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Estão abertas as inscrições para a VI Semana Acadêmica do Curso de Biblioteconomia da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Com o tema “Práticas inovadoras e responsabilidade social em Biblioteconomia”, o evento ocorrerá entre os dias 03 e 06 de maio, das 19h30min às 21h30min, na modalidade on-line.

A VI Semana Acadêmica do Curso de Biblioteconomia da UCS conta com palestras com profissionais da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação. No dia 3 de maio, acontece a palestra de abertura “Biblioteconomia e os novos cenários em construção”, com Cecilia Leite, diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Cecilia Leite Oliveira é graduada em Letras, mestre e doutora em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (UnB) e criadora de uma metodologia de inclusão digital para a inclusão social (Escola Digital Integrada - EDI) – disposta, posteriormente, na Lei nº 3.275/2003 do Distrito Federal (DF), para assegurar a inclusão digital aos alunos da rede pública de ensino do DF.

Confira o link para assistir à palestra de Cecilia Leite:

https://www.youtube.com/watch?v=rvibcdgJGQ0

As inscrições para as atividades da VI Semana Acadêmica do Curso de Biblioteconomia da Universidade de Caxias do Sul (UCS) podem ser realizadas pelo link https://bityli.com/N0u0J

 

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict 

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No próximo dia 24, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), realiza a live QuartaàsQuatro com o tema “Parâmetros da biblioteconomia no Brasil”. O evento  terá a mediação de Cecília Leite, diretora do Ibict, e conta com palestras dos professores Emir Suaiden e Murilo Cunha, ambos da Universidade de Brasília (UnB).

O evento, que integra as comemorações do mês do bibliotecário no Brasil e da programação das atividades do Biblioteconomia para todas as Pessoas, contará com transmissão on-line ao vivo pelo canal do Ibict no Youtube, no dia 24 de março, quarta-feira, às 16h (horário de Brasília).

Durante a live serão discutidos aspectos sobre as bibliotecas e o profissional bibliotecário, em relação ao passado e ao futuro. “Pretendo fazer um estudo retrospectivo dos fatos históricos que mais impactaram a biblioteconomia no Brasil e exigiram profundas mudanças na formação e na atuação dos bibliotecários” diz Emir Suaiden.

Já Murilo Cunha, apresenta como as bibliotecas digitais podem exercer novos papeis informacionais em áreas como educação, ciência, cultura e governo. “A minha fala trata de sugestões para a construção de bibliotecas digitais no futuro. Apresento algumas ideias que poderão ser utilizadas para a construção das mais variadas bibliotecas digitais”. O professor também vai abordar o Bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em 2022, como uma oportunidade para as bibliotecas implementarem ações inovadoras.  

A live será exibida ao vivo no canal do Ibict no Youtube (clique aqui para acessar).

 

Confira o currículo dos participantes:

Cecília Leite

Possui graduação em Letras Licenciatura Plena pela Universidade de Brasília (1977), mestrado em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (1996) e doutorado em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (2003). É Pesquisadora da EMBRAPA Informação Tecnológica de carreira, cedida ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), atuando como Diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Ibict.

Emir Suaiden

É graduado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, mestrado em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba, doutorado em Ciência da Informação pela Universidad Complutense de Madri e pós-doutorado pela Universidad Carlos III de Madri. Professor titular da Universidade de Brasília (Unb). Tem bolsa de produtividade em pesquisa 1-B do CNPq. Dirigiu o Instituto Nacional do Livro, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e a Biblioteca Central da Universidade de Brasília. Foi presidente do Comitê Executivo do Centro para Estudos do fomento à Leitura na América Latina e Caribe - CERLALC/Unesco.

Murilo Cunha

Graduado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, mestrado em Administração de Bibliotecas pela Universidade Federal de Minas Gerais, Doutor em Library Science pela University of Michigan (EUA), e estágio de pós-doutorado na University of Michigan. Professor titular aposentado da UnB, professor permanente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da UnB, líder do Grupo de Pesquisa sobre Biblioteca digital (UnB-FCI). Foi presidente da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal e do Conselho Federal de Biblioteconomia. Na UnB, ocupou os cargos de diretor da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, chefe do Departamento de Ciência da Informação e Documentação e Diretor da Biblioteca Central. É editor da Revista Ibero-americana de Ciência da Informação (RICI).

 

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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No dia 23 de fevereiro, a Biblioteca Demonstrativa do Brasil (BDB), em Brasília (DF), promoveu o debate virtual “Biblioteca Internacional e Nacional: Experiências e Vivências”, evento que faz parte da programação do Projeto BDB Cultural.  

