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A partir da ideia de ampliar as discussões sobre as agendas ambientais de governos, sociedade civil e comunidade acadêmica e a mudança no uso dos recursos naturais no planeta, Úrsula Gomes Rosa Maruyama escreveu a tese de doutorado intitulada “Educação para o Antropoceno: sustentabilidade ambiental na Rede Federal de Ensino Profissional Científico e Tecnológico”.

A tese, orientada pela professora Liz-Rejane Issberner, foi defendida no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Ao longo do trabalho, Úrsula Maruyama discute questões envolvendo o Antropoceno, o aquecimento global, a agenda ambiental no século XXI e a educação pública como fator importante para a disseminação de informações científicas para a sociedade. A partir desses assuntos e por meio do conceito de regime de informação, Úrsula Maruyama elaborou uma análise crítica das relações entre os atores, os processos de mediação e as práticas informacionais na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, instituída pela lei nº 11.892, de 29 de dezembro 2008.

Além de doutora pelo PPGCI/Ibict/UFRJ, Úrsula Maruyama é mestre em Ciência, Tecnologia e Educação e graduada em Administração Industrial pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Úrsula Maruyama atua na Gerência de Projetos da Diretoria de Desenvolvimento da Secretaria de Educação Tecnológica do Ministério da Educação por meio de um acordo de cooperação técnica com o Núcleo Estruturante de Política de Inovação do Instituto Federal Goiano.

Em entrevista para o Ibict, Úrsula Maruyama conta mais sobre o tema desenvolvido na tese. Confira!

Ibict: Como surgiu a proposta de realizar seu estudo?

Úrsula Maruyama: A ideia da pesquisa veio a partir da inquietação gerada nas reflexões epistemológicas que fazíamos após as aulas da professora Liz-Rejane Issberner no PPGCI/Ibict/UFRJ. Tendo como base as pesquisas anteriores da professora Liz com Philippe Lèna e minha própria formação e experiência profissional na Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, onde na época atuava como pró-reitora de desenvolvimento institucional, elaborei uma proposta de tese que pudesse associar os dois assuntos e contribuir com a conscientização ambiental da sociedade.

Ibict: Poderia explicar o que é o antropoceno?

Úrsula Maruyama: Nada melhor do que citar os próprios pesquisadores motivadores deste estudo. Para os professores Philippe Lèn e Liz-Rejane Issberner, o uso da palavra Antropoceno representa melhor a descrição da história, na qual a espécie humana - Homo sapiens - gerou impactos na natureza equivalentes a uma força geológica capaz de modificar os parâmetros biofísicos do planeta, que se difunde rapidamente, além do seu comportamento original.  

Ou seja, os nossos comportamentos de consumo exagerado, a obsolescência programada e o crescimento da utilização dos recursos naturais de forma desproporcional ao período de sua regeneração geram o desequilíbrio do ecossistema planetário, que cientificamente vem sendo demonstrado por meio de diversas pesquisas em todo o mundo e tem afetado a todos nós.

Ibict: Por que estudar a educação para o antropoceno?

Úrsula Maruyama: Porque a educação é um dos principais pilares que podemos utilizar para a formação cidadã, na qual não se objetiva apenas “produzir por produzir”, fundamentando-nos no propósito de construir uma sociedade mais justa socialmente e ambientalmente sustentável.

Ibict: Como a Ciência da Informação e o antropoceno estão relacionados na sua tese?

Úrsula Maruyama: Considera-se que a abordagem teórica de Regime de Informação apresenta um potencial de explicações para os fenômenos que envolvem distintos atores políticos, institucionais e de outras esferas, na adoção de novas propostas de ensino, que, no caso da tese, estão associadas à conscientização ambiental no Antropoceno.

Gostaria de citar o conceito de Regime de Informação, defendido pela querida professora Maria Nélida Gonzalez de Gómez. Ela diz que se trata de “um conjunto mais ou menos estável de redes sociocomunicacionais formais e informais nas quais informações podem ser geradas, organizadas e transferidas de diferentes produtores, através de muitos e diversos meios, canais e organizações, a diferentes destinatários ou receptores, sejam estes usuários específicos ou públicos amplos”. Assim, por meio do conceito de Regime de Informação apresenta-se a perspectiva da tese com a integração dos temas Antropoceno, Ciência da Informação e Educação.

Ibict: O mundo está preparado para discutir sobre educação para o antropoceno?

