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A transição ecológica e energética será a base do novo modelo económico e social de desenvolvimento em escala global, de acordo com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Tendo em vista esse cenário, no final de junho e novembro será realizado o Brokerage Event Innovation Village 2021, evento virtual focado em inovações para a transição ecológica e energética e que tem o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) como co-organizador.

A programação do evento é gratuita conta com workshops temáticos e reuniões B2B que serão realizados em duas sessões:

  • 24-25 de junho de 2021: focado principalmente em Economia Verde, Energia e Circular
  • 04-05 novembro de 2021: focado principalmente em Deep Tech

O Brokerage Innovation Village 2021 proporciona uma oportunidade única de conhecer empresas, startups e centros de pesquisa que trabalham em novas tecnologias sustentáveis. É também uma oportunidade para conhecer as tecnologias mais recentes, a demanda por inovação de instituições e cidades, novas aplicações de PMEs e desafios técnicos enfrentados por empresas.

O público-alvo é formado por representantes de empresas, universidades, centros de pesquisa e stakeholders, ligados aos temas Desenvolvimento Sustentável, Economia Circular, Energia Inteligente, Eco Design, Deep Tech, Agri Tech, Mobilidade Inteligente e Sustentável.

“Esta é uma oportunidade para estabelecer novos contatos, agendar reuniões de negócios e trocar informações e conhecimento sobre as últimas tendências do mercado. As reuniões são momentos para estabelecer parcerias tecnológicas internacionais para o desenvolvimento de novos projetos”, destaca Márcio Canedo, pesquisador do Ibict e coordenador da EEN Brasil.

Através de reuniões virtuais one-on-one (1 a 1), os participantes poderão apresentar suas iniciativas e encontrar oportunidades para colaborações futuras bilaterais. Segundo Canedo, a pessoa interessada em participar do evento precisa criar um perfil na plataforma B2Match e indicar que tipo de parceria procura. Depois, pode entrar em contato com outros participantes para agendar reuniões. As sessões de reuniões 1 a 1 serão de 20 minutos cada.

 

Para participar do Brokerage Innovation Village 2021, acesse:

https://vbe-iv2021.b2match.io/

 

Em caso de dúvidas, entre em contato com Márcio Canedo pelo e-mail marciocanedo@ibict.br

 

Quem organiza

O Brokerage Innovation Village 2021 é organizado pela ENEA- Agência Nacional de Novas Tecnologias Energia e Desenvolvimento Econômico Sustentável da Itália, a Kfor KnowledgeBusiness, a Sviluppo Campania e a Enterprise Europe Network (EEN). A EEN é um programa da União Europeia que promove o crescimento e a internacionalização de pequenos e médios negócios. No Brasil, a rede é gerenciada pelo Ibict, unidade de pesquisa ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

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O apoio ao empreendedorismo é um dos focos de ação do Programa Ganha-Ganha: Igualdade de Gênero Significa Bons Negócios, aliança entre ONU Mulheres, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e União Europeia (EU) pelo empoderamento econômico das mulheres e pela equidade de gênero nos negócios.

Presente em seis países da América Latina e Caribe – Argentina, Chile, Costa Rica, Uruguai, Brasil e Jamaica, desde 2018, o Programa vem realizando uma série de iniciativas para ampliar e fortalecer as redes entre mulheres de negócios, por meio de missões comerciais e rodas de diálogo setoriais. Paralelamente, também há ações para capacitação de empreendedoras, assim coo encontros com empresárias líderes de sucesso.

Uma das iniciativas é a plataforma "Mulheres na Vanguarda das Novas Economias", criada pelo Programa Ganha-Ganha para fortalecer a internacionalização de negócios e promover oportunidades de parcerias nos setores de energia, economia circular, sustentabilidade, tecnologia e soluções verdes para mulheres oriundas dos países participantes do Programa e Europa.

Criada no ambiente B2Match, a plataforma promove reuniões (one-on-one) entre as inscritas e uma programação de webinars que segue até 30 de abril. A ferramenta permite que profissionais realizem o cadastro de seus perfis pessoais, a navegação por outros perfis, encontrar outros contatos e agendar reuniões virtuais.

A inscrição na plataforma é gratuita. Para participar, basta ter um negócio formalizado com CNPJ, que seja liderado ou de propriedade de mulheres, nas áreas de soluções verdes-economia circular, tecnologia e inovação para sustentabilidade e/ou energia. Não há limites para o tamanho da empresa ou anos de experiência.

