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No próximo dia 04, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e empreendedores brasileiros discutirão o tema “Ibict - Acelerador de Projetos de Inovação na Indústria”. A live é uma realização do Ibict, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Será emitido certificado para aqueles que acompanharem a live ao vivo, às 16h.

A roda de conversa tem como objetivo apresentar e discutir as experiências pessoais com os serviços voltados ao setor produtivo que o Ibict oferece, especialmente a EEN e a parceria com Low Carbon Business Action, além de outras histórias de sucesso que podem mostrar o quanto é possível inovar pelas ferramentas oferecidas pelo Instituto.

Criada em 2008, a EEN é um programa da União Europeia que promove o crescimento e a internacionalização de pequenos e médios negócios. Atualmente, 72 países participam da rede, a maior da Europa voltada para o setor. No Brasil, a rede é gerenciada pelo Ibict, unidade de pesquisa ligada ao MCTI, com o apoio de outros parceiros do consórcio.

O projeto Low Carbon Business Action é uma iniciativa de financiamento europeu que visa envolver as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) do Brasil e dos Estados-Membros da Europa, promovendo o intercâmbio de experiências inovadoras, com apoio às empresas na sua transição para tecnologias de baixo carbono e processos de eficiência de recursos. 

 

Confira o currículo resumido dos participantes:

 

Luciane Fornari - Fornari Indústria

CEO da Fornari Indústria, que desenvolve tecnologias inovadoras para o agronegócio. Embaixadora da RME – Rede da Mulher Empreendedora, Secretária da BRIPAEM – Eficiência Energética e  membro do grupo mulheres na exportação da Apex-Brasil.

Juan Jorge Silveira - GND Solutions 

CEO da GND Solutions, empresa da área de agronegócio voltada para soluções sustentáveis para irrigação, energias sustentáveis e desenvolvimento. 

Rodrigo Postiglione - RPP Construtora 

CEO da RPP Construtora, empresa de engenharia especializada em cidades inteligentes, soluções sustentáveis para desenvolvimento urbano e energias renováveis.

Siqueira Neto - Elektsolar Soluções

CEO da Elektsolar Innovations e da PV Operation, Doutor pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Gestão Estratégica e Desenvolvimento Institucional e Tecnológico do Setor de Energia Fotovoltaica. 

Márcio Canedo - EEN Network/Ibict

Coordenador da Enterprise Europe Network Brasil, pesquisador e consultor junto ao Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

 

Clique aqui para acessar o link da live (redirecionamento para o canal do Ibict no Youtube).

 

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A última live QuartaàsQuatro (17/03), promovida semanalmente pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), discutiu “Mediação da leitura: tendências na Biblioteconomia e Ciência da Informação”.

Transmitido pelo canal do Ibict no YouTube, o encontro teve a participação de Gustavo Saldanha, pesquisador titular do Ibict e professor adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); Patrícia Vargas Alencar, professora da UNIRIO; e Amanda Salomão, pesquisadora do grupo de pesquisa Ecce Liber.

Gustavo Saldanha abriu o evento e destacou os 10 anos do “Ecce Liber: Filosofia, Linguagem e Organização dos Saberes”, coletivo que surgiu no contexto das experiências de docentes e discentes da Escola de Biblioteconomia da UNIRIO em 2011 e que, em 2013, foi formalizado em uma parceria entre o Ibict, a UNIRIO e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A professora Patrícia Vargas Alencar contou que sua história com a mediação de leitura começa a partir de sua formação em Português/Literaturas. “Minha primeira experiência com mediação foi numa escola estadual em que percebi alguma dificuldade por parte dos discentes e das parcerias com meus colegas. Este percurso me levou a conversar com o Gustavo sobre esta questão também na Biblioteconomia”.

Em seguida, apresentou a pesquisa que realizou em seu período de pós-doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação na parceria PPGCI/Ibict/UFRJ. A pesquisa trata da mediação da leitura literária como objeto epistemológico da Ciência da Informação no que diz respeito ao discurso científico.

Amanda Salomão, mestre em Ciência da Informação pelo PPGCI/Ibict/UFRJ, abordou o tema a partir de seus percursos de leitura que se iniciam na graduação e seguem até sua pesquisa de mestrado “Mulheres e clubes de leitura: o Leia Mulheres Rio de Janeiro”.

