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Quinta, 09 Mai 2013 11:09

O pensamento de Habermas em pauta

No período de 04 a 06 de junho de 2013 acontecerá no Rio de Janeiro o Colóquio Habermas. Evento que reúne pesquisadores das cinco regiões do Brasil das áreas de Ciência da Informação, Comunicação, Filosofia, Direito, Sociologia, Educação e Administração. Tem apoio do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (ANCIB).

O evento analisa as obras de um dos maiores intelectuais da atualidade: Jurgen Habermas. “É, talvez, o maior filósofo vivo, um homem com 83 anos, lúcido, que ainda dá aulas, que escreve artigos de opinião para jornais, que publica livros. Ele é o herdeiro de uma importante tradição do pensamento alemão, que é a Escola de Frankfurt, que em sua primeira geração desenvolveu uma teoria crítica e faz importantes discussões sobre a Indústria Cultural”, relembrou um dos organizadores do evento, o pesquisador do IBICT, Clóvis Ricardo Montenegro de Lima.

É importante destacar que as obras de Habermas analisam desde o que é e qual a importância da ciência, ética, filosofia, direito, religião, sociedade etc. Habermas trabalhou no Instituto Max Planck e sempre esteve preocupado com a ponte entre filosofia e ciência. “Pessoalmente, considero que há um longo caminho a ser explorado entre Informação e Filosofia da Linguagem. Habermas tem uma abordagem bem especial da linguagem, porque fala dos usos sociais da linguagem, de uma pragmática”. Além disso, como destacou o pesquisador do IBICT, Clóvis Lima, “existem pelo menos dois Habermas: antes e depois de guinada linguistica. Há um Habermas mais voltado para aspectos sociais e um mais normativo, focado no Direito. Enfim, Habermas é um homem do seu tempo, e não se furta a discutir as questões do seu tempo. Agora mesmo ele está entretido com a questão da dignidade humana na pesquisa genética”.

Em 2012, o Colóquio deu ênfase à obra “Mudança Estrutural da Esfera Pública”, comemorando os 50 anos da publicação da tese de livre docência de Habermas na Universidade de Marburg. Em 2013, não há temática especial, apesar de muitas pesquisas analisarem a principal obra de Habermas: A Teoria do Agir Comunicativo. “Durante muito tempo, ele defendeu aspectos meramente processuais, procedimentais na sua Ética. Entretanto, em seu penúltimo livro, ele fala que talvez a dignidade humana possa ser pensada como um fundamento último. Isto muda muita coisa”, destacou Lima.

Pesquisadores e estudantes de Mestrado e Doutorado podem submeter artigos para serem apresentados nas sessões do Colóquio. Os artigos poderão ser entregues até o primeiro dia do evento. Como observou Lima, “Habermas usa a ciência para pensar as coisas. Por exemplo, usa a teoria de Piaget para pensar o desenvolvimento moral. Trata-se de conversar e buscar sempre o melhor argumento. Aliás, nada é mais habermasiano do que isso”.

O Colóquio Habermas 2013 será realizado dia 04 de junho no Auditório da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), localizado na rua General Severiano n. 90, Botafogo (RJ/RJ); nos dias 05 e 06 de junho no Auditório Ministro João Alberto do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) - Rua Lauro Muller n.455 (térreo), no Rio de Janeiro (RJ). As inscrições serão feitas no local sem cobrança de taxas. Mais informações: http://coloquiohabermas.wordpress.com/

Eula D.T.Cabral

Fonte: Organização do evento

Créditos da imagem: Organização do evento

Data da Notícia: 09/05/2013 14:45

O Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr) está de cara nova. O portal é uma importante iniciativa do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), que tem por objetivo reunir as publicações científicas brasileiras em um único portal de busca.

O serviço é um mecanismo de busca multidisciplinar que permite o acesso gratuito à produção científica de autores vinculados a universidades e institutos de pesquisa. Publicações científicas, entre artigos, livros, teses, dissertações e trabalhos publicados em eventos científicos estão no acervo do site, disponíveis em acesso aberto e com a possibilidade de realizar downloads.

A coordenadora do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Ibict, Bianca Amaro de Melo, afirma que o trabalho de reformulação do portal teve um longo percurso, recebendo substanciais melhorias, tais como uma nova interface de busca baseada no sofware VuFind, o que acrescentou importantes funcionalidades de recuperação da informação.

