No dia 1 de novembro, o Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (Ibict) participou da 2ª Reunião Técnica para tratar sobre o Portal Brasileiro de Dados Abertos – a plataforma central para a busca e o acesso aos dados públicos disponibilizados pelo Governo Federal no Brasil.
Realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU), o encontro recebeu representantes do governo, da sociedade civil e das comunidades científica e acadêmica. A CGU pretende criar uma nova versão do Portal de Dados Abertos. A reunião contou com debates sobre os requisitos técnicos desejáveis, as funcionalidades, metodologias de avaliação e o levantamento de metadados para o projeto.
Durante o evento, o Ibict apresentou o Visão, sistema desenvolvido pelo instituto. Segundo Tiago Braga, Coordenador-Geral de Tecnologias de Informação e Informática do Ibict, existe a possibilidade de usar o sistema para a visualização de dados do novo Portal. “É uma ferramenta que trabalha com dados abertos governamentais, permitindo que a visualização seja útil para a apresentação desses dados e também para a análise de informações públicas”, diz Braga.
O Visão é uma ferramenta que disponibiliza indicadores dinâmicos a partir da análise de grandes conjuntos de dados, permite a criação de relações entre indicadores oriundos de diferentes instituições e possibilita a análise visual e histórica de indicadores relativos ao desenvolvimento social, econômico e ambiental.
Dados abertos
No campo da gestão pública, as políticas de abertura de dados coletados ou armazenados por governos visam à transparência pública, ao acesso à informação e à participação social do cidadão. Segundo o especialista do Ibict, o Visão pode ser uma ferramenta de apoio a pesquisadores e uma fonte para a tomada de decisões na formulação de políticas públicas.
Braga também lembra que o Ibict é um dos pioneiros no Brasil na questão de dados abertos científicos. “A discussão sobre dados abertos governamentais aparece na Ciência da Informação junto com o guarda-chuva da Ciência Aberta. Quando se discute isso, um caminho para a promoção do tema é o uso de dados governamentais abertos”, avalia.
Texto: Carolina Cunha
Núcleo de Comunicação Social
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