A mesa contou com os professores Emir Suaiden, diretor do Departamento do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da Secretaria Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural da Secretaria Especial da Cultura, e Cecília Leite, diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

A discussão, mediada por Marcos Linhares, coordenador-geral da BDB Cultural, abordou as diferentes visões a respeito das bibliotecas ao longo da história e modelos bibliotecários na atualidade. 

O professor Emir iniciou o debate com um contexto histórico sobre o desenvolvimento da biblioteca e do livro no Brasil, do período colonial aos tempos atuais. Após a primeira metade do século 20, o Brasil começa a adotar padrões internacionais em livros e revistas, a investir na expansão de bibliotecas públicas e a pensar a inclusão digital. “O legado do século 20 mostra que diminuiu muito a distância do livro. Mas as pessoas ainda continuavam a ter dificuldades na interpretação do texto escrito”, reflete Suaiden. Para ele, no século 21, a biblioteca tem o desafio de pensar novos modelos de atuação e de inclusão social.

Cecília Leite abordou o espaço da informação na sociedade e aprofundou sua visão sistêmica sobre o tema. “A informação está no princípio, no meio e no fim de todas as coisas”, acredita. Para ela, a Era da Informação, que trouxe um mundo conectado e com avanços tecnológicos, também trouxe novos desafios.“Apesar de todo o acesso à informação, a humanidade não se tornou mais sábia ou solidária por conta do desenvolvimento tecnológico. Fica muito claro que não basta o acesso. É preciso algo para fazer com que todo o conhecimento disponível reverta para o benefício da humanidade”.

A coordenadora do Ibict também refletiu sobre o papel da biblioteca no mundo contemporâneo. Segundo Cecília Leite, as bibliotecas são “uma ilha no oceano da informação”, atores fundamentais para o desenvolvimento humano e para a produção de conhecimento. “Hoje podemos dizer que a principal missão das bibliotecas é favorecer a criação de cidadãos ativos e informados que possam contribuir para o crescimento e desenvolvimento de si e de sua comunidade”, afirma.  

Assista ao debate na íntegra pelo canal de Youtube do Projeto BDB Cultural:

https://www.youtube.com/watch?v=HSr5mKtNKTE

 

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict 

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A diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Cecília Leite avalia como positivo o ano de 2020, apesar dos inúmeros desafios marcados pela emergência da Covid-19.

Em entrevista ao site do Ibict, Cecília Leite reflete sobre o ano de 2020 e sobre as expectativas para 2021. Em seu último ano de gestão, a diretora também fala sobre o papel da informação no mundo atual e da importância do cuidado com os funcionários, a partir de uma cultura organizacional comprometida com a humanização, além da promoção do humano em sua integralidade.

Mestre (1996) e doutora (2003) em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília, Cecília Leite é pesquisadora de carreira da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa),e está cedida ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Atualmente, Cecilia Leite encontra-se em sua segunda gestão como diretora do Ibict.

Como você avalia o ano de 2020 para o Ibict?

Cecília Leite: Eu diria que 2020 foi um ano de incertezas, muito difícil por causa da pandemia, e que acentuou as vulnerabilidades do Brasil. Ao mesmo tempo, ele trouxe muitos aprendizados. Eu acho que esse é o legado que a pandemia suscitou, para aqueles que foram capazes de aprender as lições que estão sendo dadas. Nós, do Ibict, conseguimos tomar decisões rápidas, manter o nosso trabalho com todas as mudanças, como a implementação do home office e dos eventos virtuais. O Instituto fez muitas lives pela internet, o que deu a oportunidade de falar para um público ainda maior. Além disso, conseguimos concluir todos os projetos que estavam previstos para serem concluídos em 2020, minimizando o problema dos cortes orçamentários através de recursos de outras fontes. Para 2021, temos cerca de oito projetos novos que já estão em curso. O Ibict, como um todo, aprendeu a lição de mudar a forma de trabalhar, de pensar e agir. Assim como outras pessoas e órgãos, o Ibict passou por essa prova. A gente passou bem e conseguiu superar muitas dificuldades. É muito importante saber que não tivemos nenhum impacto na questão de saúde dos colaboradores e não tivemos nenhum colaborador perdido nesta pandemia. O cuidado tem sido redobrado a cada dia. O uso de máscara, distanciamento, álcool em gel, fazendo o máximo de trabalho remoto para não colocar nenhum servidor em risco. Eu diria que foi um balanço positivo, sob o ponto de vista não só de trabalho, mas de crescimento pessoal, em termos de gestão, de relacionamento entre os servidores.

O Ibict é uma das unidades de pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Como o Ibict contribuiu para o trabalho do ministério em 2020?

