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Sexta, 10 Fevereiro 2006 14:49

Vice-Presidente da Abraic fala sobre a importância da inteligência competitiva na sociedade da informação

“Um grande passo para a atividade da inteligência competitiva no país, trazendo experiências das comunidades espanholas e portuguesas; uma contribuição importante para o desenvolvimento da nossa competitividade nacional”, assim, Elaine Marcial, definiu o 1º Congresso Ibero-Americano de Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva (GeCIC), que acontece em agosto de 2006, em Curitiba.

Elaine Marcial, que é vice-presidente da Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva (Abraic), participou terça-feira e quarta-feira (07 e 08/02), no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), da segunda reunião preparatória para o evento. A reunião no Ibict, que foi aberta pelo diretor do instituto, Emir Suaiden, também contou com a participação de representantes de várias instituições, entre as quais o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), a Abraic, o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep/PR), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), entre outros.

Ao falar do congresso, Elaine Marcial contou que o grande tema do evento será a questão da sociedade da informação. Uma sociedade, segundo ela, que está mudando todas as relações, desde relacionamentos pessoais aos de trabalho, inclusive, influenciando na forma como as empresas estão sendo organizadas e competindo.

“A sociedade da informação é praticamente a justificativa de discussão a respeito da inteligência e da gestão de informação, esse grande guarda-chuva. E, no caso da Abraic, nós vamos estar falando sobre melhores práticas na atividade de inteligência”, ressaltou Elaine Marcial. Ela lembrou que a atividade de inteligência é utilizada no mundo desde que, basicamente, o homem existe. Oficialmente, segundo ela, a atividade surgiu durante a II Guerra Mundial, primeiramente no âmbito militar e de Estado e, depois, durante a década de 80, a atividade de inteligência passou a ser absorvida pelas organizações, especialmente com o fim da Guerra Fria.

De acordo com Marcial, antigamente as práticas de inteligência eram realizadas em um ambiente diferente do novo ambiente regido pela sociedade da informação, sendo necessário, portanto, rever determinados conceitos e discutir as melhores práticas na área de inteligência que uma empresa deve adotar no seu ambiente moderno de trabalho. “Se você considerar que está em um ambiente em que a informação esta regendo o próprio ambiente, é um ponto. Outro ponto é que cada vez mais a responsabilidade sócioambiental é também cobrada nas organizações. Então, nós vamos competir até que ponto”, questionou a vice-presidente da Abraic.

Para Elaine Marcial, é de grande importância a participação do Ibict no GeCIC. Ela contou que é fruto de certo modo do movimento do instituto. “Quem trouxe o primeiro curso de inteligência competitiva para Brasília foi o ex-diretor do Ibict, professor José Rincon Ferreira. Portanto, temos diversos abraiquianos que são do instituto. Rincon foi o grande apoiador, impulsionador e incentivador da discussão da inteligência competitiva no país”, enfatizou.

Ela disse ainda que a posição que o Ibict ocupa em relação à informação científico-tecnológica é de extrema importância, principalmente para o apoio à área de inteligência competitiva.0

Por sua vez, o representante do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), Ricardo Salton, explicou que no ano passado a Abraic, o Fiep, o Lactec e outras instituições tiveram vários problemas com outros parceiros. Dessa forma, Salton defendeu também a participação do Ibict no congresso, alegando que é extremamente importante o apoio do instituto para a continuidade dos próximos eventos, além da articulação do Ibict com outras instituições ligadas ao conhecimento e gestão da informação.

Jorge Kolotelo, da diretoria de tecnologia e gestão da informação do Fiep, ressaltou a importância do evento, a partir do pressuposto de que o movimento existente no país é o da área do conhecimento ou, segundo Kolotelo, da economia do conhecimento.

“Tudo que nós podemos agregar e manter na área da economia do conhecimento e da inteligência competitiva é positivo. É a gestão do conhecimento e a inteligência competitiva que irão mover o mundo daqui para frente. Temos de deixar de só fazer. Precisamos reter pensadores, tecnologias e patentes no Brasil. Além disso, mudar a forma de trabalho, concentrando não na venda de produtos acabados, porém em algo maior, como pensar em produtos, quais serão os produtos, e estar antecipando e ditando a economia, e não andando atrás dela”, salientou.

Assessoria de Comunicação Social

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

 

Data da Notícia: 10/02/2006 17:08

Última modificação em Quarta, 11 Dezembro 2019 16:04
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