O projeto do clube de leitura surgiu em 2014, a partir da hashtag #leiamulheres, com a proposta de dar mais visibilidade à escrita da mulher. Um dos intuitos da pesquisa era saber como estas mulheres se transformaram ao longo da vida em diferentes momentos a partir da leitura. “Nós estamos falando de mulheres com vivências, contextos e subjetividades muito particulares e distintas entre si”.

Também foram discutidos aspectos como discurso, mediação digital da leitura literária em período de crise, relação escola/biblioteca e letramento literário sob a perspectiva dos estudos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação.

O vídeo completo com o bate-papo está disponível neste link.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Foram divulgados os resultados do Desafio Caça Asteroides, inciativa do International Astronomical Search Collaboration (IASC), programa de ciência cidadã da National Aeronautics and Space Administration (NASA), em uma parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), por meio do Canal Ciência.

A campanha foi lançada em junho de 2020 pelo ministro astronauta Marcos Pontes no programa “Bate-papo Ciência e Tecnologia do Dia a Dia” e tinha por objetivo fazer com que pessoas comuns, os cidadãos, ajudassem a Ciência a encontrar asteroides.

De acordo com a doutora em Biotecnologia e pesquisadora do Canal Ciência, Hetiene Pereira Marques, a função da campanha consiste na busca por asteroides localizados no cinturão entre Marte e Júpiter. “Muitos destes asteroides ainda não foram catalogados e oferecem risco ao planeta Terra”.

Ainda em junho, a ação recebeu a inscrição de quase 500 equipes – incluindo uma dos Estados Unidos – e as primeiras 20 inscritas participaram do treinamento inicial realizado pela professora e coordenadora-geral de Popularização da Ciência no MCTI, Silvana Copceski Stoinski, com apoio do Ibict.

O esforço das instituições parceiras e a dedicação das equipes renderam bons frutos e, durante as duas campanhas realizadas entre junho e agosto, foram encontrados 20 asteroides que ainda não haviam sido catalogados pelo IASC, os chamados asteroides preliminares, sendo cinco na primeira edição e quinze na segunda.

Para Helia Chaves, responsável pela Coordenação de Inclusão Informacional e Divulgação de Ciência e Tecnologia (COIND), estes resultados significam ineditismo. “Cada asteroide preliminar localizado pelas equipes poderá ser batizado com as iniciais da pessoa que o encontrou”.

Helia explica que o Ibict, por meio do Canal Ciência, participou de todo o planejamento e implantação do desfio Caça Asteroides junto ao MCTI. “Tínhamos reuniões frequentes e contatos diários com Silvana Copceski. Criamos uma metodologia com os procedimentos e formulários para inscrições online e contatos com os participantes, elaboramos conteúdos diversos. Hetiene pegou o material básico fornecido por Silvana, pesquisou conteúdos na Web para complementar e elaborou a “Apostila de Treinamento Caça Asteroides”, que é utilizada até hoje em todas as campanhas”.

“Participamos dos treinamentos das equipes nas duas primeiras campanhas e da Videoconferência de abertura e encerramento do primeiro grupo, em que falamos sobre o IBICT e sobre o Canal Ciência. Além disso, produzimos dois vídeos, que nós mesmos propusemos ao MCTI. Essa produção, totalmente feita por Marcos Sigismundo, da equipe do Canal Ciência, envolveu: i) a redação dos roteiros, que foram discutidos e validados com a coordenação do Canal Ciência; ii) a criação e edição das imagens utilizando software de design de animações; iii) a narração do texto do roteiro, além da tradução de um deles para a língua inglesa; iv) e a produção final, com a narração em língua inglesa feita por um dos participantes da equipe dos Estados Unidos da primeira campanha: Greg Embry”, relata a coordenadora.

Em relação aos próximos passos, Hetiene afirma que “o Canal Ciência está trabalhando na consolidação da atividade no Brasil, como treinamentos e participação de outras instituições. O Ibict também será encarregado pela construção do site do Caça Asteroides dentro de uma plataforma de divulgação científica”.

Como funciona o desafio

Para realização do treinamento, as equipes foram separadas em campanhas e aprenderam como usar o software Astrometrica, do IASC, um dos elementos principais da atividade e que serve como base para a busca dos asteroides em imagens captadas por telescópios.

Segundo Hetiene, o IASC envia as imagens do cinturão captadas por um telescópio, situado na Universidade do Havaí, aos cientistas cidadãos que, por sua vez, analisam as imagens no Astrometrica e devolvem ao IASC os relatórios com os resultados de suas análises.

