuz, Raphael Vilas Boas, Juliana Sousa, Vanderlino Barreto Neto, Leonard Richard Campêlo, Lucas Paganine, Danielly Ribeiro, Flávio Santos e Washington Segundo.

Para ler o relato de experiência, acesse:

http://revista.ibict.br/liinc/article/view/5400

 

Carolina Cunha
Núcleo de Comunicação Social do Ibict      

 

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Os 18 anos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) foram comemorados em um evento especial sobre a história, a estrutura e as perspectivas futuras do portal. A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.

Na abertura do evento, realizado no dia 10 pela manhã, a diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (BDTD), Cecilia Leite, explicou a importância da BDTD para o desenvolvimento da ciência brasileira e ressaltou as contribuições da biblioteca para o cumprimento da missão do Instituto.

“A BDTD é um marco na ciência brasileira na medida em que ela possibilita a organização e a visibilidade de teses e dissertações de instituições de todo o país, colaborando para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Com isso, o Ibict vem cumprindo a sua missão, que é colaborar para a infraestrutura informacional do país e possibilitar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia a partir da pesquisa e da informação cientifica e tecnológica”, disse Cecilia Leite.

Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, ressaltou as contribuições da BDTD para o movimento de Ciência Aberta e Dados Abertos, o que proporciona a democratização e a visibilização da ciência regional e nacional. Além disso, Bianca Amaro agradeceu a participação das instituições parceiras e de três pessoas que foram fundamentais para a histórica construção da BDTD: Hélio Kuramoto, Sílvia Barcellos e Sueli Maffia.

Também presente na abertura do evento, a pesquisadora Tainá Batista realizou um panorama histórico da organização de teses e dissertações no Brasil e o surgimento da BDTD. Tainá Batista destacou a importância do compartilhamento da produção intelectual para que os resultados dos programas de pós-graduação se tornem conhecidos nacionalmente e internacionalmente. Outro aspecto ressaltado pela pesquisadora foi sobre o fato de a BDTD ser coletada pela Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD) – a rede internacional que reúne teses e dissertações de todo o mundo.

Palestrantes da mesa redonda destacam a vanguarda da BDTD: A mesa de abertura do aniversário de 18 anos da BDTD contou com a presença de referências no meio acadêmico e científico: Ana Pavani (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), David Reymond (Universidade de Toulon), Lillian Alvares (Universidade de Brasília) e Luc Quoniam (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de São Carlos).

Responsável pela mediação da mesa redonda, Lillian Alvares contou sobre o papel da BDTD na história da Ciência da Informação. “A trajetória da BDTD traz marcos significativos para as bibliotecas digitais e para os repositórios científicos tanto no que se refere às tecnologias envolvidas como em relação às políticas e às diretrizes gerais”, explicou a professora.

Durante a mesa de abertura, David Reymond conduziu uma apresentação sobre a Classificação Internacional de Patentes (IPC) e os testes em resumos de teses francesas. O professor Luc Quoniam, por sua vez, debateu a respeito da necessidade de disponibilizar teses e dissertações ainda não digitalizadas, o aumento da visibilidade da produção científica e o fortalecimento e crescimento do trabalho realizado pela equipe da BDTD.

Ana Pavani realizou um panorama histórico de 2001 até os dias atuais das ETDs (Electronic Theses and Dissertations – Teses e Dissertações em Formato Digital) no Brasil. Ana Pavani também destacou a importância das instituições participantes da rede para a BDTD ter atingido bons resultados. Entre os assuntos debatidos, a professora detalhou o funcionamento do Sistema Maxwell, existente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Para conhecer a BDTD, acesse: https://bdtd.ibict.br.

O vídeo do período matutino de celebração do aniversário da BDTD está disponível no canal do Ibict no Youtube (veja abaixo).
 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Mais de 600 mil teses e dissertações estão disponíveis sem nenhum custo na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) que, em 2020, completará 18 anos. A BDTD reúne, em um só portal de busca, as teses e dissertações defendidas em instituições brasileiras de ensino e pesquisa. São mais de 120 instituições participantes da BDTD, públicas e privadas, de todas as regiões do Brasil.