Úrsula Maruyama: Não é uma questão de estar preparado. Não temos mais tempo, precisamos desta discussão com urgência. Jovens como a ambientalista sueca Greta Thunberg têm procurado levantar estas questões. Precisamos que não só da atuação das lideranças estudantis, mas que este tópico seja levado à ponta, nas salas de aula, com maior capilaridade possível, em todos os cantos do Brasil e no mundo.

A tese de Úrsula Maruyama está disponível integralmente no Repositório Institucional do Ibict, em: http://ridi.ibict.br/handle/123456789/1037.

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A partir do tema "Diálogos sobre Ciência Aberta", o Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria (7° EBBC) reuniu, no último dia 23, estudantes e profissionais de todo o país para discussões sobre Ciência Aberta no Brasil. O webinar contou com a presença de Sarita Albagli, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), André Appel, pesquisador da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos do Ibict, e os pesquisadores Vanessa Jorge e Josué Languardia, representando a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O evento foi aberto pela professora Sarita Albagli, que fez um panorama sobre a Ciência Aberta e a relação entre Ciência Aberta e Ciência Cidadã, detalhando as redes de atores envolvidos no processo, as transformações vivenciadas a partir da COVID-19 e a importância da interação entre ciência e movimentos sociais. Conforme a professora, a Ciência Aberta é um campo de disputas e deve envolver uma profunda mobilização social, de modo que várias estratégias sejam desenvolvidas coletivamente com a participação de toda a sociedade.

Em seguida, a pesquisadora Vanessa Jorge debateu questões envolvendo o compartilhamento, a abertura e a gestão de dados no contexto da Ciência Aberta, bem como trouxe detalhes a respeito de uma rede de instituições que atuam no âmbito do 4º Plano de Ação Nacional para Governo Aberto, lançado em outubro de 2018 dentro da Parceria para Governo Aberto (OGP). Além disso, Vanessa Jorge detalhou questões envolvendo as diferenças entre o compartilhamento e a abertura de dados, bem como o campo científico da Ciência Aberta e todas as relações estabelecidas, a partir dos estudos do sociólogo Pierre Bourdieu e as disputas de poder.

Por sua vez, André Appel realizou uma apresentação voltada para a Ciência Aberta, as publicações abertas e a gestão de dados de pesquisa. Ao longo da apresentação, o pesquisador discutiu sobre o conceito e o processo de geração e sustentabilidade de dados de pesquisa e explicou detalhes a respeito das publicações científicas e do papel do pesquisador com a Ciência Aberta.

Por fim, José Languardia detalhou as ações de Ciência Aberta realizadas pela Fiocruz, no âmbito da Coordenação de Informação e Comunicação. Conforme Josué Languardia, a Ciência Aberta na Fiocruz está amparada em alguns princípios, entre eles o interesse público, a gestão de abertura de dados para pesquisa e o desenvolvimento de capacidades e sustentabilidade.

O evento pode ser assistido integralmente via Youtube. Clique aqui para assistir (link via Youtube).

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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No último dia 22, a professora e pesquisadora Lena Vania Ribeiro Pinheiro esteve presente em uma mesa redonda do Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria (7° EBBC). Lena Vania Pinheiro é docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

Em um evento on-line com a mediação da professora Jacqueline Leta e a participação de estudantes e profissionais da Ciência da Informação de todo o país, Lena Vania Pinheiro discutiu sobre “Diálogos em Metrias da Informação e da Comunicação”. Durante a apresentação, Lena Vania Pinheiro realizou um panorama histórico sobre a temática, discutindo questões como os pioneiros da bibliometria no país e a construção da rede de difusão da abordagem bibliométrica.

Como explicou a professora Lena Vania Pinheiro, a bibliometria chegou ao Brasil juntamente com a implantação do curso de Metrado em Ciência da Informação pelo então Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), hoje Ibict, com a disciplina "Processamento de Dados na Documentação", ministrada pelo Professor Tefko Saracevic.

Após a chegada da bibliometria no país, vários pesquisadores começaram a se destacar no assunto. Lena Vania citou alguns dos autores que são referências na área e que atuaram como pioneiros da Bibliometria no Brasil e no mundo, como Alan Pritchard, Derek de Solla Price, Eugene Garfield, Paul Otlet e Tefko Saracevic, entre outros.

Além disso, Lena Vania Pinheiro citou algumas referências bibliográficas, como o artigo A Bibliometria no Brasil”, de Rubén Urbizagástegui Alvarado, publicado pela revista Ciência da Informação, em 1984; e Informação, Ciência, Política Científica: o pensamento de Derek de Solla Price”, publicado em 1974 na revista Ciência da Informação, de autoria de Gilda Maria Braga.