Cecília Leite: Com certeza eu diria que o Ibict está muito mais próximo do nosso ministério, pois o nosso trabalho apoia a construção de diversas políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação tecnológicas. Contribuímos com várias secretarias do Ministério no apoio à questão informacional que foi muito importante neste momento. O ministro Marcos Pontes tem sempre possibilitado e incentivado este desenvolvimento. Por exemplo, a gente teve a possibilidade de contribuir com a RedeVírus, uma rede de especialistas em coronavírus liderada pelo doutor Marcelo Morales, secretário de Políticas para Formação e Ações Estratégicas do MCTI. Criamos um diretório de fontes de informação científica de livre acesso sobre o coronavírus. E quando a gente trabalhou durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, criamos uma plataforma de divulgação científica e uma série de eventos que foi um sucesso muito grande. Um deles, o Desafio Caça Asteroides, se transformou num programa. Apoiamos ainda as ações do Programa Ciência no Mar, na construção de um portal de informação. Demos apoio a todas as secretarias que nos procuraram, das mais diversas áreas, não só para a questão da pandemia, mas também para outras demandas do poder público.

Como foi a atuação do Ibict com o setor produtivo?

Cecília Leite: A atuação do Ibict com setor produtivo teve grande destaque em 2020 e acredito que está mais claro o papel da instituição na contribuição de uma organização do processo informacional, na organização da informação para fluir melhor os trabalhos. O próprio setor produtivo tem entendido melhor, a importância da informação e da sua ciência na organização do conhecimento e de processos. A gente tem crescido muito com nossa relação com o setor produtivo. Hoje temos projetos sólidos nas áreas de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e Informação para a Sustentabilidade. Um destaque do ano passado foi a implementação do Vigiagro, um projeto muito importante com o Ministério da Agricultura, que possibilitou o aceleramento do processo das importações e exportações brasileiras. Trabalhamos ainda para melhorar um sistema que orienta empreendedores na solução de problemas e informações técnicas de produtos e serviços.

O que você espera para 2021?

Cecília Leite: Em 2021, nós ainda estamos enfrentando a pandemia, que ainda está em um momento crítico. Com a vacina, com certeza o cenário vai melhorar. O novo ano vai exigir colaboração. Com a pandemia, ficou muito claro de que ciência não se faz sozinha. No nosso caso, especificamente, ciência se faz com cientistas que estão espalhados pelo mundo e trabalhando em diversas organizações.  É essa colaboração que faz com que a ciência avance. Independente disso, eu acho que um dos grandes ganhos é que a população começou a entender o quanto a ciência é importante na vida de cada um.  Nós não podemos resolver problemas sem que haja organização e colaboração com nossos parceiros tanto nacionais quanto internacionais. Então, eu acho que esse processo foi um grande aprendizado para todos. Estamos todos no mesmo barco, somos todos seres humanos, no mesmo planeta, sofrendo das mesmas condições climáticas, emocionais e físicas. O que acontece aqui acontece mundialmente. Isso dá sentido a uma transformação global. Então, é essa possibilidade de entender que todos precisam de todos, que todos somos iguais, eu acho que isso também vai trazer um grande avanço não só para o desenvolvimento da ciência, tecnologia, mas também para o desenvolvimento humano em 2021.

A informação é o coração do Ibict. O que você identifica como tendência em relação à informação?

Cecília Leite: Eu acho que este ano foi muito importante para o entendimento da importância da informação. Desde as fake news, que deixou muito claro que a desinformação e a manipulação de dados pode ser algo extremamente danoso e criminoso, até a questão da informação precisa e oportuna para a solução de problemas, melhoria de processos e avanço de conhecimento. Acho que em todos os níveis e áreas da sociedade, a informação atuou de alguma maneira para deixar claro a sua importância e a responsabilidade ética que se deve ter no uso dela. A sociedade vai trabalhar com cada vez mais informação e sistemas conectados. Precisamos saber tratar e organizar grandes volumes de dados e lidar com novos desafios.  

Você costuma dizer que as empresas e organizações podem ser “curadoras”. Qual é a sua visão sobre esse conceito?