“Houve também uma atualização do sistema que realiza a coleta dos metadados das instituições participantes, com o uso de tecnologias robustas e modernas, como o software REPOX e o sistema de validação da rede LA Referencia”, disse a coordenadora.

O oasisbr tem, hoje, em seu total, mais de um milhão e 200 mil documentos, e reúne além do conteúdo de instituições brasileiras, a produção científica vinda do Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP). Acesse o portal: http://oasisbr.ibict.br

 

Victor Almeida

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

20/07/2015

 

Fonte: Bianca Amaro

Créditos da imagem: oasisbr

Data da Notícia: 20/07/2015 14:50

Segunda, 12 Março 2018 10:10

Curso Práticas de Preservação Digital

A Rede Cariniana do Ibict convida a todos para participar pela primeira vez do curso Práticas de Preservação Digital, ministrado por 7 profissionais especialistas da área.

O curso, a ser desenvolvido em Brasília-DF, oferecerá conhecimentos atuais sobre as atividades relacionadas com o ciclo de vida da Preservação Digital. O conhecimento dos elementos constitutivos dos projetos e políticas de importantes iniciativas permitirá a conceitualização das abordagens adotadas por instituições públicas e privadas comprometidas com a guarda e acesso do patrimônio científico e cultural no país.

 

CURSO PRÁTICAS DE PRESERVAÇÃO DIGITAL
Período: 9 a 13 de abril de 2018

Inscrições abertas: http://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=8490

 

Objetivos:

Pretende levar conhecimentos sobre PD, a identificação de suas principais características, oferecer informações acerca das ferramentas e programas necessários à estrutura de funcionamento das atividades relacionadas com a PD; usar e avaliar as técnicas de preservação digital, instrumentalizando os participantes para a análise dos serviços disponibilizados nas iniciativas e projetos internacionais da Rede; e elaborar políticas e projetos de preservação digital e estimulando a ação cooperativa entre instituições e desenvolvedores

 

Carga horária: 40 horas

 

Programa:

Módulo 1: Introdução ao acesso e à preservação digital
Resumo: apresentar os tópicos fundamentais da PD, que nesse curso serão política de PD, digitalização e preservação de documentos, com ênfase nos audiovisuais, e PD de repositórios institucionais.

Ministrantes: todos os professores.

 

Módulo 2: Políticas de preservação digital, Direitos Autorais e legislação

Resumo: trazer conceitos e definições básicas sobre política de PD - o que é, para que serve, e como elaborar itens imprescindíveis em políticas de preservação digital. Abordar a questão dos direitos autorais no que se refere à PD no Brasil.

Ministrantes: Sonia Boeres, José Carlos Grácio e Laerte Junior.

 

Módulo 3: Preservação de repositórios digitais – Integração com Archivematica

Resumo: abordar o que são repositórios digitais, ou seja, bases de dados online que reúnem, organizadamente, a produção científica de uma instituição ou área temática. Também será apresentada a Archivematica como um sistema de PD que automatiza a preparação de objetos digitais, armazena-os e fornece acesso ao material arquivado.

Ministrantes: Ninfa Martinez e Miguel Angel Márdero Arellano.

 

Módulo 4: Procedimentos de Digitalização

Resumo: introduzir o que é e o que envolve a digitalização, ou seja, o processo pelo qual uma imagem ou sinal analógico é transformado em código digital.

Ministrantes: Millard Schisler e Patrícia de Filippi.

 

Módulo 5: Preservação de Audiovisuais (filmes, arquivos sonoros, imagens)

Resumo: apresentar a teoria e a prática da digitalização em laboratório de informática, mostrando equipamentos para o processo da digitalização dos documentos audiovisuais.

Ministrantes: Millard Schisler e Patrícia de Filippi

 

Mais informações no Portal da Cariniana: http://cariniana.ibict.br

Contato: cariniana@ibict.br

 

Data da Notícia: 12/03/2018 16:55

 

Ao lançar ao público brasileiro a CDU 2ª edição - Padrão Internacional em Língua Portuguesa, o IBICT retoma e atualiza um poderoso e indispensável recurso para classificar todos os campos do conhecimento humano.