Lena Vania Pinheiro detalhou como, ao longo da história da Ciência da Informação e da bibliometria, os orientandos foram se transformando em orientadores, como aconteceu com ela mesma, inicialmente orientanda da professora Gilda Braga e posteriormente orientadora de muitos estudantes. O compartilhamento de conhecimentos em bibliometria colaborou para que há três gerações sejam realizadas pesquisas sobre o assunto no Brasil.

O evento está disponível integralmente no Youtube do 7º EBBC.

Acompanhe o evento clicando aqui (link via Youtube). 


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Considerada uma das principais referências na Ciência da Informação, a pesquisadora e professora Lena Vania Ribeiro Pinheiro foi indicada para integrar o Conselho Curador do programa “Ciência e Existência”, que passará a ser exibido pela TV ALERJ. Lena Vania Pinheiro é docente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

O programa “Ciência e Existência” está voltado para a divulgação da produção científica fluminense, de modo a colocar em evidência as instituições científicas brasileiras e seus cientistas, bem como os projetos que desenvolvem. O conselho curador do Programa “Ciência e Existência” atuará em diálogo com a presidência da ALERJ, com a Comissão de Ciência e Tecnologia da Casa e com a direção da TV ALERJ. A Comissão é presidida por Waldeck Carneiro, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e deputado estadual.

“O objetivo do programa Ciência e Existência é divulgar a produção das instituições científicas brasileiras, para que essa divulgação chegue às comunidades para contar o que todas essas instituições têm desenvolvido. Nesse sentido, o conselho curador ajudará a decidir a linha editorial do programa”, explica a professora Lena Vania.

Além de contribuir para que a população conheça o trabalho das universidades e institutos de pesquisa do Rio de Janeiro – estado com grande atuação da ciência brasileira, a proposta do programa “Ciência e Existência” é que a comunidade acompanhe a importância dos investimentos em ciência, pesquisa, inovação e formação de quadros e, ainda, entenda a relação entre ciência, desenvolvimento e soberania.

A primeira edição do programa “Ciência e Existência” já foi ao ar. O programa discutiu sobre a parceria entre a ALERJ e a UFRJ para a confecção de respiradores que podem ser utilizados para o tratamento de pacientes com COVID-19.

Confira abaixo: 

 

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Tendo como tema "O trabalho acadêmico em tempos de isolamento social", o Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCI, desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), realizará o IV Fórum de Saúde Acadêmica. O evento será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do PPGCI/Ibict/UFRJ, no dia 16 de julho (quinta-feira), às 16h.

O IV Fórum será conduzido por Paula Legey e André Abu-Merhy. Paula Legey é psicanalista, especialista em Clínica Psicanalítica pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ, mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e doutoranda em Psicanálise: Clínica e Cultura pela PUC-Rio. André Abu-Merhy também é psicanalista. É graduado em Psicologia e Direito, mestre em Psicanálise: Clínica e Cultura pela PUC-Rio e coordenador do grupo de estudos e do grupo de atenção às famílias do Núcleo de Saúde Mental Casa Verde.

Clique aqui para acessar a página do PPGCI/Ibict/UFRJ no Youtube.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCI, desenvolvido por meio de convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj) e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), divulgou Processo Seletivo para ingresso nas Turmas de 2021 de seus cursos de mestrado e doutorado.

As inscrições poderão ser efetuadas no período de 03 de agosto a 04 de setembro de 2020. As aulas terão início no primeiro semestre de 2021.

O Programa tem como Linhas de Pesquisa as áreas de Comunicação, Organização e Gestão da Informação (Linha 1) e Configurações socioculturais, políticas e econômicas da informação (Linha 2).

O formulário eletrônico de solicitação de inscrição estará disponível no site do PPGCI/IBICT/UFRJ. Os detalhes do processo seletivo e o calendário completo estão disponíveis nos editais.

Edital de doutorado – clique AQUI.

Edital de mestrado – clique AQUI.

 

Carolina Cunha

Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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Está no ar o portal em comemoração aos 50 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - desenvolvido em parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O portal é uma entre várias ações para a celebração dos 50 anos do PPGCI, como as Escolas de Verão, Outono e Inverno, com cursos gratuitos, livres e on-line na área da Ciência da Informação.

