CanalCiência e Biblioteca Comunitária Maria das Neves Prado juntos na popularização da C&T no semiárido da Bahia
No Brasil, imenso territorialmente e diverso culturalmente a Internet ainda constitui uma ferramenta elitista em muitas regiões. Para garantir que a informação alcance cidadãos e seja extensiva aos pontos mais recônditos do País e não apenas às grandes cidades, as bibliotecas comunitárias cumprem papel essencial: o de disponibilizar espaços onde a comunidade possa acessar informações de que necessita, trocar idéias e discutir problemas.
Em novembro, a convite do pesquisador e professor do IBICT no Rio de Janeiro, Geraldo Moreira Prado, o portal CanalCiência participou de atividades educacionais e presenciais promovidas pela Biblioteca Comunitária Maria das Neves Prado. Esta biblioteca, constituída como OSCIP tem sido considerada a maior biblioteca rural do mundo, e está localizada no Povoado de São José do Paiaiá, no município de Nova Soure distante a 246km de Salvador (BA).
Biblioteca Comunitária Maria das Neves Prado
Essas atividades fizeram parte da III Semana Nacional de Popularização da Ciência e Tecnologia de Nova Soure organizada pela OSCIP, com o apoio do Prof. Geraldo Prado e do IBICT, ocorreram em data posterior, mas sintonizadas com os objetivos da VI Semana Nacional de Ciência e Tecnologia realizada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Duas escolas públicas, uma estadual e outra municipal, respectivamente, a Escola Estadual Professora Maria de Lourdes Ferreira da Silva e o Centro Educacional Profa. Maria Ferreira da Silva participaram ativamente das Oficinas do CanalCiência, intituladas “Internet: desafios e estratégias no uso da informação em C&T nas bibliotecas do semiárido baiano”, que atenderam a 286 alunos e 20 professores.
Tendo como premissa de que, no País, o crescente aumento dos veículos de comunicação na Internet impôs grandes desafios à Educação, as Oficinas nas escolas fazem uso de textos de divulgação científica, complementados com exercícios de competência informacional, a fim de tratar a questão da busca e do correto e ético uso das informações disponíveis na Rede. Em outras palavras, as Oficinas levam as atividades de pesquisas em ciência e tecnologia ao conhecimento da sociedade e orientam para utilização crítico-reflexiva da informação.
Na ocasião, Márcia Rocha do CanalCiência ratificou que “as novas tecnologias de comunicação e informação, quando usadas em ambiente escolar, têm que servir como um elemento integrador”, e despertar nos alunos o gosto pela leitura, simultaneamente em que o instrui para a navegação na Internet. Assim, o CanalCiência marcou presença em outras atividades organizadas pela Biblioteca de Paiaiá como o jogral sobre ciência popular e erudita apresentado por crianças da comunidade, a palestra “Carlos Chagas e a Ciência no Brasil” proferida pelo Prof. Geraldo Prado, e o lançamento do livro "Desafios do impresso ao digital: questões contemporâneas de informação e conhecimento", publicado recentemente pelo IBICTe UNESCO.
Data da Notícia: 14/12/2009 14:58
Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações apresenta nova interface
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) acaba de atualizar a interface de uma das suas mais importantes iniciativas: a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). O serviço tem por objetivo reunir teses e dissertações defendidas no Brasil em um único portal de busca.
No espaço, estão hospedados mais de trezentos mil documentos. São textos completos disponibilizados em acesso aberto para consultas e downloads. Nesse sentido, a BDTD também promove a visibilidade da produção científica dos programas de pós-graduação brasileiros e, claro, das instituições de ensino e pesquisa participantes da Rede BDTD.
De acordo com a coordenadora do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Ibict, Bianca Amaro de Melo, a atualização da interface da biblioteca se deu após um extenso trabalho. “A BDTD recebeu importantes melhorias, tais como, uma nova interface de busca baseada no sofware VuFind, o que acrescentou importantes funcionalidades de recuperação da informação”, destacou Bianca.
Segundo a coordernadora, houve também uma atualização do sistema que realiza a coleta dos metadados das instituições participantes, com o uso de tecnologias robustas e modernas como o software REPOX e o sistema de validação da rede LA Referencia.
Para conhecer a nova interface da biblioteca acesse: http://bdtd.ibict.br
Victor Almeida
Núcleo de Comunicação do Ibict
Data da Notícia: 21/07/2015 09:55
Qual a sociedade em que vivemos?
A humanidade conheceu várias sociedades: bárbara, feudal, moderna, industrial, pós-industrial e, hoje, asseguram os especialistas, vivemos numa sociedade da informação. Segundo estudos, algumas regiões do mundo, já estariam ingressando numa nova sociedade do conhecimento.