 

Sistemas de informação, como bibliotecas, bases de dados , bibliotecas digitais, portais e repositórios, têm na classificação a base para recuperação, acesso e uso de conteúdos. Essa ferramenta transcende a utilização pelos profissionais da informação, chegando aos pesquisadores, professores, especialistas e alunos, nas atividades de ensino e pesquisa.

 

A obra compõe-se de dois volumes :
- volume 1 – Tabelas sistemáticas, com 1.257 páginas. ISBN 978-85-7013-075-4;
- volume 2 – Índice alfabético, com 603 páginas e mais de 74.000 termos. ISBN 978-85-7013-074-7. Preço:2v. R$540,00.

 

Mais informações pelo site
www.ibict.br/publicacoes,
pelo e-mail
nucom@ibict.br e pelo telefone: (61) 3217-6161.

 

Data da Notícia: 25/01/2008 14:09

Entre os produtos desenvolvidos pela equipe da área de Educação do Projeto Brasília 2060 está o Mapa das Escolas no Distrito Federal. A partir do mapeamento, é possível ter acesso às escolas da rede pública da Área Metropolitana de Brasília (AMB), separadas por várias categorias e, também, às médias de aluno por turma nos estabelecimentos escolares.

O Mapa foi elaborado a partir de dados da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Em entrevista, Patrícia Sjöström Novo, coordenadora da área de Educação do Projeto Brasília 2060, detalha o funcionamento do Mapa das Escolas. Confira!

Porque a iniciativa de realizar o mapeamento das escolas da Área Metropolitana de Brasília?

Quando nossa equipe iniciou o trabalho na área de Educação do Projeto Brasília 2060, não tínhamos a perspectiva de como é que as escolas estavam distribuídas na AMB. Antecipadamente, devido às características da cidade, já sabíamos que a maioria das escolas estaria no Plano Piloto. Isso gera um deslocamento enorme de alunos de fora do Plano Piloto que vêm estudar nessa região, uma vez que não há uma boa cobertura de escolas.

Embora já soubéssemos dessa realidade, ainda não a tínhamos visualizado. Em outras cidades brasileiras, são realizados mapeamentos para que se possa planejar, por exemplo, onde devem ser construídas outras escolas, bem como qual é o nível que essa escola a ser criada deverá atender. Nesse sentido, a partir do Mapa das Escolas no Distrito Federal é interessante podermos verificar qual é a demanda de cada uma das áreas da AMB.

Quais outros benefícios na construção desse mapeamento?

As cidades brasileiras que já adotam essa proposta de mapeamento, como São Paulo, conseguem verificar as demandas de cada região. Além disso, a partir de dados de conta de luz, por exemplo, no momento da matrícula, é possível indicar a escola mais próxima do aluno, de modo que ele se desloque o mínimo o possível.

Na AMB, ainda existe uma crença de que as escolas públicas que estão no Plano Piloto têm mais qualidade do que as que estão fora do Plano. Isso gera uma mobilidade muito grande dos alunos de toda a AMB, que vêm de longe para estudarem no Plano. Então, o Mapa colabora para compreendermos vários fenômenos sobre a educação na AMB.

Assim, é possível compreender se, em todas as áreas da AMB, as demandas estão sendo bem atendidas. Por exemplo, em uma perspectiva multidisciplinar, o deslocamento dos alunos impacta outras áreas, como a mobilidade urbana, que também é estudada no Brasília 2060. O aluno não deveria ter que pegar transporte pra ir até a escola, ele deveria poder ir caminhando.

Como esse mapeamento pode ajudar os gestores a pensarem a educação na AMB?

Se o Mapa for analisado estrategicamente por cada área da AMB, os gestores de políticas públicas poderão verificar quais as demandas de cada uma. Outro exemplo bastante positivo pode ser conhecido a partir de como é pensada a educação em Barcelona, na Espanha. Em Barcelona, os especialistas abordam a educação visualizando a cidade por regiões. A partir desse mapeamento, eles passaram a avaliar outros aspectos, como a atividade econômica dessa determinada região, a intenção da comunidade, o tipo de aluno que eles gostariam que fosse formado e as prioridades para essa comunidade. Depois disso, realizaram várias intervenções nas escolas e avaliações da comunidade sobre como ela estava antes dessas intervenções e depois delas. Houve, após essa fase, um aumento tanto do nível de escolaridade quanto de desenvolvimento.