O portal agrega e dissemina informações sobre momentos e personalidades que marcaram a história do PPGCI/Ibict/UFRJ, bem como indica os caminhos que o Programa deverá seguir nos próximos anos. Vários pesquisadores atuaram na construção do portal, a partir da colaboração entre as equipes da Coordenação de Ensino e Pesquisa, Ciência e Tecnologia da Informação (COEPE) e da Coordenação Geral de Tecnologias de Informação e Informática (CGTI) do Ibict.

"O portal é um dos registros mais importantes do cinquentenário da Ciência da Informação na América Latina e Caribe, a partir da criação do primeiro programa de pós-graduação na área, pelo Ibict, em 1970. O portal representa a vanguarda e a trajetória do Ibict e suas parcerias no âmbito do ensino e da pesquisa no campo informacional”, explica o professor Gustavo Saldanha, coordenador do PPGCI/Ibict/UFRJ.

Várias áreas compõem o portal. Na "Linha do Tempo", o visitante pode conhecer um amplo histórico a partir da relação do PPGCI com a Ciência da Informação. Ou, por exemplo, na área "Mulheres na CI", o usuário do portal é convidado a mergulhar na história da Ciência da Informação, que foi marcada pela atuação de mulheres pesquisadoras ao longo de tantos anos de história.

“Da galeria de líderes às mulheres fundadoras do campo, passando pela produção bibliográfica e a rede genealógica das principais pesquisadoras, o portal constitui um espaço histórico e, ao mesmo tempo, uma ferramenta de dados de pesquisa para a reconstrução permanente da perspectiva de longas transformações da Ciência da Informação, demonstrando o protagonismo do Ibict nesse processo de ensino, de pesquisa e de inovação", acrescenta Gustavo Saldanha.

Outra área de destaque é o "Canal 50", que contém a história do PPGCI contada a partir de depoimentos apresentados em vídeos produzidos pelo programa, seus pesquisadores e grupos de pesquisa. As produções divulgadas também podem ser acessadas pelo Youtube de especialistas em Ciência da Informação e de outras instituições do Brasil e do mundo. Já em “Teses e Dissertações”, o visitante do portal pode conhecer a produção acadêmica do PPGCI/Ibict/UFRJ.

Para conhecer o portal, acesse: http://50.ppgci.ibict.br. A equipe que atuou na construção do portal pode ser conhecida aqui.

Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A última QuartaàsQuatro, live semanal tradicionalmente promovida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa vinculada ao MCTI, realizada no dia 8 de julho, discutiu o tema "Bibliografia e Teoria Política". A live foi conduzida pelos professores Giulia Crippa e Gustavo Saldanha, que debateram questões sobre a história da bibliografia e os fenômenos conectados ao universo social.

Durante a live, Giulia Crippa e Gustavo Saldanha construíram uma linha histórica revelando o entrelaçamento entre a bibliografia a política. Entre os pontos de destaque da live, os professores relembraram a importância de Lydia de Queiroz Sambaquy, considerada um ícone da Ciência da Informação, especialmente por seu envolvimento com a criação, em 1954, do antigo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação (IBBD), do qual Lydia foi diretora.

Como contaram os professores, anos depois, em 1976, o IBBD passou por uma transformação, inclusive com a mudança de nome para Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, com a publicação da Resolução Executiva do CNPq n° 20/76. O Ibict consolidava-se, então, como órgão que coordenaria, no Brasil, as atividades de informação em Ciência e Tecnologia.

Além dos aspectos históricos de criação do Ibict, os professores debateram a importância de outros nomes históricos para a Ciência da Informação no Brasil, bem como assuntos relacionados, como fake news, acesso a dados e todo o contexto envolvendo o papel político da bibliografia.

A live está disponível integralmente no canal do Ibict no Youtube (clique abaixo para assistir).





Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A partir do sucesso dos cursos on-line da Escola de Outono, a coordenação do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - desenvolvido em parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), anuncia a abertura das inscrições para a Escola de Inverno.

As aulas são livres, gratuitas e não exigem pré-requisitos para a participação. Os dois primeiros cursos da Escola de Inverno serão realizados pelos professores Ricardo Pimenta (Cultura de visibilidade informacional: construindo um conceito para a Ciência da Informação), e Giuseppe Cocco (Informação, confiança e algoritmos: a vida da moeda), ambos no dia 13 de julho. A programação se estende até o final de julho (confira abaixo).

