O Ministério Público do Acre (MPAC) publicou o Anuário da Gestão de Resíduos no estado do Acre, que conta com a descrição de ações, resultados e avanços obtidos em 2019 no âmbito do projeto Cidades Saneadas.
Entre os destaques do ano, o documento apresenta a Oficina Amazônia Legal sem Resíduo, executada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e financiada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa), vinculada ao Ministério da Saúde.
O evento aconteceu em julho de 2019, em Rio Branco. Participaram gestores de meio ambiente de 13 municípios, além de instituições públicas, ONGs, universidades e membros da sociedade civil, que discutiram as diferentes perspectivas para a gestão de resíduos sólidos nos mais diversos contextos.
Na publicação é possível ter acesso às conclusões da equipe de pesquisadores do Ibict, que apresentam questões sobre a minimização de geração de resíduos e uso de tecnologias nesta área e a necessidade da criação de políticas públicas para conscientização e envolvimento da sociedade na gestão dos resíduos sólidos, entre outros.
Em reunião realizada no mês passado entre o Ibict e o MPAC, a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Patrimônio Histórico e Cultural, Habitação e Urbanismo (CAOP-MAPHU) e procuradora de Justiça Rita de Cássia Nogueira Lima relatou que “a iniciativa do Ibict vem ajudar e complementar o nosso projeto Cidades Saneadas, o qual já apresentou muitos resultados positivos, melhorando em muito os cenários das nossas cidades, com uma sensível diminuição da degradação ambiental, com reflexo direito na saúde das pessoas”.
O Anuário apresenta ainda os desafios para este ano, como a captação de recursos para que os municípios iniciem a construção de seus aterros sanitários e a conclusão do Sistema on-line do Projeto Cidades Saneadas como importante ferramenta para acompanhamento e controle das ações desenvolvidas pelas prefeituras na gestão dos resíduos.
Lucas Guedes
Núcleo de Comunicação Social do Ibict
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