Desse modo, o Mapa pode ser importante para que gestores verifiquem o tipo de escola que temos em cada região do DF e se elas atendem às demandas locais e aos interesses da comunidade, até mesmo porque essas comunidades devem se desenvolver. E, se não atende, como eles podem pensar em como ampliar essa rede de escolas para que a comunidade possa ser atendida.

O Mapa das Escolas está disponível em: http://brasilia2060.ibict.br/?page_id=756

 

Patrícia Osandón

Projeto Brasília 2060

 

Data da Notícia: 26/07/2017 15:15

O Exército Brasileiro acaba de lançar sua Biblioteca Digital do Centro de Doutrina do Exército, que reúne documentos, periódicos e outros materiais pertencentes ao acervo de bibliotecas e documentação da instituição.

De acordo com o Exército, graças às parcerias com outras instituições, como o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), foi possível reunir, armazenar e disponibilizar importante parte do acervo do Exército. O IBICT também foi o responsável pela instalação e configuração do software DSpace.

A página foi criada utilizando o software DSpace, que preserva e permite o acesso fácil e aberto a todos os tipos de conteúdo digital, incluindo texto, imagens e conjuntos de dados. O DSpace possui uma comunidade cada vez maior de desenvolvedores, comprometidos em expandir e melhorar continuamente o software.

O espaço está dividido em cinco comunidades: Acervo Institucional do Exército, Biblioteca Digital de Doutrina, Publicações Oficiais de Defesa, Publicações Sobre Grandes Eventos e Publicações Científicas.

Acesse a biblioteca: http://bdex.eb.mil.br/jspui/

 

Victor Almeida

Núcleo de Comunicação Social do IBICT

 

Data da Notícia: 17/03/2017 11:00

Domingo, 31 Dezembro 2017 10:08

EDITAL DE SELEÇÃO 2018/2020

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC

EDITAL DE SELEÇÃO 2018/2020

 

1 FINALIDADE

Este Edital tem por finalidade tornar pública, no âmbito do IBICT, a abertura das inscrições para a seleção de projetos para recebimento de bolsas de Iniciação Científica do CNPq, por meio do Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC) doIBICT, em conformidade com a RN-017/2006 do CNPq.

2. OBJETIVOS DO PIBIC

a) estimular e capacitar os estudantes de graduação na atividade científica;

b) estimular estudantes de graduação para realizar pós-graduação em Ciência da Informação;

c) propiciar maior integração com os cursos de graduação; e

d) fortalecer as atividades de pesquisa existentes na Instituição.

 

3. PERÍODO DA BOLSA

O período das bolsas é de 12 meses, vigorando de agosto de 2018 a julho/2019, havendo possibilidade de renovação.

 

4. REQUISITOS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS

Doutores do quadro funcional do IBICT, vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), convênio IBICT-UFRJ, ativo ou aposentado ou pesquisador / professor visitante, com doutorado, que integra o corpo de pesquisa da instituição, preferencialmente bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, lotado na sede do IBICT em Brasília ou na Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Informação/IBICT, no Rio de Janeiro.

 

5. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS PARA INSCRIÇÃO

a) Projeto de pesquisa;

b) plano de trabalho do bolsista; e

c) link do Currículo Lattes

Os documentos deverão ser encaminhados via e-mail para o endereço selma@ibict.br

 

6. CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO

a) serão considerados o mérito do projeto e do plano de trabalho do bolsista, a competência do pesquisador para orientar bolsista de IC, a participação em programa de pós-graduação, o parecer elaborado por membros da Comissão Interna de Iniciação Científica e o número de bolsistas já sob orientação de um determinado pesquisador;

b) a seleção será realizada em reunião conjunta dos membros das Comissões Interna e Externa do Programa PIBIC/IBICT;

c) o pesquisador poderá, após a divulgação do resultado, interpor recurso perante o Comitê Externo, mediante o mesmo e-mail utilizado para inscrição.

