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Os 18 anos da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) foram comemorados em um evento especial sobre a história, a estrutura e as perspectivas futuras do portal. A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações integra e dissemina, em um só portal de busca, os textos completos das teses e dissertações defendidas nas instituições brasileiras de ensino e pesquisa. O acesso a essa produção científica é livre de quaisquer custos.

Na abertura do evento, realizado no dia 10 pela manhã, a diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (BDTD), Cecilia Leite, explicou a importância da BDTD para o desenvolvimento da ciência brasileira e ressaltou as contribuições da biblioteca para o cumprimento da missão do Instituto.

“A BDTD é um marco na ciência brasileira na medida em que ela possibilita a organização e a visibilidade de teses e dissertações de instituições de todo o país, colaborando para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Com isso, o Ibict vem cumprindo a sua missão, que é colaborar para a infraestrutura informacional do país e possibilitar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia a partir da pesquisa e da informação cientifica e tecnológica”, disse Cecilia Leite.

Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict, ressaltou as contribuições da BDTD para o movimento de Ciência Aberta e Dados Abertos, o que proporciona a democratização e a visibilização da ciência regional e nacional. Além disso, Bianca Amaro agradeceu a participação das instituições parceiras e de três pessoas que foram fundamentais para a histórica construção da BDTD: Hélio Kuramoto, Sílvia Barcellos e Sueli Maffia.

Também presente na abertura do evento, a pesquisadora Tainá Batista realizou um panorama histórico da organização de teses e dissertações no Brasil e o surgimento da BDTD. Tainá Batista destacou a importância do compartilhamento da produção intelectual para que os resultados dos programas de pós-graduação se tornem conhecidos nacionalmente e internacionalmente. Outro aspecto ressaltado pela pesquisadora foi sobre o fato de a BDTD ser coletada pela Networked Digital Library of Theses and Dissertations (NDLTD) – a rede internacional que reúne teses e dissertações de todo o mundo.

Palestrantes da mesa redonda destacam a vanguarda da BDTD: A mesa de abertura do aniversário de 18 anos da BDTD contou com a presença de referências no meio acadêmico e científico: Ana Pavani (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), David Reymond (Universidade de Toulon), Lillian Alvares (Universidade de Brasília) e Luc Quoniam (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal de São Carlos).

Responsável pela mediação da mesa redonda, Lillian Alvares contou sobre o papel da BDTD na história da Ciência da Informação. “A trajetória da BDTD traz marcos significativos para as bibliotecas digitais e para os repositórios científicos tanto no que se refere às tecnologias envolvidas como em relação às políticas e às diretrizes gerais”, explicou a professora.

Durante a mesa de abertura, David Reymond conduziu uma apresentação sobre a Classificação Internacional de Patentes (IPC) e os testes em resumos de teses francesas. O professor Luc Quoniam, por sua vez, debateu a respeito da necessidade de disponibilizar teses e dissertações ainda não digitalizadas, o aumento da visibilidade da produção científica e o fortalecimento e crescimento do trabalho realizado pela equipe da BDTD.

Ana Pavani realizou um panorama histórico de 2001 até os dias atuais das ETDs (Electronic Theses and Dissertations – Teses e Dissertações em Formato Digital) no Brasil. Ana Pavani também destacou a importância das instituições participantes da rede para a BDTD ter atingido bons resultados. Entre os assuntos debatidos, a professora detalhou o funcionamento do Sistema Maxwell, existente na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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Para conhecer a BDTD, acesse: https://bdtd.ibict.br.

O vídeo do período matutino de celebração do aniversário da BDTD está disponível no canal do Ibict no Youtube (veja abaixo).
 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

No dia 06 de outubro, a professora Sarita Albagli, do corpo docente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), participará da Semana da Propriedade Intelectual, Interesse Público e COVID-19 (Week of Intellectual Property, the Public Interest and COVID-19). O evento ocorre de hoje (05) até o dia 09 em formato digital.

A professora fará parte da equipe do painel "COVID no Brasil: o papel do Acesso Aberto, dos Recursos Educacionais e Dados Abertos e da Ciência no enfrentamento da pandemia", a partir das 16h (horário do Brasil). Durante o painel serão discutidas questões como a Ciência Aberta no enfrentamento à COVID-19, o acesso aberto e a relevância dos dados abertos para a educação. Também participarão do painel os pesquisadores Allan Rocha de Souza, Carla Arminda, Liz Sass, Tel Amiel e Vanessa Jorge.

A palestra contará com tradução simultânea em português, espanhol e inglês.