Cecília Leite: Existe um autor indiano-americano, Raj Sisodia, que desenvolve a ideia de que organizações podem se tornar forças de cura. Essas pessoas conseguiram mostrar que as empresas que lidam com humanidade, que têm o seu capital humano como a essência de seu trabalho, conseguem não só melhorar as pessoas do grupo, mas aumentar a rentabilidade financeira. Eu diria que temos que pensar em instituições que cuidam. Porque na pandemia, a instituição que não cuidou dos seus colaboradores, com certeza teve problemas muito mais sérios do que aquelas que tiveram o cuidado de manter a integridade física e emocional dos seus colaboradores acima de qualquer outra coisa. Então eu acho que o Ibict trabalha um pouco com esses conceitos novos, porque a gente precisa cuidar da gente para poder cuidar do público. O servidor público é aquele que decidiu dedicar sua vida a cuidar do outro, daquilo que é público, do que não é seu, é de todos. Aqui no Ibict a gente tem exercitado isso com muita consciência. Eu acho que é isso que fez com que o ano de 2020 tenha sido positivo, porque estamos mais próximos, valorizamos o cuidado, mesmo à distância. Eu acho que nós estamos neste contexto onde existe um grande número de cientistas estudando também as questões humanitárias. Eu acredito em lideranças com energia feminina, todo mundo precisa desenvolver em si a energia feminina, que leva em conta a humanização, cooperação, empatia e diversidade. O que isso quer dizer? Valores tradicionalmente considerados femininos, como compaixão e proteção, que podem ser aplicados tanto a mulheres quanto aos homens, independente do gênero. A energia masculina está associada à força, estrutura, coragem. Precisamos disso. Mas esse equilíbrio é que faz as coisas acontecerem com mais fluidez e leveza. Eu particularmente acredito nessa ideia e tento aplicar essa experiência aqui no Ibict.

O que você sonha para o Ibict, qual é a sua visão sobre o instituto?

Cecília Leite: Este é meu último ano aqui na diretoria do Ibict, estou terminando o meu mandato. O meu sonho para 2021 é consolidar tudo aquilo que a gente vem trabalhando ao longo destes oito anos. Ver que deu certo. Eu estou na minha segunda gestão e vejo que houve grandes mudanças, na forma de trabalhar, agir e lidar com o próprio serviço público. O meu grande sonho é que ao final deste ano, seja consolidada essa linha de gestão que estamos levando, com algumas coisas bastante inovadoras, mas que na prática estão funcionando. Eu não sou nenhuma administradora de formação, sou especialista em informação. Mas eu diria que aprendi muito ao longo destes oito anos e quero consolidar os bons caminhos que foram abertos, deixar claro que o que não funcionou bem não se repita e poder deixar um legado positivo para o próximo diretor.

Você diz que a informação é algo que te move. O que existe de bonito e transformador na informação?

Cecília Leite: Para mim, a informação foi uma das maiores descobertas que fiz na vida. A informação enquanto a sua importância. Desde a nossa formação, se o nosso DNA tiver alguma informação desequilibrada, a vida pode correr perigo. Então a informação vem desde o nascimento, até a informação que vem daquilo que você vai aprendendo ao longo da vida, do exemplo que você vê em casa, da informação que você escuta na rua, que você acessa na escola, que vem da sua intuição e reflexões. Eu acho que esse conjunto de informações constrói a gente. O que move o ser humano? É a sua vontade de crescer, de realizar sonhos e ser feliz. E as informações são fundamentais para a gente organizar o caminho que queremos trilhar para alcançar objetivos. Cada um tem os seus. Tem objetivos que são absolutamente nefastos, outros são absolutamente iluminados. A beleza do mundo e da vida é exatamente esse diferencial, o poder da escolha, e a possibilidade de cada um de decidir pelo o que quer, de usar as informações que tem para o que deseja, de transformá-la em conhecimento, em ação, em última análise, em amor, que traga a felicidade, que é o que todos buscam.  Para mim, a informação é muito importante do ponto de vista profissional. Eu dediquei a minha vida a ela, a trabalhar a informação que possa ser útil para todos. Eu acredito na informação que gera conhecimento e que faz a ciência avançar, que traz melhores soluções para os grandes problemas, sejam eles de ordem científica, tecnológica, pessoal, emocional, psicológica e espiritual. É a informação que gera todas essas possibilidades. É o ponto de partida. Eu acho que a informação move cada um de nós, do Ibict, e a mim, move com toda a força. Eu diria que esse é o movimento que me impulsiona na vida.

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O tema “Cultura da Informação – Porofobia, Pós verdade e Complexidade”, foi o assunto do “Colóquios Científicos”, evento que aconteceu no dia 10 de novembro no canal do Youtube do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). O evento foi promovido pelo CBPF, Instituto Metrópole e Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).

A palestrante convidada foi Cecília Leite, diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Ela abordou os desafios informacionais da atualidade no contexto da ciência e da tecnologia.

Cecília Leite iniciou a palestra comentando sobre a interdisciplinaridade da Ciência da Informação. “É uma área de conhecimento que está sendo tecida na atualidade. Ela nasce e se desenvolve no trabalho com as demais áreas do conhecimento e amplia a atuação daquela ciência, possibilitando maior flexibilidade e livre trânsito entre saberes”, explica.