A plataforma “Mulheres na Vanguarda das Novas Economias” tem o apoio de instituições voltadas para o empreendedorismo e a inovação, como a Enterprise Europe Network (EEN). A EEN é um programa da União Europeia que promove o crescimento e a internacionalização de pequenos e médios negócios. Mais de 60 países participam da rede. No Brasil, a rede é gerenciada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI).

Segundo Márcio Canedo, pesquisador do Ibict e coordenador da EEN Brasil, o empoderamento econômico das mulheres é uma das chaves para o desenvolvimento sustentável e para um mundo mais igualitário. “Essa pauta é muito importante para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030. No Brasil, muitas mulheres estão à frente de negócios verdes e queremos conhecer essas empreendedoras para novas oportunidades internacionais”. Estabelecidos em 2015 pela ONU, os ODS buscam erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade.

Para conhecer a plataforma “Mulheres na Vanguarda das Novas Economias" acesse:

https://mujeres-vanguardia-nuevas-economias.b2match.io/

 

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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No próximo dia 26, às 17h, a professora Liz-Rejane Issberner realizará uma palestra on-line com o tema "Sustentabilidade ambiental na Ciência da Informação". Liz-Rejane Issberner é pesquisadora titular do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Ibict. O evento será conduzido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A apresentação da professora estará dividida em três partes. Inicialmente, a professora realizará um panorama das questões ambientais, de modo a esclarecer a importância da temática, especialmente nos últimos anos, bem como a respeito do conceito de Antropoceno e suas implicações para as ciências sociais e humanas.

A segunda parte da palestra de Liz-Rejane Issberner discutirá os motivos de a temática não avançar conforme a urgência necessária. Em relação a isso, a professora debaterá, por exemplo, sobre os interesses corporativos, o modelo de desenvolvimento centrado no crescimento, a “economização” da natureza, a batalha da desinformação, os problemas no acesso/comunicação relacionados à informação científica, entre outros. Por fim, a terceira parte da palestra discutirá a contribuição da Ciência da Informação para a questão ambiental e os possíveis caminhos a seguir.

Confira o currículo da palestrante:

Profa. Dra. Liz-Rejane Issberner

Pós-doutorado no Institut de Recherche pour le Développement (IRD), Paris. Doutorado e mestrado em Engenharia de Produção pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE)/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na área de Inovação Tecnológica e Organização Industrial. Doutorado sanduíche na Science Policy Research Unit da University of Sussex, Reino Unido. Graduação em Economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pesquisadora titular do Ibict. Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, convênio Ibict/UFRJ. Coordenadora-Geral de Indicadores do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações entre 2008 e 2009. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ, biênio 2013/2014. Pesquisadora e líder do Grupo de Pesquisa ECOINFO - Informação, Conhecimento, Inovação e Sustentabilidade Ambiental. Desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de: inovação, ecoinovações, sustentabilidade socioambiental, questões do Antropoceno, políticas e informação em meio ambiente e participação social nas políticas socioambientais.

A palestra será exibida ao vivo pela página do Pós-Graduação em Ciência da Informação da Unesp no Youtube (clique aqui para ser redirecionado para a página).


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Na semana em que o Brasil completa 10 anos da data em que foi sancionada a lei que institutiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (02/08/2010), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) apresenta uma entrevista com a pesquisadora e mestre em Desenvolvimento Sustentável, Juliana Gerhardt.

Com bacharelado e licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Juliana tem experiência profissional na área de Gestão Ambiental, atuando principalmente na área de Licenciamento Ambiental. Atualmente é assistente de pesquisa no Ibict, onde desenvolve projetos na área de gestão de Resíduos Sólidos, Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) e Informação para a Sustentabilidade na Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos (COTEA).

Sua dissertação de mestrado, defendida em 2018 na Universidade de Brasília, avalia a relação de qualidade entre o material primário e o secundário no processo de reciclagem de uma liga de alumínio utilizada pela indústria automobilística e como isso contribui para discutir impactos ambientais, econômicos e sociais no mercado da reciclagem.

A pesquisadora aplicou a metodologia de ACV e a fórmula integrada para fim de vida de produtos (testada no programa de Pegada Ambiental do Produto da Comissão Europeia) e foram realizadas análises comparativas entre 15 cenários dentro da modelagem para reciclagem de final de vida da liga, com o uso do software GaBi 6.0 - versão educacional.

De acordo com Juliana, a reciclagem é um processo onde há algum tipo de alteração na constituição do material que está sendo reciclado. “Além disso, sempre há a mistura de algum material de origem primária (material virgem) no material que está sendo reciclado (material secundário), de modo a fornecer ou devolver determinadas propriedades”, explica.

