“Eu já sonhei ir para o espaço”, conta Heitor Ferreira, 7 anos.
No Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, esculturas que exprimem, com sensibilidade, o que os olhos não conseguem enxergar. As obras de arte foram feitas por deficientes visuais, como Flávio Luis. “À noite tenho muita insônia. Aproveito para pensar no que fazer, nos rostos que já enxerguei e começo a desenhar na minha mente. Durante o dia, quando chego ao atelier, eu tento reproduzir o que eu passei a noite imaginando”, explica Flávio Luis, artista plástico.
“Dá para a gente ver que eles são bastante criativos”, fala Júlia Ferreira, estudante.
E entre as tecnologias para auxiliar os deficientes visuais, os óculos sonar. O projeto desenvolvido pelo professor de uma escola pública de Sobradinho. Um sensor emite sinais avisando que há obstáculo à frente. “Digamos que o objeto esteja a dois metros do deficiente. Então, o aparelho gera um tipo de som, um bipe. Se estiver à outra distância, o som será diferente. Desta forma, o deficiente visual consegue se orientar em termo de distância dos objetos”, afirma Antônio Jacó, inventor.
Na tenda da Universidade de Brasília, a maior com 25 estandes, um museu de anatomia.
Esta é a 3ª Edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que se inspirou na criatividade e inovação de Santos Dumont. Pela primeira vez o evento é realizado na Esplanada dos Ministérios, onde foram montados 54 estandes com órgãos do governo, ONGs e Instituições de Ensino e Pesquisa. O público alvo são os jovens.
“Cada instituição está trazendo o que faz de mais interessante, de uma forma interativa. Assim, os estudantes despertam o interesse de entender o que a ciência e tecnologia tem haver com o cotidiano deles”, fala Mônica Menkes, coordenador da Semana de Tecnologia.
Data da Notícia: 24/10/2006 17:24
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