A palestrante também refletiu sobre como a desigualdade e a discriminação afetam a cidadania e o desenvolvimento humano, a partir do termo “aporofobia”, criado pela filósofa Adela Cortina, da Universidade de Valência, na Espanha. Ele se refere ao comportamento da sociedade de aversão aos pobres. Como exemplo do termo, Cortina usa o tratamento dado aos imigrantes e refugiados.

Para a diretora do Ibict, a construção de instituições baseadas na igualdade é um dos fatores fundamentais no combate à aporofobia.“Além da questão da pobreza, você pode ampliar o pensamento para tudo o que é diferente, para todas as minorias e os invisíveis. Precisamos pensar, em como nós, que trabalhamos para a ciência, estamos pensando em diminuir essas desigualdades. Esse é um desafio amplo de toda a humanidade”, reflete Cecília.

A diretora também comentou sobre o termo “pós-verdade”. Segundo o Dicionário Oxford, o termo se refere a “circunstâncias nas quais fatos objetivos são menos influenciadores na formação da opinião pública do que apelos à emoção ou à crença pessoal”. A consequência da pós-verdade é a disseminação de fake news (notícias falsas) e o grande volume de informações falsas que circulam pela internet em todo o mundo.

Para Cecília, o fenômeno não se refere ao questionamento sobre o que é verdade, mas a um método de desinformação, pois não existe o debate de ideias com diferentes pontos de vista baseados em argumentos e fatos reais.“Para mim, a pós-verdade é uma nova ilusão. E para quem trabalha com Ciência da Informação, o que interessa são as informações que possamos checar verdadeiramente”.  

Para assistir ao vídeo completo, acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=wgVbWIPFO-k&t=3984s

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict 

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A diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Cecília Leite, é a convidada do evento "Colóquios Científicos", que acontece no dia 10 de novembro, às 17h.

O tema da palestra é “Cultura da Informação – Porofobia, Pós verdade e Complexidade”, que aborda os desafios informacionais do nosso tempo.

O evento é promovido pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Instituto Metrópole e Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).

Cecília é diretora do Ibict. Possui mestrado e doutorado em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília (Unb) e atua como pesquisadora da EMBRAPA Informação Tecnológica, cedida ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

A transmissão ao vivo acontece pelo endereço: www.youtube.com/CBPFvideos

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A partir deste ano, o mês de outubro passou a ser oficialmente o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações. A data, que agora será comemorada todos os anos, foi instituída por decreto Nº 10.497/2020, publicado em setembro.

Para celebrar a data, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) promove durante todo o mês, em conjunto com suas instituições vinculadas, uma série de atividades de popularização da ciência voltadas para a aproximação do tema à população. A ideia desta primeira edição é inspirar toda a família, sobretudo as crianças e os jovens, promovendo, assim, melhorias na qualidade de vida das pessoas.

No dia 3 de outubro, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) foi o responsável por toda a programação online do evento, que contou com uma série de atividades, entre palestras e oficinas transmitidas pelo canal do MCTI no Youtube ao longo do sábado.

A programação inicial foi a exibição de um vídeo sobre o instituto. Em seguida, aconteceu um bate-papo sobre os projetos e serviços do Ibict, que contou com a apresentação das atividades do dia, por parte da diretora do Ibict Cecília Leite, e a fala dos coordenadores gerais do instituto.

Cecília Leite, ao abrir a transmissão, explicou que a missão da organização é contribuir para a infraestrutura informacional do País. “A informação é a base do conhecimento, da inovação, da pesquisa e sem a organização e disseminação das informações, o conhecimento tem muita dificuldade de avançar”, disse.

Em seguida, a diretora do Ibict contextualizou as atividades realizadas em suas coordenações, com a participação de Bianca Amaro (Coordenação-Geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados), Tiago Braga (Coordenação-Geral de Tecnologias de Informação e Informática), Gustavo Saldanha (Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Informação) e Anderson Itaborahy (Coordenação-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos).

A segunda atividade do dia foi a palestra “Ciência Aberta e Inteligência Artificial”, com Washington Segundo, coordenador da área de Tratamento, Análise e Disseminação da Informação Científica do Ibict. Ele explicou a questão da infraestrutura para repositórios de dados de pesquisa e as aplicações disso para a inteligência artificial.

“O papel do Ibict é o de dar suporte para a criação de repositórios, bibliotecas digitais e revistas eletrônicas”, refletiu. O coordenador apresentou o Portal Brasileiro de Publicações Científicas em Acesso Aberto (oasisbr), formado por uma rede de mais de 500 instituições, as quais agregam aproximadamente 2,6 milhões de documentos.