Intitulada “A sustentabilidade da cadeia da reciclagem: a influência das relações de qualidade entre material primário e secundário”, a pesquisa apresenta ainda uma abordagem sobre as políticas públicas voltadas à economia circular, produção e consumo responsável no Brasil, na China e na União Europeia.

Confira abaixo a entrevista e clique aqui para conhecer os resultados da pesquisa.

Há quanto tempo trabalha com a temática da ACV? Por que começou a trabalhar com essa área? 

Conheci e me envolvi com ACV no começo do mestrado em Desenvolvimento Sustentável na UnB, no final de 2016. Meu projeto de pesquisa inicialmente era sobre a importância dos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para a reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos industriais, bem como seus impactos sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia. Na época, em conversas com meu orientador, ele me apresentou a Avaliação de Ciclo de Vida como uma ferramenta para medir esses impactos. Desde então, não parei mais.

Como surgiu a ideia de abordar a temática discutida em sua dissertação?  

Minha temática sempre foi com resíduos industriais e reciclagem. Na primeira conversa com meu novo orientador ele disse que tinha interesse em abordar o retorno dos resíduos industriais para as cadeias produtivas. Então, acabou fluindo naturalmente para o tema da minha dissertação, que discute um requisito importante quando se fala no retorno dos materiais para a indústria, que é a qualidade e desempenho desses materiais na fabricação de novos produtos reciclados.

Qual a importância de o meio acadêmico voltar-se para as questões relacionadas à ACV? Considerando a complexidade das discussões na área ambiental, qual a importância de discutir ACV?

De extrema relevância, pois os estudos desenvolvidos a partir de ACV são relativamente novos e pouco explorados. Temos muitas pesquisas ainda a desenvolver utilizando como base os produtos brasileiros, a fim de entender de que forma eles impactam o ambiente, a sociedade e a economia brasileiras. Os estudos de ACV são essenciais para apontar caminhos e estratégias em busca de um desenvolvimento mais sustentável e de uma economia mais circular. Eles também são importantes para dar embasamento científico a muitas questões e subsidiar decisões complexas da área ambiental.

Quais as principais contribuições do seu estudo para o avanço das pesquisas em ACV?

Acredito que a principal contribuição é em relação ao uso da fórmula integrada para fim de vida de produtos, já testada no programa de Pegada Ambiental de Produtos da Comissão Europeia. No futuro, acredito que possamos através de mais pesquisas e estudos, adaptá-la e usá-la aqui no Brasil para medir os impactos ambientais dos fluxos de matéria e energia, das emissões e dos fluxos de resíduos associados a um produto brasileiro ao longo de seu ciclo de vida.

A partir da sua percepção, o que você acha que muda na ACV durante e pós-pandemia?

A pandemia só reforça a necessidade de utilizarmos a ferramenta de ACV para medir os impactos socioambientais, socioeconômicos e de saúde ambiental causados por pandemias e outras doenças ao país e ao mundo. Mas, para isso acontecer, é necessário ter dados! No caso do Brasil, os estudos de Avaliação de Ciclo de Vida podem proporcionar o levantamento de dados para os inventários que poderão alimentar o Banco Nacional de Inventários do Ciclo de Vida (SICV Brasil), gerido pelo Ibict, e com isso permitir conhecer cada vez mais e melhor os produtos, os serviços e os resíduos gerados pelo setor produtivo brasileiro no que diz respeito aos aspectos da sustentabilidade. Os resultados desses estudos utilizando ACV permitirão prever ou prevenir impactos e externalidades, e embasar boas decisões políticas e de gestão estratégica, essenciais em momentos como este que estamos vivendo.

Lucas Guedes e Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) Thiago Rodrigues participou, nesta terça-feira (16/06), do eDoc Talks, evento online que discutiu a Gestão da Informação no cenário atual e pós-pandemia.

Mediado pelo consultor Marco Godinho, o encontro contou com a presença de Todeska Badke, diretora do programa de capacitação e treinamento eDoc; José Antônio Pereira do Nascimento, gerente de Documentação Técnica e Legal da Petrobras; e Otto Machado, CEO da Profits Consulting.

A partir do tema central, foram discutidos tópicos como inovação em engenharia, ferramentas de gestão documental, big data, assinatura digital, softwares corporativos de gestão, visualização e verificação online de documentos e comparação de revisão, entre outros.

Thiago falou sobre o papel da sustentabilidade no processo da inovação, da importância da comunicação como ponto de fluidez na troca de informações, do consumo de energia envolvido nos processos de digitalização e da transversalidade que une as palavras informação e sustentabilidade. “Não se promove o desenvolvimento sustentável se você não estiver muito bem amparado de informação”.