A Escola de Inverno parte da iniciativa de oferecer modalidades alternativas de práticas de ensino e de pesquisa. O objetivo da Escola de inverno é explorar temáticas, teorias, conceitos, métodos e ferramentas inovadoras em Ciência da Informação, tendo como base a experiência das Escolas de Verão e Outono de 2020.

Para participar dos cursos, que disponibilizarão certificado para os participantes e serão todos on-line, é preciso inscrever-se previamente.

Confira abaixo o cronograma de aulas:

Curso: Cultura de visibilidade informacional: construindo um conceito para a Ciência da Informação
Docente: Ricardo Pimenta (Ibict)
Carga horária: 2h
Data: 13.07.2020
Horário: 14-16h

Curso: Informação, confiança e algoritmos: a vida da moeda
Docente: Giuseppe Cocco (UFRJ)
Carga horária: 12h
Datas: 13, 20, 27 e 31.07.2020
Horário: 15-18h

Curso: Desencontros marcados com a entropia: filosofia da informação segundo a filosofia ameríndia
Docentes: Gustavo Saldanha (Ibict) e Vinícios Menezes (PPGCI/Ibict/UFRJ)
Carga horária: 3h
Data: 14 e 15.07.2020
Horário: 17-18h30

Curso: O “espírito” dos novos regimes de informação
Docentes: Arthur Coelho Bezerra (Ibict) e Rodrigo Moreno Marques (UFMG)
Carga horária: 4h
Datas: 15 e 16.07.2020
Horário: 14h-16h

Curso: Memória e mundo disruptivo: por uma teoria crítica do esquecimento na sociedade contemporânea
Docente: Ricardo Pimenta (Ibict)
Carga horária: 3h
Data: 17.07.2020
Horário: 14-17h

Curso: Filosofia da linguagem e Ciência da Informação: investigações epistemológicas
Docentes: Gustavo Saldanha (Ibict - UNIRIO) e Luciana Gracioso (UFSCAR)
Carga horária: 3h
Datas: 21 e 22.07.2020
Horário: 17-18h30

Curso: Ética, Razão e Liberdade: contribuições de Hegel no combate à desinformação
Docente: Marco Schneider (Ibict)
Carga horária: 4h
Datas: 22 e 23.07.2020
Horário: 15-17h

Curso: A informação, o imaginário e o simbólico: um catálogo indisciplinado dos sonhos na epistemologia informacional
Docentes: Gustavo Saldanha (Ibict - UNIRIO)
Cláudio Paixão (UFMG)
Carga horária: 3h
Datas: 28 e 29.07.2020
Horário: 17-18h30

Curso: Grafos, Pandemia e a Visualização de Dados Cientométricos
Docente: Fabio Castro Gouveia (FIOCRUZ)
Carga horária: 4h
Datas: 28 e 30.07.2020
Horário: 14-16h

As inscrições podem ser realizadas aqui ou pelo site do PPGCI/Ibict/UFRJ: www.ppgci.ufrj.br.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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A próxima QuartaàsQuatro, live tradicionalmente promovida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) às quartas-feiras, discutirá o tema "Bibliografia e Teoria Política". A live será realizada pelos professores Giulia Crippa e Gustavo Saldanha, no dia 08 de julho, às 16h, com transmissão ao vivo pelo canal do Ibict no Youtube.

Giulia Crippa é professora associada do Departamento de Bens Culturais da Universidade de Bolonha (Itália). É bacharel em Lettere Moderne pela Universitá degli Studi di Bologna (1993), especialista em Arquivologia pela Escola do Arquivo de Estado de Parma (1995) e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP, 1999). Giulia Crippa é livre docente em Ciência da Informação da Universidade de São Paulo (2012) e professora credenciada de mestrado e doutorado ao Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da ECA-USP. Foi coordenadora do GT3 - Mediação, circulação e apropriação da Informação do ENANCIB por dois mandatos (2012-2016).

Gustavo Saldanha é pesquisador titular do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), professor adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), e atua como docente nos programas de pós-graduação em Ciência da Informação do Ibict e em Biblioteconomia da UNIRIO. Possui graduação em Biblioteconomia (UFMG-2006), especialização em Filosofia Medieval pela Faculdade São Bento (2010), mestrado em Ciência da Informação (UFMG-2008) e doutorado em Ciência da Informação (Ibict-UFRJ). É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - desenvolvido em parceria entre o Ibict e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A live será realizada no canal do Ibict no Youtube. Clique aqui para definir o lembrete da live.


Patrícia Osandón
Núcleo de Comunicação Social do Ibict

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