Após o exame desses relatórios, o IASC diz quantos asteroides preliminares foram encontrados. Tais asteroides passam, então, por um processo de análise da Minor Planet Center (Universidade de Harvard), organização que nomeia corpos no sistema solar, como pequenos planetas, cometas, satélites naturais e asteroides e, em seguida, passam para a fase de maior análise e futura nomeação.

Acesse o site do Canal Ciência e o Ciência em Casa MCTI para acompanhar as novidades e conhecer melhor esta e outras atividades promovidas pelo Ibict.

Lucas Guedes

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) acaba de lançar a publicação “Minimizar a geração de resíduos sólidos: um guia conceitual”, elaborado por Thiago Oliveira Rodrigues, pesquisador e especialista em Avaliação do Ciclo de Vida.

O guia surge dentro do contexto do projeto Amazônia Legal sem Resíduo (ALsR), um projeto financiado pela Fundação Nacional de Saúde do Ministério da Saúde (Funasa/MS) e executado pelo Ibict, órgão vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

Para Marcel Garcia de Souza, coordenador de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos (COTEA), tratar de minimização “é tratar de redução, reuso, reciclagem. Faz-se necessária uma mudança de hábito e dos padrões de comportamento construídos durante muito tempo, o que torna o desafio ainda maior”.

O documento trata de temas como Bioeconomia, Economia Circular, Minimização (na indústria, no comércio, na sociedade civil e no contexto Amazônico) e chama atenção para a questão do consumo, considerado o elo de uma cadeia complexa que impulsiona uma série de processos.

Neste sentido, o pesquisador Thiago Rodrigues aponta que a minimização da geração de resíduos sólidos deve ser pensada desde o ambiente doméstico até o industrial. “Minimizar significa reduzir a geração do resíduo no ato do consumo ou na produção do bem ou serviço. Se o resíduo gerado passa a ser percebido como matéria-prima mal aproveitada, ele será valorizado”.

Outro ponto importante é que o guia se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mais especificamente ao ODS 12 (Consumo e Produção Sustentável) que visa a produção e o consumo sustentáveis, com foco em ações globais e locais, como alcançar o uso eficiente de recursos naturais.

De acordo com o texto, o guia vai fortalecer ainda mais a mobilização a favor da sustentabilidade ambiental e da implementação da Agenda 2030 no Brasil, contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial o ODS 12.

Thiago espera que o guia provoque mudança de comportamento individual e coletivo e que gere uma reflexão em todo ato de consumo para que as pessoas pensem o quanto é possível melhorar a eficiência na gestão de recursos, se é possível não gerar resíduo ou minimizá-lo.

Para ter acesso completo ao documento, clique aqui.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Em um bate-papo informal realizado no sábado (03), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e a diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Cecília Leite, dialogaram sobre os 66 anos do Ibict. A atividade fez parte das ações do Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações, instituído pelo decreto nº 10.497/2020.

Durante a apresentação, Cecília Leite agradeceu a atuação do ministro Marcos Pontes nas ações voltadas para o crescimento da ciência, da tecnologia e da inovação no Brasil e reforçou a importância da parceria entre o Ibict e o MCTI no combate à COVID-19. Entre as ações destacadas na conversa, o ministro e a diretora mencionaram os portais Universo Científico, Rede Vírus MCTI, Visão (mapa interativo com informações oficiais relacionadas à COVID-19) e Ciência em Casa.

O ministro Marcos Pontes elogiou o Ibict em relação à capacitação e à experiência na criação de infraestruturas informacionais, como o Ciência em Casa, que contém conteúdos do Canal Ciência do Ibict e ações de outras instituições ligadas ao ministério, como jogos, enquetes e vídeos educativos. Como parte das ações divulgadas no Ciência em Casa está a atividade Caça Asteroide, promovida a partir de parceria entre o MCTI e a International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), com o apoio do Ibict, por meio do Canal Ciência. 

Como explicou Cecília Leite, o portal Ciência em Casa possibilita que crianças e adolescentes aprendam ciência de maneira divertida, colaborando, inclusive, para a formação de possíveis futuros cientistas. “É importante que os pais estimulem seus filhos a conhecerem mais sobre ciência. Às vezes, uma ação como a do Ciência em Casa chega no momento certo em que a criança está em dúvida sobre qual caminho futuro seguir”, explicou Cecília Leite.