A denominação de sociedade é atribuída pelas condições econômicas que conduzem ao poder e à hegemonia. Na feudal essencial era a terra, na industrial a produção fabril e na contemporânea a informação. Na industrial ler, escrever e ter um título superior eram as metas dos mais letrados. Na Sociedade da Informação - SI as exigências são maiores e um fator determinante de sucesso é a inovação.
O acesso fácil e rápido a fontes de informação cria um dilema para a humanidade, pois, por si só ela não representa conhecimento. Reter informações não é adquirir conhecimento, é necessário avançar e agregar valor para gerar novos conhecimentos.
As pesquisas sociais comprovam que a exclusão é grande na SI, que boa parte da população mundial não usufrui dos seus benefícios. Isso porque ela faz exigências como, nível educacional, capacidade de pesquisa bibliográfica e virtual, destreza com o computador e senso crítico para que o usuário passe de consumidor a produtor de informação.
Na década de 80, Massuda previu que a SI seria marcada pelo compartilhamento de recursos e que acabaria com as desigualdades sociais. Pouco tempo depois seus opositores declararam que ele estava totalmente errado, pois a SI é também uma sociedade feudal onde os donos do poder são os donos dos meios de comunicação. Que os países emergentes seriam ainda mais dependentes dos desenvolvidos e onde a exclusão digital dividiria o mundo em info-ricos e info-pobres.
A exclusão social não se relaciona apenas com a miséria e a pobreza, ela cria um processo de dependência que se transforma em violência e insegurança. Estudos comprovam que os alunos que copiam dicionário, enciclopédia e consideram isso pesquisa, têm dificuldades em interpretar textos.
A informação que circula predominantemente no Brasil é oral, gerando um processo de desinformação e manipulação da opinião pública. A dependência na busca da informação gera o analfabetismo digital. Nesse contexto o livro é mais utilizado como veiculo de colonialismo cultural, do que instrumento insubstituível no processo educacional e cultural.
Na SI, o paradigma digital impõe ao mundo um novo desafio: capacitar indivíduos e empresas a adquirir habilidades diferentes das até aqui exigidas. Alguns países se aproveitaram dos benefícios tecnológicos para o seu desenvolvimento, diminuindo a pobreza, a violência e a exclusão social. Outros, pela condição de dependência, ausência de conteúdos próprios e falta de uma política informacional, aumentaram a exclusão social.
No Brasil o aumento considerável dos investimentos na área social, propiciou a implantação de milhares de tele-centros diagnosticados no Mapa da Inclusão Digital, o resgate da memória do nosso patrimônio cultural com a Biblioteca Digital Brasileira, que digitalizou mais de 35.000 dissertações e teses, da Rede de Tecnologias Sociais como fator fundamental de geração de emprego e renda, a redução nos preços do computador e conexão além, do fortalecimento da pesquisa e fundamentação teórica do tema da exclusão. São indicadores de que o cenário é positivo para a inclusão de grande parte da população brasileira na SI. Há uma consciência coletiva de que não basta ler, escrever e ter diploma. É preciso ser um alfabetizado digital, operar em rede, buscar informações, compartilhar conhecimentos e tornar este saber útil, transformador e inovador.
Precisamos transformar a tecnologia da informação na ferramenta que nos permita resgatar, o atraso, a miséria e a ignorância, da maioria da nossa população. Assim, seja em qual for a sociedade em que vivemos, em um país continental como o nosso, é acompanhar os avanços tecnológicos. Nesse panorama, inclusão digital torna-se parceira da cidadania, e favorece a busca de soluções no trato com o ambiente, a educação e o desenvolvimento. Entendida como uma política que vai além do acesso ao computador, a inclusão digital pode ser uma aliada na apropriação das tecnologias existentes, de modo a assegurar autonomia e capacidade para escolher a melhor maneira de utilizá-la nos mais variados segmentos da população.
Emir José Suaiden é professor titular da UnB e Diretor do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia.
Data da Notícia: 11/09/2007 09:43
“Dia CRIS” é realizado no IBICT
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) reuniu, na última quinta-feira (14), um grupo de especialistas para apresentação dos resultados técnicos do projeto Piloto BRCRIS/IBICT-FAPEAL, desenvolvido com recursos dos Diálogos Setoriais. Trata-se de uma prova de conceito para a construção do ecossistema de informação de pesquisa BRCRIS, este em parceria com instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) e a Fundação de Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL). No exterior, o BRCRIS conta com a parceria da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT/Portugal) e a euroCRIS, instituições com as quais o IBICT firmou acordos de cooperação técnica.