 

7. COMPROMISSOS DO ORIENTADOR

a) Selecionar e indicar o aluno para a bolsa, observando o perfil e os requisitos necessários para a realização do plano de trabalho estabelecido, observando princípios éticos e conflito de interesse;

b) orientar as atividades do bolsista no plano de trabalho proposto, de forma a que este tenha o melhor rendimento possível;

c) não determinar ao bolsista atividades e ações alheias ao plano de trabalho, aos objetivos do projeto de pesquisa, ou incompatíveis com o objetivo principal da bolsa; e

d) incluir o nome do bolsista nas publicações e nos trabalhos apresentados em congressos e seminários, cujos resultados tiveram a participação efetiva do bolsista;

 

8. DISPOSIÇÕES GERAIS

Cada pesquisador poderá orientar no máximo 2 bolsistas, seja num só projeto ou em projetos diferentes, no entanto, só será concedida mais de uma bolsa por orientador, caso o número de bolsas

concedidas não tenha sido preenchido pelas demaispropostas aprovadas.

 

 

Submissão das propostas: 16 abril ......16 de maio de 2018

A Revista Fórum, um dos canais de comunicação científica do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), é a primeira revista científica brasileira bilíngue, em Português e Libras (Língua Brasileira de Sinais), no formato eletrônico. A Fórum foi criada em 2001, na versão impressa, e passou por uma reestruturação em 2015. Com nova política editorial foi adotado o SEER - Sistema de Eletrônico de Editoração de Revistas, resultado de prospecção tecnológica do IBICT, que optou pela customização do Open Journal Systems (OJS), software desenvolvido pelo Public Knowledge Project (PKP), da University of British Columbia. O SEER é uma tradução do IBICT, instituição também responsável por treinamentos e sua distribuição para amplo uso por periódicos científicos nacionais.

O Comitê Editorial conta com a participação de pesquisadores surdos de diversas instituições brasileiras e estrangeiras e tem como editora científica a professora surda doutora em Linguística, Ana Regina Campello. Entre os participantes do projeto de editoração eletrônica está a Professora do INES Dra. Tania Chalhub, ex-bolsista de pesquisa do IBICT, instituição na qual realizou o seu pós-doutorado, tendo como tema de pesquisa repositórios institucionais. Atualmente o periódico disponibiliza artigos em vídeos em Libras, assim como os resumos dos artigos publicados em português.

O link para acessar a Revista Fórum é o seguinte:

http://www.ines.gov.br/seer/index.php/forum-bilingue/issue/view/6/showToc

O IBICT parabeniza o INES e sua equipe editorial pelo importante e decisivo passo para inclusão cognitiva e social no Brasil.

 

Daniela Cunha

Núcleo de Comunicação Social do IBICT

 

Data da Notícia: 06/12/2017 15:15

No último dia 28 de setembro foi celebrado o Dia Internacional do Acesso Universal à Informação, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. A cerimônia foi uma parceria da Unesco no Brasil com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Na ocasião, foi lançado, pelo instituto, o "Manifesto de Acesso Aberto a Dados da Pesquisa Brasileira para Ciência Cidadã", uma tomada de posição, no Brasil, diante do movimento mundial de dar acesso aberto à informação científica. Veja, a seguir, o documento na íntegra:

 

Manifesto de Acesso Aberto a Dados da Pesquisa Brasileira para Ciência Cidadã

Ao lançar este Manifesto[1], o IBICT dá continuidade e amplia a sua política de apoio ao acesso aberto/livre à informação científica no Brasil, cujo ponto de partida foi o lançamento do manifesto de 2005, que formalizava a adesão ao movimento que começou na Europa, no início dos anos 2000. Nessa direção, o IBICT estende a sua visão sobre o acesso aberto, e reconhece os dados de pesquisa como um recurso imprescindível para as ações de Ciência Aberta, Ciência para todos, Ciência Cidadã.

O Manifesto de Acesso Aberto a Dados da Pesquisa Brasileira tem por objetivo demonstrar o seu valor estratégico e informacional e estimular e apoiar movimentos e iniciativas para Ciência Aberta no Brasil, traduzidos pelo amplo e irrestrito acesso a fontes primárias de pesquisa utilizadas por pesquisadores e outros segmentos sociais, possibilitando o compartilhamento, reprodutibilidade, verificação, avaliação, reutilização e redistribuição em novos contextos e em pesquisas colaborativas e interdisciplinares.