Ao longo da apresentação, Cecília Leite destacou o papel do Ibict na vanguarda da informação. Entre as ações de destaque do Ibict, Cecília Leite também apontou para a importância do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, realizado a partir da parceria entre o Ibict e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O PPGCI/Ibict/UFRJ completa 50 anos no ano 2020. A diretora destacou, além dos cursos de pós-graduação do PPGCI, as ações voltadas para toda a comunidade, como as Escolas de Outono, Inverno, Primavera e Verão.

Outro aspecto discutido durante a entrevista foram as ações do Ibict em Ciência Aberta. “A ciência tem a função de desenvolver conhecimento, mas não adianta nada desenvolver um conhecimento se ele não for utilizado”, disse o ministro Marcos Pontes, em relação ao trabalho de disseminação do conhecimento que é realizado pelo Ibict.

Sobre essa questão, a diretora explicou a importância da internacionalização dos dados de pesquisa. “Hoje, o mundo é uma aldeia global. O pesquisador que está na China, na Coreia, precisa trocar informações com um pesquisador do Brasil porque eles estão falando uma mesma língua, trabalhando para o avanço do conhecimento”, disse.

Também foram discutidas no evento on-line questões sobre o meio ambiente, com destaque para as ações do projeto de Avaliação do Ciclo de Vida do Ibict, preservação digital e o aumento da participação das mulheres na ciência.

A entrevista está disponível em versão integral no canal do MCTI no Youtube. Acesse abaixo:

 

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A partir deste ano, o mês de outubro passou a ser oficialmente o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações. A data, que agora será comemorada todos os anos, foi instituída por decreto Nº 10.497/2020, publicado em setembro.

Para celebrar a data, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) promove durante todo o mês, em conjunto com suas instituições vinculadas, uma série de atividades de popularização da ciência voltadas para a aproximação do tema à população. A ideia desta primeira edição é inspirar toda a família, sobretudo as crianças e os jovens, promovendo, assim, melhorias na qualidade de vida das pessoas.

No dia 3 de outubro, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) foi o responsável por toda a programação online do evento, que contou com uma série de atividades, entre palestras e oficinas transmitidas pelo canal do MCTI no Youtube ao longo do sábado.

A programação inicial foi a exibição de um vídeo sobre o instituto. Em seguida, aconteceu um bate-papo sobre os projetos e serviços do Ibict, que contou com a apresentação das atividades do dia, por parte da diretora do Ibict Cecília Leite, e a fala dos coordenadores gerais do instituto.

Cecília Leite, ao abrir a transmissão, explicou que a missão da organização é contribuir para a infraestrutura informacional do País. “A informação é a base do conhecimento, da inovação, da pesquisa e sem a organização e disseminação das informações, o conhecimento tem muita dificuldade de avançar”, disse.

Em seguida, a diretora do Ibict contextualizou as atividades realizadas em suas coordenações, com a participação de Bianca Amaro (Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados), Tiago Braga (Coordenação-Geral de Tecnologias de Informação e Informática), Gustavo Saldanha (Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Informação) e Anderson Itaborahy (Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos).

A segunda atividade do dia foi a palestra “Ciência Aberta e Inteligência Artificial”, com Washington Segundo, coordenador da área de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict. Ele explicou a questão da infraestrutura para repositórios de dados de pesquisa e as aplicações disso para a inteligência artificial.

“O papel do Ibict é o de dar suporte para a criação de repositórios, bibliotecas digitais e revistas eletrônicas”, refletiu. O coordenador apresentou o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr), formado por uma rede de mais de 500 instituições, as quais agregam aproximadamente 2,6 milhões de documentos.

A parte da manhã contou ainda com a oficina “A competência em informação como subsídio nas práticas escolares e acadêmicas”, promovida pelo Canal Ciência, projeto de produção de conteúdos de divulgação científica e tecnológica do Ibict. A atividade foi ministrada por Joelma Carneiro, Abrão Rodrigues Neto e Valquíria Leite, que abordaram como incentivar as competências em informação nas escolas.

No início da tarde, foi a vez do coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática (CGTI), Tiago Braga, falar sobre “Visualização de Dados como Instrumento de Promoção da Democracia”. Segundo ele, uma democracia só é fortalecida se há acesso a dados abertos e que, neste sentido, dados são importantes para além das vivências individuais, mas também para as relações com o outro”.