Para participar do evento, acesse: http://www.globalcongressip.org/events/covid-in-brazil-the-role-of-open-access-oer-and-open-data-and-science-in-facing-the-pandemic/.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

O pesquisador Washington Segundo, coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), participou de uma live sobre o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr). O evento ocorreu no dia 04 de setembro e contou com transmissão ao vivo pelo canal Youtube Plurissaberes, da Biblioteca de Ciências Humanas da Universidade Federal do Ceará (UFC). A apresentação do pesquisador foi mediada por Clediane Guedes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Ao longo da live, Washington Segundo trouxe debates fundamentais sobre o movimento do Acesso Aberto, detalhou o funcionamento do oasisbr e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e reforçou a importância do papel das agências de fomento para o fortalecimento e o crescimento da Ciência Aberta. Como explicou Washington, o oasisbr é formado por uma rede de mais de 500 instituições, as quais agregam mais de 1250 fontes e aproximadamente 2,6 milhões de documentos, reunindo repositórios institucionais, bibliotecas locais de teses e dissertações e revistas eletrônicas de acesso aberto. Atualmente, o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto já está disponibilizando dados de pesquisa agregados (veja aqui).

Além disso, o pesquisador explicou sobre a dimensão, a descrição, os formatos e o ciclo de vida dos dados – os quais devem ser diferenciados das publicações científicas. Conforme o pesquisador, um repositório de dados de pesquisa é relevante para instituições por possibilitar o compartilhamento e a reutilização dos dados, bem como sua curadoria, visibilidade, gestão e preservação. Além disso, um repositório de dados de pesquisa pode proporcionar economia de recursos.

Entre vários aspectos debatidos, Washington Segundo detalhou como o Ibict tem atuado, nos últimos anos, no suporte à criação de repositórios de dados de pesquisa, nas capacitações e no desenvolvimento, adaptação e difusão de diretrizes. Por fim, houve na palestra on-line do pesquisador destaque para a formação de parcerias, como, por exemplo, a existente com a Rede Federada Latino-Americana de Repositórios Institucionais de Documentação Científica (LA Referencia).

A live está disponível integralmente no Canal Plurissaberes. Clique abaixo para assistir.

 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

Publicado em Notícias

Os pesquisadores Bianca Amaro e Washington Segundo representarão o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) no último dia da décima edição da Conferência TICAL e do 4º Encontro Latino-americano de e-Ciência. A conferência e o encontro, que começaram dia 31 de agosto, seguem até hoje (03), com transmissão online.

Bianca Amaro, coordenadora geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict e presidente da Rede Federada Latino-Americana de Repositórios Institucionais de Documentação Científica (LA Referencia), participará da sessão plenária "Desafios do Uso e Gerenciamento de Dados Abertos para Aprimorar a Ciência na Universidade Inteligente", das 11h às 13h30.

Entre 14h e 16h, Washington Segundo, coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Ibict, conduzirá uma oficina paralela sobre dados abertos em conjunto com Pedro Príncipe, da Universidade do Minho.

A Conferência TICAL2020 e o 4º Encontro Latino-americano de e-Ciência são organizados pela RedCLARA e pelo Projeto BELLA, com o apoio das redes nacionais de pesquisa e educação da América Latina e o patrocínio do Google, Bedu.Tech, Amazon Web Services, CloudHesive Latam, Commscope, LACNIC, Internet Society y Cirrus Identity.

Confira abaixo o detalhamento da participação de Bianca Amaro e Washington Segundo no evento:

Quinta-feira, 3 de setembro

11h – 13h30 - Sessão Plenária | Desafios do Uso e Gerenciamento de Dados Abertos para Aprimorar a Ciência na Universidade Inteligente

05 min | Boas-vindas

15 min | Bianca Amaro, Presidente da LA Referencia e coordenadora geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados do Ibict

15 min | Cathrin Stöver, CCO GÉANT, EOSC

15 min | María Ester Vidal, Chefe do Grupo de Pesquisa em Gerenciamento de Dados Científicos – TIB – Leibniz Information Centre for Science and Technology University Library

15 min | Kathleen Shearer, CEO da COAR  

20 min | Os Desafios da Educação e Tecnologia no Caminho para 2030, Marcelo Volpi, Diretor Regional do Cone Sul - CALA Enterprise - CommScope 

30 min | Perguntas e comentários

30 min | Sessão de encerramento - Luis Eliécer Cadenas, Diretor Executivo RedCLARA

Moderador: Luis Núñez, Universidad Industrial de Santander

Participantes
Bianca Amaro - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Cathrin Stöver - GÉANT
Kathleen Shearer - COAR
Pedro Príncipe - Universidade do Minho
María-Esther Vidal - TIB – Leibniz Information Centre for Science and Technology University Library
Marcelo E. Volpi - CommScope

14h – 16h - Oficina Paralela | Dados abertos

10 min | Apresentação

40 min | Pedro Príncipe, Chefe de Divisão, Universidade do Minho

40 min | Criação de uma Rede Nacional de Repositórios de Dados de Pesquisa. Washington Segundo, coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Ibict

30 min | Perguntas e comentários

A participação em todas as sessões do TICAL e da e-Ciência é gratuita, mas requer inscrição, que pode ser feita clicando aqui. Para mais detalhes sobre a programação e os palestrantes, visite https://tical2020.redclara.net (é possível acessar o site no idioma português).

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict, com informações do site do evento

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O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) participou do webinar “Cambio climático: repositorios científicos de datos abiertos” (em português “Mudanças climáticas: repositórios científicos de dados abertos”), representado pelo pesquisador Washington R. de Carvalho Segundo, coordenador do Laboratório de Metodologia de Tratamento e Disseminação da Informação do Instituto.

