Depois de Rio Branco (AC) e Palmas (TO), a terceira cidade a receber a Oficina Amazônia Legal sem Resíduo foi São Luís, no Maranhão (MA). O evento aconteceu no auditório da Casa Civil nos dias 3 e 4 de dezembro de 2019 e foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, MCTIC e financiada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde.
A programação foi idealizada e apresentada por Adriana Oliveira, Juliana Gerhardt, Luane Araújo e Thiago Rodrigues, da equipe da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Negócios do Ibict (COTEA) e Layra Dias e Mirtes Boralli, da Funasa.
A mesa de abertura aconteceu na parte da manhã (03/12) com a presença do coordenador do projeto, Thiago Rodrigues, do Ibict; do secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Rafael Ribeiro; da consultora da Organização Panamericana de Saúde/Funasa, Layra Dias; do juiz da Vara de Direitos Difusos e Coletivos do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão, Douglas Martins; do deputado estadual e membro da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, Duarte Junior; do secretário adjunto da Secretaria de Estado de Programas Estratégicos, Geraldo Cunha Carvalho Junior; da superintendente de Gestão de Resíduos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Hayane Araújo; e da presidente do Comitê Gestor de Limpeza Urbana de São Luís (CGLU), Carolina Estrela.
Ainda na parte da manhã foram apresentados dois painéis. O primeiro abordou a gestão, o gerenciamento e a minimização de resíduos sólidos, os aspectos da saúde ambiental e como os resíduos afetam a saúde da população. O segundo painel trouxe casos de sucesso regionais relacionados à gestão e ao gerenciamento de resíduos sólidos. Participaram desta sessão Carolina Estrela, do CGLU, Maria José, da Cooperativa de Reciclagem de São Luís (COOPRESL), Andrea Araújo, professora da Universidade Estadual do Maranhão e Márcio Mendonça, da ECO-BELO.
Na parte da tarde, os participantes foram incentivados a dialogar a partir de perguntas norteadoras realizadas pela equipe organizadora da oficina, tendo como base os três temas centrais (Minimização e Tecnologia, Saúde Ambiental e Governança). Na ocasião, cada participante apresentou a situação real das regiões que representam, expuseram seus problemas e discutiram possíveis soluções em conjunto.
O coordenador da oficina conta que o último dia do evento (04/12) teve por objetivo apresentar uma compilação do que foi discutido no dia anterior em cada um dos três temas, apresentando os pontos críticos identificados nas falas das pessoas. “Foram definidas tarefas mais objetivas de responsabilidade compartilhada a fim de melhorar a comunicação e o envolvimento dos municípios”, disse Thiago.
Entre as tarefas estão a criação de uma rede de gestores municipais de resíduos sólidos e a identificação de demandas para capacitação junto aos gestores (temas específicos) e de cursos e plataformas já existentes a serem passíveis de ofertar. Em breve, o relatório completo desta edição da oficina, incluindo os encaminhamentos, será disponibilizado no site do projeto.
A Oficina Amazônia Legal sem Resíduo em São Luís teve apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA/MA), da Prefeitura de São Luís e do Comitê Gestor de Limpeza Urbana de São Luís (CGLU/São Luís).
Lucas Guedes, Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos (COTEA)
Imagem: Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA/MA)
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