A relevância em gerir informações para uma boa gestão de resíduos sólidos foi o tema da última live QuartaàsQuatro, promovida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e transmitida ao vivo pelo canal do Ibict no Youtube.
Vângela Maria Lima do Nascimento, chefe do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e Thiago Rodrigues, engenheiro florestal e pesquisador do Ibict, falaram sobre os entraves e avanços na questão de resíduos sólidos no Acre.
No início do encontro, Thiago contextualizou a atuação do projeto Amazônia Legal sem Resíduo (ALsR), parceria do Ibict com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde (MS) e que já levou suas oficinas para três estados: Acre, Tocantins e Maranhão.
O projeto, que faz parte da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos (COTEA), tem por objetivos incentivar a minimização da geração de resíduos sólidos e fortalecer a responsabilidade compartilhada dos gestores municipais e da sociedade civil, a fim de garantir a saúde pública e a qualidade ambiental.
De acordo com Thiago, a gestão de resíduos sólidos depende de uma boa gestão de dados. “A região da Amazônia requer um olhar especial. Temos uma política nacional ampla, vasta e muito bem construída, mas sabemos que para que se torne efetivas, os estados têm de ter suas iniciativas próprias”, relata.
Para Vângela, ainda há muito o que se fazer pela Amazônia e “o papel do MPAC em relação à política de resíduos é algo interessante a partir do momento em que se coloca esta agenda como prioritária no seu planejamento estratégico, contrata equipes, dialoga e integra seu staff e traz experiências de fora”, comenta.
A bióloga apresentou o projeto Cidades Saneadas, que existe desde 2014 e tem auxiliado o estado a resolver algumas questões considerando o contexto amazônico, como cultura, distância, isolamento, fragilidade tecnológica e precariedade de acesso.
Em relação aos Planos Municipais de Saneamento Básico, os resultados da iniciativa mostram um avanço considerável nos últimos cinco anos, com uma evolução de 72% até 2019. Já em relação aos Planos Municipais de Resíduos Sólidos, o aumento foi de 36%.
Para saber mais detalhes sobre estes resultados e sobre a parceria entre Ibict e MPAC, confira o vídeo completo abaixo:
Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
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