Washington Segundo apresentou sobre o tema “Experiencias de Brasil en la creación de una red de repositorios de datos de investigación” (em português “Experiências brasileiras na criação de uma rede de repositórios de dados de pesquisa”). Durante a apresentação, Washington Segundo trouxe para os participantes o debate do uso dos softwares DSpace e Dataverse no Brasil e explicou sobre repositórios de dados de pesquisa. O pesquisador também detalhou o papel do Ibict no suporte para a criação de repositórios de dados de pesquisa e o desenvolvimento, adaptação e difusão de diretrizes em relação ao assunto.

O evento contou também com a participação de Rosalina Vázquez Tapia, diretora da Biblioteca Virtual Universitaria, coordenadora geral da Red Mexicana de Repositorios Institucionales (REMERI) e responsável técnica pelo nó mexicano da LA Referencia. Rosalina Tapia discutiu o tema “Como diseñar un proyecto institucional para la gestión de datos científicos abiertos” (em português “Como elaborar um projeto institucional para o gerenciamento de dados científicos abertos”).

Além dos pesquisadores, o evento teve a colaboração de integrantes da RedCLARA e de Anna Stewart Ibarra, diretora científica do Instituto Inter-Americano para la Investigación del Cambio Global (IAI), com a apresentação sobre dados abertos, ciência aberta e a cooperação com a RedCLARA.

O vídeo está disponível no Facebook da RedCLARA. Para assistir, clique aqui (o vídeo inicia aos 10m50).

Para saber mais sobre a RedCLARA, acesse: https://www.redclara.net/index.php/pt/.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) foi convidado a participar de uma reunião técnica sobre a Política de Dados Abertos, no dia 21 de novembro, em São Paulo, na sede do Instituto Ethos. Participaram do encontro representantes do governo, da sociedade civil e acadêmicos de todo o país que trabalham com dados, conhecimento e informação.

A reunião foi realizada com o objetivo de promover um diálogo entre atores interessados a respeito das mudanças necessárias na condução da Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal, agora sob gestão da Controladoria-Geral da União (CGU). O Ibict foi representado na reunião por Tiago Braga, coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática, e Bianca Amaro, coordenadora-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados.

“A reunião foi pautada por um formato participativo, com os participantes divididos em grupo. É um modelo que possibilita a troca entre os integrantes e o aprofundamento das discussões. Discutimos sobre questões importantes, por exemplo, como estimular o retorno dos usuários de dados abertos e como captar demandas dos setores da sociedade e fomentar a abertura de dados em outros entes federativos, como municípios e estados”, detalha Tiago Braga.

No evento, foram pontuadas sugestões de mudanças na Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal e pendências na Política que precisam ser sanadas, bem como a respeito de sugestões para estimular a participação e envolvimento de diversos setores na temática de dados abertos.

 O resultado do encontro será consolidado para uma nova reunião sobre o assunto. A participação é aberta a instituições que atuam na área.

Patrícia Osandón

Núcleo de Comunicação Social

 

 

 

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No dia 1 de novembro, o Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (Ibict) participou da 2ª Reunião Técnica para tratar sobre o Portal Brasileiro de Dados Abertos – a plataforma central para a busca e o acesso aos dados públicos disponibilizados pelo Governo Federal no Brasil.

Realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), o encontro recebeu representantes do governo, da sociedade civil e das comunidades científica e acadêmica.  A CGU pretende criar uma nova versão do Portal de Dados Abertos. A reunião contou com debates sobre os requisitos técnicos desejáveis, as funcionalidades, metodologias de avaliação e o levantamento de metadados para o projeto.

Durante o evento, o Ibict apresentou o Visão, sistema desenvolvido pelo instituto. Segundo Tiago Braga, Coordenador-Geral de Tecnologias de Informação e Informática do Ibict, existe a possibilidade de usar o sistema para a visualização de dados do novo Portal. “É uma ferramenta que trabalha com dados abertos governamentais, permitindo que a visualização seja útil para a apresentação desses dados e também para a análise de informações públicas”, diz Braga.

O Visão é uma ferramenta que disponibiliza indicadores dinâmicos a partir da análise de grandes conjuntos de dados, permite a criação de relações entre indicadores oriundos de diferentes instituições e possibilita a análise visual e histórica de indicadores relativos ao desenvolvimento social, econômico e ambiental.

Dados abertos

No campo da gestão pública, as políticas de abertura de dados coletados ou armazenados por governos visam à transparência pública, ao acesso à informação e à participação social do cidadão. Segundo o especialista do Ibict, o Visão pode ser uma ferramenta de apoio a pesquisadores e uma fonte para a tomada de decisões na formulação de políticas públicas.

Braga também lembra que o Ibict é um dos pioneiros no Brasil na questão de dados abertos científicos. “A discussão sobre dados abertos governamentais aparece na Ciência da Informação junto com o guarda-chuva da Ciência Aberta. Quando se discute isso, um caminho para a promoção do tema é o uso de dados governamentais abertos”, avalia.

 

Texto: Carolina Cunha
Núcleo de Comunicação Social

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