Estiveram presentes à mesa de abertura Cecília Leite, diretora do IBICT; Carlos Oliveira, Ministro Conselheiro da Delegação da União Europeia (DELBRA); Geraldo Nunes Sobrinho, Diretor de Programas e Bolsas no País na CAPES; Carlson Oliveira, representante do diretor do CGEE; e Daniel Natalizi, representante do presidente do CNPq.
O Dia CRIS contou, inicialmente, com uma breve retrospectiva apresentada pelo coordenador geral de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos do IBICT, Arthur Costa. Em seguida, a responsável operacional do projeto, Hélia Chaves, apresentou uma visão geral do projeto piloto do BRCRIS/IBICT-FAPEAL. De acordo com a servidora, o projeto teve início em julho e termina suas atividades em fevereiro do próximo ano. “Reunimos os participantes para expor os principais resultados conquistados neste período”. O projeto Diálogos Setoriais, explicou Hélia, “contou com duas missões, uma no Rio de Janeiro e outra em Portugal, e gerou três estudos de peritos, compreendendo: a tabela de classificação CASRAI, estudo realizado pela consultora Hagar Espanha; o CERIF, formato padrão europeu de gerenciamento e intercâmbio de informação de pesquisa, por Kleber Alcanfor; e o mapeamento dos fluxos informacionais da FAPEAL, por Victor Lemos.”.
A representante da equipe técnica presente nas duas missões, Tainá Batista, exibiu os resultados das visitas realizadas. “Conseguimos chegar em um modelo de proposta para o BRCRIS, no qual temos como principais componentes um sistema de pesquisadores, a construção de uma base única de instituições de pesquisa e um sistema para armazenamento da produção científica em acesso aberto”, afirmou. De acordo com Tainá, o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (OASIS BR), gerenciado pelo IBICT, e já com quase 2 milhões de registros, pode ser o local para abrigar a produção científica gerada pelas pesquisas financiadas com recursos públicos.
Para a consultora Maria de Nazaré Freitas Pereira, coordenadora científica do BRCRIS, os resultados para a constituição de um espaço de pesquisa foi muito profícuo. “Esse conhecimento é produzido com a inspiração da ciência aberta e do acesso aberto à informação científica. A estrutura de informação é baseada nessas filosofias e possui inserção internacional para o Brasil. Sem dúvida alguma, marcamos essa inserção a partir do seguimento de padrões internacionais”. Segundo Maria de Nazaré, o projeto internacionaliza a pesquisa brasileira e vai permitir a criação de um maior número de laços e a intensificação da mobilidade dos pesquisadores. “Um sistema como esse permite que a escolha dos consultores, assessores e especialistas, seja feita numa base mais aberta, democrática. Essa base servirá para que os gestores possam formar suas equipes pelas áreas de conhecimento ampliando oportunidades”, afirmou a consultora.
As universidades, institutos e agências de fomento têm funções diferentes. De acordo com Cecília Leite, o IBICT oferece uma estrutura informacional para o desenvolvimento do País, seja em que área for. “Trabalhamos com a Ciência da Informação, uma área muito abrangente. Juntar esses esforços é função do Instituto e um exemplo para o Brasil. Estamos concebendo aqui um projeto inovador que irá potencializar as expertises de todos, e cada uma das instituições envolvidas está oferecendo fortes contribuições para materializar essa ideia. Que possamos partir para a prática e colocar esses resultados à disposição da sociedade”, comemorou a diretora do IBICT.
O ministro-conselheiro Carlos Oliveira, representando a DELBRA, afirmou que as apresentações e os debates foram interessantes e de ótima qualidade. “Foi uma satisfação ver que nossa contribuição está tendo um impacto nessa integração com a ciência brasileira e no contexto da ciência global, sem fronteiras, aberta a todos. Os impactos desse trabalho serão muito importantes no futuro”, comentou.
O período da tarde foi dedicado ao debate sobre o consórcio que está sendo construído entre IBICT, CONFAP, CNPq, CAPES e SciELO para a utilização do identificador único internacional para pesquisadores, o ORCID. As bases e estratégias do consórcio foram apresentadas por Talita Oliveira, representante da CAPES. Para demonstrar o que está sendo realizado no âmbito internacional, o pesquisador João Moreira, da FCT de Portugal, apresentou (por videoconferência) a experiência de integração do ORCID com os diversos sistemas que eles administram e que se conectam.
Cláudia Mohn
Núcleo de Comunicação Social do IBICT
Créditos da imagem: Divulgação
Edital n° 001/2018 — Lic. Convite/Projeto 914BRZ2005
IBICT completa 65 anos
O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) completa, em 2019, 65 anos de atividades voltadas para a missão de promover a competência, o desenvolvimento de recursos e a infraestrutura de informação em ciência e tecnologia para a produção, socialização e integração do conhecimento científico-tecnológico do Brasil.