A parte da manhã contou ainda com a oficina “A competência em informação como subsídio nas práticas escolares e acadêmicas”, promovida pelo Canal Ciência, projeto de produção de conteúdos de divulgação científica e tecnológica do Ibict. A atividade foi ministrada por Joelma Carneiro, Abrão Rodrigues Neto e Valquíria Leite, que abordaram como incentivar as competências em informação nas escolas.

No início da tarde, foi a vez do coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática (CGTI), Tiago Braga, falar sobre “Visualização de Dados como Instrumento de Promoção da Democracia”. Segundo ele, uma democracia só é fortalecida se há acesso a dados abertos e que, neste sentido, dados são importantes para além das vivências individuais, mas também para as relações com o outro”.

Como exemplo prático, Tiago demonstrou o Sistema Aberto de Observatório para Visualização de Informações (Visão), desenvolvido em código aberto pelo Ibict e explicou como a plataforma pode auxiliar numa melhor interpretação de informações a partir da forma como são apresentadas à população.

Anderson Itaborahy, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (CGNP), iniciou a palestra “Aventuras na Sociedade da Informação” citando o geógrafo baiano Milton Santos ao apresentar a evolução dos processos de produção do meio geográfico, que o autor divide em três grandes momentos: “Natural, Técnico e o qual vivemos hoje, Técnico-científico-informacional”.

“Neste terceiro período, a informação é o principal fator que define, por exemplo, o grau de riqueza e poder de uma nação. Por outro lado, a sociedade pode sofrer com o paradoxo da plenitude, ou seja, a dificuldade para lidar com o grande volume de informações. A Sociedade da Informação não é essencialmente boa ou ruim, mas o estágio atual da evolução das sociedades e parece avançar de forma inexorável por todo o mundo”, relata.

Já no bate-papo com o cientista, a doutora em Biotecnologia Vegetal e pesquisadora do Canal Ciência do Ibict, Hetiene Pereira Marques, conduziu uma conversa didática e elucidativa sobre o grafeno, o primeiro nanomaterial bidimensional a ser isolado em laboratório.

O encontro teve a participação de Ricardo Schaefer, co-fundador e CEO da Planar Consultoria em Grafeno e Diego Piazza, pesquisador e professor da Universidade de Caxias do Sul, que apresentaram um histórico do material, as possibilidades de utilização, o status atual das pesquisas sobre o tema e enfatizaram a importância da inovação e tecnologia na sociedade.

A última palestra do dia foi apresentada por Fábio Castro Gouveia, tecnologista em Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (convênio entre o Ibict e a Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do Mestrado em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde da Fiocruz. Como explicou em sua fala, “a ciência tem se mostrado cada vez mais fundamental e está presente em todas as esferas, inclusive nas próprias redes sociais”.

Durante a palestra, intitulada "Estudos Métricos da Informação e sua Importância para o Desenvolvimento da Ciência", o professor discutiu as metrias da informação, explicou questões relacionadas ao fator de impacto das revistas científicas e a complementaridade das métricas sociais, bem como trouxe questões dos estudos de redes de pesquisa. O tecnologista também afirmou que as trocas de conhecimento por intermédio das diversas formas de publicações são fundamentais para o desenvolvimento da ciência.

O evento contou ainda com uma entrevista com a diretora do Ibict, Cecília Leite, realizada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes (confira matéria sobre a entrevista aqui). Caso tenha perdido a programação ou queira rever algo, acesse o canal do MCTI no YouTube, onde todos os vídeos estão disponíveis.

Carolina Cunha, Lucas Guedes e Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A publicação de uma revista científica possui diversos aspectos e processos de gestão. Esse é o assunto da próxima QuartaàsQuatro, série de lives do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) com especialistas de diferentes áreas.O bate-papo acontece no dia 02 de setembro, às 16h, no canal do Ibict no Youtube. Haverá emissão de certificado.  

O tema desta edição é "gestão da revista científica", com a participação de Cecília Leite (Ibict), Lena Vania Pinheiro (Ibict), Murilo Cunha (UnB) e Ramón Fonseca (Ibict). O encontro vai debater a importância das revistas e os desafios que o editor enfrenta durante o processo editorial para a publicação de artigos em seu periódico. Também serão abordados a experiência do Ibict com periódicos e as boas práticas para garantir a qualidade, visibilidade e o acesso à informação.

“Esse assunto é muito importante para o Ibict. Primeiro porque editamos a Ciência da Informação, a revista mais antiga da América Latina na nossa área e que completa 50 anos este ano. Além disso, disponibilizamos para as instituições de ensino e pesquisa a possibilidade de criarem suas próprias revistas eletrônicas”, diz Cecília Leite, diretora do Ibict.