As fontes de dados de pesquisa incluem um amplo, diversificado e heterogêneo espectro de documentos, na maioria dos casos em formatos digitais. Esses materiais de pesquisa, únicos, não são disseminados juntamente com artigos de periódicos, comunicações de congresso e publicações em geral, e ficam inacessíveis aos demais pesquisadores e sociedade. Assim, a implantação de infraestruturas que permitam a seleção, o arquivamento e o acesso a dados de pesquisa possibilitará, além de sua reutilização e geração de novos conhecimentos, a transparência das pesquisas, sua maior efetividade, credibilidade dos resultados, visibilidade e impacto.

Este manifesto é dirigido aos institutos de pesquisa e universidades, que reúnem pesquisadores e cientistas brasileiros responsáveis pela geração de conhecimento; às sociedades científicas e academias de ciência do Brasil, que congregam a comunidade científica do país; aos órgãos de fomento à pesquisa e desenvolvimento, que sustentam as pesquisas e pesquisadores brasileiros; aos editores de revistas ou periódicos científicos, que publicam artigos com resultados de pesquisas; aos cursos de pós-graduação e graduação nas áreas de informação, principais responsáveis pela gestão de dados de pesquisa e curadoria digital; aos gestores e executores de programas e projetos de dados de pesquisa, tais como especialistas em Ciência da Informação e Ciência da Computação, profissionais de informação em geral, incumbidos da curadoria digital de repositórios de dados de pesquisa, no seu registro, processamento e recuperação para acesso e uso; e aos pesquisadores que são os motores da geração de novos conhecimentos científicos.

Neste manifesto são reconhecidas as especificidades dos distintos campos do conhecimento, de acordo com sua natureza e, portanto, exigências próprias, além da necessidade de diagnósticos para conhecimento das iniciativas de dados de pesquisa abertos, ainda em pequeno número e dispersos em nosso país. A finalidade é realizar estudos e pesquisas para análise e seu aproveitamento, de modo a evitar desperdícios de projetos já em andamento e bem sucedidos, assim como a duplicação de esforços. Nesse processo são prioritárias as pesquisas desenvolvidas com recursos públicos e a garantia de respeito às restrições legais ou éticas e aos direitos da propriedade intelectual de todas as partes envolvidas.

Para que todas as questões levantadas inicialmente neste Manifesto tornem-se realidade são necessárias e fundamentais infraestruturas políticas, tecnológicas e informacionais, capazes de garantir dados de pesquisa por meio de sistemas de curadoria, preservação, arquivamento e compartilhamento de coleções de dados de pesquisa, em sustentabilidade contínua, permanente. A execução desse processo exige gestão dinâmica que abranja todo o ciclo de vida dos dados de pesquisa, cujo ponto focal são os repositórios digitais de dados de pesquisa.

Dados de pesquisa transitam em diferentes instâncias e o presente Manifesto, às quais é dirigido, recomenda diretrizes gerais:

Às universidades e institutos de pesquisa brasileiros:

formular políticas institucionais mandatórias para assegurar que os dados de pesquisas gerados por seus pesquisadores sejam apropriadamente gerenciados, tendo em vista o acesso aberto, considerando que são produtos de pesquisa desenvolvidos com recursos públicos;

estimular pesquisas colaborativas e interdisciplinares e constituir redes de trabalho colaborativo;

incorporar dados de pesquisa na memória acadêmica;

estimular e apoiar ações de Informática e de informação para desenvolvimento de repositórios de dados de pesquisa e de outras infraestruturas necessárias à curadoria das coleções de dados de valor reconhecido;

adotar hardware e software abertos e outras ações que proporcionem a interoperabilidade tecnológica;

recomendar aos pesquisadores e profissionais de informação, como os bibliotecários, por exemplo, a elaboração de plano de gestão de dados de pesquisa para os dados gerados, segundo os padrões adotados para a área disciplinar específica; e

publicizar e facilitar o acesso aos dados de pesquisa , a fim de que a sociedade e o cidadão tomem conhecimento do que é produzido na ciência e seus benefícios.

Às sociedades cientificas e academias de ciência:

desenvolver estratégias de apoio às iniciativas de Ciência Aberta e estimular a adesão de institutos de pesquisa e universidades aos dados de pesquisa abertos;

promover eventos e discussões no meio científico sobre a importância do acesso e uso dos dados de pesquisa , com a finalidade de evidenciar a sua relevância para os avanços da ciência; e

incorporar dados de pesquisa como memória científica.

