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Segunda, 18 Dezembro 2017 12:59

“Dia CRIS” é realizado no IBICT

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) reuniu, na última quinta-feira (14), um grupo de especialistas para apresentação dos resultados técnicos do projeto Piloto BRCRIS/IBICT-FAPEAL, desenvolvido com recursos dos Diálogos Setoriais. Trata-se de uma prova de conceito para a construção do ecossistema de informação de pesquisa BRCRIS, este em parceria com instituições como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), o Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE) e a Fundação de Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL). No exterior, o BRCRIS conta com a parceria da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT/Portugal) e a euroCRIS, instituições com as quais o IBICT firmou acordos de cooperação técnica.

Estiveram presentes à mesa de abertura Cecília Leite, diretora do IBICT; Carlos Oliveira, Ministro Conselheiro da Delegação da União Europeia (DELBRA); Geraldo Nunes Sobrinho, Diretor de Programas e Bolsas no País na CAPES; Carlson Oliveira, representante do diretor do CGEE; e Daniel Natalizi, representante do presidente do CNPq.

O Dia CRIS contou, inicialmente, com uma breve retrospectiva apresentada pelo coordenador geral de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos do IBICT, Arthur Costa. Em seguida, a responsável operacional do projeto, Hélia Chaves, apresentou uma visão geral do projeto piloto do BRCRIS/IBICT-FAPEAL. De acordo com a servidora, o projeto teve início em julho e termina suas atividades em fevereiro do próximo ano. “Reunimos os participantes para expor os principais resultados conquistados neste período”. O projeto Diálogos Setoriais, explicou Hélia, “contou com duas missões, uma no Rio de Janeiro e outra em Portugal, e gerou três estudos de peritos, compreendendo: a tabela de classificação CASRAI, estudo realizado pela consultora Hagar Espanha; o CERIF, formato padrão europeu de gerenciamento e intercâmbio de informação de pesquisa, por Kleber Alcanfor; e o mapeamento dos fluxos informacionais da FAPEAL, por Victor Lemos.”.

A representante da equipe técnica presente nas duas missões, Tainá Batista, exibiu os resultados das visitas realizadas. “Conseguimos chegar em um modelo de proposta para o BRCRIS, no qual temos como principais componentes um sistema de pesquisadores, a construção de uma base única de instituições de pesquisa e um sistema para armazenamento da produção científica em acesso aberto”, afirmou. De acordo com Tainá, o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (OASIS BR), gerenciado pelo IBICT, e já com quase 2 milhões de registros, pode ser o local para abrigar a produção científica gerada pelas pesquisas financiadas com recursos públicos.

Para a consultora Maria de Nazaré Freitas Pereira, coordenadora científica do BRCRIS, os resultados para a constituição de um espaço de pesquisa foi muito profícuo. “Esse conhecimento é produzido com a inspiração da ciência aberta e do acesso aberto à informação científica. A estrutura de informação é baseada nessas filosofias e possui inserção internacional para o Brasil. Sem dúvida alguma, marcamos essa inserção a partir do seguimento de padrões internacionais”. Segundo Maria de Nazaré, o projeto internacionaliza a pesquisa brasileira e vai permitir a criação de um maior número de laços e a intensificação da mobilidade dos pesquisadores. “Um sistema como esse permite que a escolha dos consultores, assessores e especialistas, seja feita numa base mais aberta, democrática. Essa base servirá para que os gestores possam formar suas equipes pelas áreas de conhecimento ampliando oportunidades”, afirmou a consultora.

As universidades, institutos e agências de fomento têm funções diferentes. De acordo com Cecília Leite, o IBICT oferece uma estrutura informacional para o desenvolvimento do País, seja em que área for. “Trabalhamos com a Ciência da Informação, uma área muito abrangente. Juntar esses esforços é função do Instituto e um exemplo para o Brasil. Estamos concebendo aqui um projeto inovador que irá potencializar as expertises de todos, e cada uma das instituições envolvidas está oferecendo fortes contribuições para materializar essa ideia. Que possamos partir para a prática e colocar esses resultados à disposição da sociedade”, comemorou a diretora do IBICT.

O ministro-conselheiro Carlos Oliveira, representando a DELBRA, afirmou que as apresentações e os debates foram interessantes e de ótima qualidade. “Foi uma satisfação ver que nossa contribuição está tendo um impacto nessa integração com a ciência brasileira e no contexto da ciência global, sem fronteiras, aberta a todos. Os impactos desse trabalho serão muito importantes no futuro”, comentou.

O período da tarde foi dedicado ao debate sobre o consórcio que está sendo construído entre IBICT, CONFAP, CNPq, CAPES e SciELO para a utilização do identificador único internacional para pesquisadores, o ORCID. As bases e estratégias do consórcio foram apresentadas por Talita Oliveira, representante da CAPES. Para demonstrar o que está sendo realizado no âmbito internacional, o pesquisador João Moreira, da FCT de Portugal, apresentou (por videoconferência) a experiência de integração do ORCID com os diversos sistemas que eles administram e que se conectam.

Cláudia Mohn

Núcleo de Comunicação Social do IBICT

Créditos da imagem: Divulgação

Última modificação em Sexta, 03 Mai 2019 12:02
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