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Sexta, 20 Outubro 2006 15:03

Ciência ao alcance de todos

Cerca de 20 mil pessoas já visitaram os estandes da III Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, com o tema Criatividade e Inovação, que permanecerá instalada até a próxima segunda-feira no campo central da Esplanada dos Ministérios. A coordenação da mostra é do Ministério de Ciência e Tecnologia e conta com a exposição de inovações tecnológicas desenvolvidas por vários institutos, escolas e universidades do País.

Até ontem, o público predominante era de estudantes de escolas públicas e particulares do Distrito Federal. O ponto alto de evento será no domingo. “Se o tempo permitir e não chover, os visitantes poderão assistir ao vôo da réplica do avião 14 Bis (construído por Santos Dumont, há 100 anos)”, disse a coordenadora do evento, Mônica Menkes. O aviador é o símbolo da feira deste ano para mostrar a capacidade nacional de inovar.

O objetivo da feira é aproximar a população da ciência e da tecnologia e mostrar que todas as pesquisas e experimentos são realizados para melhorar diretamente a vida das pessoas comuns. Quem visita a feira pode ver, por exemplo, como funciona o motor de um carro de corrida ou se informar melhor sobre alimentação saudável. A Universidade de Brasília (UnB) levou, entre outras curiosidades, amostras do Museu da Anatomia. Os visitantes podem ver como é um coração humano, rins, bexiga e outros órgãos do organismo de uma pessoa. Um coração de baleia e um de cavalo estão entre as atrações do estande da UnB.

No estande do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), os visitantes podem conhecer tecnologias voltadas à melhoria da qualidade de vida de pessoas portadoras de alguma deficiência. Óculos sonar e a bengala amiga são duas tecnologias desenvolvidas para facilitar a locomoção de cegos. O artesão Raimundo Enesia Moita, 66 anos, é um exemplo de como a tecnologia está ligada diretamente às pessoas comuns. Cego, surdo e mudo, ele passava os dias dentro de casa, deprimido, até que, no início deste ano, um professor de braile mudou a sua vida. Ele desenvolveu uma máquina na qual Raimundo consegue furar sementes da árvore saboneteira e, assim, confeccionar terços. “Hoje, ele é uma pessoa mais alegre porque consegue se comunicar melhor e ainda ajuda na renda da família”, conta a sua esposa Maria do Socorro Melo, 49 anos.

Hoje, o robô Saci, usado no combate a incêndios em áreas em que os bombeiros não podem alcançar, fará pela primeira vez uma demonstração de suas habilidades ao público. A máquina tem o aspecto de um tanque de guerra, mede 1,5 metro de altura e tem um canhão que jorra água que gira 360 graus e alcança até 60 metros de distância. O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal participará da demonstração pública do funcionamento do robô.

Também serão apresentados os projetos arquitetônicos que concorrem para a construção do Museu de Ciência e Tecnologia de Brasília. Cinco jurados avaliarão os projetos no final de semana e, talvez, apresentem o desenho escolhido.

Fonte: Tribuna do Brasil

Assessoria de Comunicação Social

instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Ibict

 

Data da Notícia: 20/10/2006 16:12

Última modificação em Quarta, 11 Dezembro 2019 15:22
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