Como exemplo prático, Tiago demonstrou o Sistema Aberto de Observatório para Visualização de Informações (Visão), desenvolvido em código aberto pelo Ibict e explicou como a plataforma pode auxiliar numa melhor interpretação de informações a partir da forma como são apresentadas à população.

Anderson Itaborahy, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (CGNP), iniciou a palestra “Aventuras na Sociedade da Informação” citando o geógrafo baiano Milton Santos ao apresentar a evolução dos processos de produção do meio geográfico, que o autor divide em três grandes momentos: “Natural, Técnico e o qual vivemos hoje, Técnico-científico-informacional”.

“Neste terceiro período, a informação é o principal fator que define, por exemplo, o grau de riqueza e poder de uma nação. Por outro lado, a sociedade pode sofrer com o paradoxo da plenitude, ou seja, a dificuldade para lidar com o grande volume de informações. A Sociedade da Informação não é essencialmente boa ou ruim, mas o estágio atual da evolução das sociedades e parece avançar de forma inexorável por todo o mundo”, relata.

Já no bate-papo com o cientista, a doutora em Biotecnologia Vegetal e pesquisadora do Canal Ciência do Ibict, Hetiene Pereira Marques, conduziu uma conversa didática e elucidativa sobre o grafeno, o primeiro nanomaterial bidimensional a ser isolado em laboratório.

O encontro teve a participação de Ricardo Schaefer, co-fundador e CEO da Planar Consultoria em Grafeno e Diego Piazza, pesquisador e professor da Universidade de Caxias do Sul, que apresentaram um histórico do material, as possibilidades de utilização, o status atual das pesquisas sobre o tema e enfatizaram a importância da inovação e tecnologia na sociedade.

A última palestra do dia foi apresentada por Fábio Castro Gouveia, tecnologista em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (convênio entre o Ibict e a Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Fiocruz. Como explicou em sua fala, “a ciência tem se mostrado cada vez mais fundamental e está presente em todas as esferas, inclusive nas próprias redes sociais”.

Durante a palestra, intitulada "Estudos Métricos da Informação e sua Importância para o Desenvolvimento da Ciência", o professor discutiu as metrias da informação, explicou questões relacionadas ao fator de impacto das revistas científicas e a complementaridade das métricas sociais, bem como trouxe questões dos estudos de redes de pesquisa. O tecnologista também afirmou que as trocas de conhecimento por intermédio das diversas formas de publicações são fundamentais para o desenvolvimento da ciência.

O evento contou ainda com uma entrevista com a diretora do Ibict, Cecília Leite, realizada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes (confira matéria sobre a entrevista aqui). Caso tenha perdido a programação ou queira rever algo, acesse o canal do MCTI no YouTube, onde todos os vídeos estão disponíveis.

Carolina Cunha, Lucas Guedes e Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou, em 2017, a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030), a fim de cumprir um dos compromissos firmados na Agenda 2030, com foco no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14.

O ODS 14, que trata da “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável” tem como premissas prevenir e reduzir a poluição marinha e assegurar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos pela implementação do direito internacional, entre outras.

Neste sentido, como parte das atividades do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), no âmbito do Programa Ciência no Mar, foi lançado, em junho deste ano, o site Década da Ciência Oceânica no Brasil, que conta com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Tiago Braga, coordenador-geral de Tecnologias da Informação e Informática do Ibict (CGTI) explica que o instituto foi responsável pelo desenvolvimento e pela arquitetura da informação do site, que apresenta e divulga as ações preparativas para a Década, além de conter documentos relacionados à iniciativa e uma agenda de eventos.

O site serve ainda como plataforma participativa e incentiva a colaboração da sociedade na construção coletiva do Plano Nacional para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, alinhado ao Planejamento Global da Década do Oceano realizado pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI), da UNESCO, órgão que coordena a Década, na qual o MCTI possui representação científica.

De acordo com Karen de Oliveira Silverwood-Cope, coordenadora-geral de Oceanos, Antártica e Geociências (CGOA/MCTI), as atividades econômicas ligadas ao mar movimentam no Brasil 2 trilhões de reais por ano. “O oceano provê serviços ecossistêmicos essenciais para a sobrevivência e regula o clima do planeta”,  informa.

O projeto também prevê a promoção de encontros online abertos à sociedade para promover o diálogo entre cientistas, formuladores de políticas, tomadores de decisão, organizações da sociedade civil e empresas oceânicas para a identificação e o desenvolvimento de abordagens científicas orientadas a soluções para a sustentabilidade do oceano.