Segundo o pesquisador, um produto ou serviço pode ser considerado sustentável (ou não) a depender, principalmente, das dimensões econômicas, sociais e ambientais, ainda que aspectos culturais, políticos e espaciais também sejam levados em conta na hora de conceituar um produto ou serviço como sustentável.

Tais dimensões geram uma infinidade de dados que precisam ser levantados, armazenados, disponíveis e acessíveis. Nesse sentido, Thiago citou o exemplo do Banco Nacional de Inventários do Ciclo de Vida de Produtos Brasileiros (SICV Brasil), criado pelo Ibict, que agrega inventários de produtos de economia nacional e que, por sua vez serão convertidos em impacto ambiental.

O eDoc Talks foi uma espécie de aquecimento para o eDOC Online Engenharia, primeiro evento no Brasil que o seguimento de Gestão da Informação fará sobre o assunto e que acontecerá o entre os dias 22 e 24 de julho de 2020. O evento é gratuito e as inscrições podem ser realizadas neste link.

Para assistir ao vídeo completo do evento, clique aqui.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Entre os dias 22 e 24 de julho de 2020, será realizado o eDOC Online Engenharia, o primeiro evento no Brasil que o seguimento de Gestão da Informação fará sobre o assunto.

Com o tema Engenharia & Gestão da Informação no cenário da Transformação Digital & Cases Paperless, o evento vai reunir os melhores especialistas da área para discutir as principais tendências, perspectivas e aplicações da transformação digital na Gestão da Informação e documentação em projetos da Engenharia 4.0.

O eDOC será realizado em três dias, divididos em painéis temáticos com os assuntos mais atuais da área, contando com debates, mesas-redondas, exposições individuais e em grupo em um espaço virtual para interações e questionamentos do público para cada apresentação.

Entre os palestrantes confirmados está Thiago Rodrigues, engenheiro florestal e pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), que vai falar sobre a Gestão da informação tecnológica para sustentabilidade e quais são as perspectivas da Engenharia 4.0 e Sociedade 5.0.

Para Thiago, a sustentabilidade é a condição para a manutenção tanto de indivíduos quanto de sociedades, de microempresas a conglomerados empresariais, de córregos a oceanos. “Trata-se de um equilíbrio dinâmico entre várias dimensões, sendo as mais conhecidas a ambiental, a social e a econômica. Cada uma delas, por sua vez, se amparam em muitíssimos indicadores que vão conjuntamente chancelar o grau ou nível de sustentabilidade de cada uma”.

O especialista analisa que o século XXI é o auge da sociedade da informação, momento em que os dados são “novo petróleo" e fomentam a quarta revolução industrial e a Engenharia 4.0 é um dos pilares dessa revolução, uma engenharia fundamentada em compartilhamento de dados em qualquer etapa do processo produtivo.

O termo Engenharia 4.0 surge quase que simultaneamente ao da Indústria 4.0, a partir do desenvolvimento de novas tecnologias de produção que surgiram após as três revoluções industriais caracterizadas principalmente pelos avanços das áreas de mecânica (1780), elétrica (1870) e automação (1969). Neste sentido, a indústria 4.0 (2000+) tem como base enfoques na internet das coisas, em segurança, em big data analytics e em inteligência artificial, por exemplo.

Fazem parte da Engenharia 4.0, segundo informações da Faculdade de Rondônia, os aplicativos que ajudam a listar e organizar rotinas de trabalho; softwares e plataformas que contribuem para o planejamento e a gestão de projetos; programas de desenho técnico e construção de modelos 3D e robôs que auxiliam o trabalho nas linhas de produção.

Entretanto, o pesquisador alerta que não estamos ainda, a rigor, na sociedade 4.0 ou na sociedade da informação, uma vez que há milhões de excluídos, sem acesso aos equipamentos para se incluir pela internet. “Não podemos falar em sociedades avançadas enquanto tivermos tantos à margem. A inclusão de todxs é condição para a sustentabilidade, o ‘novo petróleo’ deve ser de todxs”. Daí a importância de discutir estes temas no âmbito da sustentabilidade e da engenharia.

Além da apresentação de projetos temáticos e cases de empresas públicas e privadas que abordam a relação entre Informação e Engenharia, serão discutidos temas como Digital Governament: soluções práticas para um governo digital em projetos de Engenharia; Gestão e fluxo da Informação na Engenharia: ambientes, ações, processos e ferramentas colaborativas; e Ambiente Paperless: como conviver com a gestão híbrida na Engenharia e avançar?

O evento é 100% online e gratuito. A programação completa pode ser acessada aqui e as inscrições já podem ser realizadas neste link.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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