Para celebrar o aniversário da BDTD, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), realizará um webinar especial para os gestores das instituições de ensino e pesquisa participantes da BDTD, no dia 10 de dezembro. Entre os nomes confirmados para o evento estão referências no meio acadêmico e científico, como o Dr. Luc Quoniam, o Dr. David Reymond, a Dra. Lillian Alvares e a Dra. Ana Pavani.

A abertura do evento será conduzida por membros do Ibict: Dra. Cecilia Leite Oliveira, diretora, Dra. Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados, Dr. Washington Segundo, coordenador de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica, e Ma. Tainá Batista de Assis, pesquisadora.

Para Cecília Leite, a BDTD “é um marco no desenvolvimento da ciência brasileira. As teses e dissertações disponíveis gratuitamente na BDTD possibilitam a realização de muitos outros estudos para o desenvolvimento da pesquisa científica brasileira”.

Bianca Amaro ressalta o pioneirismo das ações do Ibict em Ciência Aberta e Acesso Aberto desde o lançamento da BDTD no ano 2002, quando o assunto ainda era pouco debatido. “Os 18 anos da BDTD representam a comprovação de um projeto que é fundamental para o Brasil, para a ciência brasileira e para todo o movimento de acesso aberto”, afirma Bianca Amaro.

SOBRE A BDTD:

A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.

A BDTD contribui para o aumento de conteúdos de teses e dissertações brasileiras na internet, o que significa a maior visibilidade da produção científica nacional e a difusão de informações de interesse científico e tecnológico para a sociedade em geral. Além disso, a BDTD também proporciona maior visibilidade e governança do investimento realizado em programas de pós-graduação.

A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações segue os preceitos da Iniciativa de Arquivos Abertos (OAI), adotando assim, o modelo baseado em padrões de interoperabilidade. Assim, as instituições de ensino e pesquisa atuam como provedoras de dados e o Ibict opera como agregador: coleta os metadados das teses e dissertações dos provedores (instituições), fornece serviços de informação sobre esses metadados e os expõem para coleta para outros provedores de serviços. Importante destacar que a BDTD é também coletada pela Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD), que é a rede internacional que reúne teses e dissertações de todo o mundo.

Para conhecer a BDTD, acesse: https://bdtd.ibict.br.

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O evento em comemoração aos 18 anos da BDTD será exibido ao vivo no dia 10 de dezembro, a partir das 9h30, no canal do Ibict no Youtube (clique aqui para definir o lembrete do evento na parte matutina e aqui para a parte vespertina).


Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A Fundação Carolina e o Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO) acabam de disponibilizar gratuitamente a publicação "Tendências Recentes nas Políticas Científicas de Ciência Aberta e Acesso Aberto na Ibero-América". A publicação faz parte de um levantamento e uma sistematização das principais diretrizes e horizontes sobre a temática, bem como colabora para o debate em torno de documentos-chave e recentes que tratam da produção e da circulação do conhecimento nos países analisados.

O relatório foi elaborado por Dominique Babini e Laura Rovelli, do Fórum Latino-Americano sobre Avaliação Científica (FOLEC/CLACSO), e busca reconstruir e analisar o estado da pesquisa científica e das políticas em acesso aberto, dados abertos de pesquisa e ciência aberta na Ibero-América e pesquisar seu impacto na avaliação de trajetórias de pesquisa, publicações científicas e indicadores de impacto.

Entre os capítulos do livro, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) é citado pelas suas várias ações em Ciência Aberta. Fazem parte das ações destacadas na publicação setores, serviços e produtos do Ibict, como a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto – oasisbr, o Diretório de Fontes de Informação Científica de Livre Acesso sobre o Coronavírus, a Rede Cariniana, o Diretório de Políticas Editoriais das Revistas Científicas Brasileiras (Diadorim) e o Repositório Comum do Brasil (Deposita). Outra ação realizada pelo Ibict citada pela publicação foi o Manifesto Brasileiro de Apoio ao Acesso Livre à Informação Científica.

A publicação pode ser encontrada em versão integral (em espanhol) clicando aqui.

 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações da Fundação Carolina.

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