Para conhecer mais sobre o projeto, saber quais são os próximos eventos e entender como participar ativamente da Década, acesse o site do projeto e veja o vídeo abaixo:

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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No programa “Bate-papo Ciência e Tecnologia do Dia a Dia” de 16 de junho, o ministro Marcos Pontes anunciou a atividade Caça Asteroide, promovida numa parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), por meio do Canal Ciência.  

O objetivo da atividade, divulgada no portal Ciência em Casa MCTI, era selecionar equipes para a missão de encontrar asteroides a partir de imagens captadas por telescópios que seriam distribuídas aos participantes por meio do software Astrometrica, do IASC.

A iniciativa obteve tanto sucesso, que recebeu 477 equipes inscritas. Desse total, 20 foram selecionadas, incluindo uma dos Estados Unidos, para o treinamento realizado na última sexta-feira, dia 26, pela professora e coordenadora-geral de Popularização da Ciência no MCTI, Silvana Copceski Stoinski.

De acordo com Silvana, o processo tem sido exitoso. “As equipes estão se saindo muito bem e todos estão ativos, compartilhando cada experiência e cada asteroide encontrado”, comemora a coordenadora.

Silvana participa das campanhas de pesquisa de asteroides do IASC com seus alunos, no município de Tangara da Serra (MT), desde 2017. No treinamento, ela explicou todo o processo da atividade, incluindo um passo-a-passo de como utilizar o Astrometrica, que serve como base para a busca de imagens captadas por telescópios e é essencial na descoberta dos asteroides.

O evento teve ainda a participação do astrônomo Patrick Miller, coordenador do IASC, que falou sobre a importância da descoberta de asteroides, sobretudo os mais próximos da Terra, entre Marte e Júpiter. “O IASC é um projeto que procura por estes asteroides que podem atingir o planeta, como aconteceu há 65 milhões de anos, destruindo os dinossauros”.

Reconhecido como um programa internacional de Ciência Cidadã, o IASC existe desde outubro de 2006. Foi fundado na Hardin-Simmons University (Texas/EUA) com apenas cinco escolas participantes e, atualmente, agrega mais de 2.200 escolas espalhadas por 80 países, reunindo pesquisadores e estudantes interessados em astronomia, desde o ensino médio até a universidade.

As turmas têm até o dia 10 de julho para concluírem a primeira fase de análise das imagens e envio ao IASC. Devido ao alto índice de inscrições, Silvana comenta a possibilidade de abrir um novo processo seletivo. “Faremos o possível para atender a todas as equipes”, finaliza.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O ministro Marcos Pontes anunciou nesta terça-feira (16/06), durante o Bate-papo Ciência e Tecnologia do Dia a Dia, o lançamento da atividade “Caça Asteroides”, promovida em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA), com apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).    

A atividade está disponível no portal Ciência em Casa MCTI, lançado em abril, que traz parte do conteúdo do Canal Ciência do Ibict, além de ações de outras instituições ligadas ao ministério, como jogos, enquetes, vídeos educativos e desafios apresentados de forma lúdica e divertida para alunos e professores de ensino fundamental e médio que estão em casa no período de isolamento.

Hélia Chaves, coordenadora de Redes de Serviços de Informação de Novos Produtos do Ibict (CORES), explica que o portal é um trabalho de parceria com o ministério, que agrega toda experiência de divulgação científica do Canal Ciência acumulada nos últimos 18 anos.

O desafio lançado pelo Ciência em Casa MCTI esta semana consiste na seleção de equipes cuja missão será encontrar asteroides. A busca vai ocorrer por meio de imagens captadas por potentes telescópios e que serão distribuídas aos participantes por meio do aplicativo Astrometrica, do IASC, instituto coordenado pelo astrônomo Patrick Miller.

As inscrições estão abertas desde o dia 16 e vão até o dia 25 de junho. Para participar é preciso preencher um formulário (disponível aqui) e seguir as instruções. Qualquer pessoa pode formar sua equipe (com até 5 participantes), desde que o líder seja maior de 18 anos.

Ao todo, 15 equipes serão selecionadas e participarão de um treinamento a ser realizado no dia 26 de junho, pela coordenadora-geral de Popularização da Ciência do MCTI e bolsista do IASC, Silvana Copceski. Todos os participantes receberão um certificado internacional emitido pelo IASC e pelo MCTI com a assinatura do Ministro Marcos Pontes.

Confira o vídeo explicativo da atividade abaixo:

 

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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