Para a diretora do Ibict, a comunicação científica e as revistas são tão fundamentais para a ciência quanto a própria pesquisa em si.“As revistas são o grande veículo de divulgação do conhecimento científico que é desenvolvido no Brasil e representam a base sólida para consolidar a nossa produção científica”, acredita.

Confira o currículo dos participantes:

Cecília Leite

Diretora do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Possui mestrado e doutorado em Ciências da Informação pela Universidade de Brasília. Pesquisadora da EMBRAPA Informação Tecnológica cedida ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Lena Vania Ribeiro

Formada em Biblioteconomia, Doutora em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ, mestre em Ciência da Informação pela mesma Universidade, em convênio com o IBICT. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do convênio Ibict/PPGCI, no qual exerce essa função há mais de 30 anos. Especialista em comunicação científica.

Murilo Cunha

Graduado em Biblioteconomia pela Universidade de Brasília, mestrado em Administração de Bibliotecas pela Universidade Federal de Minas Gerais, Doutor em Library Science pela University of Michigan ( EUA), e estágio de pós-doutorado na University of Michigan. Professor titular aposentado da UnB, professor permanente do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da UnB, líder do Grupo de Pesquisa sobre Biblioteca digital (UnB-FCI). Foi presidente da Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal e do Conselho Federal de Biblioteconomia. Na UnB, ocupou os cargos de diretor da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, chefe do Departamento de Ciência da Informação e Documentação e Diretor da Biblioteca Central. É editor da Revista Ibero-americana de Ciência da Informação (RICI).

Ramón Fonseca

Designer Gráfico. Graduação em Abi - Design pela Universidade de Brasília, UNB. Especialização em Computer Graphics Certificate Program na University of California, Los Angeles, UCLA, Estados Unidos. Atualmente é chefe da Editoração do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Ibict, onde está desde 2014.

 

A live poderá ser acompanhada pelo link http://live.ibict.br

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O ministro Marcos Pontes anunciou, em cerimônia realizada na noite de 20 de maio, o lançamento do portal #CiênciaMCTICnoCombate #COVID19, uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que conta com atuação direta do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

O evento aconteceu no auditório do MCTIC e contou com a participação da diretora do Ibict, Cecília Leite, do secretário executivo do MCTIC Julio Semeghini, do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela e do deputado federal Cezinha de Madureira. Participaram ainda, por videoconferência, a diretora e representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) no Brasil, Marlova Noleto e do presidente da Associação Brasileira de Editores Científicos (ABEC), Sigmar Rode.

Com o objetivo de sistematizar e disponibilizar informações científicas sobre a COVID-19, o portal servirá como um agregador de ações do Ibict, bem como de outros órgãos de apoio ou unidades vinculadas ao MCTIC, que estejam lidando com o tema e que possam auxiliar a sociedade a ter acesso oficial e de qualidade a dados sobre a pandemia.

Para Marcos Pontes, a única arma para combater a pandemia é a ciência. “Tenho certeza que este portal vai ser extremamente importante para alavancar as pesquisas e para trazer informações rápidas. Um portal como este tem uma capacidade gigantesca de ajudar nossos cientistas e nossa sociedade a conhecerem melhor este problema e encontrar soluções”, relata o ministro.

Cecília Leite, diretora do Ibict, afirma que a parceria com o MCTIC para o desenvolvimento do portal “é uma grande oportunidade de poder reunir as informações existentes sobre o coronavírus e facilitar o trabalho de pesquisa, mas também de deixar muito clara a importância da ciência da informação neste momento”.

A estrutura do portal

O portal é dividido em quatro áreas: Rede Vírus MCTIC, com atividades promovidas pelo ministério; Infográfico Interativo, que permite a visualização de dados relacionados à COVID-19; Universo Científico, com ações de disseminação de informações científicas para pesquisadores e Ciência em Casa MCTIC, com atividades científicas, jogos e informações destinadas a levar à população o conhecimento científico de forma lúdica.

Rede Vírus MCTIC é um comitê de assessoramento estratégico que reúne especialistas, representantes de governo, agências de fomento do ministério, centros de pesquisa e universidades cujo objetivo é integrar iniciativas em combate a viroses emergentes. Criada pelo MCTIC, a rede atua na articulação de laboratórios de pesquisa, com foco na eficiência econômica e na otimização e complementaridade da infraestrutura e de atividades de pesquisa, em especial com o coronavírus.

No Infográfico Interativo, baseado no Sistema Aberto de Observatório para Visualização de Informações (Visão), será possível obter dados e informações oficiais e atualizadas por estado relacionadas à pandemia e permite a interação com outros tipos de dados oficiais, como população por faixa etária, lista de hospitais de referência, além de ser possível a aplicação de filtros geográficos. Há também uma linha do tempo em que são organizadas informações cronológicas de diversas fontes relacionadas à COVID-19.