Fundado no dia 27 de fevereiro de 1954, a partir do antigo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), o IBICT é um órgão público federal da administração direta pertencente à estrutura de unidades de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A transformação do IBBD em IBICT, em 1976, teve como objetivo preencher uma lacuna do Sistema Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico quanto à necessidade de fornecimento de informações em ciência e tecnologia. A ênfase era desenvolver uma rede de informação no País, envolvendo entidades atuantes em C&T, adotando-se para tanto um modelo de sistema de informação descentralizado.
Hoje, o IBICT tornou-se referência em projetos voltados ao movimento do acesso livre ao conhecimento; ao lançamento da incubadora do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER); da incubadora de revistas do SEER (INSEER); o Sistema de Arquivos Digitais (DSpace) e do Portal Brasileiro de Repositórios e Periódicos de Acesso Livre (OASIS.Br). A Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações utiliza as mais modernas tecnologias do Open Archives e integra os sistemas de informação de teses e dissertações nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Outro produto é o número internacional normalizado para publicações seriadas (ISSN), que é operacionalizado por uma rede internacional com sede em Paris. No Brasil, o IBICT atua como centro nacional dessa rede.
Como membro da Rede Latindex, o IBICT promove esse sistema em âmbito nacional e disponibiliza para a comunidade científica e acadêmica informações confiáveis, atualizadas e qualitativas sobre a produção do conhecimento científico e da inovação tecnológica da América Latina, do Caribe, da Espanha e de Portugal.
Além disso, o IBICT é responsável pela alimentação da produção brasileira presente na rede LA Referencia, formada por nove países da América Latina que proporcionam visibilidade à produção científica das instituições de ensino superior e pesquisa da América do Sul, e promove o Acesso Aberto e gratuito ao texto completo, com ênfase especial nos resultados financiados com recursos públicos.
Para divulgar a informação científica e tecnológica no Brasil, o IBICT produz, desde 1972, a revista Ciência da Informação. Pioneira na área, a publicação quadrimestral edita trabalhos inéditos relacionados à ciência da informação e estudos e pesquisas sobre as atividades do setor de informação em ciência e tecnologia. Outro meio de divulgação do instituto é o CanalCiência, um projeto de divulgação científica e popularização da ciência lançado em dezembro de 2002.
O Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT) é um dos produtos do IBICT que permite a obtenção de cópias de documentos técnicos científicos disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informação internacionais. O instituto atua ainda com o programa Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT).
Outro projeto do IBICT que vem chamando a atenção da comunidade científica é a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV). Essa metodologia mede os impactos ambientais dos processos, produtos ou atividades industriais e visa à implantação de um sistema de inventário de produtos e serviços brasileiros, fundamental para a realização de estudos da ACV e vital para o desenvolvimento da indústria nacional.
O IBICT mantém ainda, no Rio de Janeiro, o programa de pós-doutoramento que desenvolve pesquisas supervisionadas por pesquisadores do Instituto em temáticas que atendam à demanda institucional. Para tanto, conta com um núcleo consolidado e reconhecido de pesquisadores-doutores, bolsistas de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Também possui programas de mestrado, doutorado e pós-graduação em ciência da informação. O Laboratório Interdisciplinar sobre Informação e Conhecimento (Liinc) é coordenado pelo IBICT em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No momento em que completa 65 anos de existência, o instituto toma novos rumos em ações de cooperação internacional, colaborando para disponibilizar à comunidade científica e tecnológica brasileira o acesso às bases de dados internacionais.
O IBICT tem atuado no desenvolvimento de pesquisas, serviços e produtos de informação, com expertise na criação de sistemas de informação que incorporam padrões internacionais e promovem a interoperabilidade com outros sistemas de instituições parceiras. Com base nessa experiência e à luz de sua missão, o IBICT identificou a importância dos sistemas CRIS (Current Research Information System) para organização e acesso a informações sobre a atividade de pesquisa em ciência e tecnologia no País e sua capacidade de contribuir com essa ação. Assim, o Instituto investiu na realização de estudos, levantamentos e análises sobre sistemas CRIS, formalizou parcerias com instituições brasileiras de fomento à pesquisa e com organizações europeias líderes no desenvolvimento desses sistemas. E, a partir do modelo europeu, criou o projeto BRCRIS, cujo primeiro protótipo abrange informações sobre pesquisas em saúde financiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL) e disseminadas pelo Programa PPSUS, do Ministério da Saúde.
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