O Ibict promoveu dias 26 e 27/01 oficinas sobre o uso do TelEduc, um ambiente para ensino a distância, com Suely de Brito Clemente Soares. Bibliotecária da UNESP, campus de Rio Claro, Suely tambem é mestranda em Educação, Ciência e Tecnologia na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O objetivo das oficinas foi auxiliar as equipes de técnicos responsáveis pelos diversos produtos e serviços oferecidos pelo Ibict para utilização do TeleEduc, que é um ambiente de ensino a distância em constante desenvolvimento pelo Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) e pelo Instituto de Computação (IC) da Unicamp.
O TelEduc é um ambiente para a criação, participação e administração de cursos na Web. Ele foi concebido tendo como alvo o processo de formação de professores para informática educativa, baseado na metodologia de formação contextualizada e participativa, ou seja, todas as suas ferramentas foram idealizadas, projetadas e depuradas segundo necessidades relatadas por seus usuários. Com isso, apresenta características que o diferenciam dos demais ambientes para educação a distância, disponíveis no mercado, como a facilidade de uso por pessoas não especialistas em computação, flexibilidade e um conjunto enxuto de funcionalidades.
Sobre a instalação de Comunidades Virtuais de Aprendizagem Colaborativa (CVACs) no ambiente TelEduc, Suely explica que “a CVAC une grupos de pessoas que compartilham interesses ou necessidades comuns, o que as mantém conectadas ao mesmo ambiente virtual.” A bibliotecária acrescenta ainda que “a CVAC é um estilo de aprendizagem que minimiza os problemas de unir pessoas em tempo e espaço diferidos, estimula o aprender a aprender colaborativamente sem a obrigatoriedade de se conseguir um diploma, além do fato de promover a capacitação profissional em horário de trabalho, de forma rápida e a baixo custo”.
Suely observa que ainda há certa resistência ao ensino a distância e às comunidades virtuais de aprendizagem por parte de muitos educadores. Ela acredita, porém, que houve avanços na EaD durante a última década, com a introdução do hipertexto, de vídeoconferências, de ferramentas como o Skype (telefonia gratuita via internet) e demais recursos da rede mundial de computadores. “Nem sempre há encontro presencial entre os participantes de uma CVAC, mas existe apoio virtual contínuo e muitas vezes poderão ser formadas comunidades semipresenciais”, enfatizou.
A primeira CVAC do Ibict deverá ser formada pelos usuários do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), software desenvolvido para a construção e gestão de uma publicação periódica eletrônica, traduzido e customizado pelo Ibict. Ela comenta que a Equipe do SEER já está testando o ambiente TelEduc para criar nele uma "Comunidade Virtual de Aprendizagem Colaborativa”, finaliza.
Assessoria de Comunicação Social
Instituo Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Data da Notícia: 06/02/2006 18:30
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