Em Universo Científico são apresentadas ações relacionadas à pesquisa na temática do coronavírus, que podem ser acessadas a partir de nove categorias: Diretório de fontes de informação científica de livre acesso sobre o coronavírus, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da UNESCO; Rede de especialistas e pesquisas; Repositório de pré-prints EmeRI, com apoio da ABEC; Observatório de evidências científicas sobre a COVID-19; lista de fontes de fomento; perfil bio-bibliográfico de especialistas brasileiros que estudam a doença; lista de portais sobre a COVID-19 pelo mundo; Acessibilidade – COVID-19, com informações sobre a doença para comunidades de cegos e de surdos; e o Boletim Temático do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Já o Ciência em Casa MCTIC traz grande parte do conteúdo do Canal Ciência do Ibict, com atividades científicas, jogos e informações apresentadas de forma lúdica e divertida para alunos e professores de ensino fundamental e médio que estão em casa no período de isolamento.

O portal também está formando um banco de voluntários com pessoas que já contraíram o vírus COVID-19 e estão recuperadas, não apresentando carga viral.

O projeto foi liderado pela equipe do Gabinete do MCTIC com atuação direta da Secretaria de Políticas para Formação e Ações Estratégicas (SEFAE) e pela diretoria do Ibict, por meio da Coordenação-geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Produtos (CGNP), pela Coordenação-geral de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados (CGPC) e pela Coordenação-geral de Tecnologias da Informação e Informática (CGTI).

Clique aqui para acessar ao portal.

Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) marcou presença no evento Acesso Fiat, com a apresentação do projeto Vida em Movimento.  O evento, realizado sábado, 23 de novembro, no espaço Quintal, no Clube de Golfe de Brasília, foi promovido pela montadora Fiat com o objetivo de levar informações sobre questões de acessibilidade para pessoas com deficiência e pessoas com doenças raras , como leis, direitos e benefícios.

 

Em um bate papo descontraído, conduzido pelo radialista Toninho Pop, Bianca Amaro, coordenadora geral de pesquisa e manutenção de produtos consolidados do Ibict e coordenadora do projeto, e Natan Monsores, coordenador do Observatório de Doenças Raras da Universidade de Brasilia (Unb), instituição parceira,  falaram da proposta do projeto, das razões dele existir, dos desafios e da importância da união com outras instituições.

 

Na ocasião, apresentaram o portal Vida em Movimento, ainda em fase de desenvolvimento, como uma das ações do projeto cuja proposta é ser um espaço de apoio online, interativo e com informação confiável, onde as pessoas que vivem e convivem com as doenças raras e/ou as deficiências, sejam elas afetadas, familiares, profissionais ou estudiosas do tema, possam se sentir atendidas. Nele o usuário pode encontrar informações de maneira simples e clara, tais como direitos, benefícios, pesquisas científicas, orientações e serviços, ou ainda, trocar vivências e tirar dúvidas.

 

Para Natan Monsores, Vida em Movimento vem ao encontro da solução para um dos maiores desafios que este setor enfrenta, que é traduzir o conhecimento. “É fundamental trazer os termos do “cientifiquês” e do “mediquês”, muitos até impronunciáveis, para uma linguagem acessível para o grande público, de forma palatável e de fácil compreensão. Poder contar com um portal assim, que disponibiliza as informações de forma clara e em acesso aberto, é um grande avanço para todos que lidam com estas condições.”, explicou  

 

Já Bianca Amaro, radiante com os benefícios que este encontro representa, destacou que parcerias como está, com interlocutores que trabalham com o conteúdo, são de grande valia para o desenvolvimento do projeto, pois vêm a somar com a especialidade do Ibict, que é de organizar e disseminar informações. Para ela, a missão do portal de ser uma vitrine e ferramenta de apoio representa um grande diferencial no universo das doenças raras e deficiências. “Nada melhor do que saber que você não está sozinho e que tem um espaço acolhedor, com respaldo institucional de entidades idôneas da área de pesquisa, para se informar, se apoiar e compartilhar sua luta.”, pontuou Bianca.

 

Segundo Cecília Leite, Diretora do Ibict, a instituição está trabalhando para que o portal possa estar em pleno funcionamento ainda no primeiro semestre de 2020, atendendo a carência de informações confiáveis desta camada da população. “Para que o Portal Vida em Movimento possa alcançar seu objetivo, de ajudar e orientar este público, como portal de referência, será necessária a colaboração de todos os setores da Sociedade para a sua alimentação contínua e ampla divulgação.” , disse a diretora.

 

Cláudia Andrade

Núcleo de Comunicação Social

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