Aos órgãos de fomento à pesquisa:

estabelecer políticas de longo prazo que garantam o desenvolvimento e a subsequente estabilidade e sustentabilidade das infraestruturas tecnológicas e gerenciais de gestão de dados de pesquisa no país;

incentivar e criar mecanismos de recompensas e estabelecer ações mandatórias, nas suas políticas de fomento a pesquisas, para adesão ao acesso aberto a dados de pesquisa nos projetos submetidos a apoio financeiro e bolsas; e

apoiar a criação de novos espaços para pesquisas colaborativas, cooperativas e interdisciplinares, visando a colaboração equitativa nas pesquisas.

Aos editores de revistas ou periódicos científicos para:

incluir, na política editorial, a necessidade de registro de dados de pesquisa em repositórios abertos, assim como na orientação aos autores;

exigir que os dados usados nas suas publicações sejam devidamente identificados, citados e incluídos na lista de referências;

criar facilidades, nos softwares adotados para a gestão eletrônica do processo editorial , de inclusão de dados de pesquisa abertos; e

vincular, por meio de hiperlinks, os dados às publicações correspondentes.

Aos cursos de pós-graduação e graduação nas áreas de informação, em especial Ciência da Informação:

promover cursos e treinamentos para profissionais de informação, em especial bibliotecários, que devem colaborar com os pesquisadores ou realizar o registro de dados de pesquisa no sistema e assumir a gestão de dados de pesquisa; e

capacitar esses profissionais para curadoria digital de dados de pesquisa.

Aos gestores e executores de programas e projetos de dados de pesquisa, especialistas em Ciência da Informação e Ciência da Computação e profissionais de informação em geral para:

assumir a curadoria digital de repositórios de dados de pesquisa, no seu registro – incluindo identificação persistente –, processamento e recuperação de dados para acesso, uso e citação;

adotar medidas para proteger a confidencialidade dos dados sensíveis, como anonimização, adotar padrões éticos e observar os direitos associados aos dados;

participar de cursos e treinamento para capacitação na gestão de dados de pesquisa e curadoria digital; e

compreender que quem coleta ou gera os dados tem o direito de usá-los em primeiro lugar.

Aos pesquisadores:

facilitar a avaliação do sua produção científica, por meio do acesso aos dados e transparência na geração e análise desses dados, de forma que sua pesquisa e conclusões possam ser testadas e replicadas;

adotar padrões éticos, legais, especialmente em relação à privacidade e à confidencialidade, observar os direitos associados e citar apropriadamente os dados que porventura reusem no seu trabalho de pesquisa; e

elaborar, em colaboração com o bibliotecário, plano de gestão de dados de pesquisa para os dados gerados ou coletados na sua pesquisa.

 

O IBICT, ao lançar este Manifesto, assume a responsabilidade, no âmbito de sua missão, do desenvolvimento de ações de apoio e incentivo à adesão e iniciativas visando a Ciência Aberta, na convicção de que o conhecimento é um bem público e a “inclusão cognitiva” é fundamental para a justiça social.

 

[1] Fontes básicas para a elaboração deste Manifesto: CHAN, Leslie; Why a manifesto para open science.Bangkok: National Innovation Agency, 2016. Disponível em: http: www.ocsdnet.org | CITEC. Cognitive Interaction Technology. Open science manifesto. Bielefeld: Bielefeld University, 2016. Disponível em: https://www.cit-ec.de/en/content/open-science-manifesto-0 | LIINC em revista. Novos paradigmas da comunicação científica: ampliando o debate. IBICT- Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, UFRJ-Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 2012. Disponível em: http://liinc.revista.ibict.br/index.php/liinc/issue/view/40 | NATIONAL SCIENCE BOARD. Long-lived digital data collections: enabling research and education in the 21st century. National Science Foundation, Sept. 2005. Disponível em: | SAYÃO, Luís Fernando; SALES, Luana Farias. Dados de pesquisa: contribuição para o estabelecimento de um modelo de curadoria digital para o país. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 6, n. 1, 2013.

 

Data da Notícia: 03/10/2016 14:15

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